Que fonte de graças é a Comunhão espiritual! - Pratica-a com frequência, e terás mais presença de Deus e mais união com Ele nas obras.
S. Josemaría Escrivá – Caminho 540
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Bento XVI - Missa e Procissão do Corpo de Deus ontem em Roma
Bento XVI presidiu quinta-feira às celebrações do Corpo de Deus, com a procissão, ao cair da noite, da basílica de São João de Latrão até à de Santa Maria Maior, diante da qual o Papa deu a bênção do Santíssimo. Na homilia da Missa celebrada antes, pelas 19 horas, no adro de São João de Latrão, Bento XVI evocou o mistério eucarístico, recordando aos fiéis a missão de serem "a alma" da Cidade. Aos padres o Papa recordou a figura do Cura d'Ars, modelo de oração eucarística.
Na homilia, o Santo Padre comentou naturalmente as leituras da Missa, detendo-se especialmente na segunda, da Carta aos Hebreus, onde o autor declara que Jesus é “mediador de uma nova aliança”. “Na cruz, Jesus é ao mesmo tempo vítima e sacerdote: vítima digna de Deus – sem mancha, e sumo sacerdote que se oferece a si mesmo, sob o impulso do Espírito Santo, e intercede por toda a humanidade. “A Cruz é, portanto, mistério de amor e de salvação, que nos purifica a consciência das obras mortas, ou seja dos pecados, e nos santifica, esculpindo no nosso coração a nova aliança. Renovando o sacrifício da Cruz, a Eucaristia torna-nos capazes de viver fielmente a comunhão com Deus”.
“Como o povo eleito reunido na assembleia do Sinai, também nós queremos esta tarde reafirmar a nossa fidelidade ao Senhor” – prosseguiu o Papa, que sublinhou “a importância de permanecer, como Igreja, à escuta da Palavra de Deus”, nomeadamente com a prática da Lectio divina (“leitura meditativa, adorante, da Bíblia” - disse). Palavra e Eucaristia alimentam continuamente a comunidade cristã, o Povo de Deus.
“A nossa comunidade, caracterizada por uma pluralidade de culturas e de experiências diversas, Deus a plasma como seu povo, como o único Corpo de Cristo, graças à nossa sincera participação na dupla mesa da Palavra e da Eucaristia. Nutridos de Cristo, nós, seus discípulos, recebemos a missão de ser a alma desta nossa cidade, fermento de renovação, pão repartido por todos, sobretudo a favor daqueles que se encontram em situações de mal-estar, pobreza e sofrimentos físico e espiritual. Tornemo-nos testemunhas do seu amor”.
Dirigindo-se especialmente aos padres, o Papa recordou-lhes que só da união com Jesus pode brotar “aquela fecundidade espiritual que gera esperança”. “Em cada dia, recebemos do Corpo e do Sangue do Senhor aquele amor livre e puro que nos torna ministro de Cristo e testemunhas da sua alegria” – assegurou Bento XVI. “É isto o que os fiéis esperam do sacerdote: o exemplo de uma autêntica devoção à Eucaristia. Gostam de o ver passar longas pausas de silêncio e de adoração diante de Jesus, como fazia o santo Cura d’Ars, que recordaremos de modo particular durante o Ano Sacerdotal, já iminente”.
Citando S. João Maria Vianney, que dizia aos seus paroquianos “Vinde à comunhão… É verdade que não sois dignos, mas tendes necessidade”, Bento XVI convidou a renovar a fé na presença real de Cristo na Eucaristia, conscientes de que, se somos de facto inadequados, pelos nossos pecados, a verdade é que precisamos de nos alimentar do amor que o Senhor nos oferece no sacramento eucarístico. “Existe hoje, mesmo no interior da Igreja, o risco de uma sub-reptícia secularização, que se pode traduzir num culto eucarístico formal e vazio, em celebrações privadas daquela participação que se exprime em veneração e respeito pela liturgia. É sempre forte a tentação de reduzir a oração a momentos superficiais e apressados, deixando-se dominar pelas actividades e preocupações terrenas”.
Bento XVI concluiu dirigindo-se a Jesus, em jeito de oração, pedindo-lhe para libertar este mundo “do veneno do mal, da violência e do ódio”, purificando-o com a potência do Seu amor misericordioso. A Maria, “mulher eucarística em toda a sua vida”, o Papa pediu que nos “ajude a caminharmos unidos para a meta celeste, alimentados do Corpo e Sangue de Cristo”.
(Fonte: site Radio Vaticana)
S. Josemaría Escrivá nesta data em 1974
Reza no santuário de Nossa Senhora de Luján na Argentina: “Fui por amor e disse: Senhora, aqui estou por amor, e apresentei-lhe a fé dos que estavam ali. Pedi pelas vossas intenções, por todo o trabalho, em benefício, em serviço de todas as almas deste país maravilhoso, onde gosto tanto de estar. Que bem se está aqui!”
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1837 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1837 )
Obscenidade redonda
Como diriam os “intelectuais” da bola o esférico é redondo, pessoalmente acho-o nalguns casos, para não dizer maioritariamente, obsceno e totalmente divorciado da boa ética.
Permitam-me que comece por vos enunciar que não sou, nem nunca fui adepto de futebol, que não tenho preferência clubística e que há muito que considero o futebol dito de alta competição, selecções nacionais incluídas, e outros desportos, como pura e simplesmente um negócio sem contornos éticos de qualquer espécie e em que os resultados geralmente não correspondem a qualquer verdade desportiva.
Feita esta introdução, desejo manifestar a minha mais veemente indignação, seja pelo montante em causa, seja pela obsessiva cobertura jornalística a nível mundial, pela transferência de um jogador, que como ser humano é-me credor de todo o respeito em paridade com qualquer outro, mas que representa o estereótipo da sociedade relativista e sem valores em que vivemos. Mais grave ainda, representa um péssimo exemplo para os mais jovens, que além de valorizarem os seus dotes enquanto artista da bola, são bombardeados pelos exorbitantes excessos de comportamento do ser humano que deveria ser um exemplo, concretizando, refiro-me aos carros, ao tipo de férias e às opções de companhias.
Como certamente já intuíram, refiro-me à coisa Cristiano Ronaldo, que o mundo do futebol soube destruir em poucos anos e transformar num ícone de tudo o que não deveríamos desejar para os nossos filhos e netos.
Infelizmente e contrariamente ao expresso no parágrafo anterior, parece-me haver uma maioria que se perguntada o que desejam para o futuro dos filhos, responderão jogador de futebol. Os meus pais, já lá vão várias décadas, teriam ambicionado uma licenciatura, mas esta é a sociedade que deixámos crescer a nossa volta, sim, não nos podemos eximir da nossa quota-parte de responsabilidade.
Uma sociedade que idolatra, a coisa Sócrates, porque obteve um canudo “God knows how”, a coisa Berlusconi , porque aos 71 anos já fez múltiplas plásticas e anda rodeado de meninas, pensando-se muito viril, a coisa Obama, porque tem o dom da comunicação, mas professa ideias perigosíssimas e totalmente ausentes de valores sólidos arrastando atrás de si multidões, a coisa Zapatero que vomita ódio à Igreja e aos valores cristãos e muitas outras coisas, nomeadamente o autor da expressão coisa, Saramago, que recebeu um prémio Nobel, mas que defende valores abjectos.
Desculpem-me a veemência das palavras e permitam-me que termine rogando a intercessão da Virgem Santíssima para que os nossos filhos, netos e jovens entes queridos, cresçam valorizando os ensinamentos de Jesus Cristo Nosso Senhor e da Sua Igreja, nomeadamente do Romano Pontífice e que o Espírito Santo nos ilumine para que saibamos transmitir-lhes a sã doutrina, a boa ética e os valores verdadeiramente importantes.
(JPR)
P.S. – a alguém que me é muito querido, a denominação de coisa a diversas pessoas ter-lhe-á parecido um acto pouco cristão e de falta de caridade para com o próximo. Não me parece que deva corrigir o que escrevi, porque um assassino, que por esse facto não deixa de ser filho de Deus, nem devemos deixar de rezar por ele, ainda assim, não deixa de ser assassino, é certamente credor do perdão do Senhor se demonstrar arrependimento sincero, mas o acto praticado não deixa de existir.
Ora, a todos os nomes adjectivados como coisa, foram acrescentados os factos que me moveram ao uso da expressão, pelo que todos são igualmente filhos de Deus, mas de nenhum deles tenho conhecimento que se tenha arrependido, ou tenha dado mostras de querer alterar o seu modo de agir.
Obrigado!
Permitam-me que comece por vos enunciar que não sou, nem nunca fui adepto de futebol, que não tenho preferência clubística e que há muito que considero o futebol dito de alta competição, selecções nacionais incluídas, e outros desportos, como pura e simplesmente um negócio sem contornos éticos de qualquer espécie e em que os resultados geralmente não correspondem a qualquer verdade desportiva.
Feita esta introdução, desejo manifestar a minha mais veemente indignação, seja pelo montante em causa, seja pela obsessiva cobertura jornalística a nível mundial, pela transferência de um jogador, que como ser humano é-me credor de todo o respeito em paridade com qualquer outro, mas que representa o estereótipo da sociedade relativista e sem valores em que vivemos. Mais grave ainda, representa um péssimo exemplo para os mais jovens, que além de valorizarem os seus dotes enquanto artista da bola, são bombardeados pelos exorbitantes excessos de comportamento do ser humano que deveria ser um exemplo, concretizando, refiro-me aos carros, ao tipo de férias e às opções de companhias.
Como certamente já intuíram, refiro-me à coisa Cristiano Ronaldo, que o mundo do futebol soube destruir em poucos anos e transformar num ícone de tudo o que não deveríamos desejar para os nossos filhos e netos.
Infelizmente e contrariamente ao expresso no parágrafo anterior, parece-me haver uma maioria que se perguntada o que desejam para o futuro dos filhos, responderão jogador de futebol. Os meus pais, já lá vão várias décadas, teriam ambicionado uma licenciatura, mas esta é a sociedade que deixámos crescer a nossa volta, sim, não nos podemos eximir da nossa quota-parte de responsabilidade.
Uma sociedade que idolatra, a coisa Sócrates, porque obteve um canudo “God knows how”, a coisa Berlusconi , porque aos 71 anos já fez múltiplas plásticas e anda rodeado de meninas, pensando-se muito viril, a coisa Obama, porque tem o dom da comunicação, mas professa ideias perigosíssimas e totalmente ausentes de valores sólidos arrastando atrás de si multidões, a coisa Zapatero que vomita ódio à Igreja e aos valores cristãos e muitas outras coisas, nomeadamente o autor da expressão coisa, Saramago, que recebeu um prémio Nobel, mas que defende valores abjectos.
Desculpem-me a veemência das palavras e permitam-me que termine rogando a intercessão da Virgem Santíssima para que os nossos filhos, netos e jovens entes queridos, cresçam valorizando os ensinamentos de Jesus Cristo Nosso Senhor e da Sua Igreja, nomeadamente do Romano Pontífice e que o Espírito Santo nos ilumine para que saibamos transmitir-lhes a sã doutrina, a boa ética e os valores verdadeiramente importantes.
(JPR)
P.S. – a alguém que me é muito querido, a denominação de coisa a diversas pessoas ter-lhe-á parecido um acto pouco cristão e de falta de caridade para com o próximo. Não me parece que deva corrigir o que escrevi, porque um assassino, que por esse facto não deixa de ser filho de Deus, nem devemos deixar de rezar por ele, ainda assim, não deixa de ser assassino, é certamente credor do perdão do Senhor se demonstrar arrependimento sincero, mas o acto praticado não deixa de existir.
Ora, a todos os nomes adjectivados como coisa, foram acrescentados os factos que me moveram ao uso da expressão, pelo que todos são igualmente filhos de Deus, mas de nenhum deles tenho conhecimento que se tenha arrependido, ou tenha dado mostras de querer alterar o seu modo de agir.
Obrigado!
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Paulo VI, Papa entre 1963 e 1978
«Deus criou o homem à Sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher» (Gn 1, 27)
«O amor conjugal exprime a sua verdadeira natureza e nobreza quando se considera a sua fonte suprema, Deus, que é Amor. [...] O matrimónio não é, portanto, fruto do acaso, ou produto de forças naturais inconscientes: é uma instituição sapiente do Criador, para realizar na humanidade o Seu desígnio de amor. Mediante a doação pessoal recíproca, [...] os esposos tendem para a comunhão dos seus seres, com vista a um aperfeiçoamento mútuo pessoal, para colaborarem com Deus na geração e educaçao de novas vidas. Depois, para os baptizados, o matrimónio revela a dignidade de sinal sacramental da graça, enquanto representa a união de Cristo com a Igreja (Ef 5, 32).
A esta luz, aparecem-nos claramente as notas características do amor conjugal. [...] É, antes de mais, um amor plenamente humano, quer dizer, ao mesmo tempo espiritual e sensível. Não é, portanto, um simples ímpeto do instinto ou dos sentimentos; mas é também, e principalmente, um acto da vontade livre, destinado a manter-se e a crescer, mediante as alegrias e as dores da vida quotidiana, de tal modo que os esposos se tornem um só coração e uma só alma e alcancem a sua perfeição humana.
É, depois, um amor total, quer dizer, uma forma muito especial de amizade pessoal, em que os esposos generosamente compartilham todas as coisas, sem reservas indevidas e sem cálculos egoístas. Quem ama verdadeiramente o próprio consorte não o ama somente por aquilo que dele recebe, mas por ele mesmo, sentindo-se feliz por poder enriquecê-lo com o dom de si próprio.É, ainda, um amor fiel e exclusivo, até à morte. Assim o concebem, efectivamente, o esposo e a esposa no dia em que assumem, livremente e com plena consciência, o compromisso do vínculo matrimonial. [...] É, finalmente, um amor fecundo, que não se esgota na comunhão entre os cônjuges, mas que está destinado a continuar-se, suscitando novas vidas.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 12 de Junho de 2009
São Mateus 5, 27-32
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
Ouvistes que foi dito aos antigos:
‘Não cometerás adultério’.
Mas Eu digo-vos:
Todo aquele que tiver olhado para uma mulher com maus desejos
já cometeu adultério com ela em seu coração.
Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado,
arranca-o e lança-o para longe de ti,
porque é melhor perder-se um só dos teus membros,
do que todo o teu corpo ser lançado na geena.
E se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado,
corta-a e lança-a para longe de ti,
porque é melhor perder-se um só dos teus membros,
do que todo o teu corpo ser lançado na geena.
Também foi dito:
‘Quem repudiar a sua mulher
dê-lhe um certificado de repúdio’.
Mas Eu digo-vos:
Todo aquele que repudiar a sua mulher,
a não ser em caso de união ilegítima,
expõe-na a cometer adultério.
E aquele que se casar com uma repudiada
comete adultério».
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
Ouvistes que foi dito aos antigos:
‘Não cometerás adultério’.
Mas Eu digo-vos:
Todo aquele que tiver olhado para uma mulher com maus desejos
já cometeu adultério com ela em seu coração.
Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado,
arranca-o e lança-o para longe de ti,
porque é melhor perder-se um só dos teus membros,
do que todo o teu corpo ser lançado na geena.
E se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado,
corta-a e lança-a para longe de ti,
porque é melhor perder-se um só dos teus membros,
do que todo o teu corpo ser lançado na geena.
Também foi dito:
‘Quem repudiar a sua mulher
dê-lhe um certificado de repúdio’.
Mas Eu digo-vos:
Todo aquele que repudiar a sua mulher,
a não ser em caso de união ilegítima,
expõe-na a cometer adultério.
E aquele que se casar com uma repudiada
comete adultério».