Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Papa Francisco na Audiência geral (resumo em português)

Locutor: A família possui um papel fundamental na comunicação da fé, transformando a Igreja e o mundo num lugar familiar para o encontro com Deus. Embora algumas passagens do Evangelho possam dar a impressão de que existe uma contraposição entre os laços familiares e o discipulado de Jesus, a verdade é que o Senhor, longe de querer cancelar as exigências do mandamento de honrar pai e mãe, pretende mostrar o lugar primordial da fé nas nossas vidas, usando como referência o amor familiar. Além disso, os laços familiares, quando são iluminados pela fé, ficam protegidos do egoísmo e tornam-se capazes de irem para além de si mesmos, criando uma paternidade e maternidade abertas ao acolhimento de pessoas que se encontram à margem dos laços familiares. Se a família, que escuta a Palavra de Deus e a põe em prática, tivesse o protagonismo do mundo e da história, como seria diversa a situação da economia, do trabalho e do cuidado da terra!

Santo Padre:
Rivolgo un cordiale saluto a tutti i pellegrini di lingua portoghese, in particolare agli scouts e fedeli del Portogallo e ai marinai brasiliani. Ricordate sempre che avete, insieme alle vostre famiglie, un ruolo essenziale nella missione evangelizzatrice della Chiesa: bisogna uscire dagli spazi di comodità e dare al mondo la testimonianza dell’amore cristiano che supera ogni barriera e pregiudizio. Dio vi benedica!

Locutor: Dirijo uma saudação cordial a todos os peregrinos de língua portuguesa, particularmente aos escuteiros e fiéis de Portugal e aos marinheiros brasileiros. Nunca esqueçais que tendes, junto com vossas famílias, um papel essencial na missão evangelizadora da Igreja: é preciso sair dos espaços de comodidade e dar ao mundo o testemunho do amor cristão que supera todas as barreiras e preconceitos. Que Deus vos abençoe.

«Retirou-Se para um lugar solitário.»

Cardeal Joseph Ratzinger

Retiro pregado no Vaticano, 1983

O deserto é o lugar do silêncio e da solidão, onde a pessoa se distancia do quotidiano, onde escapa ao ruído e à superficialidade. O deserto é o lugar do absoluto, o lugar da liberdade, onde o homem se confronta com as suas necessidades mais radicais. Não foi por acaso que o monoteísmo nasceu no deserto. Neste sentido, trata-se do domínio da graça; vazio de preocupações, é no deserto que o homem encontra Deus.
As grandes coisas começam no deserto, no silêncio, na pobreza. Nem sequer poderíamos participar na missão do Evangelho sem entrarmos nesta experiência do deserto, do seu despojamento, da sua fome; a fome bem-aventurada de que o Senhor fala no Sermão da Montanha (Mt 5, 6) não nasce da saciedade dos fartos.
E não esqueçamos que o deserto de Jesus não termina com os quarenta dias que se seguiram ao baptismo. O Seu último deserto será o do Salmo 21: «Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonaste?» Será deste deserto que brotarão as águas da vida do mundo.

O Evangelho do dia 2 de setembro de 2015

Saindo Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão. Ora a sogra de Simão estava com febre muito alta. Pediram-Lhe por ela. Ele, inclinando-Se para ela, ordenou à febre, e a febre deixou-a. Ela, levantando-se logo, servia-os. Quando foi sol-posto, todos os que tinham doentes de diversas moléstias, traziam-Lhos. E Ele, impondo as mãos sobre cada um, curava-os. De muitos saíam os demónios, gritando: «Tu és o Filho de Deus». Mas Ele repreendia-os severamente e impunha-lhes silêncio, porque sabiam que Ele era o Cristo. Quando se fez dia, tendo saído, foi para um lugar solitário. As multidões foram à Sua procura e, tendo-O encontrado, tentavam retê-l'O para que não se afastasse deles. Mas Ele disse-lhes: «É necessário que Eu anuncie também às outras cidades a boa nova do reino de Deus, pois para isso é que fui enviado». E andava pregando nas sinagogas da Judeia.

Lc 4, 38-44