Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

28 Fev 21h30 Concerto com Marcelo Cesena - Auditório Colégio de São Tomás


Quantas famílias destruídas porque o pai, a mãe não são capazes de encontrar o caminho da paz e preferem a guerra...

Crianças esfomeadas nos campos de refugiados enquanto os fabricantes de armas vivem em festas – esta a frase forte e sem rodeios do Papa Francisco pronunciada na homilia desta terça-feira na missa em Santa Marta. Partindo da Leitura da Carta de S. Tiago onde logo no início se lê a pergunta:
De onde vêm as guerras e as lutas que há entre vós? – o Santo Padre evidenciou que quando os corações se distanciam nasce a guerra:

“E os mortos parecem fazer parte de uma contabilidade quotidiana. Estamos habituados a ler estas coisas! E se nós tivéssemos a paciência de elencar todas as guerras que neste momento existem no mundo, seguramente teríamos muitos papeis escritos. Parece que o espírito da guerra se esteja a apoderar de nós. Comemora-se o centenário de uma Grande Guerra, tantos milhões de mortos... E todos escandalizados! Mas hoje em dia é igual! Em vez de uma grande guerra, pequenas guerras por todo o lado, povos divididos... E para conservar o próprio interesse matam-se, matam-se uns aos outros.”

“Pensai nas crianças esfomeadas nos campos de refugiados... Pensai nisto apenas: isto é o fruto da guerra! E se quereis pensai nos grandes salões, nas festas que fazem aqueles que são os patrões das industrias das armas, que fabricam as armas. A criança esfomeada, doente, esfomeada, um campo de refugiados e as grandes festas, a boa vida que fazem aqueles que fabricam as armas.”

O Papa Francisco afirmou ainda que este espírito de guerra, que nos afasta de Deus, também está na nossa casa onde, muitas vezes, não se encontra o caminho da paz e prefere-se a guerra:

“Quantas famílias destruídas porque o pai, a mãe não são capazes de encontrar o caminho da paz e preferem a guerra... As guerras destroem! ‘De onde vêm as guerras e as lutas que há entre vós? Não virão das vossas paixões?’ Eu proponho-vos hoje de rezar pela paz, por aquela paz que apenas parece ter-se transformado numa palavra, nada mais. Para que esta palavra tenha a capacidade de agir, sigamos o conselho do Apóstolo Tiago: ‘Reconhecei a vossa miséria!”
(RS)

(Fonte: Radio Vaticano)

Vídeo da ocasião em italiano

Carta do Papa Francisco às famílas


Queridas famílias,

Apresento-me à porta da vossa casa para vos falar de um acontecimento que vai realizar-se, como é sabido, no próximo mês de Outubro, no Vaticano: trata-se da Assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para discutir o tema «Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização». Efectivamente, hoje, a Igreja é chamada a anunciar o Evangelho, enfrentando também as novas urgências pastorais que dizem respeito à família.

Este importante encontro envolve todo o Povo de Deus: Bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos das Igrejas particulares do mundo inteiro, que participam activamente, na sua preparação, com sugestões concretas e com a ajuda indispensável da oração. O apoio da oração é muito necessário e significativo, especialmente da vossa parte, queridas famílias; na verdade, esta Assembleia sinodal é dedicada de modo especial a vós, à vossa vocação e missão na Igreja e na sociedade, aos problemas do matrimónio, da vida familiar, da educação dos filhos, e ao papel das famílias na missão da Igreja. Por isso, peço-vos para invocardes intensamente o Espírito Santo, a fim de que ilumine os Padres sinodais e os guie na sua exigente tarefa. Como sabeis, a esta Assembleia sinodal extraordinária, seguir-se-á – um ano depois – a Assembleia ordinária, que desenvolverá o mesmo tema da família. E, neste mesmo contexto, realizar-se-á o Encontro Mundial das Famílias, na cidade de Filadélfia, em Setembro de 2015. Por isso, unamo-nos todos em oração para que a Igreja realize, através destes acontecimentos, um verdadeiro caminho de discernimento e adopte os meios pastorais adequados para ajudarem as famílias a enfrentar os desafios actuais com a luz e a força que provêm do Evangelho.

Estou a escrever-vos esta carta no dia em que se celebra a festa da Apresentação de Jesus no templo. O evangelista Lucas conta que Nossa Senhora e São José, de acordo com a Lei de Moisés, levaram o Menino ao templo para oferecê-Lo ao Senhor e, nessa ocasião, duas pessoas idosas – Simeão e Ana –, movidas pelo Espírito Santo, foram ter com eles e reconheceram em Jesus o Messias (cf. Lc 2, 22-38). Simeão tomou-O nos braços e agradeceu a Deus, porque tinha finalmente «visto» a salvação; Ana, apesar da sua idade avançada, encheu-se de novo vigor e pôs-se a falar a todos do Menino. É uma imagem bela: um casal de pais jovens e duas pessoas idosas, reunidos devido a Jesus. Verdadeiramente Jesus faz com que as gerações se encontrem e unam! Ele é a fonte inesgotável daquele amor que vence todo o isolamento, toda a solidão, toda a tristeza. No vosso caminho familiar, partilhais tantos momentos belos: as refeições, o descanso, o trabalho em casa, a diversão, a oração, as viagens e as peregrinações, as acções de solidariedade... Todavia, se falta o amor, falta a alegria; e Jesus é quem nos dá o amor autêntico: oferece-nos a sua Palavra, que ilumina a nossa estrada; dá-nos o Pão de vida, que sustenta a labuta diária do nosso caminho.

Queridas famílias, a vossa oração pelo Sínodo dos Bispos será um tesouro precioso que enriquecerá a Igreja. Eu vo-la agradeço e peço que rezeis também por mim, para que possa servir o Povo de Deus na verdade e na caridade. A protecção da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São José acompanhe sempre a todos vós e vos ajude a caminhar unidos no amor e no serviço recíproco. De coração invoco sobre cada família a bênção do Senhor.

Vaticano, 2 de Fevereiro - festa da Apresentação do Senhor – de 2014.

FRANCISCUS

D. Gerhard Müller: segundo João Paulo II, para um cristão divorciado e recasado comungar que deve fazer? (agradecimento ‘É o Carteiro!’)

João Paulo II no 20º aniversário da Familiaris consortio
Perguntas: responsabilidade de "É o Carteiro!"

17- Já vimos o que as escrituras e a tradição apontam. Vamos aos papas recentes, os papas dos tempos modernos. Foram eles sensíveis ao sentido da história, que cada vez mais parece libertar os homens das amarras e ataduras?
Com o texto ainda hoje fundamental da Exortação apostólica Familiaris consortio, publicada por João Paulo II a 22 de Novembro de 1981 depois do Sínodo dos Bispos sobre a família cristã no mundo contemporâneo, foi expressamente confirmado o ensinamento dogmático da Igreja acerca do matrimónio.
Sob o ponto de vista pastoral a Exortação pós-sinodal ocupou-se também da dos fiéis recasados com rito civil, mas que ainda estão vinculados por um matrimónio válido para a Igreja.

18- Ora precisamente essa é uma situação infelizmente muitíssimo frequente. Que disse João Paulo II sobre isso?
O Papa demonstrou uma medida alta de solicitude e atenção.
No n. 84 («Os divorciados recasados») são expostos os seguintes princípios:
1. Os pastores que cuidam das almas são obrigados por amor à verdade «a discernir bem as diversas situações». Não é possível avaliar tudo e todos do mesmo modo.
2. Os pastores e as comunidades são obrigados a ajudar «com caridade solícita» os fiéis envolvidos; com efeito também eles pertencem à Igreja, têm direito à cura pastoral e devem poder participar da vida da Igreja.
3. A admissão à Eucaristia não lhes pode contudo ser concedida.

19- Aqui é obrigatório interromper: mas porque é que a Eucaristia não lhes pode ser concedida?
Em relação a isto é aduzido um duplo motivo:
a) «o seu estado e condição de vida estão em contraste objectivo com aquela união de amor entre Cristo e a Igreja, significada e realizada pela Eucaristia»;
b) «se se admitissem estas pessoas à Eucaristia, os fiéis seriam induzidos em erro e confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a indissolubilidade do matrimónio».

20- E se a pessoa divorciada e recasada se arrepender e confessar, pode então comungar?
Uma reconciliação mediante o sacramento da penitência – que abriria o caminho ao sacramento eucarístico – só pode ser concedida com base no arrependimento em relação a quanto aconteceu, e com a disponibilidade «a uma forma de vida já não em contradição com a indissolubilidade do matrimónio».

21- O que é que isso quer dizer? Uma pessoa divorciada e recasada que se queira confessar, para depois poder comungar, que mais é que tem de fazer para garantir essa "forma de vida não em contradição com a indissolubilidade"?
Isto comporta, em concreto, que quando a nova união não pode ser dissolvida por motivos sérios – como, por exemplo, a educação dos filhos – ambos os cônjuges «assumem o compromisso de viver em continência total».

'Son of God' protagonizado pelo ator Diogo Morgado vivamente recomendado por D. José Gomez, Arcebispo de Los Angeles (vídeo não legendado)

"O filme Filho de Deus é um filme muito importante porque nos dá a oportunidade para tomar consciência da presença de Deus nas nossas vidas, e de que somos filhos de Deus",  acrescentou o arcebispo Gomez. "O filme é extraordinário para o meu ministério". (agradecimento ‘É o Carteiro!’)

Por que razão, se no Opus Dei cada indivíduo tem a mesma liberdade que qualquer cristão para ter e manifestar as suas opiniões pessoais, alguns pensam que o Opus Dei é uma organização monolítica em assuntos temporais ? Responde São Josemaría Escrivá

Não me parece que esta opinião esteja realmente muito difundida. Bastantes dos órgãos mais qualificados da imprensa internacional reconheceram já o pluralismo dos membros da Obra.

Houve de facto algumas pessoas que defenderam a opinião errónea a que se refere. É possível que alguns, por diversos motivos, tenham difundido tal ideia, mesmo sabendo que não corresponde à realidade. Penso que, em muitos outros casos, isso se pode atribuir à falta de conhecimento, ocasionado talvez por deficiência de informação: não estando bem informadas, não é de estranhar que as pessoas que não têm suficiente interesse por entrarem em contacto pessoal com o Opus Dei e por se informarem bem, atribuam à Obra, como tal, as opiniões de alguns.

O que é certo é que ninguém medianamente informado sobre os assuntos espanhóis pode desconhecer a realidade do pluralismo existente entre os sócios da Obra. Você mesmo poderia citar com certeza muitos exemplos.

Outro factor pode ser o preconceito subconsciente de pessoas que têm mentalidade de partido único, no campo político ou no espiritual. Para quem tem esta mentalidade e pretende que todos opinem do mesmo modo que ele, é difícil acreditar que haja quem seja capaz de respeitar a liberdade dos outros. Atribuem assim à Obra o carácter monolítico que têm os seus próprios grupos. Temas actuais do cristianismo, 50

(Fonte: site ‘São Josemaría Escrivá’ AQUI)

«O último de todos e o servo de todos»

São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja 
Homilia para a Páscoa; PG 36, 624


Responde àqueles a quem os estigmas da Paixão no corpo de Cristo mergulham na incerteza, e que colocam esta pergunta: «Quem é esse rei glorioso?» (cf Sl 24,8) Responde-lhes que é Cristo,  «forte e poderoso» (ibid) em tudo o que fez e continua a fazer. […]

De facto, achas pouco que Ele Se tenha feito humilde por tua causa? Acha-Lo desprezível pelo facto de, sendo Bom Pastor, ter oferecido a vida pelo seu rebanho, ter vindo procurar a ovelha perdida e, tendo-a encontrado, a ter levado aos ombros, esses ombros que levaram a cruz por ela, e, tendo-a conduzido à vida do alto, a ter colocado entre as ovelhas fiéis que tinham ficado no redil? (cf Jo 10,11; Lc 15,4) Despreza-Lo por ter acendido uma lâmpada, a sua própria carne, e ter varrido a sua casa, purificando o mundo do pecado, para procurar a dracma perdida, perdendo a beleza da sua efígie real por causa da sua Paixão? (Lc 15,8ss; Mc 12,16) […]

Considera-Lo menos por Se ter cingido com uma toalha para lavar os pés aos discípulos, mostrando-lhes que o modo mais seguro de se elevarem é humilhando-se? (Jo 13,4s) Causas um desgosto a Deus por Cristo Se humilhar, inclinando a sua alma para a terra, para elevar com Ele os que estão vergados sob o peso do pecado? (Mt 11,28) Censuras-Lhe ter comido com os publicanos e com os pecadores […] para sua salvação? (Mt 9,10) Como podes pôr em causa um médico que Se debruça sobre os sofrimentos e as feridas dos doentes para os curar?

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de fevereiro de 2014

Tendo partido dali, atravessaram a Galileia; e Jesus não queria que se soubesse. Ia instruindo os Seus discípulos e dizia-lhes: «O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos homens e Lhe darão a morte, mas ressuscitará ao terceiro dia depois da Sua morte». Mas eles não compreendiam estas palavras e temiam interrogá-l'O. Nisto chegaram a Cafarnaum. Quando estavam em casa, Jesus perguntou-lhes: «De que discutíeis pelo caminho?». Eles, porém, calaram-se, porque no caminho tinham discutido entre si qual deles era o maior. Então, sentando-Se, chamou os doze e disse-lhes: «Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos». Em seguida, tomando uma criança, pô-la no meio deles e, depois de a abraçar, disse-lhes: «Todo aquele que receber uma destas crianças em Meu nome, a Mim recebe, e todo aquele que Me receber a Mim, não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou».

Mc 9, 30-37