Bento XVI desloca-se à Jordânia, Israel e Territórios Palestinianos para uma visita apostólica que se prolonga de sexta-feira dia 8 de Maio e até ao dia 15.
O Pe. Federico Lombardi, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, admitiu que esta viagem apostólica desenvolve-se num contexto “que não é favorável ao ambiente de serenidade” e que atinge, “depois de um conflito, como foi o de Gaza, tensões entre o Hamas e o Fatah e com um novo governo israelita. Será uma viagem de reconciliação e de paz para todo o povo” e uma “confirmação de um encorajamento para os cristãos da Terra Santa”.
O porta-voz do Vaticano referiu ainda que durante a etapa na Jordânia “são de esperar algumas palavras do Papa sobre os refugiados iraquianos, onde se incluem muitos cristãos”, apesar de até ao momento não estar incluído nenhum encontro com um representante. Na sua visita ao memorial de Yad Vashem, em Israel, agendada para a manhã do dia 11 de Maio, Bento XVI vai ouvir os testemunhos de seis sobreviventes do Holocausto. Na etapa em Belém, no dia 13 de Maio, está previsto um encontro com uma delegação de palestinianos de Gaza e de West Bank.
Na etapa no Muro das Lamentações está previsto que Bento XVI deixe uma mensagem numa das fissuras do muro, tal como João Paulo II o fez em 2000.
Os discursos do Papa serão em inglês enquanto que os rabinos de Jerusalém irão discursar em hebraico.
(Fonte: site Radio Vaticana)
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Viagem à Terra Santa: “Vou como peregrino da paz”
“Vou como peregrino de paz.” Desta forma Bento XVI falou da sua viagem à Terra Santa durante o seu discurso no dia 2 de Maio aos representantes da “Fundação Papal”, uma fundação que promove projectos de solidariedade e diálogo entre povos e culturas desde os EUA.
O Papa referiu que a Terra Santa vive num clima de violência e injustiça há mais de 60 anos, o que tem levado ao conflito e a desconfiança entre as pessoas que vivem na região, contrapondo muitas vezes irmão contra irmão.
Bento XVI reafirmou que a sua viagem realiza-se sob o sinal da oração pela paz, pelo diálogo, pela reconciliação e esperança. Atitudes indispensáveis, acrescentou, para a actual crise económica. Como crentes em Cristo, devemos empenhar-nos a levar a mensagem de esperança aos homens e mulheres do nosso tempo e encorajar a solidariedade concreta.
(Fonte: H2O News)
São Josemaría Escrivá nesta data em 1941
Escreve a D. Leopoldo Eijo y Garay, Bispo de Madrid: “Já não me restam lágrimas para chorar: o Senhor pediu-me a honra e a mãe. Julgo que lhas dei com toda a minha vontade. O corpo, de vez em quando, não pode mais; mas sinto continuadamente, no íntimo da alma, a verdade daquelas palavras que se lêem no Evangelho de hoje: et gaudium vestrum nemo tollet a vobis! [e ninguém vos tirará a vossa alegria]”. A sua mãe tinha falecido a 22 de Abril deste ano.
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1655 )
(Fonte: http://www.pt.josemariaescriva.info/showevent.php?id=1655 )
Comentário ao Evangelho do dia feito por:
São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, Doutor da Igreja
«Se alguém entrar por Mim estará salvo.»
«Eu sou o bom pastor». É evidente que o título de pastor convém a Cristo. Porque, assim como um pastor leva o seu rebanho a pastar, assim também Cristo restaura os fiéis através do alimento espiritual, que é o Seu corpo e o Seu sangue. [...] Por outro lado, Cristo afirmou que o pastor entra pela porta e que Ele próprio é essa porta; temos de compreender, pois, que é Ele que entra, e que entra por Si mesmo. E é bem verdade: é por Si mesmo que Ele entra; manifesta-Se a Si mesmo e mostra que conhece o Pai por Si mesmo, enquanto que nós entramos por Ele e é Ele que nos dá a felicidade perfeita.
Mais ninguém é a porta, porque mais ninguém é «a luz verdadeira que a todo o homem ilumina» (Jo 1, 9). [...] É por isso que nenhum homem afirma ser a porta; Cristo reservou para Si este nome, como pertencendo-Lhe com propriedade. O título de pastor, porém, comunicou-o a outros, deu-o a alguns dos Seus membros. Com efeito, também Pedro o foi (Jo 21, 15) e os outros apóstolos, e todos os bispos. «Dar-vos-ei pastores segundo o Meu coração», diz a Escritura (Jer 3, 15). [...] Nenhum pastor é bom se não estiver unido a Cristo pela caridade, tornando-se assim membro do verdadeiro pastor.
Porque o serviço do Bom Pastor é a caridade. É por isso que Jesus afirma que dá a vida pelas Suas ovelhas (Jo 10, 11). [...] Cristo deu-nos o exemplo: «Ele deu a Sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1Jo 3, 16).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
«Se alguém entrar por Mim estará salvo.»
«Eu sou o bom pastor». É evidente que o título de pastor convém a Cristo. Porque, assim como um pastor leva o seu rebanho a pastar, assim também Cristo restaura os fiéis através do alimento espiritual, que é o Seu corpo e o Seu sangue. [...] Por outro lado, Cristo afirmou que o pastor entra pela porta e que Ele próprio é essa porta; temos de compreender, pois, que é Ele que entra, e que entra por Si mesmo. E é bem verdade: é por Si mesmo que Ele entra; manifesta-Se a Si mesmo e mostra que conhece o Pai por Si mesmo, enquanto que nós entramos por Ele e é Ele que nos dá a felicidade perfeita.
Mais ninguém é a porta, porque mais ninguém é «a luz verdadeira que a todo o homem ilumina» (Jo 1, 9). [...] É por isso que nenhum homem afirma ser a porta; Cristo reservou para Si este nome, como pertencendo-Lhe com propriedade. O título de pastor, porém, comunicou-o a outros, deu-o a alguns dos Seus membros. Com efeito, também Pedro o foi (Jo 21, 15) e os outros apóstolos, e todos os bispos. «Dar-vos-ei pastores segundo o Meu coração», diz a Escritura (Jer 3, 15). [...] Nenhum pastor é bom se não estiver unido a Cristo pela caridade, tornando-se assim membro do verdadeiro pastor.
Porque o serviço do Bom Pastor é a caridade. É por isso que Jesus afirma que dá a vida pelas Suas ovelhas (Jo 10, 11). [...] Cristo deu-nos o exemplo: «Ele deu a Sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos» (1Jo 3, 16).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
O Evangelho do dia 4 de Maio de 2009
São João 10, 1-10
Naquele tempo, disse Jesus:
«Em verdade, em verdade vos digo:
Aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta,
mas entra por outro lado,
é ladrão e salteador.
Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
O porteiro abre-lhe a porta
e as ovelhas conhecem a sua voz.
Ele chama cada uma delas pelo seu nome e leva-as para fora.
Depois de ter feito sair todas as que lhe pertencem,
caminha à sua frente
e as ovelhas seguem-no, porque conhecem a sua voz.
Se for um estranho, não o seguem, mas fogem dele,
porque não conhecem a voz dos estranhos».
Jesus apresentou-lhes esta comparação,
mas eles não compreenderam o que queria dizer.
Jesus continuou: «Em verdade, em verdade vos digo:
Eu sou a porta das ovelhas.
Aqueles que vieram antes de Mim são ladrões e salteadores,
mas as ovelhas não os escutaram.
Eu sou a porta.
Quem entrar por Mim será salvo:
é como a ovelha que entra e sai do aprisco e encontra pastagem.
O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir.
Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida
e a tenham em abundância».
Naquele tempo, disse Jesus:
«Em verdade, em verdade vos digo:
Aquele que não entra no aprisco das ovelhas pela porta,
mas entra por outro lado,
é ladrão e salteador.
Mas aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
O porteiro abre-lhe a porta
e as ovelhas conhecem a sua voz.
Ele chama cada uma delas pelo seu nome e leva-as para fora.
Depois de ter feito sair todas as que lhe pertencem,
caminha à sua frente
e as ovelhas seguem-no, porque conhecem a sua voz.
Se for um estranho, não o seguem, mas fogem dele,
porque não conhecem a voz dos estranhos».
Jesus apresentou-lhes esta comparação,
mas eles não compreenderam o que queria dizer.
Jesus continuou: «Em verdade, em verdade vos digo:
Eu sou a porta das ovelhas.
Aqueles que vieram antes de Mim são ladrões e salteadores,
mas as ovelhas não os escutaram.
Eu sou a porta.
Quem entrar por Mim será salvo:
é como a ovelha que entra e sai do aprisco e encontra pastagem.
O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir.
Eu vim para que as minhas ovelhas tenham vida
e a tenham em abundância».