terça-feira, 20 de maio de 2008

Imprudência e dever da perenidade

«... é de suma imprudência o abandonar ou rejeitar ou privar do seu valor tantas e tão importante noções e expressões (…), e (…) substituí-las com noções ou expressões flutuantes e vagas da nova filosofia (…)»

(Humani generis, nº 11 – Pio XII)

D. José Policarpo na sua recente Carta Pastoral e em perfeita sintonia com o Santo Padre chama-nos à atenção para os “modernismos” , expressão da responsabilidade do signatário, quando escreve “Identificamos facilmente aqueles elementos que empobrecem algumas das nossas celebrações, tornando-as demasiadamente acção humana e ofuscando o carácter de acção de Deus a favor do Seu Povo: má proclamação da Palavra de Deus; demasiados discursos durante a celebração, abundância de palavra humana que ofusca a Palavra de Deus; isto inclui, por vezes, a própria homilia, destinada a ajudar a escutar a Palavra do Deus vivo e a descobrir os caminhos de resposta, na fidelidade; má qualidade e a falta de mensagem religiosa dos cânticos, que deveriam ser uma expressão da oração e do louvor; a ausência quase total de silêncios; o exagero de gestos simbólicos de má qualidade, como é o caso de certos ofertórios; a introdução de textos profanos durante a própria acção litúrgica” (n. 14).

É pela inovação consciente e cautelosa, mas sobretudo pela sua perenidade, que a Igreja nos assegura a fidelidade na transmissão da Palavra de Deus e da Sacralidade das Escrituras.

(JPR)

Nossa Senhora do Rosário - Caravaggio

«O Terço não se pronuncia só com os lábios, mastigando as Ave-Marias umas atrás das outras. Assim cochicham as beatas e os beatos. Para um cristão, a oração vocal há-de enraizar-se no coração, de modo que, durante a recitação do Terço, a mente possa penetrar na contemplação de cada um dos mistérios»



(Sulco 477 - S. Josemaría Escrvivá de Balaguer)