Se nós fôssemos conselheiros de Deus será que concordávamos que Ele – sábio e omnipotente - se fizesse homem? Sujeito às fadigas e humilhações do dia-a-dia? Para quê?
A resposta é conhecida, mas o Papa achou por bem recordar-nos (quem sabe para nos tirar das distracções e rotina em que vivemos):
Na gruta de Belém, Deus mostra-se como criança humilde para vencer a nossa soberba. Talvez nos rendêssemos mais facilmente perante o seu poder e sabedoria, mas Deus não quer a nossa rendição; Ele apela ao nosso coração e liberdade para aceitarmos o seu amor. Faz-se pequeno para nos libertar da nossa mania das grandezas que brota da soberba; Ele encarnou livremente para nos tornar livres.
Deus torna-se pois acessível – diz o Papa - tem tempo e paciência para cada um de nós. E nós para com Deus?
Aura Miguel
(Fonte: site RR)
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Santa Sé esclarece posição sobre a despenalização da homossexualidade
Sessenta e seis países, lançaram ontem um apelo na ONU para a despenalização universal da homossexualidade. Uma declaração com tal pedido foi lida na Assembleia geral pelo embaixador argentino em nome dos países que a apoiam, incluindo os 27 da EU que se fizeram promotores através do Ministro francês para os Direitos Humanos.
Fazem parte da Assembleia Geral 192 nações: cerca de 60, chefiadas pelo Egipto apresentaram uma contra declaração. A Santa Sé esclareceu a própria posição com uma intervenção do Arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé.
O primeiro ponto enfrentado consistiu em sublinhar como a Santa Sé aprecia os esforços feitos na Declaração apresentada ontem, para condenar todas as formas de violência em relação ás pessoas homossexuais, bem como para levar os estados a tomar as medidas necessárias para acabar com todas as penas criminais contra elas.
Ao mesmo tempo – explicou – a Santa Sé observa que as formulações de tal documento vão muito além do objectivo indicado. As categorias “orientação sexual e identidade de género, usadas no texto – acrescentou o representante da Santa Sé - não encontram reconhecimento ou clara e partilhada definição na legislação internacional. Se devem ser tomadas em consideração na proclamação e na tradução na prática de direitos fundamentais, seriam causa de uma séria incerteza jurídica e acabariam por minar a capacidade dos Estados de participarem e actuarem novas ou já existentes convenções e standard sobre os direitos humanos.
O texto portanto, embora condenando justamente todas as formas de violência contra as pessoas homossexuais e afirmando o dever de as proteger, pelo contrário dá origem a incerteza das leis e põe em questão as normas existentes sobre os direitos humanos.
A Santa Sé – concluiu o arcebispo Celestino Migliore – continua a defender que deve ser evitado cada sinal de injusta descriminação em relação ás pessoas homossexuais, levando os estados a pôr termo ás penas criminais contra elas.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Fazem parte da Assembleia Geral 192 nações: cerca de 60, chefiadas pelo Egipto apresentaram uma contra declaração. A Santa Sé esclareceu a própria posição com uma intervenção do Arcebispo Celestino Migliore, observador permanente da Santa Sé.
O primeiro ponto enfrentado consistiu em sublinhar como a Santa Sé aprecia os esforços feitos na Declaração apresentada ontem, para condenar todas as formas de violência em relação ás pessoas homossexuais, bem como para levar os estados a tomar as medidas necessárias para acabar com todas as penas criminais contra elas.
Ao mesmo tempo – explicou – a Santa Sé observa que as formulações de tal documento vão muito além do objectivo indicado. As categorias “orientação sexual e identidade de género, usadas no texto – acrescentou o representante da Santa Sé - não encontram reconhecimento ou clara e partilhada definição na legislação internacional. Se devem ser tomadas em consideração na proclamação e na tradução na prática de direitos fundamentais, seriam causa de uma séria incerteza jurídica e acabariam por minar a capacidade dos Estados de participarem e actuarem novas ou já existentes convenções e standard sobre os direitos humanos.
O texto portanto, embora condenando justamente todas as formas de violência contra as pessoas homossexuais e afirmando o dever de as proteger, pelo contrário dá origem a incerteza das leis e põe em questão as normas existentes sobre os direitos humanos.
A Santa Sé – concluiu o arcebispo Celestino Migliore – continua a defender que deve ser evitado cada sinal de injusta descriminação em relação ás pessoas homossexuais, levando os estados a pôr termo ás penas criminais contra elas.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Maravilhas de Fé
«Tu perguntas como é que o pão se torna corpo de Cristo, e o vinho [..] sangue de Cristo? Por mim, digo-te: o Espírito Santo irrompe e realiza isso que ultrapassa toda a palavra e todo o pensamento. [...] Baste-te ouvir que é pelo Espírito Santo, do mesmo modo que é da Santíssima Virgem e pelo Espírito Santo que o Senhor, por Si mesmo e em Si mesmo, assumiu a carne»
(São João Damasceno, Expositio fidei, 86)
(São João Damasceno, Expositio fidei, 86)