Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Amar a Cristo...

A firmeza na fé, o não ceder à maioria quando esta desrespeita e viola os Teus ensinamentos, Senhor Jesus, é algo porque lutamos diariamente procurando fazê-lo sem nunca nos esquecermos da caridade e do amor ao próximo sem no entanto contemporizar.

Amado Jesus, como bem sabes e por tal Te estamos imensamente gratos, há anos que testemunhamos entre aqueles que nos são mais próximos, uma situação que temos perfeitamente interiorizada como não estando conforme à nossa fé que se alicerça em Ti, mas na esperança de conseguir com perseverança, não radical, de vir a conseguir que aqueles que se encontram em pecado possam corrigir os erros e retomar o Teu caminho.

Senhor, concede-nos sempre o amor e o discernimento para tudo fazer, não por nós mas por Ti, para alcançarmos os firmes propósitos estabelecidos.

Bem-haja por estares sempre Aí!

JPR

SEM NADA PARA DIZER?

Porque me fazes isto, Senhor?
Queria escrever um texto,
esta semana,
e nada,
mesmo nada vem ao meu coração,
ao meu pensamento,
à minha inspiração.
Não queres que eu escreva?
Não queres que eu transmita nada da minha vida diária,
vivida conTigo e para Ti?

Devolves-me a pergunta, Senhor,
dizendo-me:
Porquê,
tens alguma a dizer sobre Mim,
sobre o que sou e faço na tua vida?

Oh, Senhor,
eu ter tenho,
mas não sei como transmiti-lo!

Como se descreve um amor sem limites?
Como se descreve uma alegria intensa,
que é paz e tranquilidade?
Como se descreve a certeza de ter comigo
Aquele que tudo pode
e a Quem nada é impossível?
Como se descreve a possível “impossibilidade”
de chamar o nome de Deus
e saber que sou ouvido?
Como se descreve esta incrível sensação
de me sentir acompanhado na travessia
dos “vales tenebrosos” da minha vida?
Como se descreve este sentimento
de querer ver nos outros irmãos,
filhos do mesmo Pai Criador?
Como se descreve a extraordinária vivência
de ser Igreja Santa,
mesmo sendo pecador?
Como se descreve o reconhecimento estonteante
de ser templo do Espírito Santo?
Como se descreve o saber-me capaz de amar
apesar de todas as imperfeições?
Como se descreve o saber-me capaz de perdoar,
porque me ensinaste o perdão?
Como se descreve o espanto desmedido
de saber que Deus,
o Todo Poderoso,
se faz pequeno e humilde
para me servir de alimento?

Vês,
Senhor,
que afinal não tenho nada para escrever,
porque não sei descrever
tudo o que me fazes viver?

Obrigado, Senhor!

Monte Real, 10 de Julho de 2013

Joaquim Mexia Alves

http://queeaverdade.blogspot.pt/2013/07/sem-nada-para-dizer.html

Eficácia da oração perante os ataques

Nas catequeses das suas Audiências gerais, nas últimas semanas, Bento XVI tem-se detido a considerar a eficácia da oração. Referindo-se a épocas concretas da vida da Igreja primitiva, narrou a reação dos fiéis perante os ataques e perseguições de que eram objeto. Todos recordamos a prisão de Pedro e de João pelo Sinédrio, conjurando-os a que não pregassem em nome de Jesus [4]. Depois de serem postos em liberdade, os Apóstolos reuniram-se com os primeiros fiéis e contaram-lhes as ameaças recebidas. O Papa sublinha que aquela primeira comunidade cristã não só não se assusta nem se divide, mas está profundamente unida na oração, como uma só pessoa, para invocar o Senhor (…). O que pede a Deus a comunidade cristã no momento de prova? Não pede a incolumidade da vida diante da perseguição, nem que o Senhor castigue aqueles que prenderam Pedro e João. Pede unicamente que lhe seja concedido “proclamar com audácia” a Palavra de Deus (cfr. At 4, 29), ou seja, reza para não perder a valentia da fé, a valentia de anunciar a fé  [5]. E conseguem-no rezando com amor o Salmo 2, em que se pré-anunciava o reconhecimento do Messias, apesar dos embates dos seus inimigos.

[4] Cfr. At 4, 1-31.
[5] Bento XVI, Discurso na audiência geral, 18-4-2012.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de mês de julho de 2012)



Oração de São Bento

São Bento, modelo para os dias que correm

Bento XVI 
Audiência geral de 9/4/2008

[Segundo a Regra de S. Bento], para ser capaz de decidir responsavelmente, também em cada mosteiro o Abade deve ser um homem que escuta «os conselhos dos irmãos» (Regra, 3, 2), porque «muitas vezes Deus revela a solução melhor a um irmão mais jovem» (Regra, 3, 3). Esta cláusula torna admiravelmente moderna uma Regra escrita há quase quinze séculos! Um homem de responsabilidades públicas, mesmo em pequenos âmbitos, deve ser sempre também um homem que sabe ouvir e aprender de quanto ouve.

[A Regra de S. Bento] pode oferecer indicações úteis não só para os monges, mas também para todos os que procuram um guia no seu caminho rumo a Deus. Pela sua ponderação, a sua humanidade e o seu discernimento entre o essencial e o secundário na vida espiritual, ela tem mantido a sua capacidade iluminadora até hoje. Paulo VI, proclamando a 24 de Outubro de 1964 São Bento Padroeiro da Europa, pretendeu reconhecer a admirável obra realizada pelo Santo com a sua Regra para a formação da civilização e da cultura europeias.

Hoje, a Europa, que acabou de sair de um século profundamente ferido por duas guerras mundiais, e depois pelo desmoronamento das grandes ideologias que se revelaram trágicas utopias, está em busca da própria identidade. Para criar uma unidade nova e duradoura, são sem dúvida importantes os instrumentos políticos, económicos e jurídicos, mas é preciso também suscitar uma renovação ética e espiritual que se inspire nas raízes cristãs do Continente, porque de outra forma não se pode reconstruir a Europa. Sem esta linfa vital, o homem permanece exposto ao perigo de sucumbir à antiga tentação de querer remir-se sozinho, utopia que, de formas diferentes, causou na Europa do século XX, como revelou o Papa João Paulo II, «uma regressão sem precedentes na história atormentada da humanidade» (Insegnamenti, XIII/1, 1990, p. 58). Procurando o verdadeiro progresso, encaremos então, ainda hoje, a Regra de São Bento como uma luz para o nosso caminho. Esse grande monge permanece hoje um verdadeiro mestre em cuja escola podemos aprender a arte de viver o humanismo verdadeiro.

O Evangelho do dia 11 de julho de 2013

Então Pedro, tomando a palavra, disse-Lhe: «Eis que abandonámos tudo e Te seguimos; qual será a nossa recompensa?». Jesus disse-lhes: «Em verdade vos digo que, no dia da regeneração, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono da Sua glória, vós, que Me seguistes, também estareis sentados sobre doze tronos, e julgareis as doze tribos de Israel. E todo aquele que deixar a casa, ou os irmãos ou irmãs, ou o pai ou a mãe, ou os filhos, ou os campos, por causa do Meu nome, receberá cem vezes mais e possuirá a vida eterna.

Mt 19, 27-29