segunda-feira, 2 de março de 2009
Tiveram início na Santa Sé os Exercícios Espirituais
Um tempo dedicado exclusivamente à escuta, à oração, à meditação. Tiveram início ontem à tarde no Vaticano os Exercícios Espirituais da Quaresma. A tradicional semana, na presença do Papa e da Cúria do Vaticano, foi inaugurada com a celebração das Vésperas na Capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, à qual se seguiu a meditação de introdução do Cardeal Francis Arinze, Prefeito Emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, sobre o tema “Aceitar o convite de Jesus de segui-Lo e permanecer com Ele”. Enfim, a Adoração e a Benção Eucarística.
“Trata-se de seis dias de concentração – sublinhou o purpurado nigeriano aos nossos microfones – nos quais a nossa única preocupação não serão os deveres de cada dia, mas compreender melhor, com Jesus ao Centro, o que Ele deseja”. Durante a semana dos Exercícios, que se concluirão Sábado próximo com a última meditação, serão suspensas, como é habitual, todas as audiências pontifícias.
(Fonte: H2O News)
Denúncia razoável das causas da crise económica
A Igreja tem o dever da denúncia razoável e ponderada dos erros que provocaram a actual crise económica, afirmou Bento XVI durante o tradicional encontro de início da Quaresma com os párocos e os sacerdotes da Diocese de Roma, realizado na manhã de 26 de Fevereiro na Sala da Bênção. Este dever faz sempre parte da missão da Igreja. E há-de ser exercido com coragem, de modo concreto, sem recorrer a moralismos, mas motivando-o com razões práticas e compreensíveis para todos.
O tema da crise global que hoje investe a economia e as finanças esteve no centro de uma das oito perguntas dirigidas ao Papa pelos sacerdotes romanos durante o encontro. As outras perguntas foram sobre temas de actualidade pastoral: da formação dos presbíteros à evangelização daqueles que se encontram distantes da fé, da emergência educativa à acção caritativa, do valor da liturgia ao significado do ministério do Bispo de Roma, da Palavra de Deus ao Concílio Vaticano II.
Interpelado pelo pároco de uma comunidade da periferia romana, Bento XVI referiu-se à sua próxima Encíclica social, propondo uma leitura sintética da crise fundada sobre dois níveis de análise. O primeiro macroeconómico põe em evidência os defeitos de um sistema alicerçado na idolatria do dinheiro e do egoísmo, que obscurecem a razão e a vontade do homem, levando-o a escolher caminhos errados. É aqui que a voz da Igreja é chamada a fazer-se ouvir a níveis nacional e internacional a fim de contribuir para corrigir o rumo. E assim indicar o caminho da razão recta, iluminada pela fé: em última análise, o caminho da renúncia a si mesmo e da atenção às necessidades do próximo.
Quanto ao segundo nível, microeconómico, o Santo Padre recordou que os grandes projectos de reforma não podem realizar-se completamente, sem uma mudança de rota individual. Se não houver os justos, não poderá haver sequer a justiça. Daqui, o convite a intensificar o trabalho humilde e quotidiano da conversão dos corações: um trabalho que compromete sobretudo as paróquias, cuja actividade não está limitada unicamente à comunidade local, mas abre-se a toda a comunidade.
Este tema foi retomado também na resposta a uma pergunta dedicada à evangelização daqueles que se encontram distantes da fé. Os cristãos devem ser fermento de justiça, integridade moral e caridade, pois a sociedade tem necessidade de pessoas que vivam não para si mesmas, mas para os outros.
Este aspecto do testemunho deve estar unido ao da palavra: com efeito, é a primeira que dá credibilidade à segunda, revelando que a fé não é uma filosofia nem uma utopia, mas uma realidade que faz viver. Por isso, para esta obra de evangelização são necessários sacerdotes e catequistas formados culturalmente, mas sobretudo capazes de falar ao homem contemporâneo com a simplicidade da verdade. Para lhe mostrar que Deus, na realidade, não é um ser distante, mas uma Pessoa que fala e age na vida de cada um. Também aqui é precioso o papel do pároco, que no seu trabalho pastoral encontra os homens sem máscara, nas situações de alegria e de sofrimento que fazem parte da vida quotidiana.
Um lugar privilegiado para fazer a experiência da proximidade de Deus é a liturgia. O Papa apresentou-a essencialmente como uma escola para aprender a arte de ser homem e para experimentar a familiaridade de Cristo. Neste sentido, a catequese sacramental é também uma catequese existencial, porque mostra que a liturgia não é uma realidade misteriosa e distante, mas sim o coração do ser cristão e, ao mesmo tempo, gera no fiel a abertura ao próximo e ao mundo.
A Eucaristia, em particular, deve ser vivida como sinal e semente de caridade. O Papa recordou-o, explicando o significado da missão do Bispo de Roma, que é garantia da universalidade da Igreja. Com efeito, ela não se identifica com qualquer cultura, porque transcende nacionalismos e fronteiras para acolher todos os povos no respeito pelas riquezas e peculiaridades.
A cultura esteve também no cerne da resposta do Papa a uma pergunta sobre a emergência educativa. Hoje sabem-se muitas coisas, mas falta o coração. Falta uma visão comum do mundo, falta uma orientação ética que permita ao homem não ser vítima do arbítrio. Assim, enquanto a fé permanece aberta a todas as culturas, constitui inclusive o seu critério de discernimento e o seu ponto de orientação. Enfim, o Papa repropôs o tema do anúncio da Palavra de Deus, indicando na atitude de escuta de Maria o modelo para cada fiel.
No próximo número publicaremos na íntegra o diálogo de Bento XVI com os párocos e sacerdotes da Diocese.
O tema da crise global que hoje investe a economia e as finanças esteve no centro de uma das oito perguntas dirigidas ao Papa pelos sacerdotes romanos durante o encontro. As outras perguntas foram sobre temas de actualidade pastoral: da formação dos presbíteros à evangelização daqueles que se encontram distantes da fé, da emergência educativa à acção caritativa, do valor da liturgia ao significado do ministério do Bispo de Roma, da Palavra de Deus ao Concílio Vaticano II.
Interpelado pelo pároco de uma comunidade da periferia romana, Bento XVI referiu-se à sua próxima Encíclica social, propondo uma leitura sintética da crise fundada sobre dois níveis de análise. O primeiro macroeconómico põe em evidência os defeitos de um sistema alicerçado na idolatria do dinheiro e do egoísmo, que obscurecem a razão e a vontade do homem, levando-o a escolher caminhos errados. É aqui que a voz da Igreja é chamada a fazer-se ouvir a níveis nacional e internacional a fim de contribuir para corrigir o rumo. E assim indicar o caminho da razão recta, iluminada pela fé: em última análise, o caminho da renúncia a si mesmo e da atenção às necessidades do próximo.
Quanto ao segundo nível, microeconómico, o Santo Padre recordou que os grandes projectos de reforma não podem realizar-se completamente, sem uma mudança de rota individual. Se não houver os justos, não poderá haver sequer a justiça. Daqui, o convite a intensificar o trabalho humilde e quotidiano da conversão dos corações: um trabalho que compromete sobretudo as paróquias, cuja actividade não está limitada unicamente à comunidade local, mas abre-se a toda a comunidade.
Este tema foi retomado também na resposta a uma pergunta dedicada à evangelização daqueles que se encontram distantes da fé. Os cristãos devem ser fermento de justiça, integridade moral e caridade, pois a sociedade tem necessidade de pessoas que vivam não para si mesmas, mas para os outros.
Este aspecto do testemunho deve estar unido ao da palavra: com efeito, é a primeira que dá credibilidade à segunda, revelando que a fé não é uma filosofia nem uma utopia, mas uma realidade que faz viver. Por isso, para esta obra de evangelização são necessários sacerdotes e catequistas formados culturalmente, mas sobretudo capazes de falar ao homem contemporâneo com a simplicidade da verdade. Para lhe mostrar que Deus, na realidade, não é um ser distante, mas uma Pessoa que fala e age na vida de cada um. Também aqui é precioso o papel do pároco, que no seu trabalho pastoral encontra os homens sem máscara, nas situações de alegria e de sofrimento que fazem parte da vida quotidiana.
Um lugar privilegiado para fazer a experiência da proximidade de Deus é a liturgia. O Papa apresentou-a essencialmente como uma escola para aprender a arte de ser homem e para experimentar a familiaridade de Cristo. Neste sentido, a catequese sacramental é também uma catequese existencial, porque mostra que a liturgia não é uma realidade misteriosa e distante, mas sim o coração do ser cristão e, ao mesmo tempo, gera no fiel a abertura ao próximo e ao mundo.
A Eucaristia, em particular, deve ser vivida como sinal e semente de caridade. O Papa recordou-o, explicando o significado da missão do Bispo de Roma, que é garantia da universalidade da Igreja. Com efeito, ela não se identifica com qualquer cultura, porque transcende nacionalismos e fronteiras para acolher todos os povos no respeito pelas riquezas e peculiaridades.
A cultura esteve também no cerne da resposta do Papa a uma pergunta sobre a emergência educativa. Hoje sabem-se muitas coisas, mas falta o coração. Falta uma visão comum do mundo, falta uma orientação ética que permita ao homem não ser vítima do arbítrio. Assim, enquanto a fé permanece aberta a todas as culturas, constitui inclusive o seu critério de discernimento e o seu ponto de orientação. Enfim, o Papa repropôs o tema do anúncio da Palavra de Deus, indicando na atitude de escuta de Maria o modelo para cada fiel.
No próximo número publicaremos na íntegra o diálogo de Bento XVI com os párocos e sacerdotes da Diocese.
Avançar na nossa vida cristã
«Não é possível deixar-se ficar imóvel. É necessário avançar para a meta que S. Paulo apontava: não sou eu quem vive; é Cristo que vive em mim. A ambição é alta e nobilíssima: a identificação com Cristo, a santidade. Mas não há outro caminho, se se deseja ser coerente com a vida divina que, pelo Baptismo, Deus fez nascer nas nossas almas. O avanço é o progresso na santidade; o retrocesso é negar-se ao desenvolvimento normal da vida cristã. Porque o fogo do amor de Deus precisa de ser alimentado, de aumentar todos os dias arreigando-se na alma; e o fogo mantém-se vivo queimando novas coisas. Por isso, se não aumenta, está a caminho de se extinguir»
(Cristo que Passa, 58 - excerto homília proferida no dia 2 de Março de 1952 - 1º Domingo de Quaresma - S. Josemaría Escrivá)
(Cristo que Passa, 58 - excerto homília proferida no dia 2 de Março de 1952 - 1º Domingo de Quaresma - S. Josemaría Escrivá)
Os equívocos de Inês Pedrosa
A escritora na edição de 28 de Fevereiro do hebdomadário “Expresso” disserta com uma longa lista de clichés em defesa do denominando “casamento” homossexual (fonte: http://vaocombate.blogspot.com/2009/02/cronica-feminina-ines-pedrosa-na-edicao.html ), valha-nos uma coisa, não se diz católica, ainda que do alto da sua soberba se permita ser porta-voz da vontade de Deus, “pobre” Hans Urs von Balthasar perante tão ilustre “teóloga”.
Intelectualmente é desonesta e desvirtua o sentido das palavras de Maria José Nogueira Pinto, tema que me abstenho aprofundar, pois a visada não precisa de defensores oficiais, mas fica o registo da falta de lisura intelectual.
Pobre defensora, têm os homossexuais na articulista, quando os trata como ignorantes, pois nem contempla a hipótese testamentária, e demagogicamente os transforma em meras parte de um contrato que desejam ver celebrado, além de deixar implícito, na sua turvada visão, que os católicos não são nem humanos nem cristãos e que estaria neles a origem de todos os males que sucedem aos bens patrimoniais dos homossexuais.
Revela ainda um total ignorância sobre o sentido da castidade e do celibato, transformando aqueles que por amor a Deus e à sua Igreja fazem tal opção, mas que nem por isso ficam assexuados ou eunucos. A articulista, mais uma vez desonestamente, omite tal facto e pretende vedar-lhes a liberdade de se pronunciarem, ou seja, veste a pele normalmente vestida pelos censores.
Aos casados por amor a Deus e à sua mulher ou marido, consoante for caso, numa total ignorância, rotula-os ou, no mínimo, insinua, que serão meros procriadores, vê-se bem que quando diz ter sido católica não leu o Catecismo da Igreja Católica, nomeadamente § 2360 «A sexualidade ordena-se para o amor conjugal do homem e da mulher. No matrimónio, a intimidade corporal dos esposos torna-se sinal e penhor de comunhão espiritual. Entre os baptizados, os laços do matrimónio são santificados pelo sacramento».
Curiosa é também, a sua lembrança que vivemos numa sociedade laica, arvorando-se como grande defensora da liberdade, esquecendo-se porém, de conceder aos nubentes o direito a optar com toda a liberdade pela indissolubilidade do casamento, resume-se tudo ao cifrão, pode-se casar com separação total de bens, com comunhão total, com comunhão de adquiridos, mas o direito à opção, pelo matrimónio até à morte, nem se fala.
Termina, uma vez mais com uma falsidade, ou seja, como se a poligamia não existisse em ambos os sentidos.
Para a articulista a vida resume-se a “Carpe diem!” (Horácio, Odes 1,11) , é por essas e por outras, que Jesus Cristo disse “É por isso que lhes falo em parábolas: pois vêem, sem ver, e ouvem, sem ouvir nem compreender” (…) “Porque o coração deste povo tornou-se duro, e duros também os seus ouvidos; fecharam os olhos, não fossem ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, compreender com o coração, e converter-se, para Eu os curar” (Mat. 13, 13 e 15).
A articulista, ainda que com um sentido completamente diverso ao anteriormente dado, agora significando, não percas o teu tempo, merece-me a partir deste momento um só comentário, “Carpe diem!” (Horácio, Odes 1,11).
(JPR)
Intelectualmente é desonesta e desvirtua o sentido das palavras de Maria José Nogueira Pinto, tema que me abstenho aprofundar, pois a visada não precisa de defensores oficiais, mas fica o registo da falta de lisura intelectual.
Pobre defensora, têm os homossexuais na articulista, quando os trata como ignorantes, pois nem contempla a hipótese testamentária, e demagogicamente os transforma em meras parte de um contrato que desejam ver celebrado, além de deixar implícito, na sua turvada visão, que os católicos não são nem humanos nem cristãos e que estaria neles a origem de todos os males que sucedem aos bens patrimoniais dos homossexuais.
Revela ainda um total ignorância sobre o sentido da castidade e do celibato, transformando aqueles que por amor a Deus e à sua Igreja fazem tal opção, mas que nem por isso ficam assexuados ou eunucos. A articulista, mais uma vez desonestamente, omite tal facto e pretende vedar-lhes a liberdade de se pronunciarem, ou seja, veste a pele normalmente vestida pelos censores.
Aos casados por amor a Deus e à sua mulher ou marido, consoante for caso, numa total ignorância, rotula-os ou, no mínimo, insinua, que serão meros procriadores, vê-se bem que quando diz ter sido católica não leu o Catecismo da Igreja Católica, nomeadamente § 2360 «A sexualidade ordena-se para o amor conjugal do homem e da mulher. No matrimónio, a intimidade corporal dos esposos torna-se sinal e penhor de comunhão espiritual. Entre os baptizados, os laços do matrimónio são santificados pelo sacramento».
Curiosa é também, a sua lembrança que vivemos numa sociedade laica, arvorando-se como grande defensora da liberdade, esquecendo-se porém, de conceder aos nubentes o direito a optar com toda a liberdade pela indissolubilidade do casamento, resume-se tudo ao cifrão, pode-se casar com separação total de bens, com comunhão total, com comunhão de adquiridos, mas o direito à opção, pelo matrimónio até à morte, nem se fala.
Termina, uma vez mais com uma falsidade, ou seja, como se a poligamia não existisse em ambos os sentidos.
Para a articulista a vida resume-se a “Carpe diem!” (Horácio, Odes 1,11) , é por essas e por outras, que Jesus Cristo disse “É por isso que lhes falo em parábolas: pois vêem, sem ver, e ouvem, sem ouvir nem compreender” (…) “Porque o coração deste povo tornou-se duro, e duros também os seus ouvidos; fecharam os olhos, não fossem ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, compreender com o coração, e converter-se, para Eu os curar” (Mat. 13, 13 e 15).
A articulista, ainda que com um sentido completamente diverso ao anteriormente dado, agora significando, não percas o teu tempo, merece-me a partir deste momento um só comentário, “Carpe diem!” (Horácio, Odes 1,11).
(JPR)
Através do Baptismo fundimo-nos com o Senhor
«Sepultemo-nos com Cristo pelo Baptismo, para com Ele ressuscitarmos; desçamos com Ele, para com Ele sermos elevados; tornemos a subir com Ele, para n'Ele sermos glorificados»
(Oratio 40, 9 - São Gregório Nazianzeno)
(Oratio 40, 9 - São Gregório Nazianzeno)
O Evangelho do dia 2 de Março de 2009
São Mateus 25, 31-46
Naquele tempo,disse Jesus aos seus discípulos:
«Quando o Filho do homem vier na sua glória
com todos os seus Anjos,
sentar-Se-á no seu trono glorioso.
Todas as nações se reunirão na sua presença
e Ele separará uns dos outros,
como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;
e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita:
‘Vinde, benditos de meu Pai;
recebei como herança o reino
que vos está preparado desde a criação do mundo.
Porque tive fome e destes-Me de comer;
tive sede e destes-Me de beber;
era peregrino e Me recolhestes;
não tinha roupa e Me vestistes;
estive doente e viestes visitar-Me;
estava na prisão e fostes ver-Me’.
Então os justos Lhe dirão:
‘Senhor, quando é que Te vimos com fome
e Te demos de comer,
ou com sede e Te demos de beber?
Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos,
ou sem roupa e Te vestimos?
Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’.
E o Rei lhes responderá:
‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes
a um dos meus irmãos mais pequeninos,
a Mim o fizestes’.
Dirá então aos que estiverem à sua esquerda:
‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno,
preparado para o demónio e os seus anjos.
Porque tive fome e não Me destes de comer;
tive sede e não Me destes de beber;
era peregrino e não Me recolhestes;
estava sem roupa e não Me vestistes;
estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’.
Então também eles Lhe hão-de perguntar:
‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede,
peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão,
e não Te prestámos assistência?’
E Ele lhes responderá:
‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer
a um dos meus irmãos mais pequeninos,
também a Mim o deixastes de fazer’.
Estes irão para o suplício eterno
e os justos para a vida eterna».
Naquele tempo,disse Jesus aos seus discípulos:
«Quando o Filho do homem vier na sua glória
com todos os seus Anjos,
sentar-Se-á no seu trono glorioso.
Todas as nações se reunirão na sua presença
e Ele separará uns dos outros,
como o pastor separa as ovelhas dos cabritos;
e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita:
‘Vinde, benditos de meu Pai;
recebei como herança o reino
que vos está preparado desde a criação do mundo.
Porque tive fome e destes-Me de comer;
tive sede e destes-Me de beber;
era peregrino e Me recolhestes;
não tinha roupa e Me vestistes;
estive doente e viestes visitar-Me;
estava na prisão e fostes ver-Me’.
Então os justos Lhe dirão:
‘Senhor, quando é que Te vimos com fome
e Te demos de comer,
ou com sede e Te demos de beber?
Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos,
ou sem roupa e Te vestimos?
Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’.
E o Rei lhes responderá:
‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes
a um dos meus irmãos mais pequeninos,
a Mim o fizestes’.
Dirá então aos que estiverem à sua esquerda:
‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno,
preparado para o demónio e os seus anjos.
Porque tive fome e não Me destes de comer;
tive sede e não Me destes de beber;
era peregrino e não Me recolhestes;
estava sem roupa e não Me vestistes;
estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’.
Então também eles Lhe hão-de perguntar:
‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede,
peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão,
e não Te prestámos assistência?’
E Ele lhes responderá:
‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer
a um dos meus irmãos mais pequeninos,
também a Mim o deixastes de fazer’.
Estes irão para o suplício eterno
e os justos para a vida eterna».