quarta-feira, 13 de maio de 2009
Belém, a Igreja da Natividade (visitada esta tarde por Bento XVI)
Papa Bento XVI chegou a Belém esta quarta-feira, e participou numa cerimónia de boas-vindas diante do Palácio presidencial. Belém é uma cidade palestina situada na parte meridional do West Bank, a cerca de 10 km ao sul de Jerusalém.
A local de culto mais importante de Belém, que em hebraico significa a “Casa do Pão”, é a igreja da Natividade edificada por Constantino o Grande em 335.
Venerado por cristãos das diversas confissões, este local tem um profundo significado histórico e religioso porque a Igreja foi erigida sobre a gruta onde Jesus veio ao mundo.
No chão da gruta coberto com mármore branco, uma estrela de prata marca, de fato, o local do nascimento de Jesus com a inscrição em latim "Aqui, da Virgem Maria nasceu Jesus Cristo".
Sobre a estrela estão penduradas quinze lâmpadas de prata que representam as diversas comunidades cristãs, junto a muitos quadros e imagens de santos.
Nesta igreja, considerada a mais antiga do mundo, desde o início do século VI se realizam regularmente celebrações religiosas.
O local compreende capelas dedicadas às diversas comunidades orientais, inclusive síria, armena e copto-ortodoxa.
O Papa Bento XVI celebrou esta quarta-feira uma missa na praça da Manjedoura. Depois de almoçar com os ordinários da Terra Santa, com a comunidade dos franciscanos e com o séquito papal no Convento da Casa Nova de Belém, Bento XVI visitará a Gruta da Natividade.
(Fonte: H2O News com adaptação de JPR)
Bento XVI no campo de refugiados de Aida
Bento XVI visitou esta Quarta-feira o campo de refugiados de Aida, entre as cidades de Belém e Beit Jala, na Cisjordânia, tendo condenado o muro construído por Israel, que isolou a população local.
Foi precisamente com este muro como pano de fundo que o Papa considerou “trágico que ainda hoje sejam erigidos muros” num mundo em que as fronteiras estão cada vez mais abertas.
No seu discurso, Bento XVI começou por exprimir desde logo a sua “solidariedade a todos os palestinianos deslocados (“sem pátria”) que aguardam poder regressar às suas terras de origem, ou viver de modo permanente numa pátria que seja sua”. Não faltou também uma palavra de reconhecimento ao pessoal das Nações Unidas e a tantas organizações, nomeadamente católicas, que prestam assistência humanitária aos refugiados.
Aos jovens, o Papa pediu-lhes que “se preparem seriamente para aqueles tempos em que, num futuro, se vierem a tornar responsáveis pelas questões do Povo palestiniano. E exortou pais e famílias a apoiarem os filhos nos estudos, desenvolvendo os dons que revelarem, para que possam ser pessoal qualificado na futura Comunidade palestiniana. “Sei que muitas das vossas famílias se encontram divididas – pela detenção de membros da família, ou pela restrição da liberdade de movimentos – e muitos de vós têm experimentado lutos no curso das hostilidades”. Bento XVI assegurou a sua participação cordial a todos estes sofrimentos, assegurando a sua oração a “todos os refugiados palestinianos através do mundo, especialmente os que perderam as suas casas e entes queridos no recente conflito em Gaza”.
“Vós viveis agora em condições precárias e difíceis, com limitadas possibilidades de encontrar um emprego. Compreende-se que vos sentais muitas vezes frustrados. Permanecem por satisfzer as vossas legítimas aspirações a um alojamento estável, a um Estado palestiniano independente”.
Denunciando a “espiral de violência, de ataques e contra-ataques, vinganças e contínuas destruições” em que se encontra apanhada a população palestiniana, Bento XVI sublinhou que todo o mundo deseja que se quebre esta espiral, aspirando por uma paz que ponha termo às hostilidades”. E foi neste contexto que o Papa aludiu ao Muro edificado por Israel – que bem manifesta, observou, o “ponto morto em que se encontra os contactos entre israelitas e palestinianos”.
“Num mundo em que cada vez mais se abrem as fronteiras – ao comércio, às viagens, à mobilidade das pessoas, aos intercâmbios culturais – é trágico ver que se continuam a construir muros. Quanto aspiramos a ver os frutos da bem mais difícil tarefa de edificar a paz! Quão ardentemente rezamos para que terminem as hostilidades que causaram o surgir deste muro!”
“De ambos os lados do muro, é preciso muita coragem para superar o medo e a desconfiança, para se poder resistir à necessidade de vingança pelos lutos e danos” – advertiu o Papa. “Requer-se magnanimidade para procurar a reconciliação após anos de recontros armados. A história ensina-nos que só se chega á paz quando as partes em conflito se dispõem a ultrapassar as recriminações e a colaborar, tomando a sério os interesses e preocupações dos outros e procurando mesmo construir uma atmosfera de confiança. É preciso grande determinação para empreender iniciativas fortes e criativas para a reconciliação. Se cada um insiste em concessões preliminares da parte do outro, o resultado será forçosamente o impasse”.
“A ajuda humanitária, como a que é assegurada neste campo, é essencial, mas a solução a longo prazo para um conflito destes só pode ser uma solução política. Ninguém espera que palestinianos e israelitas consigam chegar sozinhos a uma solução. È vital o apoio da comunidade internacional”.
O Papa renovou pois o seu “apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam a sua influência a favor de uma solução justa e duradoura, no respeito das legítimas exigências de todas as partes e reconhecendo-lhes o direito a viverem em paz e dignidade, segundo o direito internacional”.
E Bento XVI concluiu fazendo votos de paz, nas casas, nas famílias, nos corações.
“Continuo a rezar para que as partes em conflito nestas terras consigam ter a coragem e a imaginação para enfrentar o exigente mas indispensável caminho da reconciliação. Que a paz volte a florescer nestas terras! Deus abençoe o seu povo com a paz” filhos nos estudos, desenvolvendo os dons que revelarem, para que possam ser pessoal qualificado na futura Comunidade palestiniana.
“Sei que muitas das vossas famílias se encontram divididas – pela detenção de membros da família, ou pela restrição da liberdade de movimentos – e muitos de vós têm experimentado lutos no curso das hostilidades”. Bento XVI assegurou a sua participação cordial a todos estes sofrimentos, assegurando a sua oração a “todos os refugiados palestinianos através do mundo, especialmente os que perderam as suas casas e entes queridos no recente conflito em Gaza”.
“Vós viveis agora em condições precárias e difíceis, com limitadas possibilidades de encontrar um emprego. Compreende-se que vos sentais muitas vezes frustrados. Permanecem por satisfazer as vossas legítimas aspirações a um alojamento estável, a um Estado palestiniano independente”.
Denunciando a “espiral de violência, de ataques e contra-ataques, vinganças e contínuas destruições” em que se encontra apanhada a população palestiniana, Bento XVI sublinhou que todo o mundo deseja que se quebre esta espiral, aspirando por uma paz que ponha termo às hostilidades”. E foi neste contexto que o Papa aludiu ao Muro edificado por Israel – que bem manifesta, observou, o “ponto morto em que se encontra os contactos entre israelitas e palestinianos”.
“Num mundo em que cada vez mais se abrem as fronteiras – ao comércio, às viagens, à mobilidade das pessoas, aos intercâmbios culturais – é trágico ver que se continuam a construir muros. Quanto aspiramos a ver os frutos da bem mais difícil tarefa de edificar a paz! Quão ardentemente rezamos para que terminem as hostilidades que causaram o surgir deste muro!”
“De ambos os lados do muro, é preciso muita coragem para superar o medo e a desconfiança, para se poder resistir à necessidade de vingança pelos lutos e danos” – advertiu o Papa. “Requer-se magnanimidade para procurar a reconciliação após anos de recontros armados. A história ensina-nos que só se chega á paz quando as partes em conflito se dispõem a ultrapassar as recriminações e a colaborar, tomando a sério os interesses e preocupações dos outros e procurando mesmo construir uma atmosfera de confiança. É preciso grande determinação para empreender iniciativas fortes e criativas para a reconciliação. Se cada um insiste em concessões preliminares da parte do outro, o resultado será forçosamente o impasse”.
“A ajuda humanitária, como a que é assegurada neste campo, é essencial, mas a solução a longo prazo para um conflito destes só pode ser uma solução política. Ninguém espera que palestinianos e israelitas consigam chegar sozinhos a uma solução. È vital o apoio da comunidade internacional”.
O Papa renovou pois o seu “apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam a sua influência a favor de uma solução justa e duradoura, no respeito das legítimas exigências de todas as partes e reconhecendo-lhes o direito a viverem em paz e dignidade, segundo o direito internacional”.
Evocado, neste contexto, o exemplo de São Francisco de Assis e a oração que lhe é atribuída: Senhor, fazei de mim um instrumento da tua paz: onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver trevas, que eu leve a luz; onde houver tristeza, leve a alegria”.
E Bento XVI concluiu fazendo votos de paz, nas casas, nas famílias, nos corações.
“Continuo a rezar para que as partes em conflito nestas terras consigam ter a coragem e a imaginação para enfrentar o exigente mas indispensável caminho da reconciliação. Que a paz volte a florescer nestas terras! Deus abençoe o seu povo com a paz”
(Fonte: site Radio Vaticana)
Foi precisamente com este muro como pano de fundo que o Papa considerou “trágico que ainda hoje sejam erigidos muros” num mundo em que as fronteiras estão cada vez mais abertas.
No seu discurso, Bento XVI começou por exprimir desde logo a sua “solidariedade a todos os palestinianos deslocados (“sem pátria”) que aguardam poder regressar às suas terras de origem, ou viver de modo permanente numa pátria que seja sua”. Não faltou também uma palavra de reconhecimento ao pessoal das Nações Unidas e a tantas organizações, nomeadamente católicas, que prestam assistência humanitária aos refugiados.
Aos jovens, o Papa pediu-lhes que “se preparem seriamente para aqueles tempos em que, num futuro, se vierem a tornar responsáveis pelas questões do Povo palestiniano. E exortou pais e famílias a apoiarem os filhos nos estudos, desenvolvendo os dons que revelarem, para que possam ser pessoal qualificado na futura Comunidade palestiniana. “Sei que muitas das vossas famílias se encontram divididas – pela detenção de membros da família, ou pela restrição da liberdade de movimentos – e muitos de vós têm experimentado lutos no curso das hostilidades”. Bento XVI assegurou a sua participação cordial a todos estes sofrimentos, assegurando a sua oração a “todos os refugiados palestinianos através do mundo, especialmente os que perderam as suas casas e entes queridos no recente conflito em Gaza”.
“Vós viveis agora em condições precárias e difíceis, com limitadas possibilidades de encontrar um emprego. Compreende-se que vos sentais muitas vezes frustrados. Permanecem por satisfzer as vossas legítimas aspirações a um alojamento estável, a um Estado palestiniano independente”.
Denunciando a “espiral de violência, de ataques e contra-ataques, vinganças e contínuas destruições” em que se encontra apanhada a população palestiniana, Bento XVI sublinhou que todo o mundo deseja que se quebre esta espiral, aspirando por uma paz que ponha termo às hostilidades”. E foi neste contexto que o Papa aludiu ao Muro edificado por Israel – que bem manifesta, observou, o “ponto morto em que se encontra os contactos entre israelitas e palestinianos”.
“Num mundo em que cada vez mais se abrem as fronteiras – ao comércio, às viagens, à mobilidade das pessoas, aos intercâmbios culturais – é trágico ver que se continuam a construir muros. Quanto aspiramos a ver os frutos da bem mais difícil tarefa de edificar a paz! Quão ardentemente rezamos para que terminem as hostilidades que causaram o surgir deste muro!”
“De ambos os lados do muro, é preciso muita coragem para superar o medo e a desconfiança, para se poder resistir à necessidade de vingança pelos lutos e danos” – advertiu o Papa. “Requer-se magnanimidade para procurar a reconciliação após anos de recontros armados. A história ensina-nos que só se chega á paz quando as partes em conflito se dispõem a ultrapassar as recriminações e a colaborar, tomando a sério os interesses e preocupações dos outros e procurando mesmo construir uma atmosfera de confiança. É preciso grande determinação para empreender iniciativas fortes e criativas para a reconciliação. Se cada um insiste em concessões preliminares da parte do outro, o resultado será forçosamente o impasse”.
“A ajuda humanitária, como a que é assegurada neste campo, é essencial, mas a solução a longo prazo para um conflito destes só pode ser uma solução política. Ninguém espera que palestinianos e israelitas consigam chegar sozinhos a uma solução. È vital o apoio da comunidade internacional”.
O Papa renovou pois o seu “apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam a sua influência a favor de uma solução justa e duradoura, no respeito das legítimas exigências de todas as partes e reconhecendo-lhes o direito a viverem em paz e dignidade, segundo o direito internacional”.
E Bento XVI concluiu fazendo votos de paz, nas casas, nas famílias, nos corações.
“Continuo a rezar para que as partes em conflito nestas terras consigam ter a coragem e a imaginação para enfrentar o exigente mas indispensável caminho da reconciliação. Que a paz volte a florescer nestas terras! Deus abençoe o seu povo com a paz” filhos nos estudos, desenvolvendo os dons que revelarem, para que possam ser pessoal qualificado na futura Comunidade palestiniana.
“Sei que muitas das vossas famílias se encontram divididas – pela detenção de membros da família, ou pela restrição da liberdade de movimentos – e muitos de vós têm experimentado lutos no curso das hostilidades”. Bento XVI assegurou a sua participação cordial a todos estes sofrimentos, assegurando a sua oração a “todos os refugiados palestinianos através do mundo, especialmente os que perderam as suas casas e entes queridos no recente conflito em Gaza”.
“Vós viveis agora em condições precárias e difíceis, com limitadas possibilidades de encontrar um emprego. Compreende-se que vos sentais muitas vezes frustrados. Permanecem por satisfazer as vossas legítimas aspirações a um alojamento estável, a um Estado palestiniano independente”.
Denunciando a “espiral de violência, de ataques e contra-ataques, vinganças e contínuas destruições” em que se encontra apanhada a população palestiniana, Bento XVI sublinhou que todo o mundo deseja que se quebre esta espiral, aspirando por uma paz que ponha termo às hostilidades”. E foi neste contexto que o Papa aludiu ao Muro edificado por Israel – que bem manifesta, observou, o “ponto morto em que se encontra os contactos entre israelitas e palestinianos”.
“Num mundo em que cada vez mais se abrem as fronteiras – ao comércio, às viagens, à mobilidade das pessoas, aos intercâmbios culturais – é trágico ver que se continuam a construir muros. Quanto aspiramos a ver os frutos da bem mais difícil tarefa de edificar a paz! Quão ardentemente rezamos para que terminem as hostilidades que causaram o surgir deste muro!”
“De ambos os lados do muro, é preciso muita coragem para superar o medo e a desconfiança, para se poder resistir à necessidade de vingança pelos lutos e danos” – advertiu o Papa. “Requer-se magnanimidade para procurar a reconciliação após anos de recontros armados. A história ensina-nos que só se chega á paz quando as partes em conflito se dispõem a ultrapassar as recriminações e a colaborar, tomando a sério os interesses e preocupações dos outros e procurando mesmo construir uma atmosfera de confiança. É preciso grande determinação para empreender iniciativas fortes e criativas para a reconciliação. Se cada um insiste em concessões preliminares da parte do outro, o resultado será forçosamente o impasse”.
“A ajuda humanitária, como a que é assegurada neste campo, é essencial, mas a solução a longo prazo para um conflito destes só pode ser uma solução política. Ninguém espera que palestinianos e israelitas consigam chegar sozinhos a uma solução. È vital o apoio da comunidade internacional”.
O Papa renovou pois o seu “apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam a sua influência a favor de uma solução justa e duradoura, no respeito das legítimas exigências de todas as partes e reconhecendo-lhes o direito a viverem em paz e dignidade, segundo o direito internacional”.
Evocado, neste contexto, o exemplo de São Francisco de Assis e a oração que lhe é atribuída: Senhor, fazei de mim um instrumento da tua paz: onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver trevas, que eu leve a luz; onde houver tristeza, leve a alegria”.
E Bento XVI concluiu fazendo votos de paz, nas casas, nas famílias, nos corações.
“Continuo a rezar para que as partes em conflito nestas terras consigam ter a coragem e a imaginação para enfrentar o exigente mas indispensável caminho da reconciliação. Que a paz volte a florescer nestas terras! Deus abençoe o seu povo com a paz”
(Fonte: site Radio Vaticana)
Fátima - Peregrinação de Maio 2009
O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, exortou os peregrinos de Fátima a viverem “esta hora de crise mundial, que a todos nos afecta, com confiança e esperança”.
No final da peregrinação do 13 de Maio, na Cova da Iria, o prelado sublinhou a necessidade de “um grande espírito de solidariedade e sentido de responsabilidade”, em especial para com todos os que “mais sofrem as dificuldades cada vez mais agravadas desta crise”.
D. António Marto deixou ainda um apelo à “comunhão” com Bento XVI, que se fez “peregrino do diálogo, da paz, da reconciliação” na viagem que está a realizar à Terra Santa, marcada “pelos conflitos constantes”.
“Com ele, invocamos pela intercessão de Nossa Senhora, paz para a Terra Santa, paz para toda a humanidade”, prosseguiu.
O Bispo de Leiria-Fátima pediu ao Núncio Apostólico. D. Rino Passigato, que faça chegar ao Papa “a expressão da nossa profunda comunhão” e “o apoio da nossa oração”.
D. António Marto recordou que nos dias 16 e 17 de Maio, a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima que se encontra na Capelinha das Aparições vai sair do Santuário pela décima vez. Deslocar-se-á a Lisboa e a Almada, para estar presente nas Comemorações do Cinquentenário do Santuário de Cristo Rei, em Almada.
“Com estas comemorações, queremos reconhecer a realeza de Cristo, a realeza do amor social que se faz solidariedade, único amor capaz de renovar o mundo e a sociedade”, apontou.
Este responsável falou também do Simpósio que a Conferência Episcopal Portuguesa promove no próximo dia 15, para “reinventar novas formas de solidariedade que correspondam às necessidades da crise presente”.
Nacional Octávio Carmo 13/05/2009 13:01 1655 Caracteres 18 Santuário de Fátima
(Fonte: site Agência Ecclesia)
Santa Missa em Belém
Bento XVI chegou hoje a Belém. Depois da cerimonia de boas vindas com o presidente Mahmoud Abbas transferiu-se para a Praça da Manjedoura para celebrar a Santa Missa.Nas saudações iniciais aos vários grupos de líderes e fiéis presentes, Bento XVI reservou palavras de especial afecto e conforto aos católicos palestinianos vindos de Gaza:
“O meu coração dirige-se de modo especial aos peregrinos provenientes de Gaza, dilacerada pela guerra: peço-vos que leveis aos às vossas famílias e comunidades o meu caloroso abraço, as minhas condolências pelas perdas, adversidades e sofrimentos que tivestes que suportar. Contai com a minha solidariedade convosco, na imensa obra de reconstrução que se vos apresenta agora, e com as minhas orações para que cesse sem mais tardar o embargo”.
Tema central desta homilia foi o anúncio dos anjos aos pastores de Belém: “Não tenhais medo! Trago-vos boas notícias de grande alegria… Nasceu hoje, para vós, na cidade de David um Salvador!” “No plano de Deus (observou Bento XVI), Belém, a mais pequena das terras da Judeia, tornou-se um lugar de glória imortal: o lugar onde, na plenitude dos tempos, Deus escolheu tornar-se homem para pôr termo ao longo reino de pecado e de morte, e para levar vida nova e abundante ao mundo que se tinha tornado velho e cansado, oprimido pelo desespero”.
“Aqui em Belém, no meio de toda a espécie de contradições, as pedras continuam a gritar pela Boa Nova, pela mensagem da redenção que esta cidade, mais do que todas as outras, está chamada a proclamar ao mundo.”
O Papa evocou “as virtudes que se requerem dos homens e mulheres que vivem a esperança”:
“Antes de mais, - a constante conversão a Cristo que se reflecte não só nas nossas acções, mas também na nossa maneira de reflectir; -a coragem de abandonar modos de pensar, agir e reagir infrutíferos e estéreis; - cultivar uma atitude mental de paz, assente na justiça, no respeito pelos direitos e deveres de todos e no empenho em cooperar para o bem comum; - finalmente, a perseverança, perseverar no bem e na rejeição do mal.”
“Aqui em Belém (sublinhou o Papa), requer-se aos discípulos de Cristo uma perseverança especial, para continuar a crer na boa nova da paz que os céus anunciaram.
“Não tenhais medo! É esta a mensagem que o Sucessor de são Pedro deseja deixar-vos hoje, em eco à mensagem dos anjos. Foi esta a missão que o nosso bem amado Papa João Paulo II vos deixou quando aqui veio no Grande Jubileu do nascimento de Cristo. Contai com as orações e com a solidariedade dos vossos irmãos e irmãs da Igreja universal, e actuai, com iniciativas concretas, para consolidar a vossa presença e para oferecer novas possibilidades aos que se sentem tentados a emigrar. Sede uma ponte de diálogo e de cooperação construtiva na edificação de uma cultura de paz que substitua o actual impasse de medo, agressão e frustração”.
E o Papa concluiu a sua homilia exortando os habitantes de Belém – e, em geral, os palestinianos – a empenharem-se concretamente na edificação da sua pátria:
“A vossa pátria não precisa só de novas estruturas comunitárias e económicas. É ainda mais importante o que poderíamos chamar uma nova estrutura espiritual, capaz de galvanizar as energias de todos os homens e mulheres de boa vontade no serviço da educação, do desenvolvimento e da promoção do bem comum. Tendes recursos humanos para construir a cultura da paz e do respeito mútuo, que garantirá um futuro melhor aos vossos filhos. Aguarda-vos esta nobre empresa. Não tenhais medo!”
(Fonte: Radio Vaticana)
Santa Sé apoia uma Palestina soberana
A Santa Sé apoia o direito a uma pátria soberana palestiniana, em paz com os povos vizinhos, respeitando fronteiras reconhecidas internacionalmente.
Foram estas as primeiras palavras do Papa Bento XVI na Cisjordânia, esta manhã, num discurso proferido perante o Presidente da Autoridade Palestiniana.
Bento XVI mostrou-se solidário com os palestinianos e, sobretudo, com aqueles que tudo perderam na última ofensiva na Faixa de Gaza.
Estas declarações vão, com certeza, marcar esta visita do Papa à Terra Santa.
MG/Aura Miguel
(Fonte: site RR)
São Josemaría Escrivá sobre Nossa Senhora de Fátima
Festividade de Nossa Senhora de Fátima: “Olha, minha filha, repito à Virgem muitas vezes ao dia, em diferentes tons – uns, de pedido de ajuda; outros de agradecimento, sempre de Amor – : Mãe, minha Mãe! Digo-o a Nossa Senhora de Fátima”.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1664 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1664 )
Hospital Caritas Baby de Belém
Uma verdadeira providência para uma terra dilacerada por anos de guerras, pobreza e problemas sociais…Situado depois do muro, logo após o ponto de controlo, o Hospital Caritas Baby de Belém é o único hospital pediátrico especializado para milhares de pequenos pacientes que vivem nos Territórios Palestinos. Trata-se de um centro para a saúde e a formação que nasceu 50 anos atrás de um acto espontâneo de ajuda. Na noite de Natal de 1952, padre Ernest Schnydrig, enviado a Belém pela Caritas alemã, vê um pai desesperado sepultar seu filho no barro de um campo palestino para refugiados. Ele ficou profundamente estarrecido. Decidiu então alugar uma casa, onde colocou 15 leitos e o chamou de Hospital Caritas Baby. A partir daquele momento, no lugar onde Jesus havia nascido, nunca mais seria negada a assistência médica a uma criança.
A estrutura provisória dos primeiros tempos evoluiu até se tornar um moderno hospital com 82 camas: duas repartições pediátricas, uma para recém-nascidos e outra e cuidados intensivos para prematuros; uma creche; um ambulatório ecográfico; uma escola para enfermeiros, e uma para as mães que também usufruem de pequenos alojamentos para, assim, ficar perto dos seus filhos.
Com seus 200 funcionários, o Hospital Caritas Baby constitui a segunda fonte de trabalho para a população palestina de Belém e vizinhança, depois da universidade. Nele são internados todos os anos 3000 crianças, enquanto mais de 15 mil pacientes recebem tratamento e cuidados ambulatórias. O Hospital Caritas Baby pode ser considerado um dos muitos pontos de esperança e de paz construídos na Terra Santa, apesar de sua actividade nesses últimos anos ter sido colocada à dura prova pelas dificuldades, sobretudo de transferência, causadas pelos conflitos entre israelitas e palestinianos.
O hospital, que vive graças à generosidade de inúmeros doadores (em especial da Suíça, Alemanha e Itália) é por sua vez um exemplo de solidariedade, porque vai ao encontro das exigências da população mais pobre: muitas vezes, as famílias das crianças participam dos custos com uma contribuição simbólica, segundo suas possibilidades. Mas o Hospital Caritas Baby, estrutura cristã e estimada e apreciada por todos, é também um exemplo de extraordinária convivência entre pessoas de religiões diferentes: a maior parte dos funcionários e das famílias que usufruem de seus serviços é muçulmana.
As Irmãs de Padova prestam serviço no Hospital Baby desde 1975. Aos peregrinos que vistam o hospital, elas costumam contar o quotidiano, a história e as finalidades, as dificuldades e as esperanças… “Aqui, as crianças - contam - são um chamado constante à esperança à vida, apesar de todas as dificuldades desta terra”.
Ir. LUCIA CORRADINI da Caritas Baby Hospital:
«Às vezes, as crianças não conseguem chegar ao hospital, agora de maneira menos incisiva em relação ao período do cessar-fogo e da intifada. Para quem viu esses muros que nos circundam, pode-se entender que para nós, estrangeiros, é fácil movermo-nos livremente, mas as pessoas daqui não têm a mesma possibilidade de deslocação.
«É uma realidade que me mudou, seja de coração, seja de mente, e o modo para trabalhar para essa gente. Levo no coração as pessoas que encontrei, as crianças que pude cuidar, mas para mim, o mais importante é poder contagiar essas pessoas – que, apesar do sofrimento, dos muros, existe também muita esperança e vontade de viver, vale a pena permanecer aqui em Belém, vale a pena ficar com essas pessoas.»
(Fonte H2O News com adaptação de JPR)
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«Permanecei em Mim, como Eu em vós»
Não é possível comprometer-se no apostolado directo se não se é uma alma de oração. Estejamos conscientes de sermos um com Cristo, como Ele estava consciente de ser um com o Seu Pai; a nossa actividade não é verdadeiramente apostólica a não ser na medida em que O deixamos trabalhar em nós e através de nós com o Seu poder, o Seu desejo e o Seu amor. Devemos chegar à santidade, não para nos sentirmos em estado de santidade, mas para que Cristo possa plenamente viver em nós. O dom total de nós próprios ao amor, à fé, à pureza, está ligado ao serviço dos pobres. Quando tivermos aprendido a procurar a Deus e a Sua vontade, as nossas relações com os pobres tornar-se-ão um caminho de santificação para nós e para o outro.
Amai a oração: ao longo do dia, experimentai frequentemente a necessidade de rezar e tomai o hábito de rezar. A oração dilata o coração até à capacidade desse dom que Deus nos faz de Si mesmo. Pedi e procurai, e o vosso coração alargar-se-á até O poder acolher e guardar em vós.
Tornemo-nos um verdadeiro sarmento da vinha de Jesus, um sarmento que dá fruto. Por isso, aceitemos Jesus na nossa vida do modo que Lhe agrada vir a ela:
como Verdade, para ser dito,
como Vida, para ser vivido,
como Luz, para ser iluminado,
como Amor, para ser amado,
como Caminho, para ser seguido,
como Alegria, para ser dado,
como Paz, para ser espalhado,
como Sacrifício, para ser oferecido,
entre os nossos parentes, os nossos próximos e os nossos vizinhos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Permanecei em Mim, como Eu em vós»
Não é possível comprometer-se no apostolado directo se não se é uma alma de oração. Estejamos conscientes de sermos um com Cristo, como Ele estava consciente de ser um com o Seu Pai; a nossa actividade não é verdadeiramente apostólica a não ser na medida em que O deixamos trabalhar em nós e através de nós com o Seu poder, o Seu desejo e o Seu amor. Devemos chegar à santidade, não para nos sentirmos em estado de santidade, mas para que Cristo possa plenamente viver em nós. O dom total de nós próprios ao amor, à fé, à pureza, está ligado ao serviço dos pobres. Quando tivermos aprendido a procurar a Deus e a Sua vontade, as nossas relações com os pobres tornar-se-ão um caminho de santificação para nós e para o outro.
Amai a oração: ao longo do dia, experimentai frequentemente a necessidade de rezar e tomai o hábito de rezar. A oração dilata o coração até à capacidade desse dom que Deus nos faz de Si mesmo. Pedi e procurai, e o vosso coração alargar-se-á até O poder acolher e guardar em vós.
Tornemo-nos um verdadeiro sarmento da vinha de Jesus, um sarmento que dá fruto. Por isso, aceitemos Jesus na nossa vida do modo que Lhe agrada vir a ela:
como Verdade, para ser dito,
como Vida, para ser vivido,
como Luz, para ser iluminado,
como Amor, para ser amado,
como Caminho, para ser seguido,
como Alegria, para ser dado,
como Paz, para ser espalhado,
como Sacrifício, para ser oferecido,
entre os nossos parentes, os nossos próximos e os nossos vizinhos.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 13 de Maio de 2009 (excepto Portugal)
Evangelho segundo S. Mateus 12,46-50.
Estava Ele ainda a falar à multidão, quando apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Estava Ele ainda a falar à multidão, quando apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 13 de Maio de 2009 - Nossa Senhora de Fátima
São João 19, 25-27
Naquele tempo,
estavam junto à cruz de Jesus
sua Mãe, a irmã de sua Mãe,
Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto,
Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho».
Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe».
E, a partir daquela hora,
o discípulo recebeu-a em sua casa.
Naquele tempo,
estavam junto à cruz de Jesus
sua Mãe, a irmã de sua Mãe,
Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena.
Ao ver sua Mãe e o discípulo predilecto,
Jesus disse a sua Mãe: «Mulher, eis o teu filho».
Depois disse ao discípulo: «Eis a tua Mãe».
E, a partir daquela hora,
o discípulo recebeu-a em sua casa.