Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 16 de setembro de 2017

Insatisfação

Uma aparente insatisfação de não fazer o que devia fazer, como é quando. Sinto está ânsia de perfeição pessoal que a cada momento parece estar ao meu alcance para logo se afastar para bem longe.
Queria um julgamento agora, que o Senhor me dissesse claramente:

‘Não posso prosseguir sem que primeiro aproveites todas as oportunidades que te dou continuamente.

Choras?

Mas choras por Mim ou por ti?

Porque não alcanças o que desejas ou porque não te esforças o suficiente?

Choras porque és pouca coisa e gostavas de ser mais ou choras porque nem mesmo o pouco que és consegues fazer o que deves?

Falta-te a vontade e sobra-te o desejo.

Choras porque não passas das intenções, das belas palavras, dos propósitos bem estruturados e não segues em frente como deves com o que tens, tudo o que tens e é muito porque fui Eu Quem to deu e bem sabes como sou generoso.

Sim, António, o que tens é o bastante, suficiente para me dares o que te exijo: que sejas bom, puro e santo’.

(ama, Malta, 20 de Maio 2016)

Que a tua vida não seja uma vida estéril

S. Josemaria proclamou que a santidade está ao alcance de todo o cristão. Publicamos alguns textos nos que fala dessa chamada divina à qual ele respondeu.

Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil. – Deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor.

Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. – E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração. (Caminho, 1)

Todos os que aqui estamos fazemos parte da família de Cristo, porque Ele mesmo nos escolheu antes da criação do mundo, por amor, para sermos santos e imaculados diante dele, o qual nos predestinou para sermos seus filhos adoptivos por meio de Jesus Cristo para sua glória, por sua livre vontade. Esta escolha gratuita de que Nosso Senhor nos fez objecto, marca-nos um fim bem determinado: a santidade pessoal, como S. Paulo nos repete insistentemente: haec est voluntas Dei: sanctificatio vestra, esta é a vontade de Deus: a vossa santificação. Portanto, não nos esqueçamos: estamos no redil do Mestre, para alcançar esse fim. (Amigos de Deus, 2)

A meta que proponho – ou melhor, a que Deus indica a todos – não é uma miragem ou um ideal inatingível: podia contar-vos tantos exemplos concretos de mulheres e de homens correntes, como vocês e como eu, que encontraram Jesus que passa quasi in occulto pelas encruzilhadas aparentemente mais vulgares e decidiram segui-lo, abraçando com amor a cruz de cada dia. Nesta época de desmoronamento geral, de concessões e de desânimos, ou de libertinagem e de anarquia, parece-me ainda mais actual aquela convicção simples e profunda que, no princípio da minha actividade sacerdotal e sempre, me consumiu em desejos de comunicar à humanidade inteira: estas crises mundiais são crises de santos. (Amigos de Deus, 4)

Estamos decididos a procurar que a nossa vida sirva de modelo e de ensinamento aos nossos irmãos, aos nossos iguais, os homens? Estamos decididos a ser outros Cristos? Não basta dizê-lo com a boca. Tu – pergunto-o a cada um de vós e pergunto-o a mim mesmo – tu, que por seres cristão estás chamado a ser outro Cristo, mereces que se repita de ti que vieste facere et docere, fazer tudo como um filho de Deus, atento à vontade de seu Pai, para que deste modo possas levar todas as almas a participar das coisas boas, nobres, divinas e humanas, da Redenção? Estás a viver a vida de Cristo na tua vida de cada dia no meio do mundo?

Fazer as obras de Deus não é um bonito jogo de palavras, mas um convite a gastar-se por Amor. Temos de morrer para nós mesmos a fim de renascermos para uma vida nova. Porque assim obedeceu Jesus, até à morte de Cruz, mortem autem crucis. Propter quod et Deus exaltavit illum. Por isso Deus O exaltou. Se obedecermos à vontade de Deus, a Cruz será também Ressurreição, exaltação. Cumprir-se-á em nós, passo a passo, a vida de Cristo; poder-se-á afirmar que vivemos procurando ser bons filhos de Deus, que passamos fazendo o bem, apesar da nossa fraqueza e dos nossos erros pessoais, por mais numerosos que sejam. (Cristo que passa, 21)

Asseguro-vos, meus filhos, que, quando um cristão realiza com amor a mais intranscendente das acções diárias, ela transborda da transcendência de Deus. Por isso vos tenho repetido, com insistente martelar, que a vocação cristã consiste em fazer poesia heróica da prosa de cada dia. Na linha do horizonte, meus filhos, parecem unir-se o céu e a terra. Mas não; onde se juntam deveras é nos vossos corações, quando viveis santamente a vida de cada dia... (Temas actuais do cristianismo, 116)

São Josemaría Escrivá

O Evangelho de Domingo dia 17 de setembro de 2017

Então, aproximando-se d'Ele Pedro, disse: «Senhor, até quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?». Jesus respondeu-lhe: «Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. «Por isso, o Reino dos Céus é comparável a um rei que quis fazer as contas com os seus servos. Tendo começado a fazer as contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. Como não tivesse com que pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo o que tinha, e se saldasse a dívida. Porém, o servo, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei tudo”. E o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre e perdoou-lhe a dívida. «Mas este servo, tendo saído, encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários e, lançando-lhe a mão, sufocava-o dizendo: “Paga o que me deves”. O companheiro, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei”. Porém ele recusou e foi mandá-lo meter na prisão, até pagar a dívida. «Os outros servos seus companheiros, vendo isto, ficaram muito contristados e foram referir ao seu senhor tudo o que tinha acontecido. Então o senhor chamou-o e disse-lhe: “Servo mau, eu perdoei-te a dívida toda, porque me suplicaste. Não devias tu também compadecer-te do teu companheiro, como eu me compadeci de ti?”. E o seu senhor, irado, entregou-o aos guardas, até que pagasse toda a dívida. «Assim também vos fará Meu Pai celestial, se cada um não perdoar do íntimo do seu coração ao seu irmão»

Mt 18,21-35

São Josemaría Escrivá nesta data em 1942

“Que Jesus abençoe as minhas filhas e mas guarde. Rezo por vós muitas vezes durante o dia”, escreve numa carta.

O Evangelho do dia 16 de setembro de 2017

Porque não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto; pois nem se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; o homem mau, do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala da abundância do coração. «Porque Me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que Eu vos digo? Todo aquele que vem a Mim, ouve as Minhas palavras, e as põe em prática, vou mostrar-vos a quem é semelhante. É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou profundamente e pôs os alicerces sobre a rocha. Vindo uma inundação, investiu a torrente contra aquela casa e não pôde movê-la, porque estava bem edificada. Mas quem ouve e não pratica, é semelhante a um homem que edificou a sua casa sobre a terra, sem alicerces. Investiu a torrente contra ela, e logo caiu, e foi grande a ruína daquela casa».

Lc 6, 43-49