Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Amar a Cristo...

As bem-aventuranças, que nos anunciaste no sermão da montanha, são de facto o retrato do Teu rosto e de toda a Tua divindade. Elas confirmam tudo o que o Pai já havia anunciado desde Abraão e revelam-nos uma vez mais a infinita misericórdia e amor por todos nós, que em liberdade as recebemos e com elas buscamos a felicidade ao desejarmos ser recebidos no Reino dos Céus.

Amado Jesus, a nossa condição humana impele-nos para o pecado e consequentemente afasta-nos das bem-aventuranças, ajuda-nos, Te rogamos, conscientes das nossas debilidades a evitar o mal e a agirmos sempre por amor a Ti, ao Pai e ao Espírito Santo, que sois um só Deus, com a humildade própria de quem deseja ser um bom cristão.

Louvor a Vós Rei da Eterna Glória!

JPR

«O Filho do Homem até do sábado é Senhor»

Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Homilias sobre os Números, n°23


Não vemos que as palavras do Génesis: «Deus repousou, no sétimo dia, do trabalho por Ele realizado» (Gn 2,2) se tenham realizado neste sétimo dia da Criação, nem que se realizem hoje. Vemos Deus sempre a trabalhar. Não há sábado em que Deus pare de trabalhar, não há dia em que Ele deixe de «fazer com que o sol se levante sobre os bons e os maus e fazer cair a chuva sobre os justos e os pecadores» (Mt 5,45), em que deixe de «fazer crescer as ervas nas montanhas e as plantas para o alimento dos homens» (Sl 146,8) […], em que deixe de «dar a morte e a vida» (1Sam 2,6).

Assim, o Senhor responde àqueles que O acusam de trabalhar e de curar no sábado: «Meu Pai trabalha continuamente e Eu também trabalho» (Jo 5,17), querendo com isto dizer que, durante o tempo deste mundo, não há sábado em que Deus descanse de zelar pelo andamento do mundo e pelos destinos do género humano. […] Na sua sabedoria de Criador, Ele não cessa de exercer a sua providência e a sua benevolência sobre as suas criaturas, «até ao fim do mundo» (Mt 28,20). Portanto, o verdadeiro sábado em que Deus descansará de todos os seus trabalhos será o mundo futuro, quando «fugirão a tristeza e os gemidos» (Is 35,10 LXX), e Deus será «tudo em todos» (Col 3,11).

O Evangelho do dia 17 de julho de 2015

Naquele tempo, num dia de sábado, passava Jesus por umas searas, e Seus discípulos, tendo fome, começaram a colher espigas e a comê-las. Vendo isto os fariseus, disseram-Lhe: «Olha que os Teus discípulos fazem o que não é permitido fazer ao sábado». Jesus respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David e os seus companheiros, quando tiveram fome? Como entrou na casa de Deus, e comeu os pães sagrados, dos quais não era lícito comer, nem a ele, nem aos que com ele iam, mas só aos sacerdotes? Não lestes na Lei que aos sábados os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Ora Eu digo-vos que aqui está Alguém que é maior que o templo. Se vós soubésseis o que quer dizer: “Quero misericórdia e não sacrifício”, jamais condenaríeis inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor do próprio sábado».

Mt 12, 1-8