quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"Le Jour du Seigneur" - 60 anos de presença da Igreja na TV


Saibamos pois, todos sem excepção, aproveitar os excepcionais meios de comunicação que o Senhor coloca à nossa disposição, para fazermos apostolado e divulgarmos a Sua mensagem de amor infinito e misericordioso.

(JPR)

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos - IV

Os cristãos diante da crise ecológica


Gn 1, 31-2,3: Deus viu tudo o que havia feito; e eis que era muito bom


Sl 148, 1-5: Pois ele ordenou, e foram criados


Rm 8, 18-23: A criação libertada do poder do nada


Mt 13, 31-32: A menor de todas as sementes


Comentário

Deus criou o nosso mundo com sabedoria e amor; quando terminou a obra da criação, viu que tudo era bom. Mas hoje, o mundo enfrenta uma grave crise ecológica. A nossa Terra sofre com o aquecimento climático, devido ao nosso consumo excessivo de energia. A superfície das florestas sobre o Planeta diminuiu 50% nos últimos quarenta anos, enquanto cresce sempre mais a desertificação. Os coreanos, que gostam muito de peixe preocupam-se: são três quartos dos habitantes do mar que desaparecem por dia. Cada dia, são mais de cem espécies vivas que se extinguem! Esta perda de biodiversidade é uma ameaça para a própria humanidade. Com o apóstolo Paulo, nós podemos afirmar: "A criação foi libertada do poder do nada; ela geme, como nas dores do parto".

Não cubramos o rosto! Nós humanos carregamos uma grande responsabilidade nesta destruição do meio-ambiente. A ganância atrai a sombra da morte sobre o conjunto da criação.

Juntos, nós, os cristãos, devemos envolver-nos eficazmente na salvaguarda da criação. Esta imensa tarefa não permite que nós, baptizados, trabalhemos sozinhos. Precisamos de conjugar os nossos esforços: actuando juntos, ser-nos-á possível proteger a obra do Criador.

No Evangelho, observamos o lugar central que os elementos da natureza ocupam nas parábolas e no ensino de Jesus. Ele valoriza até mesmo a menor de todas as sementes: o grãozinho de mostarda. Cristo manifesta grande consideração pelas criaturas. Com base na visão bíblica da Criação, nós cristãos podemos oferecer uma contribuição conjunta à reflexão e ação hodiernas pelo futuro do planeta.


Oração

Deus Criador, formaste o mundo pela tua Palavra e viste que tudo era bom. Mas hoje nós realizamos obras de morte e provocamos irremediavelmente a depredação do meio-ambiente. Dá-nos o arrependimento de nossas ganâncias; ensina-nos a cuidar das tuas criaturas. Juntos, nós queremos proteger a criação. Amém.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O pão nosso de cada dia

«A Eucaristia é o nosso pão de cada dia [...]. A virtude própria deste alimento é a de realizar a unidade a fim de que, reunidos no corpo de Cristo, tornados seus membros, sejamos o que recebemos. [...] E também são pão de cada dia as leituras que em cada dia ouvis na igreja; e os hinos que escutais e cantais, são pão de cada dia. Estes são os mantimentos necessários para a nossa peregrinação»

(Sermão 57, 7, 7 - Santo Agostinho)
Cristo «… é Ele mesmo o Pão que, semeado na Virgem, levedado na carne, amassado na paixão, cozido no forno do sepulcro, guardado em reserva na Igreja, levado aos altares, fornece cada dia aos fiéis um alimento celeste»

(Sermão 67, 7 - São Pedro Crisólogo)

S. Vicente, Padroeiro principal do Patriarcado de Lisboa

Diácono e mártir que sofreu o martírio aquando das perseguições de Diocleciano e Maximiano, cerca de 304. Após torturas violentas, o seu corpo foi pasto para feras, mas um corvo protegeu-o; depois foi jogado ao mar atado a uma mó, mas antes que os carrascos voltassem, já o seu cadáver jazia na beira-mar. O local para a sua sepultura foi revelado a uma senhora, que o enterrou condignamente.

Na altura da invasão árabe na Península, o corpo do mártir teria sido trazido para o Promontório Sacro, onde se estabeleceu o culto em Portugal. É também conhecido por S. Vicente de Saragoça, S. Vicente Mártir...

O Evangelho do dia 22 de Janeiro de 2009

São Marcos 3, 7-12

Naquele tempo, Jesus retirou-Se com os seus discípulos a caminho do mar e acompanhou-O uma numerosa multidão que tinha vindo da Galileia.

Também da Judeia e de Jerusalém, da Idumeia e da Transjordânia e dos arredores de Tiro e de Sidónia, veio ter com Jesus uma grande multidão, por ouvir contar tudo o que Ele fazia.

Disse então aos seus discípulos que Lhe preparassem uma barca, para que a multidão não O apertasse.

Como tinha curado muita gente, todos os que sofriam de algum padecimento corriam para Ele, a fim de Lhe tocarem.

Os espíritos impuros, quando viam Jesus, caíam a seus pés e gritavam:

«Tu és o Filho de Deus».

Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.