Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

As Igrejas Orientais unem-se ao Papa no apelo pelo fim da violência na Síria e pela Paz (vídeo em espanhol)

Virgem Santíssima e Rainha da Paz intercedei para que todos os povos em especial os do Médio Oriente para que possam ter paz e não guerra

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Compromisso


Diálogo e negociação entre todas as componentes da sociedade única opção para pôr termo ao conflito da Síria

Na manhã desta quinta-feira, 29 de Agosto, o Santo Padre recebeu Sua Majestade o Rei da Jordânia, Abdullah II, e a Rainha Rania. Seguidamente o Soberano teve um encontro com o Cardeal Tarcísio Bertone, Secretário de Estado, que se encontrava acompanhado pelo Arcebispo D. Dominique Mamberti, Secretário para as Relações com os Estados.

Como informa o comunicado oficial, no decurso do encontro foram passados em resenha alguns temas de interesse comum, sobretudo a promoção da paz e da estabilidade no Médio Oriente, com particular referência ao retomar das negociações entre Israelitas e Palestinianos e à questão de Jerusalém. Reservou-se especial atenção à trágica situação em que se encontra a Síria. A este propósito foi reafirmado que a via do diálogo e da negociação entre todas as componentes da sociedade síria, com o apoio da comunidade internacional, é a única opção para pôr termo ao conflito e às violências que em cada dia causam a perda de tantas vidas humanas, sobretudo entre a população inerme. O comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé conclui referindo ainda o apreço manifestado pelo empenho do Rei Abdullah no campo do diálogo inter-religioso e pela iniciativa de convocar em Amã, no início de Setembro, uma Conferência sobre os desafios que os Cristãos no Médio Oriente têm que enfrentar, particularmente neste período de transformações sócio-políticas. Sublinhado também o contributo positivo que as comunidades cristãs fornecem à sociedade da Região, de que são parte integrante.

A propósito da audiência do Papa Francisco ao rei Abdallah da Jordânia, esta manhã, num momento tão delicado para todo o Médio Oriente, Alessandro Gisotti entrevistou o arcebispo Maoun Lahham, vigário patriarcal para a Jordânia, do Patriarcado Latino de Jerusalém:
- A Jordânia é um país que inspira paz, embora exista receio por aquilo que se está preparando. Esperemos que não aconteça. Penso que a visita do Rei ao Pontífice é uma ocasião, antes de mais, para falar da paz na Terra Santa e na Jordânia, mas especialmente na Síria, com todas as ameaças que temos vindo a ouvir. Por aquilo que está a acontecer, a Jordânia, não obstante seja um pequeno país, desempenha um papel importante para a paz síria. Esperemos que os “grandes” cheguem à paz, em vez de fazerem a guerra, que encontrem uma solução pacífica. E esperemos que a Jordânia possa desempenhar um papel positivo, unindo-se à posição da Santa Sé.
- Obviamente que há uma esperança de paz, embora se fale de uma intervenção militar…- É terrível! Sim, temos verdadeiramente medo!
- Medo de que se alargue e piore uma situação já tão dramática e complicada…
- Absolutamente, porque a violência gera sempre violência. E ninguém acredita no interesse dos Estados Unidos e da Europa pelos direitos do homem ou pela defesa dos mais débeis, ninguém acredita nisso. Não há ninguém que creia nisso! Todos procuram os seus próprios interesses políticos e económicos. E como ninguém acredita na sua boa vontade, não queremos que esta vontade de guerra se aplique à Síria. Esperemos que prevaleça a voz da razão, e para nós a voz da fé, e que se encontre uma solução pacífica para a crise.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

A inquietação do coração conduz a Deus e ao próximo

O Papa Francisco saiu do Vaticano na tarde desta quarta-feira, 28, e foi ao centro de Roma para presidir a missa de abertura do Capítulo Geral da Ordem dos Agostinianos.
(...)
“A inquietação do coração conduz a Deus e ao amor”: foi a mensagem central de sua homilia, proferida diante de frades dos cinco continentes, religiosas e consagrados que seguem a regra do bispo de Hipona, e alguns leigos.

O Papa convidou a assembleia a deixar-se levar por esta inquietação pessoal para conhecer Cristo e pelas necessidades dos próximos para responder a seu amor. Salientando o percurso pessoal de Santo Agostinho, Francisco exortou a refletir sobre a inquietação em três aspectos: “a busca espiritual, a inquietude do encontro com Deus e a inquietude do amor”.

“O tesouro de Agostinho é justamente o seu comportamento de ‘privatizar’ o amor, mas estar ‘sempre em caminho, e sempre inquieto’. Podemos nos questionar: eu vibro por Deus, para anunciá-lo, para apresentá-lo? Ou me deixo fascinar pela mundanidade espiritual que me leva a fazer tudo por amor de mim mesmo? Nós, consagrados, pensamos em interesses pessoais, no bom funcionamento de nossas obras, em nossas carreiras...”.

“Por acaso me acomodei na minha vida cristã, de sacerdote, na minha vida na comunidade, ou ainda mantenho a força da trepidação por Deus e pela sua Palavra, que me leva a ‘sair’ de mim mesmo e ir em direção dos outros?”.

Prosseguindo, Francisco disse “sentir pena” quando pensa nos consagrados não-fecundos, “solteirões” que não têm vibração espiritual para anunciar o Senhor com coragem e ir ao encontro de todo irmão ou irmã; e terminou citando como exemplo a “fecundidade” pastoral de Santo Agostinho, o “inquieto”.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Que o amor a Cristo nos permita sempre imitar João Batista denunciando as injustiças e tudo o que seja contrário aos mandamentos de Deus

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Mosteiros e Igrejas da Baviera

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João, filho de Isabel e Zacarias desde o ventre materno compreendeu que Jesus era o Messias, sejamos dignos do seu exemplo amando o Senhor

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Pobreza em espírito

«Bem-aventurados os pobres em espírito» (Mt 5, 3). As bem-aventuranças revelam uma ordem de felicidade e de graça, de beleza e de paz. Jesus celebra a alegria dos pobres, aos quais o Reino pertence desde já:

«O Verbo chama "pobreza em espírito" à humildade voluntária do espírito humano e à sua renúncia; e o Apóstolo dá-nos como exemplo a pobreza de Deus, quando diz: «Ele fez-Se pobre por nós (2 Cor 8, 9)»

(Catecismo da Igreja Católica § 2.546)

Que melhor lição de humildade nos poderia dar o Senhor ao fazer nascer o Seu Filho num estábulo e pôr a Virgem Maria e S. José a deitá-Lo numa manjedoura, quando O podia ter feito nascer num Palácio em berço de ouro.

Sigamos o Seu exemplo e não olhemos «para as coisas visíveis, senão para as invisíveis; é que as visíveis são passageiras, ao passo que as invisíveis são eternas» (2 Cor 4,18), ou seja, cultivemos de coração contrito e humilde a nossa fé na Santíssima Trindade, na Imaculada Conceição e na Santa Madre Igreja, que são a nossa maior riqueza.

JPR

Humildade

«Aquele que se humilha será exaltado»

(S. Lucas 14,11)


«Abaixar-se à força não é humildade. Há humildade quando uma pessoa se abaixa voluntariamente e sem estar obrigado»

(Homilia sobre Phil, ad loc – São João Crisóstomo)

'Requiem' de Mozart

Precursor na morte como na vida

São Beda, o Venerável (c. 673-735), monge, Doutor da Igreja
Hino ao Martírio de São João Baptista; PL 94, 630

Ilustre precursor da graça e mensageiro da verdade,
João Baptista, tocha de Cristo,
torna-se evangelista da Luz eterna.
O testemunho profético que não cessou de dar
com a sua mensagem, com toda a sua vida e a sua actividade,
assinala-o hoje com o seu sangue e o seu martírio.
Sempre tinha precedido o Mestre:
ao nascer, anunciara a Sua vinda a este mundo.
Ao baptizar os penitentes do Jordão,
tinha prefigurado Aquele que vinha instituir o Seu baptismo.
E a morte de Cristo redentor, seu Salvador, que deu a vida ao mundo,
também João Baptista a viveu antecipadamente,
derramando o seu sangue por Ele, por amor.

Bem pode um tirano cruel metê-lo na prisão e a ferros,
em Cristo, as correntes não conseguem prender
aquele que um coração livre abre para o Reino.
Como poderiam a escuridão e as torturas de um cárcere sombrio
dominar aquele que vê a glória de Cristo,
e que recebe Dele os dons do Espírito?
Voluntariamente oferece a cabeça ao gládio do carrasco;
como pode perder a cabeça
aquele que tem a Cristo por seu chefe?

Hoje sente-se feliz por completar o seu papel de precursor
com a sua partida deste mundo.
Aquele de Quem dera testemunho em vida,
Cristo que vem e que já aqui está,
hoje o proclama a sua morte.
Poderia a mansão dos mortos reter esta mensagem que lhe foge?
Alegram-se os justos, os profetas e os mártires,
que com ele vão ao encontro do Salvador.
Todos eles rodeiam João com amor e louvores.
E com ele suplicam a Cristo que venha finalmente ter com os Seus.

Oh grande precursor do Redentor, Ele não tarda,
Aquele que te libertará para sempre da morte.
Conduzido pelo teu Senhor,
entra na glória com os santos!

«E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo» (Lc 1,76)

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo 
Sermão 36

De entre os títulos de glória do santo e bem-aventurado João Baptista, cuja festa hoje celebramos, não sei qual prefiro: se o seu nascimento milagroso ou a sua morte, ainda mais milagrosa. O seu nascimento trouxe uma profecia (Lc 1,67ss.), a sua morte a verdade; o seu nascimento anunciou a chegada do Salvador, a sua morte condenou o incesto de Herodes. Este santo homem [...] mereceu, aos olhos de Deus, não desaparecer da mesma forma que os outros homens deste mundo: deixou este corpo recebido do Senhor confessando-O. João cumpriu em tudo a vontade de Deus, uma vez que a sua vida e a sua morte correspondem aos Seus desígnios. [...]

Ainda se encontrava no ventre de sua mãe e já celebrava a chegada do Senhor com os seus movimentos de alegria, uma vez que não podia fazê-lo com a voz. Isabel diz a Santa Maria: «Pois logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio» (Lc 1,44). João exulta antes de nascer e, antes de os seus olhos verem o mundo, o seu espírito reconhece já Aquele que é o seu Senhor. Penso que é este o sentido da frase do profeta: «Antes que fosses formado no ventre de tua mãe, Eu já te conhecia; antes que saísses do seio materno, Eu te consagrei» (Jr 1,5). Não é de surpreender que, encarcerado na prisão para onde Herodes o enviara, tenha continuado a pregar por intermédio dos seus discípulos (Mt 11,2), uma vez que, ainda no ventre de sua mãe, anunciara já com os seus movimentos a vinda do Senhor.

O Evangelho do dia 29 de agosto de 2013

Porque Herodes tinha mandado prender João, e teve-o a ferros numa prisão por causa de Herodíades, mulher de Filipe, seu irmão, com a qual tinha casado. Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter a mulher de teu irmão». Herodíades odiava-o e queria fazê-lo morrer; porém, não podia, porque Herodes, sabendo que João era varão justo e santo, olhava-o com respeito, protegia-o e quando o ouvia ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. Chegou, porém, um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, deu um banquete aos grandes da corte, aos tribunos e aos principais da Galileia. Tendo entrado na sala a filha da mesma Herodíades, dançou e agradou a Herodes e aos seus convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei». E jurou-lhe: «Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja metade do meu reino». Ela, tendo saído, perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?». Ela respondeu-lhe: «A cabeça de João Baptista». Tornando logo a entrar apressadamente junto do rei, fez este pedido: «Quero que me dês imediatamente num prato a cabeça de João Baptista». O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis desgostá-la. Imediatamente mandou um guarda com ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi degolá-lo no cárcere, levou a sua cabeça num prato, deu-a à jovem, e esta deu-a à mãe. Tendo sabido isto os seus discípulos, foram, tomaram o corpo e o depuseram num sepulcro.

Mc 6, 17-29