Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, em exame concluímos que temos sido parcos em oração e diálogo conTigo, o que nos torna espiritualmente mais pobres e fracos, além de nos envergonhar como Adão quando escondeu a sua nudez, pois temos a certeza do nosso ridículo egoísmo.

Ajuda-nos, Te suplicamos, a ter-Te sempre junto ao nosso coração, fazendo cada contracção deste um suspiro de amor por Ti.

Louvado sejais para todo o sempre por estares sempre Aí para nos atenderes.

JPR

O perigo das falsas conversões e do mundanismo

11 julho - 18h30 lançamento "Teologia do Corpo de João Paulo II"


Deixemos que Jesus nos veja com a sua misericórdia (homilia de hoje do Papa Francisco - vídeo em italiano)



O Papa Francisco celebrou Missa, na manhã desta sexta-feira, na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, da qual concelebrou o Cardeal Jorge Liberato Urosa Savino, arcebispo de Caracas, por ocasião da festa nacional na Venezuela.

Durante a sua breve homilia, o Santo Padre refletiu, com os presentes, sobre o tema da “misericórdia”. De facto, partindo do texto da Liturgia de hoje, ele referiu-se às palavras de Jesus aos fariseus, que o criticavam por comer com os pecadores. Os publicanos, por sua vez, eram duplamente pecadores, porque eram “apegados ao dinheiro e traidores da pátria”, por cobrarem as taxas do povo por conta dos romanos.

Jesus olha para o publicano Mateus que cobrava taxas, com misericórdia. Ao ver Jesus, este homem sentiu algo de diferente, de novo, algo que não sabia, e ouve o convite de Jesus:
“Segue-me, segue-me! Naquele momento, o homem encheu-se de alegria, mas, ao mesmo tempo, ficou um pouco duvidoso, porque era muito apegado ao dinheiro. Foi suficiente um momento... e naquele momento Mateus disse sim: deixou tudo e seguiu ao Senhor. Foi o momento da misericórdia, recebida e aceita. Foi uma profunda experiência espiritual”.

Depois, disse o Papa, houve um segundo momento: o da festa. Ele fez festa com os pecadores; festejou a misericórdia de Deus, que muda a vida humana. Depois destes dois momentos, encontro e festa, vem o da obra, o anúncio do Evangelho:
“Esta obra deve ser alimentada em memória do encontro e da festa. A obra não é mais um momento, mas um tempo favorável, até o fim da vida. É um memorial daquele encontro com Jesus, que muda a vida, que usa de misericórdia! Este memorial dá força a Mateus e a todos nós a ir adiante”!

Na passagem evangélica, concluiu o Pontífice, fala-se da recusa de tantos convidados à festa do Senhor. Jesus foi à busca dos pobres, dos enfermos, e com eles fez festa e lhes ofereceu a sua graça e misericórdia. Jesus não veio para os justos, mas para os pecadores. Ele veio por nós, pecadores. Por isso, “deixemo-nos guiar pela misericórdia de Jesus! Façamos festa e recordemo-nos da nossa salvação!

(Fonte: 'news.va')

Papa aprova canonização de João XXIII sem necessidade de segundo milagre

O Papa aprovou hoje a canonização de João XXIII, falecido há 50 anos, após ter recebido o parecer favorável da Congregação para as Causas dos Santos, dispensando o reconhecimento de um novo milagre.

A data da cerimónia vai ser decidida por Francisco numa reunião (consistório) com cardeais que também vai abordar a mesma questão relativa ao processo de canonização de João Paulo II, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.

A decisão de avançar com o processo de João XXIII, o Papa que convocou o Concílio Vaticano II (1962-1965) foi tomada após análise da sessão ordinária da congregação responsável por estes casos.

Angelo Giuseppe Roncalli, João XXIII, beatificado por João Paulo II em setembro de 2000, nasceu em 1881 na localidade de Sotto il Monte, Bérgamo, onde foi pároco, professor no Seminário, secretário do bispo e capelão do exército durante a I Guerra Mundial.

João XXIII iniciou a sua carreira diplomática como visitador apostólico na Bulgária, de 1925 a 1935; foi depois delegado apostólico na Grécia e Turquia, de 1935 a 1944, e Núncio Apostólico na França, de 1944 a 1953.

Em 1953, Angelo Roncalli foi nomeado patriarca de Veneza e no dia 28 de outubro de 1958 foi eleito Papa, sucedendo a Pio XII.

O Papa italiano convocou o Concilio Vaticano II e publicou oito encíclicas, entre elas a ‘Mater et Magistra’ e a ‘Pacem in Terris’”.

OC / Agência Ecclesia

5 de julho de 2013 - Dia dos quatro Papas, dois que serão canonizados João Paulo II e João XXXIII e dois que se reencontram


Dia de grandes alegrias na Igreja


Comecemos pelo lançamento da Encíclica Lumen Fidei do Papa Francisco, a aparição pública nos jardins do Vaticano de Bento XVI ao lado de Francisco, a aprovação do milagre que conduzirá à beatificação de D. Álvaro del Portillo e a culminar com chave de ouro a aprovação do milagre e a autorização para se avançar com a canonização do Beato João Paulo II.
Agradeçamos ao Senhor as alegrias que nos concedeu neste dia!
JPR

Papa Francisco ladeado por Bento XVI consagra o Vaticano a São Miguel Arcanjo e a São José (vídeo em italiano)

O Santo Padre aprovou e segundo milagre de João Paulo II e autorizou a sua canonização (vídeo em espanhol)

Aprovado o milagre atribuído à intercessão de D. Álvaro del Portillo primeiro Prelado do Opus Dei

O Santo Padre Francisco autorizou a Congregação para a Causa dos Santos a promulugar o Decreto relativo ao milagre atribuído à intercessão do Venerável Servo de Deus Alvaro del Portillo primeiro Prelado da Prelatura Pessoal da Santa Cruz e do Opus Dei.


Vídeo em espanhol

8 a 19 Jul Universitários - Summer School na AESE


LUMEN FIDEI a Encíclica do Papa Francisco (agradecimento 'É o Carteiro')


Papa Francisco e Bento XVI de novo juntos nos Jardins do Vaticano em cerimónia pública

Nesta sexta-feira de manhã, nos Jardins do Vaticano, junto do Palácio do Governatorado, o Papa Francisco procedeu à bênção e inauguração de um monumento a São Miguel Arcanjo, concluindo com duas orações de “consagração” do Estado do Vaticano a São José e a São Miguel Arcanjo.

Pouco antes do início da cerimónia havia chegado ao local, a convite do Papa Francisco, o Papa Emérito Bento XVI, saudando por todos com muito carinho. O Papa Francisco, que também chegou logo depois, e o Papa Emérito, abraçaram-se com afecto e permaneceram juntos durante toda a cerimónia, em duas cadeiras colocadas em frente ao monumento.

Depois de uma breve saudação do Cardeal Giuseppe Bertello, Presidente do Governatorato, interveio o Cardeal Giovanni Lajolo, Presidente Emérito do Governatorato, que explicou o significado do novo monumento e do fontanário dedicado a São José, e colocado no outro lado do Palácio Governatorato e já inaugurada há algum tempo atrás.

Na alocução que pronunciou, o Papa Francisco recordou o significado que assume, neste Ano da Fé, a inauguração de uma imagem dedicada ao Arcanjo S. Miguel, cujo nome significa “Quem é como Deus?”. Miguel – sublinhou o Papa “é o campeão do primado de Deus, da sua transcendência e potência”.

“Miguel luta para restabelecer a justiça divina; defende o Povo de Deus dos seus inimigos e sobretudo do inimigo, por excelência, o diabo. E são Miguel vence, porque nele é Deus que actua.

Esta escultura recorda-nos que o mal é vencido, o acusador é desmascarado, a sua cabeça é esmagada, porque a salvação realizou-se uma vez para sempre no sangue de Cristo… Deus é o mais forte, é sua a vitória e a sua salvação é oferecida a todos os homens…

A concluir, o Papa Francisco pronunciou duas orações – de consagração – do Estado da Cidade do Vaticano, a São Miguel e também a São José.

“Consagrando o Estado do Vaticano a São Miguel Arcanjo – observou o Papa na alocução – pedimos-lhe que nos defenda do Maligno e o expulse daqui”.

Em relação a São José, protector (custódio) de Jesus e da Sagrada Família, acrescentou o Papa:
“Que a sua presença nos torne mais fortes e forrajosos em dar espaço a Deus na nossa vida, para vencer sempre o mal com o bem”.

No princípio da alocução o Papa Francisco saudou com afecto o seu predecessor, Bento XVI, referindo ter sido ele, a seu tempo, a aprovar o projecto de colocação desta estátua de São Miguel nos jardins do Vaticano. “A ele – disse o Papa Francisco – “vai sempre o nosso afecto e reconhecimento, e ao qual queremos exprimir a nossa alegria por o termos aqui presente no meio de nós! Obrigado, na verdade, de todo o coração!”

Estavam entre os presentes as autoridade da Secretaria de Estado e do Governatorato, os artistas autores do novo monumento (Giuseppe Antonio Lomuscio) e do fontenário de São José (Franco Murer), os benfeitores que patrocinaram a sua realização, e outros convidados e funcionários do Governatorado.

Rádio Vaticano

A tarefa do sacerdote é indispensável

O que é próprio e específico dos sacerdotes é servir os fiéis com o seu ministério, possibilitando e facilitando-lhes o exercício do sacerdócio comum recebido no Baptismo. Daí a necessidade de que nós, os ministros de Cristo, correspondamos com todas as nossas forças ao dom tão grande que recebemos. Neste contexto se enquadra o Ano sacerdotal que agora começou.

Para que o chamamento à santidade e ao apostolado se introduza profundamente na vida dos fiéis leigos e não se fique em meras palavras, a tarefa do sacerdote é indispensável. Só ele é o mestre que proclama com autoridade sagrada a Palavra de Deus. Só o sacerdote pode administrar o perdão divino no sacramento da Penitência e dirigir as almas como bom pastor pelos caminhos da vida eterna. Só o sacerdote recebeu o poder de consagrar o Corpo e o Sangue de Cristo na Santa Missa, fazendo as vezes d’Ele, de modo que todos possam entrar em contacto pessoal e directo com o Mistério pascal e receber a Sagrada Comunhão, indispensável para alimentar o caminhar sobrenatural das almas.

São razões que nos devem levar a rezar pelo fiel ministério dos presbíteros. Dizem que os sacerdotes têm o povo que merecem e que os fiéis também têm os sacerdotes que merecem. Logo, temos de elevar a nossa oração diária, em autêntica Comunhão dos santos, pelos sacerdotes e pelo povo. Temos de rogar ao Senhor, com a nossa luta diária pela santidade pessoal, pedindo o que costumam repetir na América latina: Senhor, dá-nos sacerdotes santos. Esta oração será sempre necessária e actual, com a ideia clara de que todos beneficiaremos ao implorar do Céu a santidade do clero. Esta responsabilidade diária afecta-nos a todos e a todas. Rezamos assim diariamente? Convidamos outros para que se unam também à nossa súplica?

Com que carinho enfrentava S. Josemaria este dever! As suas palavras eram convincentes e repletas de urgência, para animar os que o escutavam, sempre impelido pela fé na Comunhão dos santos. Não conheço sacerdotes maus, dizia. Sei que há alguns débeis, frouxos, talvez cobardes. Mas maus não![9].E noutra altura: por acaso não será porque não os ajudais suficientemente? Rezais pelos sacerdotes? Sabeis fazer o que fizeram os bons filhos de Noé? (…) Tende um pouco de compaixão, de caridade. Não murmureis. Perdoai, desculpai, rezai [10].

Excerto carta de Julho 2009 do Prelado do Opus Dei - D. Javier Echevarría

[9]. S. Josemaria, Notas de uma tertúlia, 19-XI-1972.
[10]. S. Josemaria, Notas de uma tertúlia, 29-X-1972.

Acto de Fé

«O acto de fé é abertura à vastidão, quebra da barreira da minha subjectividade, aquilo que Paulo descreve com as palavras: ‘vivo, mas já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim’» (Gálatas 2,20)

(Olhar para Cristo – Joseph Ratzinger)

«Segue-Me»

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja 
Comentário ao Evangelho de São Lucas, 5, 16; SC 45


[Após a cura do paralítico,] vem o apelo do cobrador de impostos aos mistérios de Cristo. Cristo ordena-lhe que O siga, não por uma diligência física do corpo, mas pela mudança do coração. E este homem, que até então obtinha lucro com mercadorias, que explorava duramente o cansaço e os perigos dos marujos, deixa tudo ao ouvir aquele apelo. Ele, que se apoderava dos bens dos outros, abandona os seus próprios bens e, deixando o seu ignóbil posto de cobrança, segue o Senhor com toda a sua alma.

E prepara um grande festim: pois aquele que recebe Cristo na sua morada interior fica saciado de um enorme bem-estar, de uma alegria superabundante. Quanto ao Senhor, entra de boa vontade na sua casa e senta-Se à mesa preparada com o amor daquele que acreditou.

Mas eis que se acende a malevolência dos incrédulos […], e subitamente revela-se a diferença entre os discípulos da Lei e os discípulos da graça. Obedecer à Lei é sentir num coração em jejum uma fome sem remédio; acolher o Verbo, a Palavra de Deus, na intimidade da alma é ficar renovado pela abundância da fonte e dos alimentos eternos. É nunca mais ter fome nem sede (Jo 6,35).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Quem pode perdoar pecados senão Deus?» (Mc 2,7)

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja 
Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 29,1

«Apresentaram-Lhe um paralítico». São Mateus diz simplesmente que esse paralítico foi levado a Jesus. Outros evangelistas narram que foi descido por uma abertura no tecto e apresentado ao Salvador sem nada pedir, deixando que fosse Ele a decidir sobre a cura. [...]

O evangelho diz: «Vendo Jesus a fé deles», isto é, dos que Lhe levaram o paralítico. Reparai que, algumas vezes, Cristo não faz caso nenhum da fé do doente: talvez ele seja incapaz dela, por estar inconsciente ou possuído por um espírito mau. Mas este paralítico tinha uma grande confiança em Jesus; de outra forma, como teria permitido que o descessem até Ele? Cristo responde a essa confiança com um prodígio extraordinário. Com o poder do próprio Deus, perdoa os pecados a esse homem. Mostra assim ser igual ao Pai, verdade que já tinha mostrado quando dissera ao leproso: «Quero, fica purificado!»  (Mt 8,3), [...] quando, com uma só palavra, tinha acalmado o mar em fúria (Mt 8,26), ou quando, como Deus, tinha expulsado os demónios, que reconheciam n'Ele o seu soberano e o seu juiz (cf Mt 8,32). Ora, aqui Ele mostra aos Seus adversários, para seu grande espanto, que é igual ao Pai.

E o Salvador mostra também, mais uma vez, que rejeita tudo o que é espectacular ou fonte de glória vã. A multidão pressiona-O de todos os lados, mas Ele não tem pressa em fazer um milagre visível, curando a paralisia exterior desse homem. [...] Começa por fazer um milagre invisível, curando-lhe a alma. Essa cura é infinitamente mais vantajosa para o homem — e, na aparência, menos gloriosa para Cristo.

O Evangelho do dia 5 de julho de 2013

Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus, que estava sentado na banca das cobranças, e disse-lhe: «Segue-Me». E ele, levantando-se, O seguiu. Aconteceu que, estando Jesus sentado à mesa em casa deste homem, vieram muitos publicanos e pecadores, e se sentaram à mesa com Jesus e com os Seus discípulos. Vendo isto, os fariseus diziam aos Seus discípulos: Por que motivo come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, ouvindo isto, disse: «Os sãos não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos. Ide, e aprendei o que significa: “Quero misericórdia e não sacrifício”. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».

Mat 9, 9-13