Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Amar a Cristo...

Bom Jesus, perdoa-nos se não Te louvamos e glorificamos ao ritmo dos batimentos do nosso coração, mas como bem sabes, existem tantos necessitados de se entregar a Ti e à intercessão da Santíssima Virgem Maria por haverem sido arrebatados para o desespero e a tristeza tornando-se presas fáceis das trevas, que sentimos a necessidade de Te suplicar por eles.

Ajuda-os a abandonarem-se com total confiança e a não cometerem atos de total desespero tomando a própria vida nas suas mãos, a serem fortes e com humildade aceitar as enormíssimas dificuldades porque passam, oferecendo-as pela sua salvação e dos seus familiares.

Obrigado Meu Senhor e Meu Deus por nos ouvires e atenderes!

JPR

CARTA À MÃE DO CÉU NO SEU ANIVERSÁRIO

Minha querida Mãe do Céu

Deixa-me confessar-te que nem sempre te amei como Mãe.

Sabes Mãe, por vezes era tanta a insistência em impelirem-me para te amar, que humanamente me defendia para dar mais amor ao teu Filho.

E no fundo Mãe, é apenas e só isso tu queres, não é Mãe?
Mas como amar o Filho e não amar a Mãe que O gerou?

Que difícil é esta relação Mãe!
Pelo menos para mim, querida Mãe!

Olho para ti e vejo-te assim, humilde, silenciosa, cheia de graça e guardando no coração, não só o que o teu bendito Filho faz, mas tudo o que os teus filhos, aqui na terra vão fazendo, uns amando o teu Filho e n’Ele amando os outros, outros rejeitando-O, e ao rejeitá-lO, rejeitando os outros.

Sabes, Mãe, não sei o que é mais fácil, se é o amor que desponta no coração e é existência permanente, se é o amor de quem quer amar, exigindo-se, porque a vida tem sentido nesse amor?

Debato-me com o coração, que é todo do teu Filho, e é Ele mesmo que me diz, baixinho ao meu ouvido: Ama a minha Mãe, porque se a amas, ela toda se faz Mãe para ti, para te trazer a mim!

Oh, como eu queria, como tantos santos, ter esse amor acrisolado, rendido, inquestionável, por ti, Mãe!
E, no entanto, como me é tão difícil entender que tantos te amem tanto, e não queiram ver e amar ainda mais o teu Filho.

Eu sei, Mãe, que não é isso que tu queres, eu sei Mãe que tu apenas apontas ao teu Filho, ao Salvador, mas que queres Mãe, humanamente não consigo distanciar-me, e custa-me não conseguir atingir todo o amor que te devo ter, para amar ainda mais o teu Filho.

Ai, querida Mãe, que escrita tão confusa que agora aqui escrevo. Mas acredito que o teu Filho, e tu também, Mãe, percebem tudo o que me vai no coração, tudo o que me vai na alma.

Minha querida Mãe, parabéns!
Parabéns pelo teu aniversário, e peço-te Mãe, (que como todas as mães sabes ler o coração dos filhos), encontra no meu coração o amor imenso que tenho por ti, e diz ao teu Filho que o amo mais do que à sua Mãe, porque só amando-O assim, te posso amar Mãe.

Do teu filho pobre, confundido por vezes, fraco, mas teu filho, porque irmão do teu Filho Jesus

Joaquim

Natividade da Virgem Santa Maria
Marinha Grande, 8 de Setembro de 2014

Joaquim Mexia Alves

Nas mãos Maria, com a ajuda de D. Álvaro e com especial confiança, confiamos os frutos espirituais das datas que se aproximam

No dia 12, encontramo-nos com outra comemoração litúrgica: o Santíssimo Nome de Maria. Que gosto temos na alma ao pronunciá-lo! Se o nome de Jesus, como diz S. Bernardo, é «mel na boca, melodia para o ouvido, júbilo no coração» [2], algo de semelhante poderemos afirmar do nome de Maria. Por isso vos recomendo que, nestes dias, tenhamos uma especial atenção ao rezar a Avé Maria, sobretudo no Terço. A invocação repetida, mas sempre nova, desse doce nome escolhido por Deus é como um bálsamo que suaviza as contrariedades, uma música que delicia os ouvidos do coração, um alimento repleto de sabor para o paladar.

A meio do mês, no dia 15, recordaremos a Virgem dolorosa que, iuxta crucem Jesu, junto da Cruz de Jesus, se uniu intimamente ao sacrifício do seu Filho e nos recebeu como seus filhos [3]. Que vos vou dizer senão que, às nossas preces, temos de unir o condimento saboroso da mortificação? Deste modo será mais fácil comover o Senhor para que nos conceda os Seus dons. Não é em vão que a Igreja comemora as dores de Nossa Senhora no dia a seguir ao da Exaltação da Santa Cruz. Esta nossa Mãe quer inspirar-nos um grande amor a Cristo crucificado e um afeto cheio de ternura filial a Santa Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, que está de pé, forte, trespassada de dor, só ou quase só, junto da Cruz.

Filhos, meditai por vossa conta, acrescentava S. Josemaria. Dizei alguma coisa ao Senhor e dizei alguma coisa à Sua Mãe: o que diríamos à nossa mãe se a víssemos assim: ofendida, maltratada, com os olhares de gente malvada sobre ela. E tudo por amor ao seu Filho, crucificada com o desejo, cheia de ultrajes e de humilhações [4].

Além disso, no dia 15 é o aniversário da eleição de D. Álvaro como primeiro sucessor de S. Josemaria à frente do Opus Dei. Sugiro que rezeis com frequência a oração da sua pagela, colocando sob a sua intercessão as necessidades da Igreja, da Obra, do mundo, de cada pessoa. Perante o triste espetáculo de um mundo dividido, com povos feitos inimigos entre si, com famílias desgarradas pela discórdia, a promessa divina de paz e de unidade, anunciada no Antigo Testamento e ratificada com força no Novo,é uma promessa cheia de esperança: indica um futuro que Deus já está a preparar para nós. Mas esta promessa, explica o Papa, está inseparavelmente ligada a um mandamento: o mandamento de retornar a Deus e obedecer de todo o coração à Sua lei (cfr. Dt 30, 2-3). O dom divino da reconciliação, da unidade e da paz está inseparavelmente ligado à graça da conversão: trata-se de uma transformação do coração, que pode mudar o curso da nossa vida e da nossa História, como indivíduos e como povo [5].

Por último, a 24 de setembro, celebra-se nalgumas regiões a memória de Nossa Senhora das Mercês, invocação mariana tão unida à História da Obra. Diante da sua imagem rezou o nosso Padre muitas vezes, de modo especial em 1946, antes da sua primeira viagem a Roma e no regresso. Colocamos nas suas mãos, com a ajuda de D. Álvaro e com especial confiança, os frutos espirituais das datas que se aproximam.

[2]. S. Bernardo, Sermão 15 sobre o Cântico dos Cânticos, III, n. 6 (“Opera omnia”, I, p.86 na ed. Cister, 1957).
[3]. Cfr. Jo 19, 26-27.
[4]. S. Josemaria, Notas de uma meditação, 15-IX-1970.
[5]. Papa Francisco, Homilia em Seul, 18-VIII-2014.

Torreciudad, 1 de setembro de 2014
D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de setembro de 2014
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Salve Regina – Coro da Catedral de Einsiedeln

«Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo»

Beato Guerric d'Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense 
1º sermão para a Natividade de Maria


Hoje celebramos o nascimento da bem-aventurada Virgem Maria, de quem nasceu Aquele que é a vida de todos. Hoje nasceu a Virgem de quem quis nascer a salvação de todos, para dar àqueles que nasciam para morrer a possibilidade de renascerem para a vida. Hoje nasceu a nossa nova mãe, que apagou a maldição de Eva, nossa primeira mãe. Assim, através dela, somos herdeiros da bênção, nós, que por causa da primeira mãe tínhamos nascido sob a antiga maldição. Sim, Ela é na verdade uma nova mãe, uma mãe que renovou a juventude dos filhos envelhecidos, que curou o mal dum envelhecimento hereditário e de todas as outras formas de envelhecimento que lhe tinham sido acrescentadas. Sim, Ela é na verdade uma nova mãe, que dá à luz um filho através dum prodígio novo, permanecendo virgem, Ela é a que deu ao mundo Aquele que criou o mundo. […]

Que novidade maravilhosa, a dessa virgindade fecunda! Mas ainda mais maravilhosa é a novidade do fruto que Ela deu ao mundo. […] Perguntas a ti próprio como é que uma virgem deu à luz o Salvador? Da mesma forma que a flor da vinha espalha o seu perfume. Muito tempo antes do nascimento de Maria, o Espírito que iria habitar nela […] tinha dito em seu nome: «Tal como a vinha, produzi um doce perfume» (cf Sir 24,17 Vulg). […] Como a flor não se alterou por ter dado o seu perfume, assim a pureza de Maria não se alterou por ter dado à luz o Salvador. […]

E também tu, se te mantiveres casto, não apenas «a tua carne reflorirá» (cf Sl 27,7), mas descerá sobre ti uma santidade vinda de Deus. O teu olhar já não errará, desregrado e perdido, mas será embelezado pelo pudor […]; toda a tua pessoa ficará ornada pelas flores da graça e da pureza.

(Fonte: Evangelho Quoyidiano)

O Evangelho do dia 8 de setembro de 2014

Genealogia de Jesus Cristo, filho de David, filho de Abraão. Abraão gerou Isaac, Isaac gerou Jacob, Jacob gerou Judá e seus irmãos. Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara, Farés gerou Esron, Esron gerou Aram. Aram gerou Aminadab, Aminadab gerou Naasson, Naasson gerou Salmon. Salmon gerou Booz de Raab, Booz gerou Obed de Rut, Obed gerou Jessé. Jessé gerou o rei David. David gerou Salomão daquela que foi mulher de Urias. Salomão gerou Roboão, Roboão gerou Abias, Abias gerou Asa. Asa gerou Josafat, Josafat gerou Jorão, Jorão gerou Ozias. Ozias gerou Joatão, Joatão gerou Acaz, Acaz gerou Ezequias. Ezequias gerou Manassés, Manassés gerou Amon, Amon gerou Josias. Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilónia. E, depois da deportação para Babilónia, Jeconias gerou Salatiel, Salatiel gerou Zorobabel. Zorobabel gerou Abiud, Abiud gerou Eliacim, Eliacim gerou Azor. Azor gerou Sadoc, Sadoc gerou Aquim, Aquim gerou Eliud. Eliud gerou Eleazar, Eleazar gerou Matan, Matan gerou Jacob, e Jacob gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo. A geração de Jesus Cristo foi deste modo: Estando Maria, Sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem achou-se ter concebido por obra do Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo, e não querendo expô-la a difamação, resolveu repudiá-la secretamente. Pensando ele estas coisas, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber em tua casa Maria, tua esposa, porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. Dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta que diz: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e Lhe porão o nome de Emanuel, que significa: Deus connosco”. 

Mt 1,1-16.18-23