Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

13 Nov 21h30 Convite "A estrada bela" - 60 anos do Movimento Comunhão e Libertação


«QUEM É O MAIOR NO REINO DO CÉU?» de Joaquim Mexia Alves

«Quem é o maior no reino do Céu?» *

Logo se levantam uns quantos,
dizendo em alta voz:
Serei eu,
sem dúvida,
que não falto a uma celebração,
que estou sempre de mãos postas
a pedir graças do Céu.

Mas logo chegam uns tantos,
que dizem por sua vez:
Serei eu,
sem dúvida,
que estou sempre em oração,
mãos abertas a pedir,
as graças para o coração.

Outros se chegam à frente,
e dizem em voz tremente:
Serei eu,
sem dúvida,
que procuro os que precisam,
e todos os dias lhes dou,
um pouco daquilo que tenho,
e assim terei recompensa.

Ainda outros se impõem,
dizendo por sua vez:
Serei eu,
sem dúvida,
que a cada hora e momento,
bato com a mão no peito,
pedindo perdão a Deus,
por aqueles que O não seguem.

Lá no fundo,
no meio da multidão,
prostrado na sua vergonha,
joelhos e cara no chão,
há um que reza baixinho:
Tem compaixão,
Senhor,
que eu nada sou,
nem quero ser,
mas apenas reconhecer,
que sou fraco e pecador.
Tem compaixão,
Senhor!

Aquele que tudo sabe,
Aquele que tudo pode,
Aquele que tudo vê,
tomou este nos seus braços,
e disse à multidão:
Fazei-vos crianças puras,
limpos para a Verdade.
Não vos glorieis de nada,
pois nada podereis sozinhos.
Sede pequenos,
pequeninos,
do tamanho da humildade.
E quando assim fordes,
como Eu fui,
estando entre vós,
o maior do Reino do Céu,
não será um,
mas todos vós!

*Mt 18, 1

Monte Real, 24 de Outubro de 2011

Joaquim Mexia Alves em http://queeaverdade.blogspot.com/2011/11/quem-e-o-maior-no-reino-do-ceu.html

Viver gerindo bem os dons de Deus

São Francisco Xavier (1506-1552), missionário jesuíta 
Carta de 15/01/1544


Dessas regiões [Índia e Sri Lanka] só consigo escrever o seguinte: são tão grandes as consolações comunicadas por Deus nosso Senhor àqueles que vão para o meio dos pagãos para os converter à fé de Cristo que, se há alguma alegria nesta vida, é essa mesmo. Muitas vezes acontece-me ouvir a alguém que vai para o meio desses cristãos: «Senhor, não me deis tantas consolações nesta vida! Mas, uma vez que na vossa bondade e misericórdia infinitas Vós mas dais, levai-me para a vossa santa glória! Na verdade, custa tanto viver sem Vos ver, depois de Vos terdes mostrado desse modo à vossa criatura.» Ah, se aqueles que buscam o saber nos estudos se dessem ao mesmo trabalho na busca das consolações do apostolado! Se as alegrias que procura um estudante naquilo que aprende, as procurasse fazendo sentir ao seu próximo aquilo de que precisa para conhecer e servir Deus, quão mais consolado e mais bem preparado estaria para prestar contas de si próprio, quando Cristo vier e lhe pedir: «Presta-me contas da tua gestão.» […]

Termino pedindo a Deus nosso Senhor […] que nos reúna na sua santa glória. E, para obter essa benfeitoria, tomemos como intercessoras e advogadas todas as almas santas das regiões onde me encontro. […] A todas essas santas almas, peço que nos obtenham de Deus nosso Senhor que, durante o tempo que resta desta separação, nos dê a graça de sentir no fundo da alma a sua santíssima vontade e de a realizar perfeitamente.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 7 de Novembro de 2014

Disse também a Seus discípulos: «Um homem rico tinha um feitor, que foi acusado diante dele de ter dissipado os seus bens. Chamou-o, e disse-lhe: Que é isto que eu oiço dizer de ti? Dá conta da tua administração; não mais poderás ser meu feitor. Então o feitor disse consigo: Que farei, visto que o meu senhor me tira a administração? Cavar não posso, de mendigar tenho vergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, quando for removido da administração, haja quem me receba em sua casa. E, chamando cada um dos devedores do seu senhor, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor? Ele respondeu: Cem medidas de azeite. Então disse-lhe: Toma o teu recibo, senta-te e escreve depressa cinquenta. Depois disse a outro: Tu quanto deves? Ele respondeu: Cem medidas de trigo. Disse-lhe o feitor: Toma o teu recibo e escreve oitenta. E o senhor louvou o feitor desonesto, por ter procedido sagazmente. Porque os filhos deste mundo são mais hábeis no trato com os seus semelhantes que os filhos da luz».

Lc 16. 1-8