segunda-feira, 31 de agosto de 2009
A alegria dos crentes, o motor do cristianismo
Na homilia, o Papa partiu dos trechos das leituras da liturgia do dia para precisar que se queremos escutar inteiramente a mensagem de Jesus, a maneira com a qual Deus nos guia, se queremos conhecer como Deus se aproxima de nós devemos ler tanto o Antigo como o Novo Testamento.
Na Sagrada Escritura encontramos a Lei que Deus deu aos homens, mas esta não deve ser lida como um jugo, uma escravidão; sobretudo oferece sabedoria, verdadeiro conhecimento, indica como ser e viver. O cristão deve ser grato a Deus por ter recebido de Deus tudo isto, alegrar-se. A alegria - prosseguiu Bento XVI – deve ser o sinal que caracteriza o cristão porque conhece a vontade de Deus, porque a Lei é também expressão da amizade de Deus, é palavra que torna livres, que dá força, purifica.
Falando aos seus ex–alunos o Papa acrescentou que na medida em que nos deixamos tocar por Deus, instaurando com Ele uma diálogo de amor e de amizade, também nós podemos amar como Ele ama.
(Fonte: site Radio Vaticano)
Ted Kennedy escreveu ao Papa pouco antes de morrer
O governador Ted Kennedy, que morreu a semana passada vítima de cancro do cérebro, pediu ao Papa Bento XVI, através de uma carta, para rezar por ele pouco antes de morrer.
O Cardeal Theodore McCarrick leu o conteúdo da carta - que terá sido entregue pessoalmente pelo presidente Obama a Bento XVI - durante o enterro do irmão de John F. Kennedy.
Na carta, Ted Kennedy afirma que "a fé católica está no centro da família" Kennedy e diz que foi a fé que o ajudou a lutar nas horas de maior sofrimento. Também diz que pediu que a carta fosse entregue pessoalmente, pelas mãos de Barack obama, porque este também é um homem de fé.
O ex-governador dizia ainda na carta que admitia ser "um ser humano imperfeito", mas que tinha feito tudo ao seu alcance para melhorar a vida dos pobres, criar oportunidades económicas às pessoas, expandir o acesso à assistência médica e à educação, e lutar contra as discriminações, a guerra e a pena de morte.
Duas semanas após ter enviado a carta recebeu uma missiva do Vaticano com ums resposta positiva, em que Bento XVI afirmava que rezaria por ele.
(Fonte: site Jornal “i”)
Assumir plenamente o princípio do amor e da verdade
Caritas in veritate [55 (a)] – Bento XVI
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/31-8-5)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Meditações sobre a vida de Cristo; Opera omnia, t. 12, pp. 530ss. (a partir da trad. Bouchet, Lectionnaire, p. 67 rev.)
«Não é este o filho de José?»
Parecem ter alcançado o grau mais alto esses que, com todo o coração e sem fingimento, são de tal maneira senhores de si, que nada mais procuram do que ser desprezados, não ser tidos em conta e viver na humildade. [...] Enquanto não chegardes aí, pensai que nada fizestes. Com efeito, como somos todos «servos inúteis», nas palavras do Senhor (Lc 17, 10), mesmo que façamos tudo bem, enquanto não alcançarmos este grau de humildade não estaremos na verdade, mas estaremos e caminharemos na vaidade. [...]
Sabes também que o Senhor Jesus começou por fazer antes de ensinar. Mais tarde, haveria de dizer: «Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração» (Mt 11, 29). E quis praticá-lo realmente, sem fingimento. Fê-lo de todo o coração, como era manso e humilde de todo o coração e em verdade. Nele não havia dissimulação (cf. 2Cor 1, 19). Estava de tal maneira mergulhado na humildade, no desprezo e na abjecção, aniquilara-Se de tal maneira aos olhos de todos, que quando começou a pregar e a anunciar as maravilhas de Deus, e a fazer milagres e coisas admiráveis, ninguém Lhe dava valor, antes O desprezavam e troçavam Dele dizendo: «Não é este o filho do carpinteiro?», e outras coisas parecidas. Assim se cumpre a palavra de São Paulo: «Aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Fil 2, 7), e não apenas de servo comum, pela encarnação, mas de um servo inútil, através da Sua vida humilde e desprezada.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 31 de Agosto de 2009
Veio a Nazaré, onde tinha sido criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para ler.
Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías e, desenrolando-o, deparou com a passagem em que está escrito:
«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres; enviou-me a proclamar a libertação
aos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista; a mandar em liberdade os oprimidos,
a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.»
Depois, enrolou o livro, entregou-o ao responsável e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.»
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam com as palavras repletas de graça que saíam da sua boca. Diziam: «Não é este o filho de José?»
Disse-lhes, então: «Certamente, ides citar-me o provérbio: 'Médico, cura-te a ti mesmo.' Tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaúm, fá-lo também aqui na tua terra.»
Acrescentou, depois: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Posso assegurar-vos, também, que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma viúva que vivia em Sarepta de Sídon.
Havia muitos leprosos em Israel, no tempo do profeta Eliseu, mas nenhum deles foi purificado senão o sírio Naaman.»
Ao ouvirem estas palavras, todos, na sinagoga, se encheram de furor.
E, erguendo-se, lançaram-no fora da cidade e levaram-no ao cimo do monte sobre o qual a cidade estava edificada, a fim de o precipitarem dali abaixo.
Mas, passando pelo meio deles, Jesus seguiu-o seu caminho.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)