quinta-feira, 30 de julho de 2009

Aniversários ordenações sacerdotais

Hoje um jovem Sacerdote que não conheço pessoalmente, Pe. José Alfredo, completa quatro anos de ordenação e à minha mensagem de felicitações, recordou-me, num gesto de grande humildade e sentido de amor, que quem está verdadeiramente de parabéns é o Senhor, pois, como me escreveu, os méritos são todos d’Ele.

No mês de Agosto e em data que desconheço e o próprio, num gesto igualmente de grande amor e humildade para com o Senhor, evita divulgar, um Sacerdote, Pe. Seabra Lopes, a quem muito devo e por quem nutro um enorme carinho e amizade completará cinquenta anos de ordenação.

Eis duas gerações de Sacerdotes separadas por 46 anos, com igual sentido de amor ao Senhor e de humildade pessoal, aproveitemos este exemplo para neste Ano Sacerdotal redobrar a nossa gratidão ao Senhor pelas vocações que nos ofereceu e rezar-Lhe que por intercessão da Virgem Santíssima possam os exemplos mencionados frutificar e multiplicar-se.

A ambos e a todos os Sacerdotes, ofereço a fotografia de um alto-relevo que me foi oferecido em 1992 pelo Mestre Enrico Manfrini, conhecido como o “escultor dos Papas”, de Nossa Senhora alimentando o Menino Jesus.


(JPR)

Terminadas as férias em Les Combes, Bento XVI já se encontra em Castelgandolfo

Bento XVI deixou esta Quarta-feira a localidade de Les Combes de Introd, em Vale de Aosta no noroeste da Itália, concluindo o período de férias iniciado a 13 de Julho.

Estas duas semanas ficaram marcadas pelo incidente de dia 17, quando o Papa caiu no seu quarto e fracturou o punho direito, que foi mesmo operado.

Ontem ao deixar o local, o Papa deixou uma palavra de agradecimento às forças de segurança bombeiros, protecção civil e autoridades locais, considerando que foram como "anjos" durante a sua estadia, "invisíveis, mas eficazes".

Neste contexto, Bento XVI gracejou com a sua queda, afirmando que "o meu anjo da guarda não impediu o meu infortúnio, seguindo ordens superiores, certamente".

"Talvez o Senhor queira ensinar-me a ter mais paciência, mais humildade, dar-me mais tempo para a oração e a meditação", acrescentou.

Em declarações à Rádio Vaticano, o director da sala de imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, fez um balanço "positivo" a estas semanas de férias, admitindo que a queda do Papa alterou os seus planos, em especial no que dizia respeito á redacção da segunda parte do livro "Jesus de Nazaré".

Antes da partida para o aeroporto de Turim, o Papa deixou o seu agradecimento também às autoridades religiosas e civis. De Turim, Bento XVI viajou de avião até Roma, prosseguindo em automóvel até à residência de Castel Gandolfo, a cerca de 30 km da capital italiana, onde permanecerá o resto do Verão.

Dentro de 20 dias, aproximadamente, e após alguma fisioterapia, espera-se que o Papa possa retomar todos os seus hábitos.

Já no próximo Sábado, em Castelgandolfo, Bento XVI irá receber em audiência uma delegação dos participantes no Campeonato do Mundo de Natação, a decorrer em Roma.Domingo, o Angelus terá lugar também no Palácio Apostólico de Castelgandolfo e, a partir de dia 5, são retomadas as audiências gerais de Quarta-feira.Presente em Castel Gandolfo estará também o irmão mais velho do Papa, Mons. Georg Ratzinger.


(Fonte: site Radio Vaticana)

A dimensão ecuménica do Sínodo da Palavra


O Sínodo sobre a Palavra de Deus, que se realizou em Roma em Outubro do ano passado, teve uma marcada dimensão ecuménica. Foi o que recordou em Nova York seu secretário-geral, o Arcebispo Nicola Eterovic.

D. Eterovic, quis evidenciar o crescimento no diálogo entre a Igreja Católica e a comunidade episcopal, que valoriza e se interessa pelas proposições sinodais. Também louvou a missão da American Bible Society em difundir a Bíblia e em preocupar-se pela promoção da unidade entre os cristãos. Depois de explicar a dinâmica de um Sínodo, sobre informação e suas lógicas internas, o arcebispo destacou a grande importância que tanto João Paulo II como Bento XVI dedicaram à questão do ecumenismo.

Assim, D. Eterovic, quis recordar que no Sínodo, as delegações ecuménicas, não foram chamadas "observadoras", mais sim que pela primeira vez se foram denominadas simplesmente como delegações.


(Fonte: H2O News)

Gerir a economia e as finanças

Com efeito, a economia e as finanças, enquanto instrumentos, podem ser mal utilizadas se quem as gere tiver apenas referimentos egoístas. Deste modo é possível conseguir transformar instrumentos de per si bons em instrumentos danosos; mas é a razão obscurecida do homem que produz estas consequências, não o instrumento por si mesmo. Por isso, não é o instrumento que deve ser chamado em causa, mas o homem, a sua consciência moral e a sua responsabilidade pessoal e social. […]

A área económica não é eticamente neutra nem de natureza desumana e anti-social. Pertence à actividade do homem; e, precisamente porque humana, deve ser eticamente estruturada e institucionalizada.

Caritas in veritate [III – 36 (a)] – Bento XVI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1954

“Este Pedro é um encanto; trabalha maravilhosamente e, como é muito esperto, sabe explorar muito bem, até comigo, a graça e as virtudes humanas que Deus lhe deu”, escreve numa carta aos pais de Pedro Casciaro, falando-lhes do filho. O P.e Pedro Casciaro tinha iniciado o trabalho apostólico do Opus Dei no México em 1949.

(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=3136 )

S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja

São Pedro Crisólogo nasceu em Ímola no ano 380 e mereceu o apelido de Crisólogo, isto é, "Palavra de Ouro", por ser autor de estupendos sermões, ricos de doutrina, que lhe deram também o título de doutor da Igreja, decretado no ano 1729 pelo Papa Bento XIII. Dele se conservam cerca de 200 sermões. Numa homilia define o avarento como "escravo do dinheiro, mas o dinheiro - acrescenta - é o escravo do misericordioso. " É fácil entender o significado desta prédica. Sua pregação colocava insistentemente em evidência o amor paternal de Deus: "Deus prefere ser amado a ser temido". Humildes e poderosos escutava-os ele com igual condescendência e caridade. A imperatriz Gala Placídia teve-o como conselheiro e amigo.

Eleito Bispo de Ravena no ano 424, Pedro Crisólogo mostrou-se bom pastor, prudente e sem ambiguidades doutrinais. Sua autoridade era reconhecida em largo raio da Igreja. São Pedro Crisólogo disse certa vez: "Os que passaram, viveram para nós; nós, para os vindouros; ninguém para si" (op.cit.p.407).

São Pedro Crisólogo morreu no dia 31 de Julho do ano 451, em Ímola.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Papa Bento XVI
Encíclica «Spe Salvi», nos. 45-46 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)

Com a morte, a opção de vida feita pelo homem torna-se definitiva; a sua vida está diante do Juiz. A sua opção, que tomou forma ao longo de toda a vida, pode ter características diversas. Pode haver pessoas que destruíram totalmente em si próprias o desejo da verdade e a disponibilidade para o amor; pessoas nas quais tudo se tornou mentira; pessoas que viveram para o ódio e espezinharam o amor em si mesmas. Trata-se de uma perspectiva terrível, mas algumas figuras da nossa história deixam entrever, de forma assustadora, perfis deste género. Em tais indivíduos, não haverá nada de remediável e a destruição do bem parece ser irrevogável: é já isto que se indica com a palavra «inferno».

Por outro lado, podem existir pessoas puríssimas, que se deixaram penetrar inteiramente por Deus e, consequentemente, estão totalmente abertas ao próximo – pessoas em quem a comunhão com Deus orienta desde já todo o seu ser e cuja chegada a Deus apenas leva a cumprimento aquilo que já são.

Mas, segundo a nossa experiência, nem um nem outro são o caso normal da existência humana. Na maioria dos homens – como podemos supor – perdura, no mais profundo da sua essência, uma derradeira abertura interior para a verdade, para o amor, para Deus. Nas opções concretas da vida, porém, aquela é sepultada sob repetidos compromissos com o mal. [...] O que acontece a tais indivíduos quando comparecem diante do Juiz? [...] Na Primeira Carta aos Coríntios, São Paulo dá-nos uma ideia da distinta repercussão do juízo de Deus sobre o homem, conforme as suas condições: «Se alguém edifica sobre este fundamento com ouro, prata, pedras preciosas, madeiras, feno ou palha, a obra de cada um ficará patente, pois o dia do Senhor a fará conhecer. Pelo fogo será revelada, e o fogo provará o que vale a obra de cada um. Se a obra construída subsistir, o construtor receberá a paga. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá a perda. Ele, porém, será salvo, como que através do fogo» (3, 12-15).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 30 de Julho de 2009

São Mateus 13, 47-53

Naquele tempo,
disse Jesus à multidão:
«O reino dos Céus é semelhante
a uma rede que, lançada ao mar,
apanha toda a espécie de peixes.
Logo que se enche, puxam-na para a praia
e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos
e o que não presta deitam-no fora.
Assim será no fim do mundo:
os Anjos sairão a separar os maus do meio dos justos
e a lançá-los na fornalha ardente.
Aí haverá choro e ranger de dentes.
Entendestes tudo isto?».
Eles responderam-Lhe: «Entendemos».
Disse-lhes então Jesus:
«Por isso, todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus
é semelhante a um pai de família
que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas».
Quando acabou de proferir estas parábolas,
Jesus continuou o seu caminho.