Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 15 de junho de 2013

Ai de quem sufoca a esperança das crianças

Ai de quem sufoca a esperança das crianças. No Dia mundial contra o trabalho de menores, o Papa Francisco lançou uma severa repreensão a quem, em vez de "deixar que as crianças brinquem", faz delas "escravos". No final da audiência geral de quarta-feira 12 de Junho, numa praça de São Pedro apinhada de fiéis não obstante o calor, o Pontífice denunciou o "fenómeno desprezível" da exploração de menores no trabalho doméstico - em aumento especialmente nos países pobres - recordando que "são milhões, sobretudo meninas", as "vítimas desta forma escondida de exploração que inclui com frequência abusos, maus-tratos e discriminações". É, comentou com palavras acrescentadas ao texto preparado, "uma verdadeira escravidão". Fez votos para que a comunidade internacional tome "providências mais eficazes" a fim de contrastar esta terrível chaga.

Anteriormente, o Pontífice propôs uma reflexão sobre o tema da Igreja como povo de Deus, indicando no amor a "lei" na qual se reconhecem todos os seus membros. Um amor que - advertiu - "não é sentimentalismo estéril nem algo vago", mas "é reconhecer Deus como único Senhor da vida e, ao mesmo tempo, acolher o outro como verdadeiro irmão, superando divisões, rivalidades, incompreensões e egoísmos". De facto, "os dois aspectos caminham juntos".

E isto pode ser constatado nas muitas "guerras" que há inclusive "entre cristãos". No âmbito do povo de Deus - afirmou o Papa - quantas guerras! Nos bairros, no trabalho, quantas guerras, por inveja ou ciúmes! Também na mesma família, quantas guerras internas". Por isso, pediu aos fiéis que rezem "por aqueles com os quais nos irritamos". E numa espécie de diálogo improvisado com os fiéis na praça, que respondiam em uníssono aos seus apelos, o Papa Francisco falou sobre a presença do mal no mundo.

(© L'Osservatore Romano - 16 de Junho de 2013)

Amar a Cristo...

Amado Jesus, hoje estamos a meio do mês em que meditamos particularmente no Teu Sagrado e Preciosíssimo Coração e queremos reafirmar que nele descansamos com total confiança na Tua Divina proteção de Bom Pastor.

Agradecemos-Te de todo o nosso humilde e mísero coração por tanta bondade, tudo em Ti foi e é perfeito de tal forma que não nos sentimos credores de tanto amor e amizade, mas com a Tua Graça e guiados pelo Teu Espírito esperamos prosseguir a nossa caminhada como bons filhos, irmãos e amigos na convicção que o Teu Coração Misericordioso se encherá de compaixão por nós.

Vinde Senhor Jesus!

JPR

Mas, o que é a reconciliação?

Papa Francisco celebrou, esta manhã, uma Santa Missa na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, da qual concelebrou, entre outros, o Cardeal Joseph Zen Ze-Kiun, membro do Conselho Especial para a Ásia da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos.

Em sua reflexão, aos fiéis aos presentes, o Santo Padre destacou que a vida cristã, não é estar em paz até o fim da vida, mas ir pelo mundo a anunciar Jesus, que nos reconciliou com Deus; é um dinamismo, que leva a estar nas estradas e na vida levando o anúncio evangélico.

Citando o Apóstolo Paulo, o Santo Padre diz que ele utiliza, por cinco vezes, o termo “reconciliação”, alternando-o com força e ternura: “Suplico-lhes, em nome de Cristo: deixem-se reconciliar com Deus”. Mas, o que é a reconciliação? - perguntou o Papa e respondeu:

“A verdadeira reconciliação é que Deus, em Cristo, assumiu os nossos pecados e fez-se pecado por nós. E, quando vamos confessar, por exemplo, não devemos apenas confessar os nossos pecados e Deus nos perdoa. Não, não é só isso. É defrontar-nos com Jesus Cristo e dizer-lhe: “Isto é para ti e cometo pecado novamente”. É disso que ele gosta, porque esta é a sua missão: fazer-se pecado por nós, para livrar-nos”.

Trata-se da beleza e do “escândalo” da redenção atuada por Jesus. Mas, é também um mistério, afirma o Papa, do qual o Apóstolo Paulo tira lição, que o impele a ir adiante e a repetir a todos uma coisa tão maravilhosa: o amor de um Deus, que entregou o seu Filho à morte por mim. Não obstante, corremos o risco de não atingirmos jamais esta verdade, no momento em que “desvalorizarmos a vida cristã”, reduzindo-a a uma lista de coisas a serem observadas, perdendo assim o ardor e a força do amor que ela contém. E o Papa acrescentou:
“Mas, os filósofos dizem que a paz é ter certa tranquilidade na ordem... tudo organizado e sereno... Esta não é a paz cristã! A paz cristã é uma paz inquieta, não é uma paz tranquila; ela vai adiante para levar esta mensagem de reconciliação. A paz cristã nos impele a ir adiante. Eis o início e a raiz do zelo apostólico”.

Com efeito, disse por fim o Papa, o zelo apostólico não é ir adiante para fazer proselitismo ou estatísticas, por exemplo, em tal País aumentaram os cristãos... em tal movimento, idem... É verdade, as estatísticas são boas, ajudam, mas não é isso que Deus quer de nós, fazer proselitismo. O que o Senhor quer de nós é precisamente o anúncio desta reconciliação, que é o núcleo da sua própria mensagem.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião

O acolhimento do fariseu e o acolhimento da pecadora

Homilia atribuída a São Macário (?-405), monge do Egipto 
Homilias espirituais, 30, 9


Acolhamos o nosso Deus e Senhor, o verdadeiro médico, o único capaz de curar a nossa alma ao vir a nós, Ele que tanto penou por nós. Ele bate sem cessar à porta do nosso coração, para que Lha abramos e O deixemos entrar para Ele repousar na nossa alma, para que Lhe lavemos os pés e O cubramos com perfume, para que faça em nós a Sua morada. Com efeito, Jesus acusa aquele que não Lhe lavou os pés, dizendo: «Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa» (Ap 3,20). Efectivamente, foi para isso que Ele suportou tantos sofrimentos, que entregou o Seu corpo à morte e nos resgatou da servidão: para vir à nossa alma e fazer dela Sua morada.

É por isso que o Senhor diz àqueles que, no julgamento, estiverem à Sua esquerda e forem enviados para a geena: «Tive fome e não Me destes de comer, tive sede e não Me destes de beber» (Mt 25,42ss). Porque a Sua comida, a Sua bebida, as Suas roupas, o Seu tecto, o Seu repouso estão no nosso coração. Por isso Ele bate sem cessar, querendo entrar em nós. Acolhamo-Lo, portanto, e recebamo-Lo dentro de nós, pois Ele é também o nosso alimento, a nossa bebida, a nossa vida eterna.

E toda a alma que não O acolhe agora dentro de si, para Ele aí encontrar repouso, ou antes, para que ela repouse n'Ele, não herdará o Reino dos Céus com os santos e não poderá entrar na cidade celeste. Mas Tu, Senhor Jesus Cristo, deixa-nos entrar, a nós que glorificamos o Teu nome, com o Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos. Amen.

O Evangelho de Domingo dia 16 de junho de 2013

Um dos fariseus pediu-Lhe que fosse comer com ele. Tendo entrado em casa do fariseu, pôs-Se à mesa. Uma mulher, que era pecadora na cidade, quando soube que Ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um frasco de alabastro cheio de perfume. Colocando-se a Seus pés, por detrás d'Ele, começou a banhar-Lhe os pés com as lágrimas, e enxugava-os com os cabelos da sua cabeça, beijava-os, e ungia-os com o perfume. Vendo isto, o fariseu que O tinha convidado, disse consigo: «Se este fosse profeta, com certeza saberia de que espécie é a mulher que O toca: uma pecadora». Jesus então tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele disse: «Mestre, fala». «Um credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários, o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles, pois, o amará mais?». Simão respondeu: «Creio que aquele a quem perdoou mais». Jesus disse-lhe: «Julgaste bem». Em seguida, voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; ela com as suas lágrimas banhou os Meus pés, e enxugou-os com os seus cabelos. Não Me deste o ósculo; porém ela, desde que entrou, não cessou de beijar os Meus pés. Não ungiste a Minha cabeça com óleo, porém esta ungiu com perfume os Meus pés. Pelo que te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados porque muito amou. Mas, aquele a quem menos se perdoa, menos ama». Depois disse à mulher: «São-te perdoados os pecados». Os convidados começaram a dizer entre si: «Quem é Este que até perdoa pecados?». Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou; vai em paz!». Em seguida Jesus caminhava pelas cidades e aldeias, pregando e anunciando a boa nova do reino de Deus; andavam com Ele os doze e algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e de doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios, Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes, Susana, e outras muitas, que os serviam com os seus bens.

Lc 7, 36-50.8, 1-3

'Evangelium Vitae' a Encíclica sobre a vida de João Paulo II (vídeo em espanhol)

Anima Christi

Exortação aos leigos


«Mas como nesta época se levantam novos problemas e se multiplicam erros gravíssimos que pretendem destruir desde os seus fundamentos a religião, a ordem moral e inclusive a sociedade humana, este santo Concílio exorta de coração aos leigos para que cada um, segundo as qualidades pessoais e a formação recebida, cumpra com suma diligência a parte que lhe corresponde, segundo a mente da Igreja, em esclarecer os primeiros cristãos, difundi-los e aplicá-los certeiramente aos problemas de hoje»

(Conc. Vaticano II – Apopstolicam actuositatem, nº 6)

«Que o vosso «sim» seja sim e que o vosso «não» seja não» (Tg 5,12)

São (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho 
FSI 32, FM 167, Ep 3, 564


Não sabes o que a obediência é capaz de produzir: com um sim, com um simples sim – «Faça-se em mim segundo a tua palavra» –, Maria torna-se Mãe do Altíssimo. Ao fazê-lo, declara-se sua serva (Lc 1,38), mantendo embora intacta a sua virgindade, que tão cara era a Deus e a seus próprios olhos. Com este sim de Maria, o mundo obtém a salvação, a humanidade é resgatada. Tratemos então, nós, de também fazer a vontade a Deus e de dizer sempre que sim ao Senhor. [...]

Que Maria te faça florir na alma virtudes sempre novas e que vele por ti. Ela é o mar que temos de atravessar para alcançarmos as margens dos esplendores da aurora eterna; mantém-te portanto sempre perto dela. [...]

Apoia-te na cruz de Cristo, como fez Maria, e nela encontrarás grande conforto. Maria permaneceu de pé junto do seu filho crucificado (Jo 19,25). Nunca Jesus a amou tanto como nesse momento de inexprimível sofrimento.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 15 de junho de 2013

«Igualmente ouvistes que foi dito aos antigos: “Não perjurarás, mas guardarás para com o Senhor os teus juramentos”. Eu, porém, digo-vos que não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o escabelo de Seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande rei. Nem jurarás pela tua cabeça, pois não podes fazer branco ou preto um só dos teus cabelos. Seja o vosso falar: Sim, sim; não, não. Tudo o que passa disto, procede do Maligno.

Mt 5, 33-37