Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sexo ou género?

Aborto selectivo por sexo é legal no Reino Unido

O aborto selectivo, com base no sexo do nascituro, é uma prática que não contradiz a lei britânica.

Depois de, no ano passado, o jornal “Daily Telegraph” ter revelado que a prática existe no país, com a conivência de médicos, a questão foi remetida para a procuradoria-geral que, agora, numa carta dirigida ao Governo e divulgada à imprensa, clarificou que abortar porque o nascituro é uma rapariga, quando se desejava um rapaz, ou vice-versa, não é crime.

“A lei do aborto de 1967 não proíbe expressamente o aborto selectivo por sexo”, afirma, na sua missiva, Keir Starmer.

“A lei proíbe que se realize um aborto sem que dois médicos, de boa-fé, tenham formado a opinião de que os riscos da continuação da gravidez para a saúde se sobrepõem aos riscos provocados por um aborto. Só haveria lugar à abertura de um processo se se verificasse que os médicos não tinham feito uma ‘avaliação suficientemente robusta’ dos riscos para a saúde da paciente”, lê-se ainda.

Na reportagem multimédia do “Daily Telegraph” alguns casais agendaram consultas para planear um aborto e informaram os médicos de que queriam abortar porque estavam descontentes com o sexo do bebé. Em vários dos casos os médicos mostraram-se compreensivos e ajudaram mesmo os pais a preencher os formulários, invocando outras razões, para não levantar suspeitas.

A procuradoria-geral optou por não abrir processo contra os médicos, levando o Governo a pedir um esclarecimento, que chega na forma desta carta.

Para além dos problemas éticos e morais que levanta, o aborto selectivo por sexo do nascituro é um problema gravíssimo em vários países asiáticos, como a Índia e a China, onde a prática, mesmo à margem da lei, já conduziu a um desequilíbrio demográfico acentuado.

Normalmente nascem mais bebés do sexo masculino do que do sexo feminino, mas na Índia, por exemplo, segundo os censos de 2011 havia apenas 914 meninas com menos de 6 anos para cada 1000 rapazes. Já na China os censos de 2010 revelaram o nascimento de 118 rapazes para cada 100 raparigas.

Rádio Renascença (seleção de imagens do blogue)

Na Igreja, como sucede numa família, encontramos tudo o que nos permite crescer

Uma das notas características da Igreja é a catolicidade. Confessamos que é católica, primeiro porque a todos oferece a fé inteira. Nela está presente Jesus Cristo, que lhe dá a verdadeira confissão de fé, a plenitude da vida sacramental, a autenticidade do ministério ordenado. Na Igreja, como sucede numa família, encontramos tudo o que nos permite crescer, amadurecer e viver como cristãos. Em segundo lugar, a Igreja é católica, porque é enviada à totalidade do género humano e está presente em todo o lado mesmo na menor das paróquias, porque também ela é parte da Igreja universal, tem a plenitude dos dons de Cristo, vive em comunhão com o Bispo, com o Papa e está aberta a todos sem distinção. Por fim, a Igreja é católica, porque nela se conjugam numa grande riqueza unidade e diversidade; como numa orquestra, onde a variedade dos instrumentos não os contrapõe, assim na Igreja, há uma variedade que se deixa harmoniosamente fundir na unidade pelo Espírito Santo.

Queridos amigos e irmãos de língua portuguesa, que hoje tomais parte neste Encontro com o Sucessor de Pedro: obrigado pela vossa presença e sobretudo pelas vossas orações! A todos saúdo, especialmente aos fiéis das paróquias presentes do Rio de Janeiro e de São José dos Campos e aos Religiosos Brasileiros em Roma. À Virgem Maria confio os vossos corações e os vossos passos ao serviço da evangelização e do anúncio da Palavra de Deus. Sobre vós e vossas famílias desça a minha Bênção!

(Papa Francisco na Audiência geral de 09.10.2013, texto da mensagem em português lido por um sacerdote)

A alegria de termos amigos, com quem nem sempre estamos de acordo, sem o que a amizade seria falsa, é um dom de Deus a preservar e agradecer

https://twitter.com/jppreis

João Paulo II, Bento XVI e Francisco são papas que se complementam

"Cada um dos três últimos Papas teve uma ênfase diferente, mas complementar, destacando diferentes aspectos dos fiéis e da Igreja", assinalou o Arcebispo de Nova Iorque e Presidente da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, Cardeal Timothy Dolan.

"Uma boa maneira de entender os diferentes dons de cada um destes últimos pontífices poderia ser o uso das imagens: alma, mente e coração", escreveu o Cardeal em uma recente coluna de opinião publicada pelo New York Post.

Os três Papas mais recentes –o Beato João Paulo II que será canonizado em abril de 2014, Bento XVI e o Papa Francisco– "são todos gigantes", expressou o Cardeal Dolan, e cada um "tem talentos particulares."

"João Paulo II dava particular enfoque na alma", indicou. "Os seus constantes apelos à oração; o seu acento na renovação do espírito, a importância que deu aos sacramentos e devoções da Igreja que trazem a graça e a misericórdia de Jesus, a sua terna confiança na Virgem Maria, a mãe de Jesus, e seu elevado número de processos de canonização, recorda-nos de maneira convincente que a alma é o primeiro."

"No Papa Bento XVI temos um sucessor de São Pedro, que dava particular ênfase à mente", continuou o Cardeal Dolan, assinalando que o Bispo Emérito de Roma ajudou a "renovar o vasto património intelectual da Igreja, e a recordar-nos que a fé e a razão não se opõem, mas, de facto, são aliadas".

"E agora o Papa Francisco põe ênfase no coração", escreve o Cardeal. "A calidez, a misericórdia, a alegria, a ternura, a difusão, aceitação e o amor", são um distintivo de Francisco que usa estas palavras que "vêm do coração, e são muito utilizadas" por ele.

"Não me interpretem mal: Os três sabiam muito bem que a alma, a mente e o coração são todos essenciais", explicou o Cardeal Dolan, "Mas cada um tinha o seu favorito em particular".

O Arcebispo de Nova Iorque precisou logo que "Deus nos deu o Papa que necessitávamos para cada época específica".

"Toda pessoa precisa da alma, da mente e do coração, como os necessita a Mãe Igreja e como cada um de nós precisamos".

(Fonte: 'ACI Digital' com edição e adaptação de JPR)

A oração dos filhos de Deus

São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir 
Da Oração Dominical, 9/11 (Trad. Breviário, Ofício de Leitura, XI semana do Tempo Comum)


Como são belos e grandiosos, irmãos caríssimos, os ensinamentos que nos revela a Oração do Senhor! São breves as palavras que os resumem, mas é grande o seu poder espiritual! [...] Diz o Senhor: «Orai assim: Pai nosso, que estais nos Céus.» O homem novo, renascido e restituído ao seu Deus por meio da sua graça, diz em primeiro lugar «Pai», porque já começou a ser filho. Diz a Escritura: «[O Verbo] veio para quem era seu, e os seus não O receberam; mas a todos quantos O receberam e nele creram, deu o poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1, 11-12). Portanto, quem acredita no seu nome e se tornou filho de Deus deve começar por dar graças e professar que é filho de Deus ao chamar a Deus seu «Pai que está nos Céus». [...]

Como é grande a misericórdia do Senhor, como é grande a sua condescendência e a sua bondade para connosco! Ele quis que, ao orarmos na sua presença, O invocássemos com o nome de Pai, e assim como Cristo é o Filho de Deus, assim também nós nos chamássemos seus filhos! Nenhum de nós ousaria pronunciar este nome na oração se Ele próprio nos não tivesse permitido rezar assim.

Por isso, irmãos caríssimos, devemos lembrar-nos e saber que, chamando a Deus nosso Pai, devemos proceder como filhos de Deus para que, se nós nos honramos de ter a Deus como Pai, também Ele Se honre de nos ter a nós como filhos. Vivamos como templos de Deus (1Cor 3,16), de modo que a nossa vida seja um testemunho da presença de Deus em nós.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 9 de outubro de 2013

Estando Ele a fazer oração em certo lugar, quando acabou, um dos Seus discípulos disse-Lhe: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou aos seus discípulos». Ele respondeu-lhes: «Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todos os que nos ofendem; e não nos deixes cair em tentação».

Lc 11, 1-4