Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Amor verdadeiro é sair de si mesmo

A alegria cristã não é fisiológica: o seu fundamento é sobrenatural, e está por cima da doença e da contradição. Alegria não é alvoroço de guizos ou de baile popular. A verdadeira alegria é algo mais íntimo: algo que nos faz estar serenos, transbordantes de gozo, mesmo que, às vezes, o rosto permaneça grave. (Forja, 520)

Há quem viva amargurado todo o dia. Tudo lhe causa desassossego. Dorme com uma obsessão física: a de que essa única evasão possível lhe vai durar pouco. Acorda com a impressão hostil e descorçoada de que já tem outra jornada pela frente...

Muitos esqueceram-se de que o Senhor nos colocou neste mundo de passagem para a felicidade eterna; e não pensam que só podem alcançá-la os que caminharem na Terra com a alegria dos filhos de Deus. (Sulco, 305)

Amor verdadeiro é sair de si mesmo, entregar-se. O amor traz consigo a alegria, mas é uma alegria que tem as suas raízes em forma de cruz. Enquanto estivermos na terra e não tivermos chegado à plenitude da vida futura, não pode haver amor verdadeiro sem a experiência do sacrifício, da dor. Uma dor de que se gosta, amável, fonte de íntimo gozo, mas dor real, porque significa vencer o nosso egoísmo e tomar o amor como regra de todas e cada uma das nossas acções. (Cristo que passa, 43)

São Josemaría Escrivá

A doutrina moral cristã no Catecismo

«Para o Catecismo, e na esteira dos Padres, especialmente Agostinho, a moral é a doutrina da vida afortunada; é, por assim dizer, a explicitação das regras do jogo para alcançar a felicidade. O livro liga esta tendência humana inata com as Bem-Aventuranças de Jesus, que soltam o conceito de felicidade de todo o tipo de banalizações, enquanto lhe conferem a sua verdadeira profundidade e, desse modo, manifestam a ligação entre a felicidade, o bem em geral, e o bem em pessoa – Deus»

(Joseph Ratzinger - Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação)

Que pena, que muitos o vejam como um calhamaço desinteressante e inclusivamente se permitam a ter ideias pré-concebidas sobre o seu conteúdo, que falta faz uma “reconversão” de tantos.

Deixo-vos como sugestão: a leitura de diária de 5 dos seus pontos, não chega a duas páginas, e em pouco mais de um ano e meio tê-lo-ão lido na totalidade nos seus § 2865 e até o podem fazer online

Também o poderão ler por temas, pelo menos coloquem este link em favoritos e pontualmente deem uma espreitadela e ficarão surpreendidos.

JPR

«Se Vós, Senhor, no final das vossas obras tão boas…, descansaste ao sétimo dia, foi para nos dizer de antemão, pela voz do vosso Livro, que no termo das nossas obras, que são verdadeiramente “muito boas” pelo facto de terdes sido Vós que no-las destes, também nós repousaremos em Vós, no sábado da vida eterna»

(Santo Agostinho - Confissões, Livro XIII, 36, 51)

A moral

«O agir moral, nunca é apenas a auto-realização de si mesmo, nem pode, tão pouco, ser reduzido a algo enxertado a partir do exterior. O ato moral genuíno é totalmente dom; todavia, justamente desse modo é inteiramente nosso próprio ato, já porque o que é nosso só se manifesta no dom de amor, já porque o dar, por seu lado, não torna o homem impotente; antes o reconduz a si mesmo.»

(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)

Evangelho do dia 31 de outubro de 2019

No mesmo dia alguns dos fariseus foram dizer-Lhe: «Sai e vai-Te daqui porque Herodes quer matar-Te». Ele respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Eis que Eu expulso os demónios e faço curas hoje e amanhã, e ao terceiro dia atinjo o Meu termo. Importa, contudo, que Eu caminhe ainda hoje, amanhã e no dia seguinte; porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. «Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados, quantas vezes quis juntar os teus filhos como a galinha recolhe os seus pintainhos debaixo das asas, e tu não quiseste! Eis que a vossa casa vos será deixada deserta. Digo-vos que não Me vereis, até que venha o dia em que digais: “Bendito O que vem em nome do Senhor”».

Lc 13, 31-35