Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Todas e todos estareis muito presentes na cerimónia de beatificação de D. Álvaro

Já faltam menos de dois meses para a beatificação do queridíssimo D. Álvaro. Animo-vos a rever as sugestões que ultimamente vos fui, com a generosidade e a liberdade que a alma de cada uma, de cada um, vos ditar: todos havemos de preparar com interesse este tempo de graça.

Sei que muitos não podereis estar fisicamente em Madrid, por razões variadas: doença, idade avançada, um trabalho profissional que não é possível deixar por uns dias, falta de meios económicos para a viagem… No entanto, todas e todos estareis muito presentes na cerimónia, e também nas que vão decorrer depois em Roma. A vossa oração, o oferecimento das vossas dificuldades, a união espiritual com os fiéis, cooperadores e amigos da Obra que vão assistir à beatificação será uma contribuição muito eficaz para que o Senhor derrame abundantemente a Sua graça sobre as almas.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de agosto de 2014)
© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Lua - Medina - Malta

Foto: La Stampa

Fé, oração e Decálogo

Há mais dois elementos que são essenciais na transmissão fiel da memória da Igreja. O primeiro é a Oração do Senhor, o Pai Nosso; nela, o cristão aprende a partilhar a própria experiência espiritual de Cristo e começa a ver com os olhos d’Ele. A partir d’Aquele que é Luz da Luz, do Filho Unigénito do Pai, também nós conhecemos a Deus e podemos inflamar outros no desejo de se aproximarem d’Ele.
Igualmente importante é ainda a ligação entre a fé e o Decálogo. Dissemos já que a fé se apresenta como um caminho, uma estrada a percorrer, aberta pelo encontro com o Deus vivo; por isso, à luz da fé, da entrega total ao Deus que salva, o Decálogo adquire a sua verdade mais profunda, contida nas palavras que introduzem os Dez Mandamentos: « Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egipto » (Ex 20, 2). O Decálogo não é um conjunto de preceitos negativos, mas de indicações concretas para sair do deserto do « eu » auto-referencial, fechado em si mesmo, e entrar em diálogo com Deus, deixando-se abraçar pela sua misericórdia a fim de a irradiar. Deste modo, a fé confessa o amor de Deus, origem e sustentáculo de tudo, deixa-se mover por este amor para caminhar rumo à plenitude da comunhão com Deus. O Decálogo aparece como o caminho da gratidão, da resposta de amor, que é possível porque, na fé, nos abrimos à experiência do amor de Deus que nos transforma. E este caminho recebe uma luz nova de tudo aquilo que Jesus ensina no Sermão da Montanha (cf. Mt 5 - 7).

Toquei assim os quatro elementos que resumem o tesouro de memória que a Igreja transmite: a confissão de fé, a celebração dos sacramentos, o caminho do Decálogo, a oração. À volta deles se estruturou tradicionalmente a catequese da Igreja, como se pode ver no Catecismo da Igreja Católica, instrumento fundamental para aquele acto com que a Igreja comunica o conteúdo inteiro da fé, « tudo aquilo que ela é e tudo quanto acredita ».[39]

[39] Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a divina Revelação Dei Verbum, 8.

Lumen Fidei, 46

Santa Clara de Assis (lindíssima canção em espanhol)

«Os filhos estão isentos»

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão e doutor da Igreja 
Carta 35, a Oronciano, 6; 13 (trad. Breviário, Ofício de Leitura de quarta-feira da V semana do Tempo Comum)


Como diz o Apóstolo [Paulo], […] toda a criação — agora submetida à caducidade deste mundo, não por sua vontade, mas na esperança de ser libertada — aguarda ansiosamente «a manifestação dos filhos de Deus» e espera de Cristo a graça de ser ajudada a cumprir a sua função, até ser também ela «liberta da corrupção» e admitida a tomar parte na «gloriosa liberdade dos filhos de Deus», de modo que, ao revelar-se esta glória, seja uma e a mesma liberdade, a das criaturas e a dos filhos de Deus. Entretanto, enquanto esta manifestação é adiada, toda a criação geme na expectativa da glória da nossa adopção e redenção (Rom 8,19-23). […]

No seu sentido imediato, isto quer dizer que os que têm as primícias do Espírito (Rom 8,9-14) gemem na expectativa da adopção filial, que é a redenção de todo o homem. Esta adopção filial terá a sua realização perfeita quando todo aquele que tem as primícias do Espírito, como filho adoptivo de Deus, chegar a ver finalmente face a face o Bem divino e eterno. De facto, a Igreja do Senhor possui desde já a adopção filial, por meio do Espírito que nela clama: «Abbá, Pai» (Rom 8,15). […] Mas só será perfeita quando ressuscitarem para a vida incorruptível e gloriosa todos aqueles que mereceram ver a face de Deus; então sim, a natureza humana terá alcançado a verdadeira e plena redenção. Por isso afirma o Apóstolo [Paulo], cheio de confiança: «Fomos salvos na esperança» (Rom 8,24). De facto, a esperança também nos salva, como a fé, da qual se disse: «A tua fé te salvou» (Mc 5,34).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 11 de agosto de 2014

Enquanto andavam pela Galileia, Jesus disse-lhes: «O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, eles Lhe darão a morte, e ressuscitará ao terceiro dia». Eles entristeceram-se em extremo. Quando entraram em Cafarnaum, chegaram-se a Pedro os que recebiam a didracma, e disseram-lhe: «Vosso Mestre não paga a didracma?». Ele respondeu-lhes: «Sim». Quando Pedro entrou em casa, Jesus adiantou-Se, dizendo: «Que te parece, Simão? De quem recebem os reis da terra o tributo ou o imposto? De seus filhos, ou dos estranhos?». Ele respondeu: «Dos estranhos». Disse-lhe Jesus: «Logo os filhos estão isentos. Todavia, para que não os escandalizemos, vai ao mar e lança o anzol, e o primeiro peixe que vier, toma-o e, abrindo-lhe a boca, acharás dentro um estáter. Toma-o, e dá-lho por Mim e por ti»

Mt 17, 22-27