Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 27 de novembro de 2016

Oração Jubilar de Consagração

«O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus». (Irmã Lúcia, Memórias)

Durante a minha peregrinação, em festiva atitude de louvor e em jubilosa ação de graças, entrego-me à Virgem Maria para, como ela, me consagrar ao Senhor da vida, da alegria e da bênção, oferecendo-Lhe quanto sou e tenho pelas mãos da Virgem de Fátima, refúgio e caminho para Deus:

Salve, Mãe do Senhor, Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima! Bendita entre todas as mulheres, és a imagem da Igreja vestida da luz pascal, és a honra do nosso povo, és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai, Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho, Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo, ensina-nos, neste vale de alegrias e dores, as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.
Mostra-nos a força do teu manto protetor. No teu Imaculado Coração, sê o refúgio dos pecadores e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos, na Fé, na Esperança e no Amor, a ti me entrego. Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro, ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem, darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos. Ámen.

Bom Domingo do Senhor!

Vigiemos e esperemos a vinda do Senhor de que Ele nos fala no Evangelho de hoje (Mt 24, 37-44). Façamos da nossa espera um hino de alegria pelo mundo que há-de vir.

Anunciamos a Vossa morte, proclamamos a Vossa Ressurreição, vinde Senhor Jesus!

«Velai, pois, orando continuamente, [...] para aparecerdes firmes diante do Filho do Homem»

Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cisterciense
Sermão para o Advento do Senhor (PL 195, 363; PL 184, 818)

Este tempo do Advento representa as duas vindas do Senhor; em primeiro lugar, a dulcíssima vinda do «mais belo dos filhos dos homens» (Sl 45 (44), 3), do «Desejado de todos os povos» (Ag 2, 8 [Vulgata]), do Filho de Deus que manifestou ao mundo, na carne, visivelmente, a Sua presença, de há muito esperada e desejada ardentemente por todos os Patriarcas — a vinda que O trouxe a este mundo para salvar os pecadores. Mas este tempo relembra-nos também a vinda que aguardamos com uma esperança firme e da qual devemos todos os dias relembrar-nos com lágrimas: aquela que terá lugar quando o próprio Senhor Se manifestar na Sua glória, ou seja, no dia do Juízo, quando ele Se manifestar para julgar. A Sua primeira vinda foi conhecida por muito poucos homens; na segunda, manifestar-Se-á aos justos e aos pecadores como o anuncia o profeta: «E toda a gente há-de ver a salvação de Deus» (Is 40, 5; Lc 3, 6). [...]

Assim, irmãos caríssimos, sigamos o exemplo dos Patriarcas, reavivemos o seu desejo e inflamemos as nossas almas com o amor e o anseio de Cristo. Bem sabeis que a celebração deste tempo foi instituída para renovar em nós este desejo que os antigos tinham pela vinda do Senhor e para que, seguindo o seu exemplo, possamos nós também suspirar pelo Seu regresso. Consideremos todo o bem que o Senhor nos alcançou com a Sua primeira vinda — quanto maiores bens nos alcançará Ele quando regressar! Com este pensamento teremos ainda maior estima pela Sua vinda passada e um maior desejo pelo Seu regresso!

Se quisermos a paz quando Ele vier, esforcemo-nos por acolher com fé e amor a Sua vinda passada; demoremo-nos fielmente nas obras que então nos manifestou e nos ensinou; nutramo-nos, do coração, do amor de Cristo e, por ele, do Seu desejo, para que, logo que chegue o Senhor, o Desejado de todos os povos, possamos levantar os olhos para Ele com toda a confiança.