Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A verdadeira correção fraterna é dolorosa, porque é feita com amor, na verdade e com humildade

Não se pode corrigir uma pessoa sem amor e sem caridade. Não se pode fazer uma cirurgia sem anestesia: não se pode, pois o doente morrerá de dor. E a caridade é como uma anestesia, que ajuda a receber o tratamento e aceitar a correção. Apartar-se e conversar, com mansidão e com amor.
(...)
Não se deve dizer algo que não seja verdade. Quantas vezes nas nossas comunidades são ditas coisas de outra pessoa que não são verdadeiras: são calúnias. Ou, se são verdadeiras, se acaba com a fama daquela pessoa”. (...) As intrigas ferem, são chapadas na reputação de uma pessoa, no seu coração. (...) Certamente, quando nos dizem a verdade, não é belo ouvi-la, mas se dita com caridade e amor, é mais fácil aceitá-la.
(...)
A correção fraterna é um ato para curar o corpo da Igreja. Há um buraco, ali, no tecido da Igreja que temos de consertar. E, como as mães e avós, quando remendam, o fazem com tanta delicadeza, assim se deve fazer a correção fraterna. Se não for capaz de fazê-la com amor, com caridade, na verdade e com humildade, irá ofender, magoará o coração pessoa visada, será uma conversa a mais, que fere; e se tornará um hipócrita cego, como diz Jesus; ‘Hipócrita, tire primeiro a trave do seu olho. ... '. Hipócrita! Reconheça que é mais pecador que o outro, mas como irmão deve ajudar a corrigi-lo.
(...)
Um sinal que talvez nos possa ajudar é o facto de sentir “um certo prazer” quando “alguém vê algo errado”, e que considera necessário corrigir: há que ter cuidado, porque isso não é do Senhor.

Papa Francisco - excertos homilia Casa de Santa Marta 12.09.2014

Ave Maria (Violino e violoncelo)

"Então verás"

Santo Efrém (c. 306-373), diácono da Síria, doutor da Igreja 
Sermão 3, 2.4-5 (Breviário, 09/06)


Fazei resplandecer, Senhor, o dia luminoso da vossa ciência e dissipai as trevas nocturnas da nossa alma, para que seja iluminada e Vos sirva renovada e pura. O nascer do sol assinala aos mortais o começo das suas labutas; adornai, Senhor, a morada da nossa alma, para que nela permaneça o esplendor daquele dia que não tem fim.

Fazei, Senhor, que cheguemos a contemplar em nós mesmos a vida da ressurreição, e que nada consiga apartar o nosso espírito das vossas alegrias. Imprimi, Senhor, em nossos corações o sinal daquele dia que não se rege pelo movimento do sol, infundindo-nos uma constante orientação para Vós.

Todos os dias Vos abraçamos nos sacramentos e Vos recebemos no nossos corpo; tornai-nos dignos de sentir em nós mesmos a ressurreição que esperamos. Com a graça do baptismo conservamos escondido no nosso corpo o tesouro que nos destes, esse tesouro que aumenta na mesa dos vossos sacramentos; fazei-nos viver sempre na alegria da vossa graça.

Nós Vos pedimos que, através daquela beleza espiritual que a vossa vontade imortal faz resplandecer mesmo nas criaturas mortais, nos leveis a compreender rectamente a beleza da nossa própria dignidade. […]

A vossa ressurreição, ó Jesus, faça crescer em nós o homem espiritual e os sinais dos vossos sacramentos no-lo revelem como num espelho, para o conhecermos cada vez melhor. […] Concedei, Senhor, que caminhemos velozmente para a nossa pátria celeste e, como Moisés no alto do monte, a possamos desde já contemplar através da Revelação.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 12 de setembro de 2014

Dizia-lhes também esta comparação: «Pode, porventura, um cego guiar outro cego? Não cairão ambos nalguma cova? O discípulo não é mais que o mestre; mas todo o discípulo será perfeito, se for como o seu mestre. «Porque vês tu a palha no olho do teu irmão, e não notas a trave que tens no teu? Ou como podes tu dizer a teu irmão: “Deixa, irmão, que eu tire do teu olho a palha”, não vendo tu mesmo a trave que tens no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e depois verás bem para tirar a palha do olho de teu irmão.

Lc 6, 39-42