Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 21 de setembro de 2014

30 Set 18h30 Prof.Dr Luís Larcher apresenta "A exploração sexual de crianças no ciberespaço" Manuel Aires Magriço


Quanto mais se está ao serviço dos outros, tanto mais se é livre!

Queridos amigos,
Estou verdadeiramente feliz com a possibilidade deste encontro, que reúne os responsáveis das principais confissões religiosas presentes na Albânia. Com profundo respeito, saúdo a cada um de vós e às comunidades que representais; e agradeço cordialmente a D. Massafra pelas suas palavras de apresentação e abertura. O facto de vos encontrardes aqui juntos é importante! É o sinal de um diálogo que viveis diariamente, procurando construir entre vós relações de fraternidade e colaboração para bem da sociedade inteira.

A Albânia foi, tristemente, testemunha das inúmeras violências e dramas que pode causar a exclusão forçada de Deus da vida pessoal e comunitária. Quando se pretende, em nome duma ideologia, expulsar Deus da sociedade, acaba-se adorando ídolos, e bem depressa o próprio homem se sente perdido, a sua dignidade é espezinhada, os seus direitos violados. Conheceis bem a brutalidade a que pode conduzir a privação da liberdade de consciência e da liberdade religiosa, e como desta ferida se gera uma humanidade radicalmente empobrecida, porque fica privada de esperança e de ideais de referimento.

As mudanças ocorridas no século passado, a partir da década de noventa, tiveram como efeito positivo também o de criar as condições para uma efectiva liberdade de religião. Isto tornou possível a cada comunidade reavivar tradições que nunca se tinham extinto, apesar das ferozes perseguições, e permitiu a todos oferecerem, mesmo a partir da própria convicção religiosa, uma contribuição positiva para a reconstrução moral, mais do que económica, do país.

Na realidade, como afirmou São João Paulo II durante a sua histórica visita à Albânia em 1993, «a liberdade religiosa (...) não é apenas um precioso dom do Senhor para quantos têm a graça da fé: é um dom para todos, porque é garantia basilar de qualquer outra expressão de liberdade. (...) Nada como a fé nos recorda que, se tivermos um único Criador, somos também todos irmãos! A liberdade religiosa é assim um baluarte contra os totalitarismos e um contributo decisivo para a fraternidade humana» (Mensagem à Nação Albanesa, 25 de Abril de 1993, n. 3).

Mas imediatamente é preciso acrescentar: «A verdadeira liberdade religiosa protege das tentações da intolerância e do sectarismo, e promove atitudes de diálogo respeitoso e construtivo» (Ibid., n. 3). Não podemos deixar de reconhecer como a intolerância, com quem tenha convicções religiosas diferentes das próprias, seja um inimigo particularmente insidioso, que hoje infelizmente se está a manifestar em várias regiões do mundo. Como crentes, devemos estar particularmente vigilantes para que a religiosidade e a ética que vivemos com convicção e que testemunhamos com paixão se exprimam sempre em atitudes dignas daquele mistério que pretendemos honrar, rejeitando decididamente como não verdadeiras – porque não são dignas de Deus nem do homem – todas as formas que constituem um uso distorcido da religião. A religião autêntica é fonte de paz e não de violência. Ninguém pode usar o nome de Deus, para cometer violência. Matar em nome de Deus é um grande sacrilégio. Discriminar em nome de Deus é desumano.

Vista desta perspectiva, a liberdade religiosa não é um direito que se possa garantir apenas pelo sistema legislativo vigente, embora este seja necessário; a liberdade religiosa é um espaço comum, um ambiente de respeito e colaboração que deve ser construído com a participação de todos, incluindo aqueles que não têm qualquer convicção religiosa. Permito-me indicar aqui duas atitudes que podem ser de particular utilidade na promoção desta liberdade fundamental. A primeira é ver em cada homem e mulher – mesmo naqueles que não pertencem à tradição religiosa própria –, não rivais e menos ainda inimigos, mas irmãos e irmãs. Quem está seguro das próprias convicções não tem necessidade de se impor, de exercer pressões sobre o outro: sabe que a verdade tem a sua própria força de irradiação. No fundo, todos somos peregrinos sobre esta terra e, nesta nossa viagem enquanto anelamos pela verdade e a eternidade, não vivemos como entidades autónomas e auto-suficientes – quer se trate de indivíduos, quer de grupos nacionais, culturais ou religiosas – mas dependemos uns dos outros, estamos confiados aos cuidados uns dos outros. Cada tradição religiosa deve conseguir, a partir de dentro, dar-se conta da existência do outro.

Uma segunda atitude é o compromisso a favor do bem comum. Sempre que a adesão à própria tradição religiosa faz germinar um serviço mais convicto, mais generoso, mais altruísta à sociedade inteira, verifica-se um autêntico exercício e crescimento da liberdade religiosa. Esta apresenta-se, então, não só como um espaço de autonomia legitimamente reivindicado, mas também como uma potencialidade que enriquece a família humana com o seu progressivo exercício. Quanto mais se está ao serviço dos outros, tanto mais se é livre! Olhemos ao nosso redor! Como são inúmeras as necessidades dos pobres, quanto precisam ainda as nossas sociedades de encontrar caminhos para uma justiça social mais ampla, para um desenvolvimento económico inclusivo! Como tem necessidade o espírito humano de não perder de vista o sentido profundo das experiências da vida e de recuperar a esperança! Nestes campos de acção, homens e mulheres inspirados pelos valores das suas próprias tradições religiosas podem oferecer uma contribuição não só importante mas insubstituível. Este é um terreno particularmente fecundo também para o diálogo inter-religioso.

Queridos amigos, exorto-vos a manter e desenvolver a tradição de boas relações, existente na Albânia, entre as comunidades religiosas e a sentir-vos unidos no serviço à vossa amada pátria. Continuai a ser sinal para o vosso país – e não só para ele – da possibilidade de relações cordiais e de fecunda colaboração entre pessoas de religiões diferentes. E rezai também por mim. Deus vos abençoe!

Papa Francisco - discurso no encontro com os dirigentes de outras religiões e outras denominações cristãs na Universidade Católica "Nossa Senhora do Bom Conselho" em Tirana 21.09.2014

Nossa Senhora vos guie para caminhardes, «junto com Deus, rumo à esperança que nunca desilude»

Amados irmãos e irmãs! Antes de concluir esta Celebração, desejo saudar a todos vós que viestes da Albânia e dos países vizinhos. Obrigado pela vossa presença e pelo testemunho da vossa fé! De modo particular, dirijo-me a vós, jovens! Convido-vos a construir a vossa vida sobre Jesus Cristo: quem constrói sobre Cristo constrói sobre a rocha, porque Ele é sempre fiel, mesmo quando falha a nossa fidelidade (cf. 2 Tim 2, 13). Jesus conhece-nos melhor do que ninguém; quando erramos, não nos condena mas diz: «Vai e de agora em diante não tornes a pecar» (Jo 8, 11). Queridos jovens, vós sois a nova geração da Albânia. Com a força do Evangelho e o exemplo dos mártires, sabei dizer não à idolatria do dinheiro, não à falsa liberdade individualista, não às dependências e à violência; e, pelo contrário, sabei dizer sim à cultura do encontro e da solidariedade, sim à beleza inseparável do bem e da verdade; sim à vida gasta com ânimo grande, mas fiel nas pequenas coisas. Deste modo, construireis uma Albânia melhor e um mundo melhor. Dirijamo-nos agora à Virgem Mãe, que venerais sobretudo com o título de «Nossa Senhora do Bom Conselho». Em espírito, dirijo-me ao seu Santuário de Escutári, que vos é muito querido, e confio-Lhe toda a Igreja na Albânia e todo o povo albanês, especialmente as famílias, as crianças e os idosos. Nossa Senhora vos guie para caminhardes, «junto com Deus, rumo à esperança que nunca desilude». Angelus Domini…

Papa Francisco - Ângelus em Tirana 21.09.2014

Homilia integral do Papa Francisco na Santa Missa em Tirana

Hoje, o Evangelho diz-nos que, além dos Doze Apóstolos, Jesus chama outros setenta e dois discípulos e manda-os pelas aldeias e cidades a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 1-9.17-20). Ele veio trazer ao mundo o amor de Deus e quer irradiá-lo através da comunhão e da fraternidade. Por isso, forma imediatamente uma comunidade de discípulos, uma comunidade missionária, e treina-os para a missão, para «ir» em missão. O método missionário é claro e simples: os discípulos entram nas casas, e o seu anúncio começa com uma saudação cheia de significado: «A paz esteja nesta casa!» (v. 5). Não se trata apenas duma saudação, mas é também um dom: a paz. Encontrando-me hoje no vosso meio, queridos irmãos e irmãs da Albânia, nesta praça dedicada a uma filha humilde e grande desta terra, a Beata Madre Teresa de Calcutá, desejo repetir-vos esta saudação: paz nas vossas casas, paz nos vossos corações, paz na vossa nação!

Na missão dos setenta e dois discípulos, revê-se a experiência missionária da comunidade cristã de todos os tempos: o Senhor ressuscitado e vivo envia não só os Doze, mas a Igreja inteira, envia cada baptizado a anunciar o Evangelho a todos os povos. Ao longo dos séculos, nem sempre o anúncio da paz, trazido pelos mensageiros de Jesus, era acolhido; às vezes, as portas fecharam-se. Num passado recente, também a porta do vosso país se fechou, cerrada com o cadeado das proibições e prescrições dum sistema que negava Deus e impedia a liberdade religiosa. Aqueles que tinham medo da verdade e da liberdade tudo fizeram para banir Deus do coração do homem e excluir Cristo e a Igreja da história do vosso país, embora este tenha sido um dos primeiros a receber a luz do Evangelho. De facto, na segunda Leitura, ouvimos a referência à Ilíria, que, na época do apóstolo Paulo, incluía também o território da Albânia actual. Repensando naqueles decénios de sofrimentos atrozes e duríssimas perseguições contra católicos, ortodoxos e muçulmanos, podemos dizer que a Albânia foi uma terra de mártires: muitos bispos, sacerdotes, religiosos e fiéis leigos pagaram com a vida a sua fidelidade. Não faltaram testemunhos de grande coragem e coerência na profissão da fé. Muitos cristãos não cederam perante as ameaças, mas continuaram sem hesitação pelo caminho abraçado. Em espírito, dirijo-me até junto daquele muro do cemitério de Escutári, lugar-símbolo do martírio dos católicos onde se efectuavam as fuzilações, e, comovido, deponho a flor da oração e de grata e indelével lembrança. O Senhor esteve junto de vós, irmãos e irmãs muito amados, para vos sustentar; guiou-vos e consolou-vos e, por fim, ergueu-vos sobre asas de águia como um dia fez com o antigo povo de Israel (cf. primeira Leitura). Que a águia, representada na bandeira do vosso país, vos recorde o sentido da esperança, repondo a vossa confiança sempre em Deus: Ele não desilude mas está sempre ao nosso lado, especialmente nos momentos difíceis. Hoje, abriram-se de novo as portas da Albânia e está amadurecendo uma estação de novo protagonismo missionário para todos os membros do Povo de Deus: cada baptizado tem um lugar e um dever a desempenhar na Igreja e na sociedade. Que cada um se sinta chamado a comprometer-se generosamente no anúncio do Evangelho e no testemunho da caridade, a reforçar os laços da solidariedade a fim de promover condições de vida mais justas e fraternas para todos. Vim hoje aqui para vos encorajar a fazer crescer a esperança dentro de vós mesmos e ao vosso redor; a envolver as novas gerações; a alimentar-vos assiduamente da Palavra de Deus, abrindo os vossos corações a Cristo: o seu Evangelho indica-vos o caminho! A vossa fé seja jubilosa e radiante; mostre que o encontro com Cristo dá sentido à vida dos homens, de cada homem.

Em espírito de comunhão entre bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos, encorajo-vos a dar impulso à acção pastoral e a continuar na busca de novas formas de presença da Igreja no seio da sociedade. Em particular, digo aos jovens: Não tenhais medo de responder com generosidade a Cristo, que vos convida a segui-Lo. Na vocação sacerdotal ou religiosa, encontrareis a riqueza e a alegria da doação de vós próprios para servir a Deus e aos vossos irmãos. Muitos homens e mulheres esperam a luz do Evangelho e a graça dos Sacramentos! Igreja que vives nesta terra da Albânia, obrigado pelo teu exemplo de fidelidade ao Evangelho! Muitos dos teus filhos e filhas sofreram por Cristo até ao sacrifício da vida. O seu testemunho sustente os vossos passos de hoje e do futuro no caminho do amor, da liberdade, da justiça e da paz. Amen.

Bom Domingo do Senhor!

Trabalhemos também nós nas vinhas do Senhor e como nos ensina o Evangelho de hoje (Mt 20, 1-16), nunca estaremos atrasados para começar porque o Senhor recebe-nos sempre de braços abertos.

Louvado seja Deus Nosso Senhor!

"ENCARREGADO DA VINHA"

Disse-lhes, também, a seguinte parábola: «Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e foi lá procurar frutos, mas não os encontrou. Disse ao encarregado da vinha: 'Há três anos que venho procurar fruto nesta figueira e não o encontro. Corta-a; para que está ela a ocupar a terra?' Mas ele respondeu: 'Senhor, deixa-a mais este ano, para que eu possa escavar a terra em volta e deitar-lhe estrume. Se der frutos na próxima estação, ficará; senão, poderás cortá-la.'» Lc 13, 6-9

Ao ouvir esta passagem do Evangelho deste Domingo, dei comigo a pensar na figura do “encarregado da vinha” que pede ao dono da vinha para poupar a figueira.
E lembrei-me do tempo em que também eu era aquela figueira, (não três, mas mais de vinte anos), ocupando a terra, sem outro préstimo que não fosse viver sem sentido e sem dar fruto.

A primeira questão que me ocorreu, foi tentar perceber quem foram os “encarregados da vinha” que pediram por mim, que acreditaram que eu ainda podia dar fruto, para que o “Dono da vinha” não desistisse de mim, (embora Ele nunca desista de ninguém), para que eu próprio não desistisse de mim.

E, claro, a primeira figura que veio ao meu pensamento, ou melhor, ao meu coração, foi a Mãe do Céu, que como Mãe, é a mais perfeita “encarregada da vinha” não querendo perder nenhum dos seus filhos, intercedendo junto do Seu Filho, para que Ele interceda junto do “Dono da vinha”.
Depois surgiram os meus pais, que “encarregados desta porção de vinha” que o Senhor lhes dera, não podiam deixar de interceder por tudo o que o “Dono da vinha” lhes tinha colocado em suas mãos. Com eles vieram também ao meu coração as minhas irmãs e irmãos que com certeza pediram por esta figueira que não dava fruto.
Com um sorriso de gratidão despontaram também no meu coração as minhas Irmãs Clarissas de Monte Real que, com certeza, a pedido de meus pais, não deixaram de pedir para que esta figueira não fosse cortada, mas que crescesse forte e com fruto.
Delas, destas minhas Irmãs Clarissas, me parece que são aquelas “encarregadas da vinha” a quem compete regar toda a vinha com as suas orações, que são o adubo perfeito para que as plantas e árvores dêem fruto e fruto em abundância*.
Vieram a seguir os inúmeros “encarregados” e inúmeras “encarregadas da vinha”, que por esse mundo fora vão rezando, pedindo, por todas as figueiras que não dão fruto, nas quais eu estava incluído.

E tanto todos pediram, tanto todos rezaram, que o Senhor fez a poda de tudo o que era supérfluo e estéril em mim, e por Sua graça me foi permitindo dar algum fruto, o fruto que Ele mesmo me dá.

Tudo isto me leva a pensar se eu sou um bom “encarregado da vinha” também? 

Se eu também peço insistentemente por todas as figueiras que não dão fruto, sobretudo aquelas que me estão mais próximas?
Se será que eu “escavo a terra à volta delas” e as “adubo” com a minha oração, a minha entrega, o meu testemunho coerente de vida?
Porque é preciso sempre que intercedamos junto do “Dono da vinha”, para que as “figueiras estéreis” não sejam cortadas e passem a dar fruto «a trinta, a sessenta e a cem por um»**.

Senhor,
que colocas em cada um a missão de interceder pelas “figueiras estéreis”, leva-nos a insistentemente pedir por aqueles que não Te conhecem, não Te amam e não Te seguem, para que, “regados” pela oração e “podados” pela conversão, possam dar fruto e fruto que permaneça***.
Amen.

*Jo 15, 1-2
**Mc 4, 8
***Jo 15, 16

Monte Real, 4 de Março de 2013

Joaquim Mexia Alves AQUI

«Não me será permitido dispor dos meus bens como entender?»

Santo Efrém (c. 306-373), diácono na Síria, doutor da Igreja
Comentário ao evangelho correspondente, 15, 15-17; SC 121

Estes homens estavam prontos para trabalhar, mas ninguém os contratara; eram laboriosos, mas estavam ociosos por falta de trabalho e de patrão. Foi então que uma voz os contratou, que uma palavra os pôs a caminho e, no seu zelo, não combinaram previamente o preço do seu trabalho, como tinham feito os primeiros. O senhor avaliou a sua tarefa com sabedoria e pagou-lhes o mesmo que aos outros. Nosso Senhor proferiu esta parábola para que ninguém diga: «Como não fui chamado na juventude, não posso ser recebido.» Mostrou assim que, seja qual for o momento da sua conversão, todos os homens serão acolhidos. […] Ele saiu ao romper da manhã, pelas nove horas, pelo meio-dia, pelas três da tarde e pelas cinco da tarde; podemos aplicar isto ao começo da sua pregação, depois ao curso da sua vida e finalmente à cruz, pois foi aí, à última hora, que o bom ladrão entrou no Paraíso (Lc 23,43). Para que não nos ocorra incriminar o ladrão, Nosso Senhor afirma a sua boa vontade: se tivesse sido contratado, teria trabalhado, mas ninguém o contratara.

Aquilo que damos a Deus é claramente indigno dele, e aquilo que Ele nos dá fica muito além do que merecemos. Somos contratados para um trabalho proporcional às nossas forças, mas recebemos um salário totalmente desproporcionado. […] Ele trata da mesma maneira os primeiros e os últimos: todos receberam um denário com a efígie do Rei, que significa o Pão da Vida (Jo 6,35), que é o mesmo para todos; com efeito, o remédio da vida é o mesmo para todos os que o tomam.

Não podemos censurar ao senhor da vinha a sua bondade, nem podemos comentar negativamente a sua justiça: na sua justiça, ele pagou o que tinha combinado, e na sua bondade mostrou-se misericordioso como quis. Foi para nos dar este ensinamento que Nosso Senhor proferiu esta parábola, resumindo tudo isto com estas palavras: «Não me será permitido dispor dos meus bens como entender?»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)