Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Recorramos ao Santo Espírito

(…) recomendo-vos que façais vossas umas palavras que S. Josemaria escreveu nos primeiros anos da Obra: Vem, ó Santo Espírito!: ilumina o meu entendimento, para conhecer os teus mandatos; fortalece o meu coração contra as insídias do inimigo; inflama a minha vontade... Ouvi a tua voz, e não quero endurecer-me e resistir, dizendo: depois..., amanhã. Nunc cœpi! Agora!, não vá a ser que o manhã me falte.


Oh, Espírito de verdade e de sabedoria, Espírito de entendimento e de conselho, Espírito de gozo e da paz!: quero o que quiseres, quero porque queres, quero como quiseres, quero quando quiseres...[23].

Peçamos-Lhe, com toda a confiança, pela Igreja e pelo Papa, pelos bispos e sacerdotes, por todo o povo cristão. De modo especial roguemos-Lhe por esta pequena parte da Igreja que é o Opus Dei, pelos seus fiéis e cooperadores, por todas as pessoas que se aproximam do nosso apostolado animadas pelo nobre desejo de servir mais e melhor Deus e os outros. E que grande consolação se nos oferece com a Solenidade do Coração de Jesus e a Memória do Imaculado Coração de Maria! Recorramos a estes refúgios de paz, de amor, de alegria, de segurança.

[23]. S. Josemaria, Apontamento manuscrito, abril de 1934.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de junho de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Como não ser esmagado pela cruz do dia a dia?

O Prelado do Opus Dei D. Javier Echevarría foi recebido em audiência privada...

pelo Papa Francisco anunciou o Twitter do Opus Dei Itália em @OpusDei_Italia

A verdadeira conversão é obra do Espírito Santo

Na missa desta manhã na Capela da Casa de Santa Marta o Papa Francisco tendo como base o texto das Bem-Aventuranças alertou para a verdadeira liberdade, aquela que nos vem do Espírito Santo, e nos permite chegar à salvação. E chegar à salvação é viver na pobreza, na mansidão e na misericórdia com a consolação do Espírito Santo…

“A salvação é isto: Viver na consolação do Espírito Santo, não viver na consolação do espírito do mundo. Não aquela não é salvação, aquilo é pecado. A salvação é prosseguir de coração aberto, para que venha a consolação do Espírito Santo que é a salvação. Mas não se pode negociar um pouco aqui outro pouco acolá?! Fazer uma espécie de salada de frutas, digamos assim, não é? Um pouco de Espírito Santo, um pouco de espírito do mundo, um pouco …! Não. Ou uma coisa a outra.”

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

Papa salta discurso "aborrecido" e revela porque não quis "luxos"

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Papa salta discurso "aborrecido" e revela porque não quis "luxos"

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Dai-me Senhor...

Dai-me Senhor a humildade de saber que sobre Ti pouco ou nada sei, a não ser que me criaste e do pouco que sei, sei sem quaisquer dúvidas, que Vos amo profundamente.

Dai-me Senhor a capacidade de continuar a aprender das Sagradas Escrituras, dos Santos, dos Padres e da Santa Madre Igreja como fortalecer o meu amor por Ti.

Dai-me Senhor a sabedoria e a fé de bem compreender que a tua imolação na Cruz foi para a salvação de pecadores como eu.

Dai-me Senhor a capacidade de ser humilde e manso de coração, para combater a soberba que tão frequentemente me assola.

Dai-me Senhor o discernimento para quando evoco o teu Santíssimo nome, o faça com as palavras justas e apropriadas.

JPR

Amando aprendemos a ser santos

«A santidade não é um luxo destinado a uma elite; ela não está reservada só a alguns. Estamos destinados a ela, tu, eu e toda a gente. É uma tarefa simples porque, se aprendermos a amar, aprendemos a ser santos.»

(Beata Madre Teresa de Calcutá - No Greater Love, p. 50)

Ser Santo

«Ser santo não significa ser superior aos outros; antes, o santo pode ser muito débil, pode ter cometido tantos erros na sua vida. A santidade é este contacto profundo com Deus, fazer-se amigo de Deus: é deixar agir o Outro, o Único que realmente pode fazer com que o mundo seja bom e feliz. Por conseguinte, se São Josemaría Escrivá fala da chamada de todos a ser santos, parece-me que, em última análise, está a haurir desta sua experiência pessoal de não ter feito sozinho coisas incríveis, mas de ter deixado agir Deus».

(Artigo “L’Osservatore Romano”, 6-X-2002 – Joseph Ratzinger)

'Meu Senhor e meu Deus' de Joaquim Mexia Alves

Quando eu era menino, uma das primeiras coisas que os meus pais me ensinaram, bem como na catequese, foi a oração “ideal” para se rezar durante a elevação da Hóstia e do Cálice na Consagração: «Meu Senhor e meu Deus!»
De tal modo assim rezei sempre ao longo desses verdes anos, durante a Consagração, que ficou em mim enraizada essa prática, por isso mesmo uma das primeiras a ser recordada, quando ao fim de muitos anos de afastamento, reencontrei a Fé e a Igreja, pela graça de Deus.
Mas confesso que essa oração saía muito mais da minha boca, numa forma rotineira, do que verdadeiramente uma oração do coração, meditada e abarcada em toda a sua dimensão espiritual de afirmação de Fé, em Jesus Cristo.
Julgo até, (a memória não me ajuda), que durante muito tempo, nem sequer liguei essa oração ao “credo” proferido por São Tomé, quando do seu encontro com Jesus Cristo ressuscitado.
No entanto, essa ligação indelével entre a passagem bíblica e o presente tempo, ao rezar essa oração, tem-me surgido como reflexão, como meditação, e este ano mais ainda no Domingo passado, em que foi proclamado esse Evangelho.
Como nos narra o Evangelho de São João 20, 24-29, Tomé não acreditou, quando os seus irmãos Apóstolos lhe disseram que tinham visto o Ressuscitado.
Respondeu-lhes, como nós hoje em dia tantas vezes respondemos, um tanto displicentemente, uma qualquer frase do tipo: “Pois sim, está bem, mas só se eu vir com os meus olhos e tocar com as minhas mãos.”
Passados oito dias, (sempre no primeiro dia da semana), Jesus Cristo apresentou-se novamente diante deles e convidou Tomé a ver com os seus olhos e a tocar com as suas mãos.
Tomé, não era com certeza um céptico, até queria acreditar, mas estava preso da sua humanidade.
Ora quem tem o coração aberto à fé, ao ser encontrado, ao encontrar-se com Jesus Cristo, nunca fica indiferente, e a relação puramente humana e racional, adquire uma nova dimensão espiritual, que permite “ver” o que os olhos do corpo não vêem.
Jesus Cristo convidou Tomé a pôr as mãos nas suas chagas, mas o Evangelho não nos diz que ele assim terá feito.
O Evangelho diz sim, que Tomé, imediatamente a seguir ao convite de Jesus, respondeu apenas: «Meu Senhor e meu Deus!»Jo 20, 28
Perante o encontro pessoal com Jesus Cristo, Tomé faz a profissão de fé mais explícita até então feita pelos Apóstolos.
Porque nesse encontro Tomé acreditou, e ao acreditar, pode “ver” para além do que os olhos do seu corpo lhe mostravam, e assim pode “ver” a Pessoa de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
Se eu, no momento da Consagração, repito essa oração apenas rotineiramente, se não a torno uma oração de coração aberto à presença real de Jesus Cristo, então apenas posso ver com os olhos do corpo, e apenas vejo um pouco de pão branco de forma redonda, e um cálice com vinho.
Mas se eu me abro à presença real de Jesus Cristo na Consagração, então os meus olhos passam a ser os olhos do coração, passam a ser os olhos da fé, e o que eu vejo com os olhos do corpo, toma a dimensão real e verdadeira do Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, na Hóstia e no Vinho consagrados.
Então não me resta mais nada, como Tomé, a não ser proclamar: «Meu Senhor e meu Deus!»
«Felizes os que crêem sem terem visto!» Jo 20, 29, diz Jesus a Tomé.
E eu medito nesta frase e quero perceber que aqueles que hoje acreditam, vêem pela fé, porque os olhos do corpo apenas lhes mostram um pouco de pão e um cálice com vinho.
E assim são felizes, porque para “verem”, não o podem fazer apenas por si próprios, mas pela graça de Deus, que lhes concede o dom da fé, que os leva a ultrapassarem a sua própria humanidade, e a “verem” para além de si próprios.
Glória ao Senhor!

Monte Real, 5 de Maio de 2011
Joaquim Mexia Alves

As bem-aventuranças, um novo programa de vida

"As bem-aventuranças são um novo programa de vida para nos libertarmos dos falsos valores do mundo e nos abrirmos aos bens verdadeiros. Presentes e futuros. De facto quando Deus consola, sacia a fome e sede de justiça, enxuga as lágrimas dos aflitos, significa que, para além de recompensar cada um de maneira sensível abre o Reino dos Céus. As Bem aventuranças são a transposições da cruz e da ressurreição para a existência dos discípulos"

(Bento XVI - Angelus 30.01.2011)

As bem-aventuranças

As bem-aventuranças estão no coração da pregação de Jesus. O seu anúncio retorna as promessas feitas ao povo eleito, desde Abraão. A pregação de Jesus completa-as, ordenando-as, não já somente à felicidade resultante da posse duma terra, mas ao Reino dos céus: 

«Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a tema.Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos céus.Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal de vós. Alegrai-vos e exultai, pois é grande nos céus a vossa recompensa» (Mt 5, 3-12).


(Catecismo da Igreja Católica § 1716)

«Deles é o Reino do Céu»

São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos Frades Menores 
Admonições, §§13-17


«Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.» Enquanto tudo corre à medida dos seus desejos, não se consegue saber quanta paciência e humildade tem um servo de Deus. Venham porém os tempos em que aqueles que lhe deviam respeitar a vontade a contrariam; a paciência será a que efectivamente tiver, e nada mais.

«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.» Há muitos que se entregam a longas orações e ofícios, e infligem ao corpo frequentes mortificações e abstinências. Mas por palavra que lhes pareça afronta ou injustiça, ou por coisa mais insignificante que lhes seja tirada, logo se indignam e perdem a paz da alma. Estes não são os verdadeiros pobres em espírito; o verdadeiro pobre em espírito é o que renuncia a si mesmo e não quer mal a quem lhe bate no rosto (Mc 8,34; Mt 5,39).

«Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.» Verdadeiros pacificadores são os que, apesar de todo o sofrimento por que hão-de passar por amor a nosso Senhor Jesus Cristo, conservam a alma e o corpo em paz.

«Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.» Têm verdadeiramente o coração puro os que desprezam os bens da Terra, os que procuram os do Céu e, purificados assim de quaisquer amarras da alma e do coração, adoram e contemplam incessante e unicamente o Senhor Deus, vivo e verdadeiro.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 10 de junho de 2013

Vendo Jesus aquelas multidões, subiu a um monte e, tendo-Se sentado, aproximaram-se d'Ele os discípulos.  E pôs-Se a falar e ensinava-os, dizendo: «Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. «Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. «Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. «Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. «Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. «Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. «Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. «Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. «Bem-aventurados sereis, quando vos insultarem, vos perseguirem, e disserem falsamente toda a espécie de mal contra vós por causa de Mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois também assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós.

Mt 5, 1-12