Na senda de Hitler, eliminar os mais fracos, agora são os súbditos de sua majestade a fazê-lo, «shame on you»

Doentes terminais não são alimentados – choque na Grã-Bretanha

Um grupo de médicos britânicos, especialistas em cuidados paliativos, denunciou há alguns dias autênticos atentados contra a vida e a deontologia perpetrados por alguns hospitais britânicos. Segundo estes clínicos, os doentes em estado terminal terão sido abandonados a si próprios até morrerem de fome. De acordo com especialistas e pacientes, em alguns casos erroneamente declarados em estado gravíssimo, seriam privados e água e alimento e sedados à espera do fim.

Os hospitais em causa seguiriam alguma directiva introduzida pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS –National Health Service), pois segundo estes, aos doentes terminais é possível retirar-se a hidratação e medicação, e deixá-los sobre o efeito de sedativos até à morte.

(Fonte: site “Avvenire” AQUI , tradução e título da responsabilidade de JPR)

Palavras de Bento XVI por ocasião da projecção do filme sobre Santo Agostinho

Não é o homem que encontra a verdade é a verdade que encontra o homem

"Nós não podemos encontrar sozinhos a Verdade, mas a Verdade, que é Pessoa, encontra-nos", recordou Bento XVI no final da projecção do filme "Santo Agostinho", realizada na tarde de quarta-feira 2 de Setembro, na Sala dos Suíços do Palácio Pontifício de Castelgandolfo.

Prezados amigos

No final desta grande viagem espiritual, que se realizou no filme ao qual assistimos, sinto o dever de dizer obrigado a todos aqueles que nos ofereceram esta visão. Obrigado à Televisão Bávara pelo compromisso assumido e é uma grande alegria que uma observação bastante casual, feita há três anos, tenha sido o início de um caminho que levou a esta grandiosa representação da vida de Santo Agostinho. Obrigado à Lux Vide, à RAI por esta realização.

Na realidade, parece-me que o filme é uma viagem espiritual num continente espiritual muito distante de nós e todavia muito próximo de nós, porque o drama humano é sempre o mesmo. Vimos como, num contexto para nós muito distante, se representa toda a realidade da vida humana, com todos os problemas, as tristezas, os reveses, assim como o facto de que, no final, a Verdade é mais forte que qualquer obstáculo e encontra o homem. Esta é a grande esperança que no final permanece: nós não podemos encontrar sozinhos a Verdade, mas a Verdade, que é Pessoa, encontra-nos.

Externamente, a vida de Santo Agostinho parece terminar de modo trágico: o mundo pelo qual e no qual ele viveu termina, é destruído. Mas como aqui foi afirmado, a sua mensagem permaneceu e, inclusive nas mudanças do mundo, ela perdura, porque provém da Verdade e orienta para a Caridade, que é o nosso destino comum.

Obrigado a todos. Espero que muitos, assistindo a este drama humano, possam ser encontrados pela Verdade e encontrar a Caridade.


(©L'Osservatore Romano - 5 de Setembro de 2009)

Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:

São Lourenço de Brindisi (1559-1619), capuchinho, Doutor da Igreja
11º domingo depois do Pentecostes, Primeira Homilia, 1.9.11-12; Opera omnia, 8, 124.134.136-138 (a partir da trad. de Delhougne, Les Pères commentent, p. 286)

«Faz tudo bem feito»

A Lei divina narra as obras que o Senhor realizou na criação do mundo e acrescenta: «Deus, vendo toda a Sua obra, considerou-a muito boa.» (Gn 1, 31). [...] O Evangelho conta a obra da Redenção e da nova Criação e diz também: «Faz tudo bem feito» (Mc 7, 37). [...] Seguramente que o fogo, pela sua natureza, não pode irradiar outra coisa que não seja calor: não pode produzir frio. O sol só difunde luz e não pode ser causador de trevas. Da mesma forma, Deus só pode realizar boas obras, visto que é a bondade infinita e a própria luz. É um sol que espalha uma luz infinita, um fogo que dá um calor infinito: «faz tudo bem feito». [...]

A Lei diz que tudo o que Deus fez era bom e o Evangelho que «faz tudo bem feito». Ora, fazer coisas boas não é fazê-las pura e simplesmente bem. Na verdade, muitos fazem coisas positivas sem as fazerem bem: os hipócritas fazem obras benéficas com mau espírito, com uma intenção perversa e falsa. Deus, pelo contrário, faz tudo bom e bem feito. «O Senhor é justo em todos os Seus caminhos e misericordioso em todas as Suas obras» [Sl 145 (144), 17] [...] E se Deus, sabendo que nós descobrimos a alegria no que é bom, fez todas as obras boas para nós e as fez bem, por que não nos propomos fazer de boa vontade apenas obras boas e bem feitas, uma vez que sabemos que é nelas que Deus encontra a Sua alegria?

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 6 de Setembro de 2009


O Evangelho do vídeo está correcto, mas e legenda errada, pois não é o segundo S. João 15, 9-17, mas sim o de S. Marcos

São Marcos 7,31-37

Tornando a sair da região de Tiro, veio por Sídon para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole.
Trouxeram-lhe um surdo tartamudo e rogaram-lhe que impusesse as mãos sobre ele.
Afastando-se com ele da multidão, Jesus meteu-lhe os dedos nos ouvidos e fez saliva com que lhe tocou a língua.
Erguendo depois os olhos ao céu, suspirou dizendo: «Effathá», que quer dizer «abre-te.»
Logo os ouvidos se lhe abriram, soltou-se a prisão da língua e falava correctamente.
Jesus mandou-lhes que a ninguém revelassem o sucedido; mas quanto mais lho recomendava, mais eles o apregoavam.
No auge do assombro, diziam: «Faz tudo bem feito: faz ouvir os surdos e falar os mudos.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Encontro cultural e humano

A cooperação no desenvolvimento não deve limitar-se apenas à dimensão económica, mas há-de tornar-se uma grande ocasião de encontro cultural e humano. Se os sujeitos da cooperação dos países economicamente desenvolvidos não têm em conta — como às vezes sucede — a identidade cultural, própria e alheia, feita de valores humanos, não podem instaurar algum diálogo profundo com os cidadãos dos países pobres. Se estes, por sua vez, se abrem indiferentemente e sem discernimento a qualquer proposta cultural, ficam sem condições para assumir a responsabilidade do seu autêntico desenvolvimento[139]. As sociedades tecnologicamente avançadas não devem confundir o próprio desenvolvimento tecnológico com uma suposta superioridade cultural, mas hão-de descobrir em si próprias virtudes, por vezes esquecidas, que as fizeram florescer ao longo da história. As sociedades em crescimento devem permanecer fiéis a tudo o que há de verdadeiramente humano nas suas tradições, evitando de lhes sobrepor automaticamente os mecanismos da civilização tecnológica globalizada. Existem, em todas as culturas, singulares e variadas convergências éticas, expressão de uma mesma natureza humana querida pelo Criador e que a sabedoria ética da humanidade chama lei natural[140].

[139] Cf. Paulo VI, Carta enc. Populorum progressio (26 de Março de 1967), 10.41: AAS 59 (1967), 262.277-278.
[140] Cf. Bento XVI, Discurso aos membros da Comissão Teológica Internacional (5 de Outubro de 2007): Insegnamenti III/2 (2007), 418-421; Discurso aos participantes no Congresso internacional sobre « Lei moral natural » promovido pelo Pontifícia Universidade Lateranense (12 de Fevereiro de 2007): Insegnamenti III/1 (2007), 209-212.

Caritas in veritate [59] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1935

Escreve numa carta: “Meu filho, Ricardo: Ando preocupado por não te ter dito – por me parecer desnecessário – que ofereças bem ao Senhor, por Maria, todas as pequenas contradições da tua doença (…). Cuida de ti”.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/5-9-5)

Madre Teresa de Calcutá

Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de baptismo da que ficou mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá, nasceu na Albânia (então Macedónia) e tornou-se cidadã indiana, em 1948. Prémio Nobel da Paz em 1979. Oriunda de uma família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu. A sua vida na Índia começou como professora. Só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos "mais pobres entre os pobres", bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas. Depois do Prémio Nobel, em 1979, passou a ser muito conhecida e as Irmãs da Caridade estão em centenas de países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa. Aguarda-se a sua canonização.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

São Macário (?-405), monge no Egipto
Homilias espirituais, n° 35 (a partir da trad. coll. Spi. Or. n° 40, Bellefontaine, p. 302)

«O Filho do Homem é Senhor do sábado.»

Na Lei dada por Moisés, que era uma sombra do que estava para vir (Col 2, 17), Deus ordenava que todos descansassem e não fizessem nenhum trabalho ao dia de sábado. Tratava-se de um
símbolo, de uma preparação para o verdadeiro sábado que o Senhor concede à alma. [...] Com efeito, o Jesus chama o homem ao repouso, dizendo-lhe: «Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos» (Mt 11, 28). E a todas as almas que têm confiança e se aproximam Dele, dá-lhes descanso, libertando-as de pensamentos dolorosos,
desanimadores e impuros. Assim, deixam completamente de se entregar ao mal e celebram um sábado verdadeiro, delicioso e santo, uma festa do Espírito, numa alegria jubilosa inexprimível.
Prestam a Deus um culto que Lhe é agradável porque procede de um coração puro: esse é o verdadeiro sábado santificado.

Supliquemos também nós ao Senhor que nos permita entrar no Seu repouso, que nos faça acabar com os pensamentos vergonhosos, maus ou vãos, a fim de que possamos celebrar a festa do
Espírito Santo e servir a Deus com o coração puro. Bem-aventurados os que entram nesse repouso.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 5 de Setembro de 2009

São Lucas 6,1-5

Num dia de sábado, passando Jesus através das searas, os seus discípulos puseram-se a arrancar e a comer espigas, desfazendo-as com as mãos.
Alguns fariseus disseram: «Porque fazeis o que não é permitido fazer ao sábado?»
Jesus respondeu: «Não lestes o que fez David, quando teve fome, ele e os seus companheiros?
Como entrou na casa de Deus e, tomando os pães da oferenda, comeu e deu aos seus companheiros esses pães que só aos sacerdotes era permitido comer?»
E acrescentou: «O Filho do Homem é Senhor do sábado.»


(Fonte: Evangelho Quotidiano)