Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, hoje pedimos a Tua protecção para aqueles que connosco trabalham no dia a dia, nos prestam serviços e nos ajudam a cumprir as nossas obrigações profissionais.

Amado Jesus, na Tua bondade concede-lhes, o bem estar espiritual e material que passa pelo sucesso da empresa em que trabalhamos servindo-Te.

Senhor perdoa-nos se estes pedidos são demasiado simples, mas Tu que tudo sabes, sabes e sabes bem, que nos concedestes o privilégio de trabalhar com bons seres humanos.

JPR

Existia morte antes do pecado original?

22 Junho - 19h00 - Arraial de Schoenstatt - Restelo


Será publicada uma encíclica sobre a Fé “a quatro mãos” com o Papa Bento

Segundo a AFP (Agence France Presse) o Papa Francisco esta manhã na audiência aos membros do XIII Conselho Ordinário da Secretaria-Geral do Sínodo dos Bispos falando de improviso terá dito: “agora deverá sair uma encíclica sobre a Fé (…) a quatro mãos dizem; começou-a o Papa Bento que ma entregou. É um documento marcante e escreverei que recebi esta grande obra feita por ele e que eu a levei avante.”

(Redigido e traduzido por JPR a partir da notícia em italiano)

Da semente ao fruto

Como todas as manhãs, Papa Francisco celebrou Missa na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. Participaram da celebração Eucarística, entre outros, representantes das Embaixadas e Consulados da Argentina na Itália e junto à FAO. O Papa recordou que não celebra Missa em espanhol desde o dia 26 de fevereiro, antes do Consistório.

Na homilia em espanhol, o Santo Padre agradeceu aos presentes pelo trabalho que fazem pela Pátria, fora do país. A seguir, meditou sobre a Liturgia do dia, onde Jesus se dirige aos seus discípulos, dizendo: “Que a justiça de vocês seja superior àquela dos fariseus”. Esta exortação vem depois das Bem-Aventuranças e da citação “Jesus não veio para abolir a Lei, mas para aperfeiçoá-la”.

Com efeito, disse o Santo Padre, a reforma proposta por Jesus é “uma proposta sem ruptura, mas uma reforma na continuidade”: um processo que vai da “semente ao fruto”. Quem “entra na vida cristã”, disse, tem exigências maiores que as dos outros, não maiores vantagens”.

Depois, exortou “a não denegrirmos e nem insultarmos o próximo, mas a trilharmos o caminho da fraternidade. A agressividade natural do homem, como aquela de Caim contra Abel, se repete na história da humanidade. Isso demonstra que somos pecadores e fracos. E concluiu:
“Gostaria de pedir ao Senhor que nos conceda a graça a todos, a graça de prestar mais atenção sobre as críticas que fazemos aos outros. É uma pequena penitência que dá bons frutos. Peçamos ao Senhor a graça de adequar a nossa vida à lei da mansidão, do amor e da paz”!

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em espanhol

A ALEGRIA CRISTÃ

Que coisa é esta, a alegria cristã?

Haverá, com certeza, muitas reflexões teológicas, meditadas, aprofundadas, escritas e publicadas sobre a alegria cristã, mas não é sobre tais reflexões que me é dado escrever.

Quero escrever assim, como se a minha mão fosse a extensão do meu coração e conseguisse passar ao papel, aquilo que o coração sente quando vive a alegria cristã, quando sente a alegria cristã, quando testemunha a alegria cristã.

E começa mal a escrita, porque ao colocar um «quando» atrás do viver, do sentir, do testemunhar a alegria cristã, condiciona essa alegria a um tempo, a um momento, a uma eventual experiência.

Ora a alegria cristã deve ser permanentemente vivida, constantemente sentida, diariamente testemunhada.
Porque não deve depender do momento bom ou do mau momento, da boa ou má disposição, do obter o que se deseja ou do ver-se privado do que se quer.

A alegria cristã não é uma gargalhada, não é um rir ruidoso, não é sequer uma exaltação mais ou menos expressiva.
A alegria cristã é uma moção interior, “provocada” pelo amor de Deus e pelo amor a Deus, amor que leva à fé, à confiança, à esperança.

É esta certeza íntima de que, por muito que caia no pecado, perante o meu arrependimento e propósito de emenda, Deus me toca e perdoa.
É esta certeza íntima de que, de tudo aquilo que eu peça, Deus só me dará o que realmente me faz falta e é melhor para mim.
É esta certeza íntima de que, tudo o que me acontece Deus o permitiu, e se o permitiu é porque de tudo isso quer retirar um bem para mim e para os outros.
É esta certeza íntima de que, por muito que eu me veja ou sinta abandonado por tudo e por todos, Ele está sempre comigo e me leva pela mão.
É esta certeza íntima de que, se eu morrer vivendo nesta vida a vontade de Deus, permanecendo n’Ele, não morro, mas vivo para sempre.

Ora se eu vivo toda esta certeza íntima, como posso eu não sentir a paz, a serenidade do Deus que me toca, me conduz e me ama?

E é este viver por Cristo, com Cristo e em Cristo que me enche dessa alegria cristã, que é essa certeza íntima em todo e qualquer momento, que é a alegria do que é amado e do que ama, porque foi Ele quem nos amou primeiro.

«Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor. Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa.» Jo 15, 9-11

Monte Real, 11 de Junho de 2013

Joaquim Mexia Alves

O fundo e a superfície

É o português mais famoso do mundo, venerado em todas as línguas e continentes!

Não, não vou falar hoje de futebol, mas sim do nosso Santo António! A sua fama de santidade foi tão evidente para todos – e os milagres foram tantos e tão extraordinários – que, alguns meses depois da sua morte, em 1232, o papa Gregório IX o proclamou santo.

Lisboa e Portugal rejubilaram com esta honra e, desde então, a sua devoção está entranhada na nossa identidade. Mas hoje, com o desgaste dos séculos, falar de Santo António é quase sinónimo de marchas populares, sardinha assada e manjericos, aos quais podemos ainda juntar uma ou outra procissão e um punhado de casamentos.

Não é que Santo António se importe com esta redução… O grande teólogo e doutor da Igreja soube sempre tirar partido das mais variadas circunstâncias da vida para falar de Cristo e propor a salvação a todos, sem excepção.

O que me parece é que aconteceu com Santo António o que está a acontecer com a fé na Europa: trocámos o sentido profundo das coisas pelo seu lado superficial.

Aura Miguel em junho de 2008

(Fonte: site RR)

Santo António oficial do Exército


Uma das características singulares da figura de Santo António em Portugal, que se estendeu a alguns países de língua e influência portuguesa, é a sua carreira militar. Durante as guerras da restauração da independência, Santo António foi várias vezes invocado para se obter a vitória face aos exércitos espanhóis. Em 1688, assentou praça no 2º Regimento de Infantaria, em Lagos, por alvará de D. Pedro II. Em 1683, foi promovido a Capitão, em atenção aos seus bons serviços militares, sendo-lhe atribuído um salário de dez mil reis. Em 1814, no contexto das invasões francesas, D. João VI promoveu-o a Tenente-Coronel de Infantaria. Nesta época, a carreira militar de Santo António estendeu-se de Portugal ao Brasil, a Angola, a Moçambique, à Índia, a Macau e a Timor Leste. Ainda hoje, nestes países, Santo António é conhecido como militar de carreira.

«Não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade» (1Jo 3,18)

São Francisco de Assis (1182-1226), fundador dos Frades Menores 
Primeira regra, § 11

Todos os irmãos terão o cuidado de não caluniar ninguém, de evitar palavras de discussão. Pelo contrário, tentem guardar silêncio enquanto o Senhor lhes der a graça para isso. Não discutirão entre si nem com outras pessoas mas esforçar-se-ão por responder humildemente: «Somos servos inúteis» (Lc 17,10). Não se irritarão: «Quem se irritar contra o seu irmão será réu perante o tribunal; quem lhe chamar 'imbecil' será réu diante do Conselho; e quem lhe chamar 'louco' será réu da Geena do fogo». Amar-se-ão uns aos outros, conforme a palavra do Senhor: «O que vos mando é que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei» (Jo 15,12). Por actos testemunharão o amor que devem ter uns pelos outros, conforme as palavras do apóstolo João: «Não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade» (1Jo 3,18).

Não ultrajarão ninguém; não difamarão, não denegrirão ninguém; porque está escrito que o Senhor odeia os «bisbilhoteiros e os maldizentes»; devem ser modestos, «mostrando sempre amabilidade para com todos os homens,» (Tt 3,2;Rm 1,29-30). Não devem julgar nem condenar, como diz o Senhor (Lc 6,37). Não julgarão nem os mais pequenos pecados dos outros, mas reflectirão sobre os seus próprios pecados na amargura do seu coração (cf. Is 38,15). Esforçar-se-ão por entrar pela «porta estreita», pois, diz o Senhor: «Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir» (Lc 13,24; Mt 7,13-14).

O Evangelho do dia 13 de Junho de 2013

Porque Eu vos digo que, se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus. «Ouvistes que foi dito aos antigos: “Não matarás”, e quem matar será submetido ao juízo do tribunal. Porém, Eu digo-vos que todo aquele que se irar contra o seu irmão, será submetido ao juízo do tribunal. E quem chamar cretino a seu irmão será condenado pelo sinédrio. E quem lhe chamar louco será condenado ao fogo da Geena. Portanto, se estás para fazer a tua oferta diante do altar, e te lembrares ali que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem fazer a tua oferta. Concilia-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele no caminho, para que não suceda que esse adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá antes de ter pago o último centavo.


Mt 5, 20-26