Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O Papa Emérito ontem dia 15 de dezembro de 2013, que bom vê-lo tão bem. Deus Nosso Senhor o guarde!


Na ausência da profecia origina o clericalismo

Na missa desta segunda-feira na Casa de Santa Marta o Papa Francisco na sua meditação sobre as leituras do dia afirmou que o profeta é aquele que escuta a palavra de Deus, sabe ver o momento presente e tem coragem para indicar o caminho do futuro. Tem dentro de si três momentos: o passado, o presente e o futuro.

“O passado: o profeta está consciente da promessa e tem no seu coração a promessa de Deus, vive-a, recorda-a e repete-a. Depois olha para o presente, olha para o seu povo e sente a força do Espírito para dizer-lhe uma palavra que o ajude a levantar-se, a continuar o caminho em direção ao futuro. O profeta é um homem de três tempos: promessa do passado; contemplação do presente; coragem para indicar o caminho em direção ao futuro.

“Quando no Povo de Deus não há profecia, o vazio que deixa é ocupado pelo clericalismo: é precisamente este clericalismo que pergunta a Jesus: “Com que autoridade fazes tu estas coisas? Com que legalidade? E a memória da promessa e a esperança de andar para a frente são reduzidas apenas ao presente: nem passado nem futuro esperançoso. O presente está bem: se está está bem pode continuar.”

Quando reina o legalismo – afirmou o Santo Padre - a Palavra de Deus não existe e o Povo de Deus chora porque não encontra o Senhor: falta-lhe a profecia...

“A nossa oração nestes dias, em que nos preparamos ao Natal do Senhor, seja: ‘Senhor que não faltem profetas no teu povo!’ Todos nós batizados somos profetas. ‘Senhor, não esquecemos a Tua promessa! Que não nos cansemos de andar para a frente! Que não te fechemos nas legalidades que fecham as portas! Senhor liberta o Teu povo do espírito de clericalismo e ajuda-o com o espírito de profecia.” (RS)

(Fonte: 'news.va' com adaptação de pormenor)

Vídeo da ocasião em italiano

A “REVOLUÇÃO” DO PAPA FRANCISCO

Muito se tem escrito sobre a “revolução” do Papa Francisco, sobretudo afirmando-se ou no mínimo desejando-se, que essa chamada “revolução” se constitua como um romper com o passado, com a Doutrina, em suma, um quase romper com a Igreja.
 
E no entanto, ao lermos o ponto 13 da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, percebemos que, se «na realidade, toda a acção evangelizadora autêntica é sempre «nova» EG11, ela não pode deixar de ter os alicerces na Tradição, na Doutrina, na História da Igreja, enfim na memória, como o Papa Francisco tão bem expressa nesse ponto.
 
13. E também não deveremos entender a novidade desta missão como um desenraizamento, como um esquecimento da história viva que nos acolhe e impele para diante. A memória é uma dimensão da nossa fé, que, por analogia com a memória de Israel, poderíamos chamar «deuteronómica». Jesus deixa-nos a Eucaristia como memória quotidiana da Igreja, que nos introduz cada vez mais na Páscoa (cf. Lc 22,19). A alegria evangelizadora refulge sempre sobre o horizonte da memória agradecida: é uma graça que precisamos de pedir. Os Apóstolos nunca mais esqueceram o momento em que Jesus lhes tocou o coração: «Eram as quatro horas da tarde» (Jo 1,39). A memória faz-nos presente, juntamente com Jesus, uma verdadeira «nuvem de testemunhas» (Heb 12,1). De entre elas, distinguem-se algumas pessoas que incidiram de maneira especial para fazer germinar a nossa alegria crente: «Recordai-vos dos vossos guias, que vos pregaram a Palavra de Deus» (Heb 13,7). Às vezes, trata-se de pessoas simples e próximas de nós, que nos iniciaram na vida da fé: «Trago à memória a tua fé sem fingimento, que se encontrava já na tua avó Lóide e na tua mãe Eunice» (2Tm 1,5). O crente é, fundamentalmente, «uma pessoa que faz memória». Evangelii Gaudium
 
Não se trata de uma rotura com o passado, com a história, com a Doutrina da Igreja, mas tão “apenas” de, «algumas diretrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e dinamismo. Neste quadro e com base na doutrina da Constituição dogmática Lumen gentium…» EG17
 
Nem podia ser de outro modo, porque o Papa Francisco é o Sucessor de Pedro e não um “reinventor” da Doutrina e da Igreja, porque tal como Jesus disse a Pedro, também o diz a Francisco, «és feliz Francisco, porque não foi a carne nem o sangue que to revelou, mas o meu Pai que está no Céu.» Mt 16, 17
 
A Igreja não anda ao sabor do mundo, segundo a vontade do mundo, nem sequer segundo a vontade daqueles que se dizem Igreja, porque «não foi a carne e o sangue que to revelou».
A Igreja move-se, porque é movida pelo Espírito Santo, no tempo, no espaço, em cada momento específico do mundo, mas de acordo com aquilo que é o discernimento no Espírito Santo daqueles que foram chamados, escolhidos para serem os Sucessores dos Apóstolos, ou seja, segundo «o meu Pai que está no Céu».
 
Ora o Espírito Santo nunca “ensinará” algo diferente do que foi ensinado por Jesus Cristo, porque como Ele afirma, «o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que Eu vos disse.» Jo 14, 26
 
Pode mudar a dinâmica, pode mudar o “estilo”, pode mudar a postura, pode mudar a forma de comunicar, podem até mudar os edifícios e as estruturas humanas da Igreja, (e alguns desses pontos e outros será até, talvez, necessário que mudem), mas a Igreja Católica Apostólica Romana na pureza da sua Doutrina, enquanto Una, Santa, Católica e Apostólica não pode mudar, nem precisa de mudar, porque Ela é sempre actual, porque embora constituída por homens é de Deus, e Deus é sempre actual, porque Ele é o tempo e o espaço em cada momento.
 
A grande diferença, julgo eu, seremos nós, membros da Igreja, conduzidos pelo Papa Francisco e pelo Magistério da Igreja, encontrarmos novas formas, novas dinâmicas, novo ardor, nova alegria para anunciarmos ao mundo a Boa Nova de Deus.
 
Marinha Grande, 12 de Dezembro de 2013

Joaquim Mexia Alves

"O Opus Dei com o Papa" entrevista de D. Javier Echevarría ao CORRIERE DELLA SERA (agradecimento 'É o Carteiro!')

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"O velho e astuto inimigo" por João César da Neves

A pobreza é um inimigo muito antigo, experiente e manhoso. Apesar de o desenvolvimento ter destruído a secular miséria endémica, ela ressurge em novas formas, permanecendo muito perigosa. Acima de tudo, inclui sempre subtilezas e ambiguidades que enganam muita gente. Por isso, várias das medidas para apoiar os necessitados, feitas nas melhores intenções, falham os objectivos, até agravando o sofrimento. Recentes discussões mostram a dificuldade.

As propostas de subida do salário mínimo são um bom exemplo. Os políticos gostam desse indicador porque é a única benesse barata. Aumentar pensões ou subsídios repercute-se dolorosamente nas contas públicas. Mas o Estado não gasta um cêntimo de salário mínimo, ficando com o mérito à borla. Quem suporta a despesa são empresas, boa parte delas pequenas e frágeis.

Qual o efeito dessa subida? Para os trabalhadores que permanecem, o resultado é óptimo. Mas que acontece aos que saem? Afinal o salário mínimo é a proibição legal de todos os empregos que paguem menos. Aumentá-lo destrói inevitavelmente postos de trabalho que, mesmo maus, ocupam e alimentam muita gente que dificilmente encontra alternativa. Os estudos mostram que os que perdem são os mais fragilizados, jovens, mulheres, desqualificados, etc. O impacto é pois complexo e os custos têm de ser considerados. Tudo isto recomenda que não se mexa no valor de ânimo leve. Mas no calor do debate não se pára para pensar.

Aqui junta-se outro elemento decisivo: a taxa de desemprego em Portugal das pessoas sem qualquer qualificação costumava ser a mais baixa de todos os escalões educativos, por vezes menos de metade do valor global. Desde 2009 ela tem subido mais do que todas as outras e está já quase dois pontos percentuais acima da média nacional. Impor rigidez legal nestas condições é ignorância criminosa.

A pobreza é um problema muito sério e profundo. Por isso, uma das coisas que mais espanta é a ligeireza com que tantos, cheios de preocupação e benevolência, tratam o tema. Reagem a quente, repetem chavões genéricos, insultam e atacam, mal se incomodando em olhar para a realidade.

Por exemplo, afirmar que a maioria dos pensionistas não são pobres levantou enorme celeuma. Isso só pode significar que há muita gente, mesmo séria, eminente e de boa fé, que acha que a maioria dos pensionistas é pobre. De onde tirou essa ideia? Certamente não foi do estudo cuidadoso da realidade. A União Europeia, através do serviço de estatística Eurostat, publica a taxa de pobreza dos pensionistas (At-risk-of-poverty rate for pensioners), números que parecem desconhecidos à maioria dos que falam no tema. Em 2004 os pensionistas pobres eram de 25,8% do total, bastante abaixo da maioria. Mas a taxa desceu acentuadamente desde então, sendo 15,8% em 2012. Isso é até bastante inferior à taxa de pobreza do total do país, 17,9%, o que indica que os pensionistas não são um grupo desprotegido.

Como podem estes números ser verdade considerando os cortes recentes? A resposta é óbvia se abandonarmos fúrias e estribilhos e, acima de tudo, pensarmos um pouco, condição difícil nos embates políticos. De facto, as reduções das prestações não têm atingido os escalões mais baixos, onde estão os verdadeiros pobres. Além disso, apoiado na sua pensão, esse grupo está mais imune aos dramas da recessão que afectam em cheio a população trabalhadora. Ninguém nega os enormes sofrimentos que a austeridade tem gerado aí, como em toda a classe média, a grande vítima desta crise. Mas, precisamente sendo classe média, não é justo considerá-la pobre.

Este é o pior dos truques do nosso velho e astuto inimigo. É fácil que a justa indignação pelo sofrimento justifique as maiores atoardas. Revoltadas pelo mal, muitas pessoas íntegras e benfazejas perdem a cabeça, cometendo erros e falhando o alvo, por pura ignorância. Pior, em vez de debater ideias, é fácil insultar, agredir, desprezar os que dizem a verdade. Porque verdade é algo que não abunda nos debates políticos, sobretudo acerca deste velho inimigo.

João César das Neves in DN online AQUI

"Evangelii Gaudium" (20)

Não ao mundanismo espiritual
93. O mundanismo espiritual, que se esconde por detrás de aparências de religiosidade e até mesmo de amor à Igreja, é buscar, em vez da glória do Senhor, a glória humana e o bem-estar pessoal. É aquilo que o Senhor censurava aos fariseus: «Como vos é possível acreditar, se andais à procura da glória uns dos outros, e não procurais a glória que vem do Deus único?» (Jo 5, 44). É uma maneira subtil de procurar «os próprios interesses, não os interesses de Jesus Cristo» (Fl 2, 21). Reveste-se de muitas formas, de acordo com o tipo de pessoas e situações em que penetra. Por cultivar o cuidado da aparência, nem sempre suscita pecados de domínio público, pelo que externamente tudo parece correcto. Mas, se invadisse a Igreja, «seria infinitamente mais desastroso do que qualquer outro mundanismo meramente moral».

94. Este mundanismo pode alimentar-se sobretudo de duas maneiras profundamente relacionadas. Uma delas é o fascínio do gnosticismo, uma fé fechada no subjectivismo, onde apenas interessa uma determinada experiência ou uma série de raciocínios e conhecimentos que supostamente confortam e iluminam, mas, em última instância, a pessoa fica enclausurada na imanência da sua própria razão ou dos seus sentimentos. A outra maneira é o neopelagianismo auto-referencial e prometeuco de quem, no fundo, só confia nas suas próprias forças e se sente superior aos outros por cumprir determinadas normas ou por ser irredutivelmente fiel a um certo estilo católico próprio do passado. É uma suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde, em vez de evangelizar, se analisam e classificam os demais e, em vez de facilitar o acesso à graça, consomem-se as energias a controlar. Em ambos os casos, nem Jesus Cristo nem os outros interessam verdadeiramente. São manifestações dum imanentismo antropocêntrico. Não é possível imaginar que, destas formas desvirtuadas do cristianismo, possa brotar um autêntico dinamismo evangelizador.

95. Este obscuro mundanismo manifesta-se em muitas atitudes, aparentemente opostas mas com a mesma pretensão de «dominar o espaço da Igreja». Nalguns, há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Assim, a vida da Igreja transforma-se numa peça de museu ou numa possessão de poucos. Noutros, o próprio mundanismo espiritual esconde-se por detrás do fascínio de poder mostrar conquistas sociais e políticas, ou numa vanglória ligada à gestão de assuntos práticos, ou numa atracção pelas dinâmicas de auto-estima e de realização autoreferencial. Também se pode traduzir em várias formas de se apresentar a si mesmo envolvido numa densa vida social cheia de viagens, reuniões, jantares, recepções. Ou então desdobra-se num funcionalismo empresarial, carregado de estatísticas, planificações e avaliações, onde o principal beneficiário não é o povo de Deus mas a Igreja como organização. Em qualquer um dos casos, não traz o selo de Cristo encarnado, crucificado e ressuscitado, encerra-se em grupos de elite, não sai realmente à procura dos que andam perdidos nem das imensas multidões sedentas de Cristo. Já não há ardor evangélico, mas o gozo espúrio duma autocomplacência egocêntrica.

96. Neste contexto, alimenta-se a vanglória de quantos se contentam com ter algum poder e preferem ser generais de exércitos derrotados antes que simples soldados dum batalhão que continua a lutar. Quantas vezes sonhamos planos apostólicos expansionistas, meticulosos e bem traçados, típicos de generais derrotados! Assim negamos a nossa história de Igreja, que é gloriosa por ser história de sacrifícios, de esperança, de luta diária, de vida gasta no serviço, de constância no trabalho fadigoso, porque todo o trabalho é «suor do nosso rosto». Em vez disso, entretemo-nos vaidosos a falar sobre «o que se deveria fazer» – o pecado do «deveriaqueísmo» – como mestres espirituais e peritos de pastoral que dão instruções ficando de fora. Cultivamos a nossa imaginação sem limites e perdemos o contacto com a dolorosa realidade do nosso povo fiel.

97. Quem caiu neste mundanismo olha de cima e de longe, rejeita a profecia dos irmãos, desqualifica quem o questiona, faz ressaltar constantemente os erros alheios e vive obcecado pela aparência. Circunscreveu os pontos de referência do coração ao horizonte fechado da sua imanência e dos seus interesses e, consequentemente, não aprende com os seus pecados nem está verdadeiramente aberto ao perdão. É uma tremenda corrupção, com aparências de bem. Devemos evitá-lo, pondo a Igreja em movimento de saída de si mesma, de missão centrada em Jesus Cristo, de entrega aos pobres. Deus nos livre de uma Igreja mundana sob vestes espirituais ou pastorais! Este mundanismo asfixiante cura-se saboreando o ar puro do Espírito Santo, que nos liberta de estarmos centrados em nós mesmos, escondidos numa aparência religiosa vazia de Deus. Não deixemos que nos roubem o Evangelho!

Ser testemunha viva

«Nisto se demonstra a grande responsabilidade dos cristãos de hoje. Eles deviam ser pontos de referência da fé, enquanto pessoas que sabem de Deus, e demonstrar, com as suas vidas, a fé como verdade para assim se tornarem marcos para os outros.»

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

O que foi o Édito de Milão?- Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

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«Não sabemos»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Homilias sobre os salmos, Sl 109


Na verdade, meus irmãos, aquilo que Deus prometia parecia inacreditável aos homens: que, a partir deste estado mortal em que são corruptíveis, desprezíveis, fracos, pó e cinzas, se tornariam iguais aos anjos de Deus! Foi por isso que Deus não Se limitou a estabelecer com os homens o contrato das Escrituras para que acreditassem, mas optou por um mediador e garante da sua fé: e não foi um príncipe, nem um anjo, nem um arcanjo, mas o Seu Filho único. Assim, através do Seu próprio Filho, mostrou-nos o caminho pelo qual nos conduziria ao fim que nos havia prometido. Porém, para Deus era pouco o Seu Filho mostrar-nos o caminho; assim, Deus fez dele o caminho (Jo 14,6), que tu seguirás sob a Sua direcção, o caminho que trilharás. […]

Como estávamos longe dele! Ele tão acima e nós tão em baixo! Estávamos doentes, sem esperança de cura. Foi enviado um médico, mas o doente não o reconheceu, pois «se de facto O tivessem conhecido não teriam crucificado o Senhor da glória» (1Cor 2,8). Mas a morte do médico foi o remédio do doente; o médico tinha vindo visitá-lo e morreu para o curar. Ele fez entender aos que acreditaram nele que era Deus e homem: Deus que nos criou e homem que nos recriou. Uma coisa era visível nele, a outra estava oculta; e o que estava oculto era muito mais importante do que o que se via. […] O doente foi curado pelo que estava visível para se tornar capaz de ver plenamente mais tarde. Ocultando esta visão suprema, Deus diferia-a, não a recusava.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 16 de dezembro de 2013

Tendo ido ao templo, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se d'Ele, quando estava a ensinar, e disseram-Lhe: «Com que autoridade fazes estas coisas? E quem Te deu tal direito?». Jesus respondeu-lhes: «Também Eu vos farei uma pergunta; se Me responderdes, Eu vos direi com que direito faço estas coisas. Donde era o baptismo de João? Do céu ou dos homens?». Mas eles reflectiam consigo: «Se Lhe dissermos que é do céu, Ele dirá: “Então porque não crestes nele?”. Se Lhe dissermos que é dos homens, tememos o povo» ; porque todos tinham João como um profeta. Portanto, responderam a Jesus: «Não sabemos». Ele disse-lhes também: «Pois  então nem Eu vos digo com que autoridade faço estas coisas».

Mt 21, 23-27