Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 31 de dezembro de 2016

UM NOVO ANO, A MESMA LUZ!

Hoje acaba um dia e começa outro, exactamente como todos os dias.

Os dias acabam sempre em noites, mas as noites dão sempre lugar aos dias.

Um ano acaba e outro começa.

Um ano que teve muitos dias e muitas noites, dá lugar a um outro ano que vai ter muitos dias e muitas noites.

As noites são sempre vividas, (ou assim devem ser), à espera de novos dias.

É a escuridão que dá lugar à luz, ou melhor, que é vencida pela luz.

O que eu desejo para cada um e para mim também, neste novo ano, é que todas as noites sejam vividas na esperança de um novo dia.

A escuridão só é permanente para quem nela quiser viver, porque a escuridão é sempre vencida pela luz, e a luz foi-nos dada na Cruz, por Jesus.

Abençoada Luz, que tornas as minhas noites na certeza de um novo dia, que tornas as minhas ocasionais escuridões, em caminho para Ti, Jesus!

Bom Ano Novo para todos, na certeza de que a Luz de Deus ilumina todos os homens de boa vontade!

Marinha Grande, 31 de Dezembro de 2016

Joaquim Mexia Alves

Primeiras Vésperas na Solunidade de Maria Santíssima Mãe de Deus e Te Deum de ação de graças pelo ano que passou

«Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob o domínio da Lei, para resgatar os que se encontravam sob o domínio da Lei, a fim de recebermos a adoção de filhos» (Gal 4, 4-5).

Hoje ressoam com uma força particular estas palavras de São Paulo, que, de forma breve e concisa, nos introduzem no plano que Deus tem para nós: quer que vivamos como filhos. Ecoa aqui toda a história da salvação: Aquele que não estava sujeito à Lei decidiu, por amor, deixar de lado qualquer tipo de privilégio (privus legis) e entrar pelo lugar menos esperado, a fim de nos libertar a nós que estávamos – nós, sim – sob a Lei. E a novidade é que decidiu fazê-lo na pequenez e fragilidade dum recém-nascido; decidiu aproximar-Se pessoalmente e, na sua carne, abraçar a nossa carne; na sua fraqueza, abraçar a nossa fraqueza; na sua pequenez, superar a nossa. Em Cristo, Deus não Se mascarou de homem, fez-Se homem e partilhou em tudo a nossa condição. Longe de se encerrar num estado de ideia ou essência abstrata, quis estar perto de todos aqueles que se sentem perdidos, mortificados, feridos, desanimados, abatidos e amedrontados; perto de todos aqueles que, na sua carne, carregam o peso do afastamento e da solidão, para que o pecado, a vergonha, as feridas, o desconforto, a exclusão não tenham a última palavra na vida dos seus filhos.

O presépio convida-nos a assumir esta lógica divina: não uma lógica centrada no privilégio, em favores, no compadrio; mas a lógica do encontro, da aproximação e da proximidade. O presépio convida-nos a abandonar a lógica feita de exceções para uns e exclusões para outros. O próprio Deus veio quebrar a cadeia do privilégio que gera sempre exclusão, para inaugurar a carícia da compaixão que gera a inclusão, que faz resplandecer em cada pessoa a dignidade para que foi criada. Um menino envolto em panos mostra-nos a força de Deus que interpela como dom, como oferta, como fermento e oportunidade para criar uma cultura do encontro.

Não podemos dar-nos ao luxo de ser ingénuos; sabemos que nos vem, de vários lados, a tentação de viver nesta lógica do privilégio que, ao separar, nos separa; ao excluir, nos exclui; ao confinar os sonhos e a vida de muitos dos nossos irmãos, nos confina.

Queremos hoje, diante do Menino Jesus, admitir a necessidade que temos que o Senhor nos ilumine, pois tantas vezes parecemos míopes ou ficamos prisioneiros da atitude decididamente egocentrista de quem quer forçar os outros a entrar nos próprios esquemas. Precisamos da luz que nos faça aprender com os nossos próprios erros e tentativas, a fim de melhorar e nos vencermos; aquela luz que nasce da consciência humilde e corajosa de quem, todas as vezes, encontra força para se erguer e recomeçar.

Quando chega ao fim mais um ano, paremos diante do presépio para agradecer todos os sinais da generosidade divina na nossa vida e na nossa história, que se manifestou de inúmeras maneiras no testemunho de tantos rostos que anonimamente souberam arriscar. Agradecimento esse, que não quer ser nostalgia estéril nem vã recordação do passado idealizado e desencarnado, mas memória viva que ajude a suscitar a criatividade pessoal e comunitária, pois sabemos que Deus está connosco. Deus está connosco.

Paremos diante do presépio a contemplar como Deus Se fez presente durante todo este ano, lembrando-nos assim de que cada tempo, cada momento é portador de graça e bênção. O presépio desafia-nos a não dar nada e ninguém como perdido. Ver o presépio significa encontrar a força de ocupar o nosso lugar na história, sem nos perdermos em lamentos nem azedumes, sem nos fecharmos nem evadirmos, sem procurar atalhos que nos privilegiem. Ver o presépio implica saber que o tempo que nos espera requer iniciativas cheias de audácia e esperança, bem como a renúncia a vãos protagonismos ou a lutas intermináveis para sobressair.

Ver o presépio é descobrir como Deus Se envolve envolvendo-nos, tornando-nos parte da sua obra, convidando-nos a acolher com coragem e decisão o futuro que temos à nossa frente.

Ao ver o presépio, deparamo-nos com os rostos de José e Maria: rostos jovens, cheios de esperanças e aspirações, cheios de incertezas; rostos jovens, que perscrutam o futuro com a tarefa não fácil de ajudar o Deus-Menino a crescer. Não se pode falar de futuro sem contemplar estes rostos jovens e assumir a responsabilidade que temos para com os nossos jovens; mais do que responsabilidade, a palavra justa é dívida: sim, a dívida que temos para com eles. Falar de um ano que termina, é sentirmo-nos convidados a pensar como estamos a interessar-nos com o lugar que os jovens têm na nossa sociedade.

Criamos uma cultura que por um lado idolatra a juventude procurando torná-la eterna, mas por outro, paradoxalmente, condenamos os nossos jovens a não possuir um espaço de real inserção, porque lentamente os fomos marginalizando da vida pública, obrigando-os a emigrar ou a mendigar ocupação que não existe ou que não lhes permite projetar o amanhã. Privilegiamos a especulação em vez de trabalhos dignos e genuínos que lhes permitam ser protagonistas ativos na vida da nossa sociedade. Esperamos deles e exigimos que sejam fermento de futuro, mas discriminamo-los e «condenamo-los» a bater a portas que, na maioria delas, permanecem fechadas.

Somos convidados a não ser como o estalajadeiro de Belém que, à vista do jovem casal, dizia: aqui não há lugar. Não havia lugar para a vida, não havia lugar para o futuro. A cada um de nós é pedido para assumir o compromisso próprio – por mais insignificante que possa parecer – de ajudar os nossos jovens a encontrar aqui na sua terra, na sua pátria, horizontes concretos de um futuro a construir. Não nos privemos da força das suas mãos, das suas inteligências, das suas capacidades de profetizar os sonhos dos seus idosos (cf. Jl 3, 1). Se queremos apontar para um futuro que seja digno deles, só o poderemos alcançar apostando numa verdadeira inclusão: a inclusão resultante do trabalho digno, livre, criativo, participativo e solidário (cf. Discurso na atribuição do Prémio Carlos Magno, 6 de maio de 2016).

Ver o presépio desafia-nos a ajudar os nossos jovens para não ficarem desiludidos à vista das nossas imaturidades, e a estimulá-los para que sejam capazes de sonhar e lutar pelos seus sonhos; capazes de crescer e tornar-se pais e mães do nosso povo.

Olhando o ano que acaba, como nos faz bem contemplar o Deus-Menino! É um convite a voltar às fontes e às raízes da nossa fé. Em Jesus, a fé faz-se esperança, torna-se fermento e bênção: «Ele permite-nos levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca nos defrauda e sempre nos pode restituir a alegria» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 3).

Natal muçulmano

É razoável que um dirigente de uma escola estatal de um país laico, Itália, tenha em conta as diversas sensibilidades religiosas, mas não ao ponto de negar a identidade nacional e tradições culturais.

Marco Parma, director do liceu Garofani, em Rozzano, no norte de Itália, com cerca de mil alunos, dos quais só um quinto não professa a religião cristã, decidiu que o tradicional concerto de Natal dever-se-ia designar pela estação do ano em que ocorre, para não ofender os alunos não cristãos, nem as suas famílias.

Obviamente, também excluiu do programa do agora denominado concerto do inverno todas as músicas com alguma conotação religiosa porque, como explicou, “num ambiente multicultural, isto gera problemas”. Numa anterior festa de Natal, em que se cantaram canções alusivas ao nascimento de Jesus Cristo, “as crianças muçulmanas não cantaram. Ficaram lá, totalmente rígidas. Não é bom ver uma criança não cantar ou, pior ainda, ser chamada pelos pais para fora do palco”, acrescentou Marco Parma.

É razoável que um dirigente de uma escola estatal de um país laico, como é a Itália, tenha em atenção as diversas sensibilidades religiosas, mas não ao ponto de negar a identidade nacional, nem as tradições culturais do seu país. É verdade que o Natal é uma solenidade cristã, mas também é uma festa nacional e, por isso, também para os não católicos é feriado. Muitos monumentos de origem e natureza essencialmente religiosa têm também um grande valor cultural e artístico, que ultrapassa as fronteiras do meramente confessional.

É aceitável que uma escola secundária, na Arábia Saudita, encerre à sexta-feira, dia santo para os muçulmanos; ou ao sábado, o dia do Senhor em Israel. É lógico que o dia 25 de Dezembro não seja feriado num país maioritariamente muçulmano ou hindu, e um cristão que viva nesses países não se deve sentir ofendido por isso. Mas também se justifica que um país de tradição e cultura católica, como é a Itália, festeje as principais efemérides cristãs, o que, obviamente, não constitui nenhuma ofensa para os crentes de outras religiões, nem para os ateus ou agnósticos. Aliás, foi neste sentido que o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos entendeu legítima a presença de crucifixos nas salas de aula italianas, contra uma mãe que exigira a sua retirada, por entender que esse símbolo cristão contrariava a laicidade da educação estatal.

Os emigrantes e refugiados devem ser acolhidos com hospitalidade, mas devem ter a boa educação de respeitar as tradições culturais e religiosas dos seus novos países, em nome das quais, por certo, foram acolhidos. Não faria sentido não referir, nas escolas portuguesas, a reconquista da península aos mouros, por respeito aos muçulmanos; ou omitir as invasões dos bárbaros, por deferência com os povos germânicos; ou, não festejar o primeiro de Dezembro, para não desgostar os espanhóis; ou silenciar as invasões francesas, para não ofender os gauleses.

A infeliz atitude deste diretor de uma escola secundária do norte de Itália é paradigmática de um certo complexo de inferioridade, bastante generalizado entre certas pessoas que, para não parecerem nacionalistas, nem serem confundidas com os xenófobos da extrema-direita, renegam a identidade nacional. Não devemos ser colectivamente orgulhosos, nem muito menos desprezar os outros povos, nem muito menos as suas religiões, mas também não nos devemos desculpar por sermos quem somos, nem muito menos demitirmo-nos da nossa identidade histórica e cultural.

Na velha Europa generalizou-se a ideia de que, a bem da integração dos crentes de outras religiões, há que proibir qualquer manifestação pública cristã, no pressuposto de que um símbolo religioso é necessariamente ofensivo para quem não professa essa religião. É curioso que se pense que celebrar o Natal possa ser ofensivo para um quinto dos alunos e suas famílias, quando a supressão dessa celebração afectaria negativamente quatro quintos da população escolar… A verdade, o amor, a misericórdia e o perdão são também, entre outros, princípios essencialmente cristãos: em nome da laicidade da educação, também deveriam ser excluídos das escolas oficiais?!

Marco Parma, ao proibir que o concerto fosse designado como sendo de Natal, foi, na realidade, muito infeliz. Em nome da história e da cultura italiana, com a qual quatro quintos dos seus alunos se identificam, deveria ter defendido a designação tradicional. Também deveria respeitar que os alunos, embora minoritários, de outras crenças se associassem, ou não, a essa festa, mas sem alterar a sua denominação.

Quando o director da escola já não se chamar Marco, nome incrivelmente cristão e altamente provocatório para todos os alunos e famílias não cristãs, mas Yussuf, e o Instituto Garofani for uma madraça, talvez Parma perceba, finalmente, que o Natal, para além de uma celebração religiosa, é também uma afirmação da identidade cultural europeia, uma lição essencial sobre o inestimável valor da vida humana, desde a concepção até à morte natural. Mas, então, talvez já seja tarde de mais para que se dê conta do que é óbvio, ou seja, que uma sociedade é tanto mais livre quanto mais for verdadeiramente cristã.

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada in OBSERVADOR AQUI

O Evangelho do dia 1 de Janeiro de 2017 - Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

Foram a toda a pressa, e encontraram Maria, José e o Menino deitado na manjedoura. Vendo isto, conheceram o que lhes tinha sido dito acerca deste Menino.E todos os que ouviram, se admiraram das coisas que os pastores lhes diziam. Maria conservava todas estas coisas, meditando-as no seu coração. Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, conforme lhes tinha sido dito. Depois que se completaram os oito dias para ser circuncidado o Menino, deram-Lhe o nome de Jesus, como Lhe tinha chamado o anjo, antes que fosse concebido no ventre materno.

Lc 2, 16-21

Novo ano ou ano novo?

É da praxe que, ao finalizar Dezembro, se façam contas ao ano transacto. Jornais, rádios e televisões fazem as suas selecções dos eventos e das personagens que, no seu entender, mais marcaram os últimos doze meses. Essas sínteses, sobretudo quando incidem sobre os factos mais dramáticos, ressumam um travo amargo sobre o desarranjo do mundo e a nossa impotência para o consertar.

Também no âmbito das nações e das famílias se procura fazer um apanhado das mais marcantes datas do nosso passado colectivo recente, nacional e familiar. Estes factos, embora mais prosaicos, como nos são mais próximos, são também os que mais nos tocam, porque acontecidos na nossa terra ou família.

É verdade que a doença da vizinha nos afecta mais do que uma tragédia asiática, mas é natural que, não podendo prestar a todos a mesma atenção, nos centremos naqueles que, por estarem mais perto, são o nosso próximo mais próximo. Só por seu intermédio se pode chegar, afinal, ao todo universal. Um amor a todos, que o não seja a alguém, não é caridade, mas uma vã utopia filantrópica.

A nível individual, este tempo de final de ano também convida a uma mais profunda reflexão. Nada se altera, contudo, porque a terminação do ano se modifica: só há verdadeira mudança se houver uma autêntica conversão pessoal. Acreditar que o novo ano é mesmo um ano novo é mera superstição: só a realidade de um novo coração pode renovar a vida e o mundo.

Ninguém pode, sozinho, mudar todo o mundo, mas há algo que todos podemos e devemos mudar: a nossa vida. Se cada um der, agora, esse salto de qualidade, teremos em 2014 famílias mais felizes, um país renovado e um mundo melhor!

Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada
jornal 'i' em 2013

BREVIDADE DA VIDA – Livro de Salmos 39

Eu disse a mim próprio: "Vigiarei sobre a minha conduta,
para não pecar com a língua;
refrearei a minha boca,
enquanto o ímpio estiver diante de mim."
Fiquei calado e em silêncio, mas sem proveito,
porque se agravou a minha dor.
O coração ardia-me no peito;
de tanto pensar nisto, esse fogo avivava-se
e deixei a minha língua dizer:
"SENHOR, dá-me a conhecer o meu fim
e o número dos meus dias,
para que veja como sou efémero.
De poucos palmos fizeste os meus dias;
diante de ti a minha existência é como nada;
o homem não é mais do que um sopro!
Ele passa como simples sombra!
É em vão que se agita:
amontoa riquezas e não sabe para quem ficam.
Agora, Senhor, que posso eu esperar?
A minha esperança está em ti.
Livra-me de todas as minhas faltas;
não deixes que o insensato se ria de mim.
Fiquei calado, sem abrir a boca,
porque és Tu quem intervém.
Afasta de mim os teus castigos;
desfaleço ao peso da tua mão.
Tu corriges o homem, castigando a sua culpa,
e, como a traça, destróis o que ele mais estima.
Na verdade, o homem é apenas um sopro.
SENHOR, ouve a minha oração,
escuta o meu lamento;
não fiques insensível às minhas lágrimas.
Diante de ti sou como um estrangeiro,
um hóspede, como os meus antepassados.
Desvia de mim os olhos, para que eu possa respirar,
antes que tenha de partir, e acabe a minha existência."

O Evangelho do dia 31 de dezembro de 2016

No princípio existia o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus. No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência. Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam. Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus. E o Verbo fez-se homem e veio habitar connosco. E nós contemplámos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade. João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: 'O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.'» Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças. É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo. A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigénito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.

Jo 1, 1-18