Para celebrar a festa litúrgica de S. Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora, avós de Jesus, no dia 26 de Julho, o Santuário de Fátima, com a colaboração do Movimento da Mensagem de Fátima, prepara a realização de um encontro-peregrinação no santuário, no fim-de-semana de 25 e 26.
O programa é aberto à participação de todos os avós e netos, e gratuito. Está a ser preparado incluiu vários momentos de reflexão e celebrações litúrgicas, a saber:
Dia 25 - Sábado
15:00 – Filme na Casa de Nossa Senhora das Dores (Santuário) e reflexão.
17:00 – Sacramento da Reconciliação
21:30 – Rosário na Capelinha e procissão de velas.
Dia 26 - Domingo
08:30 – Adoração ao Santíssimo.
10:00 – Rosário e missa no Recinto do Santuário, presidida por D. Augusto César
Em caso de necessidade, e consoante a disponibilidade, aceitam-se inscrições para alojamento e/ou refeição no Santuário, que serão pagos. Nestes casos, a inscrição deve ser efectuada através do contacto com o Secretariado do Movimento da Mensagem de Fátima (mmf@fatima.pt Tel. /fax 249 539 679).
Sugestão, para a Tarde - Avós e Netos juntos no Museu
Para o resto da tarde de domingo o Santuário sugere a participação dos avós e dos netos em uma iniciativa de âmbito mais cultural e lúdico, organizada pelo Museu de Arte Sacra e Etnologia, em Fátima: “Dia dos Avós – Avós e Netos juntos no Museu”.
Com sessões gratuitas, num dos seguintes horários: 14h30, 15h30, 16h30, 17h30, segundo anuncia este museu propriedade do Instituto da Consolata, “os avós e netos que visitarem juntos o museu na tarde de domingo 26 de Julho, terão à sua espera um Teatro de Fantoches, um filme animado sobre a vida dos avós de Jesus, Santa Ana e São Joaquim”, entre outras iniciativas.
(Fonte: Boletim Informativo 103/2009, de 15 de Julho de 2009, 16:30)
sábado, 25 de julho de 2009
Bispo de Beja pede moderação nas festas religiosas do Verão
D. António Vitalino lembra crise que afecta o país, com situações de pobreza e desemprego
O Bispo de Beja, D. António Vitalino, manifestou-se contra os gastos excessivos nas gestas religiosas do Verão, lembrando que o país atravessa uma grave crise económica.
"Há festas em que os espectáculos de luxo e caros, o fogo-de-artifício, as decorações e arruados são um atentado contra quem vive no limiar da pobreza e precisa de apoio social", atira.
Na sua nota semanal para a "Rádio Pax", o prelado sublinha que, no dia-a-dia, "fala-se de crise económica, de desemprego, mas nas festas parece o contrário, ou então procura-se uma compensação através da distracção e pelo esquecimento".
Segundo o Bispo de Beja, "em quase todas estas festas há também alguns actos religiosos, por vezes mal inseridos nos programas altamente profanos. E ai do padre que não alinhe, mesmo que nem sempre as comissões de festas neles marquem presença".
D. António Vitalino não deixa de reconhecer os aspectos positivos das "festas religiosas e populares, que por toda a parte acontecem, mesmo nas aldeias e lugares mais desertificados, e que por essa ocasião se enchem de pessoas, muitas emigradas para outros meios mais populosos e mais favoráveis no mercado de trabalho e na existência de instituições culturais, sanitárias e sociais e que por esta altura voltam às terras das suas raízes".
"Em tudo isto há algo de positivo, que convém aproveitar, purificando-o de muitas conotações contrárias. O povo sente que a festa precisa de alguma motivação mais profunda e, geralmente, liga-a ao religioso, aos santos padroeiros, que querem ver nas ruas da terra em longas procissões e não esquecidos nos altares e nichos das igrejas e capelas", defende.
Nacional Octávio Carmo 2009-07-25 13:46:41 2025 Caracteres Diocese de Beja
(Fonte: site Agência Ecclesia)
O Bispo de Beja, D. António Vitalino, manifestou-se contra os gastos excessivos nas gestas religiosas do Verão, lembrando que o país atravessa uma grave crise económica.
"Há festas em que os espectáculos de luxo e caros, o fogo-de-artifício, as decorações e arruados são um atentado contra quem vive no limiar da pobreza e precisa de apoio social", atira.
Na sua nota semanal para a "Rádio Pax", o prelado sublinha que, no dia-a-dia, "fala-se de crise económica, de desemprego, mas nas festas parece o contrário, ou então procura-se uma compensação através da distracção e pelo esquecimento".
Segundo o Bispo de Beja, "em quase todas estas festas há também alguns actos religiosos, por vezes mal inseridos nos programas altamente profanos. E ai do padre que não alinhe, mesmo que nem sempre as comissões de festas neles marquem presença".
D. António Vitalino não deixa de reconhecer os aspectos positivos das "festas religiosas e populares, que por toda a parte acontecem, mesmo nas aldeias e lugares mais desertificados, e que por essa ocasião se enchem de pessoas, muitas emigradas para outros meios mais populosos e mais favoráveis no mercado de trabalho e na existência de instituições culturais, sanitárias e sociais e que por esta altura voltam às terras das suas raízes".
"Em tudo isto há algo de positivo, que convém aproveitar, purificando-o de muitas conotações contrárias. O povo sente que a festa precisa de alguma motivação mais profunda e, geralmente, liga-a ao religioso, aos santos padroeiros, que querem ver nas ruas da terra em longas procissões e não esquecidos nos altares e nichos das igrejas e capelas", defende.
Nacional Octávio Carmo 2009-07-25 13:46:41 2025 Caracteres Diocese de Beja
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Exame radiológico do Papa deu óptimos resultados: amanhã Domingo Angelus em Les Combes
Em Les Combes o Papa efectuou neste sábado uma visita médica depois de ter fracturado o punho direito há mais de uma semana.
Para o efeito foi levado para a residência papal, desde o hospital de Aosta, um aparelho radiológico portátil que permitiu realizar um exame de controlo que deu óptimos resultados como adiantou o director da Sala de Imprensa da Santa Sé Padre Federico Lombardi.Neste Domingo, em Les Combes, são esperadas mais de 5 mil pessoas para juntamente com o Papa recitarem a oração mariana do Angelus.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Para o efeito foi levado para a residência papal, desde o hospital de Aosta, um aparelho radiológico portátil que permitiu realizar um exame de controlo que deu óptimos resultados como adiantou o director da Sala de Imprensa da Santa Sé Padre Federico Lombardi.Neste Domingo, em Les Combes, são esperadas mais de 5 mil pessoas para juntamente com o Papa recitarem a oração mariana do Angelus.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Comentário ao Evangelho de Domingo feito por:
Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja
Comentário ao Evangelho de S. Mateus, 14, 11; PL 9, 999 (a partir da trad. Matthieu commenté, DDB 1985, p. 98 rev.; cf SC 258, p. 23)
«Este é na verdade o Profeta que devia vir ao mundo!»
Os discípulos dizem que têm apenas cinco pães e dois peixes. Os cinco pães significavam que estavam ainda submetidos aos cinco livros da Lei, e os dois peixes que eram alimentados pelos ensinamentos dos profetas e de João Baptista. [...] Eis o que os apóstolos tinham para oferecer em primeiro lugar, uma vez que ainda se encontravam ali; e foi dali que partiu a pregação do Evangelho. [...]
O Senhor tomou os pães e os peixes. Ergueu os olhos ao céu, abençoou-os e partiu-os. Dava graças ao Pai por estar encarregado de os alimentar com a Boa Nova, após os séculos da Lei e dos profetas. [...] Os pães também são dados aos apóstolos: era por eles que os dons da graça divina deviam ser espalhados. Em seguida, as pessoas são alimentadas com os cinco pães e os dois peixes. Uma vez saciados os convivas, os bocados de pão e de peixe que sobejaram eram de tal forma abundantes que encheram doze cestos. Isto significa que a multidão fica saciada com a palavra de Deus, que provém do ensinamento da Lei e dos profetas. É a abundância do poder divino, reservado para os povos pagãos, que transborda na sequência do serviço do alimento eterno. Ela realiza uma plenitude, a do número doze, como o número dos apóstolos. Ora acontece que o número dos que comeram é o mesmo que o dos crentes vindouros: cinco mil homens (Mt 14, 21; Act 4, 4).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Comentário ao Evangelho de S. Mateus, 14, 11; PL 9, 999 (a partir da trad. Matthieu commenté, DDB 1985, p. 98 rev.; cf SC 258, p. 23)
«Este é na verdade o Profeta que devia vir ao mundo!»
Os discípulos dizem que têm apenas cinco pães e dois peixes. Os cinco pães significavam que estavam ainda submetidos aos cinco livros da Lei, e os dois peixes que eram alimentados pelos ensinamentos dos profetas e de João Baptista. [...] Eis o que os apóstolos tinham para oferecer em primeiro lugar, uma vez que ainda se encontravam ali; e foi dali que partiu a pregação do Evangelho. [...]
O Senhor tomou os pães e os peixes. Ergueu os olhos ao céu, abençoou-os e partiu-os. Dava graças ao Pai por estar encarregado de os alimentar com a Boa Nova, após os séculos da Lei e dos profetas. [...] Os pães também são dados aos apóstolos: era por eles que os dons da graça divina deviam ser espalhados. Em seguida, as pessoas são alimentadas com os cinco pães e os dois peixes. Uma vez saciados os convivas, os bocados de pão e de peixe que sobejaram eram de tal forma abundantes que encheram doze cestos. Isto significa que a multidão fica saciada com a palavra de Deus, que provém do ensinamento da Lei e dos profetas. É a abundância do poder divino, reservado para os povos pagãos, que transborda na sequência do serviço do alimento eterno. Ela realiza uma plenitude, a do número doze, como o número dos apóstolos. Ora acontece que o número dos que comeram é o mesmo que o dos crentes vindouros: cinco mil homens (Mt 14, 21; Act 4, 4).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho de Domingo dia 26 de Julho de 2009
São João 6, 1-15
Naquele tempo,
Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia,
ou de Tiberíades.
Seguia-O numerosa multidão,
por ver os milagres que Ele realizava nos doentes.
Jesus subiu a um monte
e sentou-Se aí com os seus discípulos.
Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
Erguendo os olhos
e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro,
Jesus disse a Filipe:
«Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?»
Dizia isto para o experimentar,
pois Ele bem sabia o que ia fazer.
Respondeu-Lhe Filipe:
«Duzentos denários de pão não chegam
para dar um bocadinho a cada um».
Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro:
«Está aqui um rapazito
que tem cinco pães de cevada e dois peixes.
Mas que é isso para tanta gente?»
Jesus respondeu: «Mandai sentar essa gente».
Havia muita erva naquele lugar
e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil.
Então, Jesus tomou os pães, deu graças
e distribuiu-os aos que estavam sentados,
fazendo o mesmo com os peixes;
e comeram quanto quiseram.
Quando ficaram saciados,
Jesus disse aos discípulos:
«Recolhei os bocados que sobraram,
para que nada se perca».
Recolheram-nos e encheram doze cestos
com os bocados dos cinco pães de cevada
que sobraram aos que tinham comido.
Quando viram o milagre que Jesus fizera,
aqueles homens começaram a dizer:
«Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo».
Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei,
retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.
DOMINGO 26: DIA DOS AVÓS
Um tesouro do qual a Igreja não pode privar os netos
No dia 26 de Julho, a Igreja Católica celebra a memória de São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus, motivo pelo qual a Conferência Episcopal Argentina, através da Área de Idosos do Secretariado Nacional, promove o costume de comemorar e homenagear neste dia os avôs e avós.
O organismo episcopal motiva este esforço no magistério do Papa, que vê nos avós um tesouro do qual os netos não podem ser privados, assim como na pastoral que o Conselho Pontifício para a Família vem impulsionando nestes últimos anos.
Este organismo Vaticano dedicou precisamente o ano passado aos avós, na sua 18ª Assembleia Plenária, com o tema: “Avós: seu testemunho e presença na família”.
O encontro pretendeu sublinhar o papel de coesão, de apoio e sustento aos netos, de mediação nas relações entre cônjuges e nas relações entre pais e filhos, desempenhado pela geração mais idosa dentro do núcleo familiar.
No discurso que Bento XVI dirigiu aos participantes da assembleia, no dia 5 de Abril, pediu que se promovesse o acolhimento dos avós, definindo-os como “um tesouro que não podemos tirar às novas gerações, sobretudo quando dão testemunho de fé”.
O Papa recordou que “a Igreja sempre teve em relação aos avós uma atenção particular, reconhecendo-lhes uma grande riqueza sob o perfil humano e social, assim como sob o religioso e espiritual”.
Por isso, pediu que “os avós voltem a ser presença viva na família, na Igreja e na sociedade. No que diz respeito à família, os avós continuem a ser testemunhas de unidade, de valores originais sobre a fidelidade a um único amor que gera a fé e a alegria de viver”.
Por estes motivos, o organismo episcopal argentino sugere que se promova nas dioceses a comemoração do Dia dos Avós, tanto nas famílias como nas paróquias, escolas e instituições; e para este fim, deixou-se à criatividade das comunidades as formas de realizar a celebração.
(Fonte: ‘Zenit’ com adaptação de JPR)
No dia 26 de Julho, a Igreja Católica celebra a memória de São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus, motivo pelo qual a Conferência Episcopal Argentina, através da Área de Idosos do Secretariado Nacional, promove o costume de comemorar e homenagear neste dia os avôs e avós.
O organismo episcopal motiva este esforço no magistério do Papa, que vê nos avós um tesouro do qual os netos não podem ser privados, assim como na pastoral que o Conselho Pontifício para a Família vem impulsionando nestes últimos anos.
Este organismo Vaticano dedicou precisamente o ano passado aos avós, na sua 18ª Assembleia Plenária, com o tema: “Avós: seu testemunho e presença na família”.
O encontro pretendeu sublinhar o papel de coesão, de apoio e sustento aos netos, de mediação nas relações entre cônjuges e nas relações entre pais e filhos, desempenhado pela geração mais idosa dentro do núcleo familiar.
No discurso que Bento XVI dirigiu aos participantes da assembleia, no dia 5 de Abril, pediu que se promovesse o acolhimento dos avós, definindo-os como “um tesouro que não podemos tirar às novas gerações, sobretudo quando dão testemunho de fé”.
O Papa recordou que “a Igreja sempre teve em relação aos avós uma atenção particular, reconhecendo-lhes uma grande riqueza sob o perfil humano e social, assim como sob o religioso e espiritual”.
Por isso, pediu que “os avós voltem a ser presença viva na família, na Igreja e na sociedade. No que diz respeito à família, os avós continuem a ser testemunhas de unidade, de valores originais sobre a fidelidade a um único amor que gera a fé e a alegria de viver”.
Por estes motivos, o organismo episcopal argentino sugere que se promova nas dioceses a comemoração do Dia dos Avós, tanto nas famílias como nas paróquias, escolas e instituições; e para este fim, deixou-se à criatividade das comunidades as formas de realizar a celebração.
(Fonte: ‘Zenit’ com adaptação de JPR)
Interdisciplinaridade
A doutrina social da Igreja, que tem «uma importante dimensão interdisciplinar»[77], pode desempenhar, nesta perspectiva, uma função de extraordinária eficácia. Ela permite à fé, à teologia, à metafísica e às ciências encontrarem o próprio lugar no âmbito de uma colaboração ao serviço do homem; é sobretudo aqui que a doutrina social da Igreja actua a sua dimensão sapiencial. […]
A excessiva fragmentação do saber[80], o isolamento das ciências humanas relativamente à metafísica[81], as dificuldades no diálogo entre as ciências e a teologia danificam não só o avanço do saber mas também o desenvolvimento dos povos, porque, quando isso se verifica, fica obstaculizada a visão do bem completo do homem nas várias dimensões que o caracterizam.
[77] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 59: AAS 83 (1991), 864
[80] Cf. João Paulo II, Carta enc. Fides et ratio (14 de Setembro de 1998), 85: AAS 91 (1999), 72-73.
[81] Cf. ibid., 83: o.c., 70-71
Caritas in veritate [II-31] – Bento XVI
A excessiva fragmentação do saber[80], o isolamento das ciências humanas relativamente à metafísica[81], as dificuldades no diálogo entre as ciências e a teologia danificam não só o avanço do saber mas também o desenvolvimento dos povos, porque, quando isso se verifica, fica obstaculizada a visão do bem completo do homem nas várias dimensões que o caracterizam.
[77] João Paulo II, Carta enc. Centesimus annus (1 de Maio de 1991), 59: AAS 83 (1991), 864
[80] Cf. João Paulo II, Carta enc. Fides et ratio (14 de Setembro de 1998), 85: AAS 91 (1999), 72-73.
[81] Cf. ibid., 83: o.c., 70-71
Caritas in veritate [II-31] – Bento XVI
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974
Durante um encontro no Peru, tira o terço do bolso, mostra-o aos assistentes e beija as medalhas. Em 1932, tinha escrito: “Ao rezar o Terço (…) contemplo os mistérios da vida, paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, tomando parte activa nas acções, e acontecimentos, como testemunha e criado e acompanhante de Jesus, Maria e José”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1913 )
S. Tiago Apóstolo, filho de Zebedeu
[…] Comecemos com o Santo de amanhã, o apóstolo São Tiago, irmão de João, que foi o primeiro mártir entre os apóstolos. Era um dos três mais próximos do Senhor e participou tanto na Transfiguração no Monte Tabor com a sua beleza, na qual sobressaía o esplendor da divindade do Senhor como na angústia, na ansiedade do Senhor no Monte das Oliveiras, e assim viu também que o Filho de Deus, para carregar o peso do mundo, experimentou todo o nosso sofrimento e é solidário connosco. Sabeis que as relíquias de São Tiago se veneram no célebre santuário de Compostela, na Galiza, meta de numerosas peregrinações de todas as partes da Europa. A 11 de Julho passado celebrou-se São Bento, outro grande Padroeiro do "velho continente", e como sabeis, meu padroeiro desde quando fui eleito para o ministério de Pedro. Olhando para estes Santos, torna-se espontâneo deter-se a reflectir, precisamente neste momento histórico com todos os seus problemas, sobre a contribuição que o cristianismo deu e continua a oferecer à construção da Europa.
Gostaria de o fazer voltando com o pensamento à peregrinação que o meu amado Predecessor, o Servo de Deus João Paulo II fez, em 1982, a Santiago de Compostela, onde realizou um célebre "Acto europeísta", durante o qual pronunciou estas memoráveis palavras, de grandíssima actualidade, que agora repito: "Eu, Bispo de Roma e Pastor da Igreja universal, dirijo-te de Santiago, ó velha Europa, um grito cheio de amor; volta a ti mesma; sê tu mesma! Reaviva as tuas raízes. Revive aqueles valores autênticos que tornaram a tua história gloriosa e a tua presença entre os continentes benéfica" (Insegnamenti, vol. V/3, 1982, pág. 1269). João Paulo II lançou então o projecto de uma Europa consciente da própria unidade espiritual baseada no fundamento dos valores cristãos. Ele voltou sobre este tema por ocasião da Jornada Mundial da Juventude de 1989, que teve lugar precisamente em Santiago de Compostela. Desejou uma Europa sem fronteiras, que não renegasse as raízes cristãs sobre as quais surgiu e não renunciasse ao autêntico humanismo do Evangelho de Cristo! (cf. Insegnamenti, vol. XII/2, 1989, pág. 328). Como permanece Les Combes 24 de Julho de 2005 actual este seu apelo, à luz dos recentes acontecimentos do continente europeu!
Bento XVI – excerto Angelus do dia 24 de Julho de 2005 em Le Combres
Gostaria de o fazer voltando com o pensamento à peregrinação que o meu amado Predecessor, o Servo de Deus João Paulo II fez, em 1982, a Santiago de Compostela, onde realizou um célebre "Acto europeísta", durante o qual pronunciou estas memoráveis palavras, de grandíssima actualidade, que agora repito: "Eu, Bispo de Roma e Pastor da Igreja universal, dirijo-te de Santiago, ó velha Europa, um grito cheio de amor; volta a ti mesma; sê tu mesma! Reaviva as tuas raízes. Revive aqueles valores autênticos que tornaram a tua história gloriosa e a tua presença entre os continentes benéfica" (Insegnamenti, vol. V/3, 1982, pág. 1269). João Paulo II lançou então o projecto de uma Europa consciente da própria unidade espiritual baseada no fundamento dos valores cristãos. Ele voltou sobre este tema por ocasião da Jornada Mundial da Juventude de 1989, que teve lugar precisamente em Santiago de Compostela. Desejou uma Europa sem fronteiras, que não renegasse as raízes cristãs sobre as quais surgiu e não renunciasse ao autêntico humanismo do Evangelho de Cristo! (cf. Insegnamenti, vol. XII/2, 1989, pág. 328). Como permanece Les Combes 24 de Julho de 2005 actual este seu apelo, à luz dos recentes acontecimentos do continente europeu!
Bento XVI – excerto Angelus do dia 24 de Julho de 2005 em Le Combres
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Eusébio de Cesareia (c. 265-340), bispo, teólogo, historiador
História Eclesiástica, II, 3, 9 (a partir da trad. SC 31, pp. 54ss. rev.)
O martírio do Apóstolo São Tiago
Se a doutrina da salvação iluminou de repente toda a terra como um raio de sol, foi certamente graças à força e à ajuda do céu. Com efeito, de acordo com a Sagrada Escritura, a voz dos evangelistas e dos apóstolos ressoou por toda a terra «e a sua palavra até aos confins do mundo» [Sl 19 (18), 5]. E, na verdade, em cada cidade, em cada burgo, qual eira cheia de trigo, constituíam-se em massa Igrejas fortes e repletas de milhares de fiéis. [...] Mas, sob o reinado do imperador Cláudio, «o rei Herodes maltratou alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João» (Act 12, 1-2).
Clemente [de Alexandria] faz de Tiago uma narrativa digna de memória, de acordo com a tradição dos seus predecessores: aquele que o levou ao tribunal ficou emocionado ao ver o testemunho que dava e confessou que também ele era cristão. Segundo Clemente, foram ambos conduzidos ao suplício e, pelo caminho, ele pediu a Tiago que lhe perdoasse. Tiago reflectiu um instante e abraçou-o, dizendo: «Que a paz seja contigo!» Assim, foram os dois decapitados ao mesmo tempo.
Então, diz a Sagrada Escritura, vendo que a iniciativa que tomara para matar Tiago tinha agradado a alguns, Herodes atacou igualmente a Pedro e lançou-o no cárcere. Por pouco este não morreu também. Mas, graças a uma manifestação divina, um anjo apresentou-se ao Apóstolo durante a noite e soltou-o miraculosamente das cadeias: libertou-o para o ministério de pregação (Act 12, 4-17).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
História Eclesiástica, II, 3, 9 (a partir da trad. SC 31, pp. 54ss. rev.)
O martírio do Apóstolo São Tiago
Se a doutrina da salvação iluminou de repente toda a terra como um raio de sol, foi certamente graças à força e à ajuda do céu. Com efeito, de acordo com a Sagrada Escritura, a voz dos evangelistas e dos apóstolos ressoou por toda a terra «e a sua palavra até aos confins do mundo» [Sl 19 (18), 5]. E, na verdade, em cada cidade, em cada burgo, qual eira cheia de trigo, constituíam-se em massa Igrejas fortes e repletas de milhares de fiéis. [...] Mas, sob o reinado do imperador Cláudio, «o rei Herodes maltratou alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João» (Act 12, 1-2).
Clemente [de Alexandria] faz de Tiago uma narrativa digna de memória, de acordo com a tradição dos seus predecessores: aquele que o levou ao tribunal ficou emocionado ao ver o testemunho que dava e confessou que também ele era cristão. Segundo Clemente, foram ambos conduzidos ao suplício e, pelo caminho, ele pediu a Tiago que lhe perdoasse. Tiago reflectiu um instante e abraçou-o, dizendo: «Que a paz seja contigo!» Assim, foram os dois decapitados ao mesmo tempo.
Então, diz a Sagrada Escritura, vendo que a iniciativa que tomara para matar Tiago tinha agradado a alguns, Herodes atacou igualmente a Pedro e lançou-o no cárcere. Por pouco este não morreu também. Mas, graças a uma manifestação divina, um anjo apresentou-se ao Apóstolo durante a noite e soltou-o miraculosamente das cadeias: libertou-o para o ministério de pregação (Act 12, 4-17).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 25 de Julho de 2009
São Mateus 20, 20-28
Naquele tempo,
a mãe dos filhos de Zebedeu
aproximou-se de Jesus com os filhos
e prostrou-se para Lhe fazer um pedido.
Jesus perguntou-lhe: «Que queres?».
Ela disse-Lhe:
«Ordena que estes meus dois filhos
se sentem no teu reino
um à tua direita e outro à tua esquerda».
Jesus respondeu:
«Não sabeis o que estais a pedir.
Podeis beber o cálice que Eu hei-de beber?».
Eles disseram: «Podemos».
Então Jesus declarou-lhes:
«Bebereis do meu cálice.
Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda
não pertence a Mim concedê-lo
é para aqueles a quem meu Pai o designou».
Os outros dez, que tinham escutado,
indignaram-se com os dois irmãos.
Mas Jesus chamou-os e disse-lhes:
«Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas
e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder.
Não deve ser assim entre vós.
Quem entre vós quiser tornar-se grande
seja vosso servo
e quem entre vós quiser ser o primeiro
seja vosso escravo.
Será como o filho do homem,
que não veio para ser servido, mas para servir
e dar a vida pela redenção dos homens».
Naquele tempo,
a mãe dos filhos de Zebedeu
aproximou-se de Jesus com os filhos
e prostrou-se para Lhe fazer um pedido.
Jesus perguntou-lhe: «Que queres?».
Ela disse-Lhe:
«Ordena que estes meus dois filhos
se sentem no teu reino
um à tua direita e outro à tua esquerda».
Jesus respondeu:
«Não sabeis o que estais a pedir.
Podeis beber o cálice que Eu hei-de beber?».
Eles disseram: «Podemos».
Então Jesus declarou-lhes:
«Bebereis do meu cálice.
Mas sentar-se à minha direita e à minha esquerda
não pertence a Mim concedê-lo
é para aqueles a quem meu Pai o designou».
Os outros dez, que tinham escutado,
indignaram-se com os dois irmãos.
Mas Jesus chamou-os e disse-lhes:
«Sabeis que os chefes das nações exercem domínio sobre elas
e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder.
Não deve ser assim entre vós.
Quem entre vós quiser tornar-se grande
seja vosso servo
e quem entre vós quiser ser o primeiro
seja vosso escravo.
Será como o filho do homem,
que não veio para ser servido, mas para servir
e dar a vida pela redenção dos homens».