sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Bento XVI sobre o sofrimento do Papa Wojtyla

«Wojtyla era um gigante da fé e derrubava muros. Neste nosso mundo do activismo, do jovem e do belo, a mensagem do sofrimento e da paixão tem um valor especial». Foi esta a resposta (aqui reproduz-se apenas um excerto) do Papa à pergunta sobre o sofrimento humano que lhe foi colocado por Willy Fusano, 42 anos, sacerdote atingido por esclerose múltipla e confinado a uma cadeira de rodas.


(© Copyright Corriere dell'Alto Adige – tradução do italiano de JPR)

Metas

«(…) as Bem-Aventuranças são sinais que indica a estrada também à Igreja; esta deve reconhecer nelas o seu modelo, indicações do seguimento importantes para todo o fiel, embora o sejam de modo diferente segundo as várias vocações».

(“Jesus de Nazaré” – Joseph Ratzinger / Bento XVI)

As bem-aventuranças

As bem-aventuranças estão no coração da pregação de Jesus. O seu anúncio retorna as promessas feitas ao povo eleito, desde Abraão. A pregação de Jesus completa-as, ordenando-as, não já somente à felicidade resultante da posse duma terra, mas ao Reino dos céus:


«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a tema.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos céus.Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal de vós. Alegrai-vos e exultai, pois é grande nos céus a vossa recompensa» (Mt 5, 3-12).

(Catecismo da Igreja Católica § 1716)