Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 22 de junho de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, dá-nos a segurança e confiança total na Tua Vontade e quando mesmo essa nos pareça má, porque a não entendemos, ela é certamente muito boa, parafraseando esse extraordinário santo que hoje celebramos que foi São Thomas More numa das suas cartas na prisão a Meg (Margareth) sua filha.

Tenhamos nós vontade sincera de ter-Te connosco e amar-Te que nunca seremos abandonados. Louvado sejais para todo o sempre!

JPR

Sirvamos a Palavra do Senhor e não a idolatria da riqueza e as preocupações mundanas (vídeo da homilia de hoje na Casa de Santa Marta)



As riquezas e as preocupações do mundo "sufocam a Palavra de Deus". Foi o que afirmou o Papa Francisco na missa desta manhã na Casa Santa Marta, no Vaticano.

O Pontífice ressaltou que a nossa vida se fixa em três pilares: Eleição, Aliança e Promessa, acrescentando que devemos confiar-nos ao Pai no viver o presente sem ter medo daquilo que acontecerá. Concelebrada, entre outros, pelo Bispo de Santa Clara, em Cuba, D. Arturo González, a missa teve a participação de um grupo de funcionários dos Museus do Vaticano.

"Ninguém pode servir a dois senhores." O Santo Padre desenvolveu a sua homilia partindo das palavras de Jesus que, no Evangelho deste sábado, se detém sobre o tema das riquezas e das preocupações. Jesus, disse o Papa, tem "uma ideia clara sobre isso": são "as riquezas e as preocupações do mundo" que sufocam a Palavra de Deus, esses são os espinhos que sufocam a semente caída na terra, dos quais se fala na Parábola do Semeador:
"As riquezas e as preocupações do mundo – explica-nos aí – sufocam a Palavra de Deus e não a deixam crescer. E a Palavra morre, porque não é bem guardada: é sufocada. Nesse caso se serve à riqueza ou se serve à preocupação, mas não à Palavra de Deus. E também isso tem um sentido temporal, porque a Parábola é de certo modo construída – o discurso de Jesus na Parábola – no tempo, não é mesmo? Não se preocupem com o amanhã, do que fazer amanhã... E também a Parábola do Semeador é construída no tempo: semeia, depois vem a chuva e cresce. O que faz em nós, o que fazem as riquezas e o que fazem as preocupações? Simplesmente nos tomam o tempo."

Toda a nossa vida, ressaltou o Papa, está fundada em três pilares: um no passado, um no presente e outro no futuro. O pilar do passado, explicou, "é o da eleição do Senhor".

De facto, cada um de nós pode dizer que o Senhor me elegeu, me amou", "me disse 'venha'" e com o Batismo "elegeu-me para caminhar nesta estrada, a estrada cristã".

O futuro, ao invés, diz respeito ao "caminhar rumo a uma Promessa", o Senhor "fez uma promessa connosco . Por fim, o presente "é a nossa resposta a esse Deus tão bom que me elegeu".

E observou: "Faz uma promessa, me propõe uma aliança e eu faço uma aliança com Ele". Eis, portanto, os três pilares: "Eleição, Aliança e Promessa":
"Os três pilares de toda a história da Salvação. Mas quando o nosso coração entra naquilo que Jesus nos explica, tira o tempo: tira o passado, tira o futuro, e confunde-se no presente. Quem é apegado às riquezas, não se importa com o passado nem com o futuro, tem tudo ali no presente. A riqueza é um ídolo. Não preciso de passado, de uma promessa, de uma eleição: de nada disso. Quem se preocupa com o que pode acontecer extrai a sua relação com o futuro – 'Mas, isso pode caminhar?' – e o futuro se torna previsível, mas não o orienta em direção a nenhuma promessa: permanece confuso, permanece só."

Por isso, reiterou o Papa, Jesus nos diz que ou se segue o Reino de Deus ou as riquezas e as preocupações do mundo. Com o Batismo, disse ainda, somos por ele "eleitos no amor", temos um "Pai que nos colocou no caminho". E assim "também o futuro é alegre", porque "caminhamos rumo a uma promessa".

O Senhor "é fiel, Ele não decepciona" e, portanto, também nós somos chamados a fazer "aquilo que podemos" sem desilusão, "sem esquecer que temos um Pai no passado que nos elegeu".

As riquezas e as preocupações, reiterou, são as duas coisas que "nos fazem esquecer o nosso passado", que nos fazem viver como se não tivéssemos um Pai. E também o nosso presente é um presente que não se realiza.

"Esquecer o passado, não aceitar o presente, desfigurar o futuro: é o que fazem as riquezas e as preocupações. O Senhor nos diz: 'Estejam tranquilos! Busquem o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais lhes será acrescentado. Peçamos ao Senhor a graça de não errar com as preocupações, com a idolatria da riqueza e de sempre lembrar que temos um Pai, que nos elegeu; lembrar que este Pai nos promete uma coisa boa, que é caminhar rumo àquela promessa e ter a coragem de aceitar o presente como vem. Peçamos essa graça ao Senhor!"

(Fonte: 'news.va')

«Tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me»

Catecismo da Igreja Católica, §§ 306-308

Deus é o Senhor soberano dos Seus planos. Mas, para a realização dos mesmos, serve-Se também do concurso das criaturas. Isto não é um sinal de fraqueza, mas da grandeza e bondade de Deus omnipotente. É que Ele não só permite às Suas criaturas que existam, mas confere-lhes a dignidade de agirem por si mesmas [...] e de cooperarem, assim, na realização dos Seus desígnios.

Aos homens, Deus concede mesmo poderem participar livremente na sua Providência, confiando-lhes a responsabilidade de «submeter» a terra e dominá-la (Gn 1, 26-28). Assim lhes concede que sejam causas inteligentes e livres, para completar a obra da criação e aperfeiçoar a sua harmonia, para o seu bem e o dos seus semelhantes. Cooperadores muitas vezes inconscientes da vontade divina, os homens podem entrar deliberadamente no plano divino, pelos seus actos e as suas orações, como também pelos seus sofrimentos. Tornam-se, então, plenamente «colaboradores de Deus» (1 Cor 3, 9; 1Tes 3, 2) e do Seu Reino.

Esta é uma verdade inseparável da fé em Deus Criador: Deus age em toda a acção das Suas criaturas. É Ele a causa-primeira, que opera nas e pelas causas-segundas: «É Deus que produz em nós o querer e o operar, segundo o Seu beneplácito» (Fil 2, 13).

O Evangelho de Domingo dia 23 de junho de 2013

Aconteceu que, estando a orar só, se encontravam com Ele os Seus discípulos. Jesus interrogou-os: «Quem dizem as multidões que Eu sou?». Responderam e disseram: «Uns dizem que és João Baptista, outros que Elias, outros que ressuscitou um dos antigos profetas». Ele disse-lhes: «E vós quem dizeis que sou Eu?». Pedro, respondendo, disse: «O Cristo de Deus». Mas Ele, em tom severo, mandou que não o dissessem a ninguém, acrescentando: «É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, que seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas, que seja morto e ressuscite ao terceiro dia. Depois, dirigindo-Se a todos disse: «Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias, e siga-Me. Porque quem quiser salvar a sua vida, a perderá; e quem perder a sua vida por causa de Mim, salvá-la-á.

Lc 9. 18-24

Menino doa todo o dinheiro de sua Primeira Comunhão para alimentar os pobres

Alex Trindad tem somente oito anos e converteu-se nesta semana em noticia ao doar todo o dinheiro que recebeu dos seus familiares e amigos pela sua Primeira Comunhão a um refeitório que atende pessoas pobres. Alex explicou que o fez em resposta ao pedido do Papa Francisco de ajudar os mais necessitados.

Alex, que está no terceiro ano do ensino básico da escola Lehigh County, doou os 465 dólares que recebeu pela sua Primeira Comunhão ao Ecumenical Kitchen em Allentown, estado da Pensilvânia.

A mãe de Alex, que escreve num blog chamado Filling my Prayer Closet, explicou que o seu filho "ama o Papa Francisco" e "achou que tinha que dar todo seu dinheiro da Comunhão ao Ecumenical Kitchen local".

"Se nós não alimentarmos (os pobres e os famintos, então quem o fará, mãe?", disse o menino a sua mãe.

Perguntado sobre seu ato de generosidade, Alex Trindad disse ao canal de TV local WFMZ que "o Papa Francisco disse que temos que alimentar os pobres. Me sinto bem porque agora todos podem comer".

A ideia de doar o dinheiro, conta a mãe que voltou à Igreja Católica no ano 2012, surgiu de uma conversação de Alex com seu pai, que se declara ateu.

A diferença de outras crianças que podem usar o dinheiro na comida da celebração ou pô-lo na poupança para a universidade, relata a mãe, "nosso filho teve uma ideia diferente que lhe foi sugerida pelo meu marido que é ateu".

A doação de Alex permitiu alimentar por um dia e meio a 350 pessoas que tiveram a oportunidade de conhecer o menino e a quem aplaudiram alegremente pela sua obra de caridade.

(Fonte: 'ACI Digital' com adaptação de JPR)

Razão e questões últimas

Queria concluir com a menção de um comentário à Encíclica [Fides et ratio] (N.T. -  A Encíclica Fides et ratio, de 14.09.1998, trata das relações entre fé e razão; entre outras coisas, defende firmemente a capacidade da inteligência humana de chegar à verdade) publicado no semanário alemão Die Zeit, cuja tendência é antes distanciar-se das posições da Igreja. O comentarista Jan Ross sintetiza com muita precisão o núcleo da Encíclica ao dizer que a destituição da teologia e da metafísica "não somente tornou o pensamento mais livre, mas também mais estreito". Sim, Ross não receia falar de um "embrutecimento por descrença". "Quando a razão se afastou das questões últimas, tornou-se apática e entediante, deixou de ser capaz de lidar com os enigmas vitais do bem e do mal, da morte e da imortalidade". A voz do Papa [João Paulo II] - continua o comentarista - deu ânimo "a muitos homens e a povos inteiros; também soou dura e cortante aos ouvidos de muitos, e até suscitou ódio, mas, se emudecer, far-se-á um terrível silêncio". Com efeito, se se deixa de falar de Deus e do homem, do pecado e da graça, da morte e da vida eterna, todo o grito e todo o ruído que houver será apenas uma tentativa inútil de fazer esquecer o emudecimento daquilo que é próprio do ser humano.

(Cardeal Joseph Ratzinger in ‘Fe, verdade y cultura’)

«Tudo vos será dado por acréscimo»

Santo Inácio de Loyola (1491-1556), fundador dos jesuítas 
Exercícios espirituais, 233-234


Contemplação para alcançar o amor:

É melhor frisar primeiro que […] o amor consiste numa comunicação mútua. Isto é, o amante dá e comunica o seu bem ao amado […]; e da mesma forma, ao revés, o amado ao amante. […]

Como preâmbulo, pedir o que pretendo. Neste caso, pedir o conhecimento interior de todos os bens recebidos, para que, reconhecendo-os plenamente, possa amar e servir totalmente Sua Divina Majestade.

O primeiro ponto é trazer à memória as bênçãos recebidas: criação, redenção e dons particulares. Pesar com muito amor quanto Deus Nosso Senhor fez por mim, quanto me deu do que é seu; depois, que o Senhor deseja dar-Se a mim tanto quanto pode e segundo o seu divino desejo. Reflectir então em mim próprio e considerar racionalmente e com justiça que devo, por meu turno, oferecer e dar a Sua Divina Majestade todos os meus bens e eu próprio com eles, como alguém que faz uma oferta num grande amor: «Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, a minha memória, o meu entendimento e toda a minha vontade, tudo o que tenho, tudo o que possuo. Vós mo destes, a Vós, Senhor, o restituo. Tudo é Vosso, disponde segundo a vossa inteira vontade. Dai-me o vosso amor e a vossa graça, que isso me basta.»

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Não vos inquieteis quanto à vossa vida»

Catecismo da Igreja Católica §§ 302-305

A criação tem a sua bondade e a sua perfeição próprias, mas não saiu totalmente acabada das mãos do Criador. Foi criada «em estado de caminho» («in statu viae») para uma perfeição última ainda a atingir e a que Deus a destinou. Chamamos divina Providência às disposições pelas quais Deus conduz a sua criação em ordem a essa perfeição. [...]:



É unânime, a este respeito, o testemunho da Escritura: a solicitude da divina Providência é concreta e imediata, cuida de tudo, desde os mais insignificantes pormenores até aos grandes acontecimentos do mundo e da história. Os livros santos afirmam com veemência a soberania absoluta de Deus no decurso dos acontecimentos: «Tudo quanto Lhe aprouve, o nosso Deus o fez, no céu e na terra» (Sl 115, 3); e de Cristo se diz «que abre e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre» (Ap 3, 7); e «há muitos projectos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que prevalece» (Pr 19, 21). [...]

Jesus reclama um abandono filial à Providência do Pai celeste, que cuida das mais pequenas necessidades dos seus filhos: «Não vos preocupeis, dizendo: "Que comeremos, que beberemos?" [...] O vosso Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo» (Mt 6, 31-33)

O Evangelho do dia 22 de junho de 2013

«Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou há-de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. «Portanto vos digo: Não vos preocupeis, nem com a vossa vida, acerca do que haveis de comer, nem com o vosso corpo, acerca do que haveis de vestir. Porventura não vale mais a vida que o alimento, e o corpo mais que o vestido? Olhai para as aves do céu que não semeiam, nem ceifam, nem fazem provisões nos celeiros, e, contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura não valeis vós muito mais do que elas? Qual de vós, por mais que se afadigue, pode acrescentar um só côvado à duração da sua vida? «E porque vos inquietais com o vestido? Considerai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam. Digo-vos, todavia, que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se, pois, Deus veste assim uma erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não vos aflijais, pois, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? Os gentios é que procuram com excessivo cuidado todas estas coisas. Vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de Deus e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo.  Não vos preocupeis, pois, pelo dia de amanhã; o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia bastam os seus trabalhos. Não vos preocupeis, pois, pelo dia de amanhã; o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia bastam os seus trabalhos.

Mt 6, 24-34