(1/7/2008) A Mensagem do Papa Bento XVI para a celebração do 42º dia mundial da paz que se celebrará a 1 de Janeiro de 2009 será dedicado ao tema: ”combater a pobreza, construir a paz”. O tema escolhido pelo Santo Padre deseja sublinhar a necessidade de uma resposta urgente da família humana á grave questão da pobreza, entendida como problema material, mas antes de mais moral e espiritual. Também recentemente, Bento XVI denunciou o escândalo da pobreza no mundo: “ como se pode permanecer insensível aos apelos daqueles que, nos vários continentes, não conseguem alimentar-se suficientemente para viver? Pobreza e subalimentação não são uma mera fatalidade, provocada por situações ambientais adversas ou por desastrosas calamidades naturais…. As considerações de índole técnica ou económica não devem prevalecer sobre os deveres de justiça em relação a quantos sofrem de fome.” (Mensagem de Bento XVI á FAO a 2 de Junho de 2008).O escândalo da pobreza manifesta a insuficiência dos actuais sistemas de convivência humana na promoção da realização do bem comum. Isto torna necessária uma reflexão sobre as raízes profundas da pobreza material, e portanto também sobre a miséria espiritual que torna o homem indiferente aos sofrimentos do próximo. A resposta deve portanto procurar antes de mais na conversão do coração do homem ao Deus da caridade, para conquistar assim a pobreza de espírito segundo a Mensagem de salvação anunciada por Jesus no Sermão da Montanha: ”Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus.
(Fonte: site Radio Vaticana)
terça-feira, 1 de julho de 2008
Apelo à unidade
Eu, o prisioneiro no Senhor, exorto-vos, pois, a que procedais de um modo digno do chamamento que recebestes; com toda a humildade e mansidão, com paciência: suportando-vos uns aos outros no amor, esforçando-vos por manter a unidade do Espírito, mediante o vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, assim como a vossa vocação vos chamou a uma só esperança; um só Senhor, uma só fé, um só baptismo; um só Deus e Pai de todos, que reina sobre todos, actua por meio de todos, Se encontra em todos.
(Efésios 4,1-6 – S. Paulo)
São Paulo – Epístolas do cativeiro – VI
Efésios (2)
Eph 1, 3-14 constitui um grandioso hino ou cântico, como uma abertura a toda a epístola, em que se louva o plano salvador de Deus por meio de Cristo em favor da humanidade. Todos os seres criados que, por causa do pecado, tinham sido desconjuntados e desunidos entre si e relativamente a Deus, agora, mediante a Redenção operada por Cristo, voltaram a unir-se entre si e com Deus, uma vez que constituído Cristo Encarnado e Glorificado Cabeça de todos eles.
Da consideração das comunidades ou Igrejas locais, Efésios chega à contemplação do ser profundo da Igreja na sua unidade e totalidade inseparáveis, instrumento universal de salvação que Cristo criou como Seu Corpo, Sua plenitude, Sua esposa imaculada, para aplicar à humanidade a salvação que Ele realizou com a Sua Morte e Ressurreição.
Como é costume no Apóstolo, da doutrina teológica extrai conclusões práticas morais e ascéticas: todos os fiéis devem viver a unidade na caridade, pois formam um só corpo com Cristo, animado pelo Espírito. Daí desce às aplicações concretas: os deveres dos conjugues, pais e filhos, senhores e servos, etc., pois todos recebem o influxo vivificante da cabeça que é Cristo Jesus.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 444/445)
Eph 1, 3-14 constitui um grandioso hino ou cântico, como uma abertura a toda a epístola, em que se louva o plano salvador de Deus por meio de Cristo em favor da humanidade. Todos os seres criados que, por causa do pecado, tinham sido desconjuntados e desunidos entre si e relativamente a Deus, agora, mediante a Redenção operada por Cristo, voltaram a unir-se entre si e com Deus, uma vez que constituído Cristo Encarnado e Glorificado Cabeça de todos eles.
Da consideração das comunidades ou Igrejas locais, Efésios chega à contemplação do ser profundo da Igreja na sua unidade e totalidade inseparáveis, instrumento universal de salvação que Cristo criou como Seu Corpo, Sua plenitude, Sua esposa imaculada, para aplicar à humanidade a salvação que Ele realizou com a Sua Morte e Ressurreição.
Como é costume no Apóstolo, da doutrina teológica extrai conclusões práticas morais e ascéticas: todos os fiéis devem viver a unidade na caridade, pois formam um só corpo com Cristo, animado pelo Espírito. Daí desce às aplicações concretas: os deveres dos conjugues, pais e filhos, senhores e servos, etc., pois todos recebem o influxo vivificante da cabeça que é Cristo Jesus.
(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume II, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – As Epístolas de São Paulo – pág. 444/445)