Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Amar a Cristo...

Faz-nos pescadores de homens Mestre, ajuda-nos a que cheios do Teu Espírito consigamos fazer um apostolado de exemplo, para que mesmo nas coisas mais simples se note que somos Teus discípulos, ainda que quando aparentemente devotados à indiferença deixemos rastilho. Que os outros ao saberem da nossa condição de cristãos se interroguem, mesmo que muito mais tarde, e associem o nosso comportamento à nossa Fé, tendo sempre presente que o fazemos por e para Ti e jamais para nossa vaidade pessoal.

Faz-nos sempre humildes servos Teus, amado Jesus Cristo!

JPR

28 maio 18h30 Lançamento "S. Francisco de Assis" de Chesterton


DN - Professora universitária, após esoterismo e ocultismo, recorre a exorcista (agradecimento 'É o Carteiro!')


Cultura do bem-estar e fascínio pelo provisório afastam-nos de Jesus

Para seguir Jesus, devemos nos despir da cultura do bem-estar e do fascínio provisório: foi o que disse esta manhã o Papa Francisco, na Missa na Casa Santa Marta.

Na homilia, o Papa comentou o Evangelho do dia, em que Jesus pede a um jovem que dê suas riquezas aos pobres e que O siga. “As riquezas são um empecilho, pois não facilitam o caminho rumo ao Reino de Deus”, disse Francisco.

O Pontífice se referiu a duas “riquezas culturais”: antes de tudo, a “cultura do bem-estar, que nos deixa pouco corajosos, preguiçosos e também egoístas. O bem-estar é uma “anestesia”:

"Não, não, mais de um filho não, porque não podemos fazer férias, não podemos comprar a casa... Podemos seguir o Senhor, mas até certo ponto. Isso faz o bem-estar: nos despe daquela coragem forte que nos aproxima de Jesus. Esta é a primeira riqueza da nossa cultura de hoje, a cultura do bem-estar.”

A segunda riqueza é o fascínio do provisório. “Nós estamos apaixonados pelo provisório”, disse o Papa. Não gostamos das propostas definitivas que Jesus nos faz e temos medo do tempo de Deus:
“Ele é o Senhor do tempo, nós somos os senhores do momento. Uma vez, conheci uma pessoa que queria se tornar padre, mas só por dez anos, não mais.” Além disso, muitos casais se casam pensando que o amor pode acabar e, com ele, a união.

“Essas duas riquezas são as que, neste momento, nos impedem de prosseguir. Eu penso em muitos, muitos homens e mulheres que deixaram a própria terra para serem missionários por toda a vida: isso é definitivo! Assim como muitos homens e mulheres que deixaram a própria casa para um matrimónio por toda a vida: isso é seguir Jesus de perto! É o definitivo”, afirmou o Pontífice, que concluiu:

“Peçamos ao Senhor que nos dê a coragem de prosseguir, despindo-nos desta cultura do bem-estar, com a esperança no tempo definitivo.”


(Fonte: 'news.va.')

Vídeo da ocasião em italiano

Le Figaro "Roma demite padre maçom" (agradecimento 'É o Carteiro!')

Roma demite padre católico maçom

Par Jean-Marie Guénois - Publié le 24/05/2013 à 20:02

O pároco de Megève (França), Pascal Vesin, foi demitido das suas funções
pastorais pela Santa Sé em razão da sua pertença maçónica.
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O facto é raro. Roma suspende um padre católico francês, Pascal Vesin, de 43 anos, pároco de Megève (Haute-Savoie), pela sua "pertença activa" a uma loja maçónica do Grande Oriente de França. O anúncio foi feitsexta-feira através de um comunicado da diocese de Annecy, cujo bispo é D. Yves Boivineau.

O caso remonta a uma carta anónima que denunciou esta situação, recebida em 2010 pelo bispo e pela Nunciatura Apostólica de Paris. Interrogado, o padre em questão inicialmente negou totalmente, mas, confrontado em 2011, foi-lhe expressamente pedido que deixasse o seu envolvimento maçónico. Acabou por rejeitar esse pedido, depois de um longo diálogo com o seu bispo.

Este sacerdote, ordenado em 1996 e membro do Grande Oriente desde 2001, declarou ao Figaro: "Eu não escolhi a Maçonaria contra a Igreja. Este gesto não é, portanto, um combate maçonaria versus Igreja Católica. É, sim, a expressão da minha liberdade absoluta de consciência dentro da instituição católica. "
Para ele, "o tempo do confronto passou." "Sereno", ele desejava poder viver uma "dupla filiação", e acrescenta que ele propôs ao bispo retirar-se para formar um grupo de trabalho e reflexão em vista de um "melhor diálogo" entre a Igreja Católica e a Maçonaria.
Mas, em Roma, a Congregação para a Doutrina da Fé, responsável por esta área, não pensou da mesma maneira. Este organismo do Vaticano comunicou ao bispo , no passado 7 de março - pouco antes do Conclave, que elegeu a  13 de março o papa Francisco após o final do pontificado de Bento XVI em 28 de fevereiro - a ordem de demitir das suas funções o padre Pascal Vesin.
É verdade que, se o Código de Direito Canónico de 1983 deixou de fazer referência explícita à Maçonaria ao contrário do que fazia o código de 1917 por ele revogado, uma nota da Congregação para a Doutrina da Fé, com data de 26 de novembro de 1983 imediatamente pôs fim a essa ambiguidade, ao explicitar que "o juízo da Igreja sobre as associações maçônicas permanece inalterado (...) e que a inscrição nelas continua proibida pela Igreja."

O bispo de Annecy esteve inacessível nesta sexta-feira, mas deixou claro no comunicado que ele ainda tinha "esperança de que um caminho fosse possível" e que "com a aprovação de Roma", ele manteve, antes da sanção, "um diálogo com o padre que lhe permitisse alterar as suas posições."

Quanto ao futuro, a diocese diz que "nada está fechado", porque "a pena, considerada medicinal (linguagem eclesiástica para dizer que uma tal sanção - pela qual continua a ser sacerdote, mas sem o direito de exercer o sacerdócio - se destina a fazer reflectir o interessado) pode ser revogada. Cabe ao padre Pascal Vesin manifestar claramente a sua decisão de regressar à Igreja
A misericórdia anda a par com a caridade."

A consternação é grande nesta grande e bela paróquia na montanha.
Um velho paroquiano diz: "Nada nas suas homilias deixava transparecer
fosse o que fosse."

«Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?»

São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo 
Homilia «Os ricos podem salvar-se?»


Ignorar a Deus é morrer; pois a vida reside apenas em conhecê-Lo, viver Nele, amá-Lo e procurar assemelhar-se a Ele. Se quereis a vida eterna, [...] procurai antes de mais conhecê-Lo, ainda que «ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-Lo» (Mt 11,27). Em Deus, conhecei a grandeza do Redentor e a Sua graça inestimável; pois, diz o apóstolo João, «a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo» (1,17). [...] Se a Lei de Moisés pudesse dar-nos a vida eterna, porque teria o nosso Salvador vindo ao mundo e sofrido por nós, desde o nascimento até à morte, percorrendo toda uma vida humana? Porque se teria este jovem, que tão bem cumpria desde a juventude os mandamentos da Lei, lançado aos Seus pés para Lhe pedir a imortalidade?

Este jovem observava a Lei na sua totalidade, e a ela se ligara desde a juventude. [...] Mas percebe bem que, se nada falta à sua virtude, lhe falta contudo a vida. É por isso que vem pedi-la Àquele que pode dar-lha; está seguro de estar em regra com a Lei, mas nem por isso deixa de implorar ao Filho de Deus. [...] As amarras da Lei não o defendem adequadamente das oscilações do navio, pelo que ele deseja abandonar esta navegação perigosa e lançar âncora no porto do Salvador.

Jesus não lhe censura a falta de cumprimento da Lei, mas olha-o com afecto, emocionado com a sua aplicação de bom aluno. Contudo, diz-lhe que é ainda imperfeito [...]: é bom trabalhador da Lei, mas preguiçoso para a vida eterna. A Lei santa é como um pedagogo que orienta para os mandamentos perfeitos de Jesus (Ga 3,24) e para a Sua graça. Jesus é «o cumprimento da lei, para justificar todo aquele que crê Nele» (Rm 10,4).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Que devo fazer para alcançar a vida eterna?»

São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia, depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homília 63 sobre São Mateus; PG 58, 603ss.


Não foi um ardor medíocre que o jovem revelou; estava como que apaixonado. Enquanto outros se aproximavam de Cristo para O pôr à prova ou para Lhe falar das suas doenças, das dos seus pais ou ainda de outras pessoas, ele aproxima-se de Jesus para conversar sobre a vida eterna. O terreno era rico e fértil, mas estava cheio de espinhos prontos para sufocar as sementes (Mt 13,7). Reparai como o jovem estava disposto a obedecer aos mandamentos: «Que devo fazer para alcançar a vida eterna?» [...] Nunca nenhum fariseu manifestou tais sentimentos; pelo contrário estavam furiosos por terem sido reduzidos ao silêncio. O nosso jovem, porém, partiu de olhos baixos de tristeza, sinal inegável de que não tinha vindo com más intenções. Simplesmente, era demasiado fraco; tinha o desejo da Vida, mas deteve-o uma paixão muito difícil de superar. [...]

«'Falta-te apenas uma coisa, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois vem e segue-Me.' [...] Ao ouvir tais palavras, [...] retirou-se pesaroso». O Evangelista mostra qual é a causa desta tristeza: é que «tinha muitos bens». Os que têm pouco e os que vivem mergulhados na abundância não possuem os seus bens da mesma maneira. Nos últimos, a avareza pode ser uma paixão violenta, tirânica; qualquer nova posse acende neles uma chama mais viva, e os que são atingidos por ela ficam mais pobres do que antes. Têm mais desejos e, no entanto, sentem com mais força a sua pretensa indigência. Em todo o caso, reparai como aqui a paixão mostrou a sua força: [...] «Como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.» Cristo não condena as riquezas, mas condena aqueles que as possuem.

O Evangelho do dia 27 de maio de 2013

Tendo saido para Se pôr a caminho, veio um homem a correr e, ajoelhando-se diante d'Ele, perguntou-Lhe: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?». Jesus disse-lhe: «Porque Me chamas bom? Ninguém é bom senão Deus. Tu conheces os mandamentos: “Não mates, não cometas adultério, não roubes, não digas falso testemunho, não cometas fraudes, honra teu pai e tua mãe”». Ele respondeu: «Mestre, todas estas coisas tenho observado desde a minha mocidade». Jesus olhou para ele com afecto, e disse-lhe: «Uma coisa te falta: vende tudo quanto tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-Me». Mas ele, entristecido por estas palavras, retirou-se desgostoso, porque tinha muitos bens. Jesus, olhando em volta, disse aos discípulos: «Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!». Os discípulos ficaram atónitos com estas palavras. Mas, Jesus de novo lhes disse: «Meus filhos, como é difícil entrarem no reino de Deus os que confiam nas riquezas! Mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus». Eles, cada vez mais admirados, diziam uns para os outros: «Então quem pode salvar-se?». Jesus, olhando para eles, disse: «Para os homens isto é impossível, mas não para Deus, porque a Deus tudo é possível». 

Mc 10, 17-27