Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

28 Abr e 5 Mai 19h Pe.João Paulo Pimentel - Curso de Teologia do Corpo - Laranjeiras, ACP


O advogado Jesus

"Jesus é o nosso advogado". Recorreu a esta metáfora o Papa Francisco, para explicar o papel de defensor do homem, desempenhado pelo Salvador, aos oitenta mil fiéis presentes na manhã de quarta-feira 17 de Abril, na praça de São Pedro para participar na audiência geral. "Quando alguém é chamado pelo juiz ou tem uma causa - disse o Papa - a primeira coisa que faz é chamar o advogado para que o defenda. Nós temos um, que nos defende sempre". E convidou a não termos medo de nos dirigir a Ele, quer para pedir perdão e misericórdia, quer para que nos defendida, porque "é o nosso advogado! Não esqueçais".

Depois, referindo-se ao acontecimento da Ascensão, narrado pelo evangelista Lucas, o Pontífice apresentou a figura de Jesus como "um chefe de grupo, quando se escala uma montanha, que chega ao cimo e nos puxa para si, conduzindo-nos para Deus". Isto é, indica-nos qual é o caminho que devemos seguir. "Em Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, a nossa humanidade foi elevada a Deus; Ele abriu-nos a passagem" e intercede por nós. "Este - especificou - é um primeiro ponto importante: Jesus é o único e eterno Sacerdote que, com a sua paixão, atravessou a morte e o sepulcro, ressuscitou e subiu ao Céu; está junto de Deus Pai, onde intercede sempre a nosso favor".

(© L'Osservatore Romano - 21 de Abril de 2013)

«O alimento que perdura e dá a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 82, 5

Os judeus comiam a refeição da Páscoa em pé, com as sandálias nos pés e o cajado na mão; comiam-na à pressa (cf Ex 12,11). Tu ainda tens mais razão para te manteres vigilante! Eles apressavam-se para partir para a Terra Prometida e comportavam-se como viajantes; tu encaminhas-te para o céu. É por isso que temos de estar sempre em guarda. [...] Os inimigos de Cristo bateram no Seu santíssimo corpo sem saberem o que faziam (cf Lc 23,34); e tu recebê-Lo-ias com a alma impura depois de tantos benefícios que Ele te fez? Pois Ele não Se contentou em Se fazer homem, em ser flagelado e morto; no Seu amor, quis também unir-Se a nós, identificar-Se connosco não apenas pela fé, mas realmente, pela participação no Seu próprio corpo. [...]

Considera a honra que recebes e a que mesa és conviva. Aquele que os anjos não vêem sem tremer, Aquele para Quem não ousam sequer olhar sem temor por causa do esplendor da glória que Lhe irradia da face, é Desse que fazemos nosso alimento, tornando-nos um só corpo e uma só carne com Ele. «Quem poderá contar as obras do Senhor e anunciar todos os Seus louvores?» (Sl 106,2) Que pastor alguma vez alimentou as suas ovelhas com a sua própria carne? [...] Acontece muitas vezes as mães confiarem os filhos a amas. Cristo não faz isso; Ele alimenta-nos com o Seu próprio sangue, torna-nos um só corpo com Ele.

O Evangelho do dia 20 de abril de 2015

No dia seguinte, a multidão, que tinha ficado do outro lado do mar, advertiu que não havia ali mais que uma barca e que Jesus não tinha entrado nela com os Seus discípulos, mas que os Seus discípulos tinham partido sós. Entretanto, arribaram de Tiberíades outras barcas perto do lugar onde haviam comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças. Tendo, pois, a multidão visto que lá não estava nem Jesus nem os Seus discípulos, entrou naquelas barcas e foi a Cafarnaum em busca de Jesus. Tendo-O encontrado do outro lado do mar, disseram-lhe: «Mestre, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Vós buscais-Me não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai não pela comida que perece, mas pela que dura até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Porque n'Ele imprimiu Deus Pai o Seu selo». Eles, então, disseram-Lhe: «Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?». Jesus respondeu: «A obra de Deus é esta: Que acrediteis n'Aquele que Ele enviou». 

Jo 6, 22-29