Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Amar a Cristo...

Num ano de acentuada escassez de trabalho, confiantes e guiados por Ti aquilo que hoje nos parece ser problemático, será certamente suavizado pela Tua sempre presente e infinita bondade.

Perdoa-nos se misturamos situações tão distintas, mas também Te rogamos, que a viagem do Santo Padre ao Brasil no próximo mês seja guiada pelo Teu Divino Espírito e se transforme num momento de grande evangelização junto dos muitos milhares de jovens presentes no Rio de Janeiro.

Obrigado, querido Jesus, por nos proporcionares este breve diálogo/rogo diariamente!

JPR 

Todas as religiões são igualmente boas?

Ninguém é cristão por acaso (Homilia de hoje na Casa Santa Marta)



Ser cristão é um chamado de amor, um chamado a tornarmo-nos filhos de Deus. Foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã, na capela da Casa Santa Marta.

A Missa foi concelebrada pelos Cardeais Robert Sarah e Camillo Ruini e pelo Pe. José Gabriel Funes, Diretor da Specula Vaticana, entre outros.

Na homilia, o Papa se inspirou na primeira leitura, extraída do Livro do Génesis, onde se narra a discussão entre Abraão e o primo Lot sobre a divisão da terra. “Quando eu leio essa passagem, penso no Médio Oriente e peço muito ao Senhor para que nos dê a todos a sabedoria. Não briguemos pela paz”, disse o Papa, que indicou Abraão como modelo do nosso percurso:
“Abraão parte da sua terra com uma promessa: todo o seu caminho é ir em direção a esta promessa. E o seu percurso é um modelo para o nosso. Deus chama Abraão, uma pessoa, e dessa pessoa faz um povo.”

No Livro do Génesis, encontramos que Deus cria sempre no plural, as plantas, os animais, as estrelas. O homem, todavia, está no singular. Deus nos fala sempre no singular, porque nos criou à sua imagem e semelhança. Ele falou a Abraão e lhe fez uma promessa, convidando-o a sair de sua terra. “Nós cristãos somos chamados no singular: nenhum de nós é cristão por acaso. Ninguém!”

Deus nos chama pelo nome, com uma promessa, de que estará sempre connosco, inclusive nos momentos mais difíceis. Esta é a segurança do cristão, não é uma causalidade, é um chamado! Um chamado que nos faz prosseguir. Ser cristão é um chamado de amor, de amizade; um chamado a nos tornar filhos de Deus, irmão de Jesus. Existem muitos problemas, momentos difíceis: Jesus passou por isso, mas sempre com esta segurança de que o Senhor me chama e está comigo.

“Esta certeza do cristão nos fará bem. Que o Senhor nos dê, a todos nós, esta vontade de ir avante, a mesma que teve Abraão. Em meio aos problemas, prosseguir com a certeza de que Ele me chamou, que me prometeu tantas coisas belas e está comigo!”

(Fonte: 'news.va')

O Grande Milagre (filme de animação legendado em português, recomendado para todos)

Arquidiocese de Évora inaugura primeira fase do mosteiro das «Monjas de Belém»

A Arquidiocese de Évora inaugura hoje a primeira fase de construção do Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário, no Couço, que vai acolher as Monjas de Belém, uma congregação de clausura.

De acordo com um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, pelo gabinete de informação arquidiocesano, a secção do mosteiro que vai ser agora aberta “corresponde a uma pequena parte do que será o conjunto de construções do futuro Mosteiro de Nossa Senhora do Rosário, que já tem placa indicativa à entrada do Couço”.

“Esta primeira fase destina-se a hóspedes, ou seja a pessoas que desejem passar algum tempo em ambiente de paz e contemplação, em contacto com Deus e com a natureza”, adianta a mesma nota.

Depois de Setúbal, a Arquidiocese de Évora é a segunda circunscrição eclesiástica em Portugal a receber a Família Monástica de Belém, da Assunção da Virgem e de São Bruno, ordem contemplativa francesa mais conhecida por “Monjas de Belém”.

Trata-se de uma congregação religiosa nascida nos Alpes Franceses em 1950, composta atualmente por centenas de irmãs espalhadas pelo mundo, que vivem em profundo recolhimento e dedicam a maior parte do seu tempo à oração.

A inauguração da estrutura, situada num terreno do Vale Covo, na paróquia do Couço, em Coruche, vai ser assinalada por uma missa presidida pelo arcebispo de Évora, D. José Alves, a partir das 18h00.

JCP // Agência Ecclesia

Testemunhas autênticas

«Ouve-se repetir, com frequência hoje em dia, que este nosso século tem sede de autenticidade. A propósito dos jovens, sobretudo, afirma-se que eles têm horror ao fictício, aquilo que é falso e que procuram, acima de tudo, a verdade e a transparência.

Estes "sinais dos tempos" deveriam encontrar-nos vigilantes. Tacitamente ou com grandes brados, sempre porém com grande vigor, eles fazem-nos a pergunta: Acreditais verdadeiramente naquilo que anunciais? Viveis aquilo em que acreditais? Pregais vós verdadeiramente aquilo que viveis?

Mais do que nunca, portanto, o testemunho da vida tornou-se uma condição essencial para a eficácia profunda da pregação. Sob este ângulo, somos, até certo ponto, responsáveis pelo avanço do Evangelho que nós proclamamos»

(Exortação Apostólica ‘Evangelli Nuntiandi’, n. 76 – Paulo VI)

Filosofia e religião

Como o ateu mais conhecido do mundo mudou de opinião": este é o subtítulo de um livro recente do professor Anthony Flew ("There Is a God: How the World's most Notorious Atheist Changed His Mind", 2007/2008). Não posso avaliar se ele era ou não o ateu mais conhecido do mundo, mas era seguramente bastante conhecido.


TEOLOGIA E FALSIFICAÇÃO

Em 1950, numa sessão do Oxford University Socratic Club, presidida por C. S. Lewis, Flew apresentara uma comunicação que ficou famosa: "Theology and Falsification". A tese era inspirada na teoria da refutação de Karl Popper e pretendia excluir a hipótese de existência de Deus com base no argumento de que essa hipótese não era susceptível de refutação (Popper, diga-se de passagem, nunca subscreveu esse argumento de Flew). Mais tarde, Flew desenvolveria o argumento em dois livros com bastante sucesso: "God and Philosophy" e "The Presumption of Atheism".

Durante mais de 50 anos, Anthony Flew foi sem dúvida um influente crítico da religião, bem como um filósofo respeitado, que ensinou em Oxford, Reading, Keele e Aberdeen. O anúncio público da sua conversão, em 2004, criou de facto um certo furor, sobretudo no mundo de língua inglesa. Embora muitos outros filósofos e cientistas tenham ultimamente escrito em defesa da existência de Deus, o caso de Flew assume no entanto um interesse especial. Tendo sido um reputado ateu com base na razão, agora defende que, precisamente com base na razão, foi levado a concluir que Deus existe.

EM NOME DA RAZÃO

"Agora acredito", escreve Anthony Flew, "que o universo foi trazido à existência por uma Inteligência infinita. Acredito que as intricadas leis deste universo manifestam aquilo que os cientistas têm chamado a Mente de Deus. Acredito que a vida e a reprodução têm origem numa Fonte divina." (p. 88)

Como explicar estas novas convicções de Anthony Flew, quando ele passara 50 anos a defender o contrário? A resposta é simples, diz o autor: "Esta é a visão do mundo que emerge da ciência moderna. A ciência destaca três dimensões da natureza que apontam para Deus. A primeira reside no facto de a natureza obedecer a leis. A segunda é a dimensão da vida, de seres inteligentemente organizados e que se dirigem por propósitos, que emerge da matéria. A terceira é a própria existência da natureza." (p. 89)


ABERTURA RACIONAL
Não se trata de uma mudança de paradigma, explica Anthony Flew, porque o seu paradigma continua o mesmo, ditado por Sócrates: "seguir o argumento [racional], onde quer que ele leve".

Uma questão relativamente óbvia emerge desta explicação. Se Anthony Flew sempre se pautou pelo mesmo princípio - seguir o argumento racional, onde quer que ele leve -, por que razão não foi conduzido antes à hipótese de Deus? A resposta é interessante: porque, explica ele, o seu entendimento de razão não era suficientemente aberto a todas as hipóteses explicativas para a grande pergunta "por que razão existe alguma coisa em vez de nada?".

UMA PARÁBOLA
Comecemos com uma parábola, propõe Anthony Flew. Imaginemos que um telefone por satélite aparece numa ilha habitada por uma tribo que nunca teve contacto com a civilização. Os nativos carregam ao acaso nas teclas e ouvem diferentes vozes humanas após digitarem algumas sequências. Assumem que é o instrumento que produz aquelas vozes.

Surge então um membro solitário da tribo que diverge dos outros. Este propõe outra hipótese: o aparelho está basicamente a comunicar com outros seres humanos, que existem para lá dos limites estreitos da única ilha que a tribo conhece. A tribo responde com uma gargalhada geral: isso é pura superstição. Basta ver que, uma vez destruído o aparelho, as vozes deixam de se ouvir. Logo, as vozes são produto do aparelho.

FACTOS E PRECONCEITOS
Este é um exemplo, diz Anthony Flew, de como ideias preconcebidas dão forma aos dados empíricos, em vez de se deixarem desafiar pelos dados empíricos. Algo semelhante acontece quando os ateus (como era o seu próprio caso) dizem que "não devemos procurar uma explicação para a existência do mundo, ele simplesmente existe". Ou quando "porque não podemos aceitar uma fonte transcendente da vida, simplesmente escolhemos acreditar no impossível: que a vida emergiu espontaneamente e por acidente da matéria". Ou ainda que "as leis da física são 'leis sem lei' que emergem do vazio" (pp. 85-87).

por João Carlos Espada, Publicado em 17 de Abril de 2010

(Fonte: Jornal “i” online com agradecimento a ‘É o Carteiro!’)

«Entrai pela porta estreita»

São Bento (480-547), monge, co-padroeiro da Europa 
Regra, Prólogo

Ao procurar no meio da multidão um trabalhador ao qual lance o Seu convite, o Senhor diz: «Quem quer a vida e deseja conhecer dias felizes?» (Sl 33,13) Se, ao ouvires isto responderes: «Eu!», Deus diz-te: «Se queres ter a vida, a verdadeira vida eterna, protege a tua língua do mal, e que os teus lábios não digam palavras enganadoras. Afasta-te do mal e faz o bem, procura a paz e persegue-a» (Sl 33,14-15). [...] Não há para nós, irmãos muito queridos, coisa tão doce como esta voz do Senhor que nos convida. Eis que, na Sua bondade, o Senhor nos indica o caminho da vida. Tendo, pois, cingido os nosso rins (Ef 6,14) da fé e da prática de boas obras, sob a direcção do Evangelho, avancemos nos Seus caminhos, para merecermos ver Aquele que nos chamou ao Seu Reino (1Tess 2,12). Se queremos habitar nas tendas deste Reino, a menos que nelas entremos pelas boas obras, não chegaremos lá de outra forma. Com o profeta, interroguemos o Senhor e digamos-Lhe: «Senhor, quem habitará na Vossa tenda? Quem repousará na Vossa montanha santa?» (Sl 14,1) Depois desta pergunta, irmãos, escutemos o Senhor a responder-nos, mostrando-nos o caminho. [...]

Vamos, portanto, estabelecer uma escola de serviço do Senhor, onde esperamos não estabelecer nada de rigoroso, nada de esmagador. Mas, se te aparecer alguma coisa um pouco mais severa, exigida por uma razão de justiça com vista à correcção dos vícios e à manutenção da caridade, não abandones imediatamente, tocado pelo medo, o caminho da salvação, onde temos de passar pela porta estreita. Para além do mais, graças aos progressos da vida e da fé, de coração dilatado na inefável doçura do amor, corremos na via dos mandamentos de Deus (Sl 118,32). Assim, não nos afastando nunca dos Seus ensinamentos e perseverando na Sua doutrina [...] até à morte, participaremos pela paciência nos sofrimentos de Cristo (1Pe 4,13), para merecermos participar também no Seu Reino.

«O que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles»

Beato João Paulo II (1920-2005), papa 
Mensagem para a Jornada Mundial da Paz 2002, §§ 6-8 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)


Quem mata, com actos terroristas, cultiva sentimentos de desprezo pela humanidade, manifestando desespero pela vida e pelo futuro: nesta perspectiva, tudo pode ser odiado e destruído. O terrorista considera a verdade em que crê ou o sofrimento que padece tão absolutos, que legitimam a sua reacção de destruir inclusivamente vidas humanas inocentes. […] A violência terrorista é totalmente contrária à fé em Cristo Senhor, que ensinou os seus discípulos a rezar: «Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» (Mt 6, 12).

Na verdade, o perdão é antes de mais uma decisão pessoal, uma opção do coração que se opõe ao instinto espontâneo de devolver o mal com o mal. Tal opção tem o seu termo de comparação no amor de Deus, que nos acolhe apesar do nosso pecado, e o seu modelo supremo no perdão de Cristo que do alto da cruz rezou: «Perdoa-lhes, ó Pai, porque não sabem o que fazem» (Lc 23, 34).

O perdão tem pois uma raiz e uma medida divinas. Isto, porém, não exclui que se possa acolher o seu valor também à luz de considerações humanas razoáveis. A primeira delas deriva da experiência que o ser humano vive em si próprio quando comete o mal: apercebe-se da sua fragilidade e deseja que os outros sejam indulgentes para com ele. Deste modo, porque não fazer aos outros aquilo que cada um espera que seja feito a si próprio? Cada ser humano abriga dentro de si a esperança de poder retomar o percurso da vida sem ficar para sempre prisioneiro dos próprios erros e culpas. Sonha poder levantar de novo o olhar para o futuro, para descobrir novas perspectivas de confiança e de empenhamento.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de junho de 2013

«Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, para que não suceda que eles as calquem com os seus pés, e que, voltando-se contra vós, vos despedacem. «Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles; esta é a Lei e os Profetas. «Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele. Que estreita é a porta, e que apertado o caminho que leva à Vida, e quão poucos são os que dão com ele! 

Mt 7, 6.12-14