Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Dignidade e natureza humanas

A Encíclica [Veritatis Splendor] insiste muito decididamente em que a moral não é questão de acordos, pois nesse caso estaria submetida ao jogo das maiorias. A moral baseia-se antes na ordem interna da própria realidade: a criação a traz em si. Estamos voltando a enxergar esta verdade nos urgentes problemas ecológicos. Tornamos a perceber que não devemos fazer tudo o que podemos fazer. Comprovamos que devemos respeitar a dignidade das criaturas. E, com mais razão, devemos voltar a compreender também que justamente o ser humano traz em si uma dignidade e uma missão interiores que são permanentes, apesar de todas as mudanças históricas. O homem é sempre homem. A sua dignidade essencial é sempre a mesma. Por isso, há comportamentos que nunca poderão chegar a ser bons, mas sempre serão incompatíveis com o respeito pelo homem e com a dignidade que lhe vem de Deus, e que ele traz dentro de si.

O Papa [João Paulo II] mostrou com grande poder de persuasão que o problema fundamental do nosso tempo é um problema moral. Os problemas económicos, sociais e políticos continuarão a ser insolúveis se não se encarar esta realidade central. E o Papa demonstra que o problema moral não pode ser separado da questão da verdade. Esta, por sua vez, está indissoluvelmente unida ao problema da busca de Deus.

(Cardeal Joseph Ratzinger em Entrevista a Jaime Antúnez Aldunate, na revista ‘Humanitas’, Santiago de Chile, 2005)

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