Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 19 de maio de 2013

Há minutos a conta no 'Twitter' em latim do Papa tinha 100.787 seguidores


Amar a Cristo...

Querido Jesus, beijamos-Te no crucifixo, olhamos para uma bonita imagem da Virgem Maria e começamos a escrever esta linhas desejando louvar-Te e glorificar-Te ainda que sem um pensamento claro da melhor forma de o fazer, se calhar é esta mesmo, abrindo-Te o nosso coração e dizer-Te que precisamos muito de Ti, pois sem Ti sabemos que não somos nada e conTigo estamos entre os mais ricos deste mundo.

Obrigado Senhor por tudo o que nos permites ter graças a Ti, nomeadamente a Ti próprio, no coração, no Sacrário e na Sagrada Eucaristia!

JPR

WOJTYLA musical sobre João Paulo II (a não perder)


A crise não é somente económica ou cultural, mas é a crise do homem

A Vigília Pentecostes realizada na tarde de sábado, na Praça S. Pedro, superou as expectativas e reuniu cerca de 200 mil pessoas.

Depois de horas de festa, música e testemunhos, chegou o momento tão aguardado: a presença do Papa Francisco, que depois de percorrer a Praça por meia hora para saudar os presentes, respondeu a quatro perguntas sobre vários temas.

A primeira dizia respeito a como alcançar a certeza da fé. Como fez em outras ocasiões, Francisco contou a sua experiência em família e do anúncio que recebeu de sua avó paterna. “O primeiro anúncio é feito em casa”, recordou, citando a importância das mães e das avós na transmissão da fé: “Não encontramos a fé no abstrato, mas é sempre um pessoa que prega, que nos diz quem é Jesus, que dá a fé...”.

O Papa descreveu o dia em que sentiu chamado para se tornar sacerdote. Era o dia 21 de setembro de 1953, aos 17 anos, “Dia do estudante” na Argentina. Antes de ir a uma festa, passou em frente a uma paróquia e sentiu a necessidade de se confessar. Depois dessa experiência, “algo mudou”, “eu não era mais o mesmo”. “A verdade era que alguém me esperava. O Senhor sempre nos espera!” Estudar a fé é importante, disse, mas mais importante é o encontro com Jesus.

O anúncio da fé foi o tema da segunda pergunta, à qual o Pontífice respondeu com três palavras: Jesus, que é o fulcro da mensagem; a oração e o testemunho.

“Gostaria de fazer uma pequena observação, mas fraternalmente, entre nós: Todos vocês gritaram ‘Francisco, Papa Francisco’... Mas Jesus, onde estava? Eu gostaria que vocês gritassem ‘Jesus, Jesus é o Senhor e está no meio de nós!’ A partir de agora, nada de ‘Francisco’: é Jesus, eh?”

A terceira pergunta foi sobre como viver uma Igreja pobre e para os pobres. O Papa recordou mais uma vez que é a Igreja não é um movimento político nem uma ONG. “O valor da Igreja fundamentalmente é viver o Evangelho e testemunhar a nossa fé. A crise não é somente económica ou cultural, mas é a crise do homem. O homem é a imagem de Deus, por isso é uma crise profunda.”

Nesses momentos, advertiu, existe a tentação de nos fecharmos nos nossos problemas, no nosso pequeno, na nossa comunidade. Mas a Igreja deve sair de si mesma rumo às periferias existenciais. “Hoje vivemos a cultura do descartável. Pensar que hoje as crianças que não têm o que comer não fazem notícia. Isto é grave. Isto é grave. Não podemos ficar tranquilos. Não podemos ser aqueles cristãos bem educados, que falam de coisas teológicas enquanto tomam chá, tranquilos: não. Devemos nos tornar cristãos corajosos e ir em busca daqueles que são a carne de Cristo. Quando damos esmola, olhamos nos olhos de quem a pede? Tocamos a sua mão ou lançamos a moeda? A pobreza, para nós cristãos, não é uma categoria sociológica ou filosófica ou cultural: é uma categoria teologal.”

O Pontífice contou a história de um rabino do século XII que narra a construção da Torre de Babel, onde os tijolos eram mais importantes do que os construtores. Quando um tijolo se quebrava, era um drama e o operário era punido. Mas se um operário se feria, isso não era um problema. “Isso acontece hoje: se os investimentos nos bancos caem, é uma tragédia. Mas se as pessoas morrem de fome, não têm o que comer ou não têm saúde, não é um problema! Esta é a nossa crise de hoje! E o testemunho de uma Igreja pobre para os pobres vai contra esta mentalidade.”

Enfim, a quarta e última pergunta: como ajudar nossos irmãos que sofrem por testemunhar Cristo?

Para anunciar o Evangelho, respondeu, são necessárias duas virtudes: a coragem e a paciência. Os que sofrem estão na Igreja da paciência. “Deve-se precisar que muitas vezes esses conflitos não têm uma origem religiosa; frequentemente têm outras causas de tipo social e político, e infelizmente as pertenças religiosas são usadas como gasolina no fogo. Todo homem e toda mulher devem ser livres na sua confissão religiosa, qualquer que seja. Por que? Porque aquele homem e aquela mulher são filhos de Deus.”

(Fonte: ‘news.va’)

Vídeo da ocasião em italiano

Homilia de Pentecostes - 19 maio 2013, Praça de São Pedro

Amados irmãos e irmãs,

Neste dia, contemplamos e revivemos na liturgia a efusão do Espírito Santo realizada por Cristo ressuscitado sobre a sua Igreja; um evento de graça que encheu o Cenáculo de Jerusalém para se estender ao mundo inteiro.

Então que aconteceu naquele dia tão distante de nós e, ao mesmo tempo, tão perto que alcança o íntimo do nosso coração? São Lucas dá-nos a resposta na passagem dos Atos dos Apóstolos que ouvimos (2, 1-11). O evangelista leva-nos a Jerusalém, ao andar superior da casa onde se reuniram os Apóstolos. A primeira coisa que chama a nossa atenção é o rombo improviso que vem do céu, «comparável ao de forte rajada de vento», e enche a casa; depois, as «línguas à maneira de fogo» que se iam dividindo e pousavam sobre cada um dos Apóstolos. Rombo e línguas de fogo são sinais claros e concretos, que tocam os Apóstolos não só externamente mas também no seu íntimo: na mente e no coração. Em consequência, «todos ficaram cheios do Espírito Santo», que esperge seu dinamismo irresistível com efeitos surpreendentes: «começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem». Abre-se então diante de nós um cenário totalmente inesperado: acorre uma grande multidão e fica muito admirada, porque cada qual ouve os Apóstolos a falarem na própria língua. É uma coisa nova, experimentada por todos e que nunca tinha sucedido antes: «Ouvimo-los falar nas nossas línguas». E de que falam? «Das grandes obras de Deus».
À luz deste texto dos Actos, quereria reflectir sobre três palavras relacionadas com a acção do Espírito: novidade, harmonia e missão.

1. A novidade causa sempre um pouco de medo, porque nos sentimos mais seguros se temos tudo sob controlo, se somos nós a construir, programar, projectar a nossa vida de acordo com os nossos esquemas, as nossas seguranças, os nossos gostos. E isto verifica-se também quando se trata de Deus. Muitas vezes seguimo-Lo e acolhemo-Lo, mas até um certo ponto; sentimos dificuldade em abandonar-nos a Ele com plena confiança, deixando que o Espírito Santo seja a alma, o guia da nossa vida, em todas as decisões; temos medo que Deus nos faça seguir novas estradas, faça sair do nosso horizonte frequentemente limitado, fechado, egoísta, para nos abrir aos seus horizontes. Mas, em toda a história da salvação, quando Deus Se revela traz novidade, transforma e pede para confiar totalmente n’Ele: Noé construiu uma arca, no meio da zombaria dos demais, e salva-se; Abraão deixa a sua terra, tendo na mão apenas uma promessa; Moisés enfrenta o poder do Faraó e guia o povo para a liberdade; os Apóstolos, antes temerosos e trancados no Cenáculo, saem corajosamente para anunciar o Evangelho. Não se trata de seguir a novidade pela novidade, a busca de coisas novas para se vencer o tédio, como sucede muitas vezes no nosso tempo. A novidade que Deus traz à nossa vida é verdadeiramente o que nos realiza, o que nos dá a verdadeira alegria, a verdadeira serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Perguntemo-nos a nós mesmos: Permanecemos abertos às «surpresas de Deus»? Ou fechamo-nos, com medo, à novidade do Espírito Santo? Mostramo-nos corajosos para seguir as novas estradas que a novidade de Deus nos oferece, ou pomo-nos à defesa fechando-nos em estruturas caducas que perderam a capacidade de acolhimento?

2. Segundo pensamento: à primeira vista o Espírito Santo parece criar desordem na Igreja, porque traz a diversidade dos carismas, dos dons. Mas não; sob a sua acção, tudo isso é uma grande riqueza, porque o Espírito Santo é o Espírito de unidade, que não significa uniformidade, mas a recondução do todo à harmonia. Quem faz a harmonia na Igreja é o Espírito Santo. Um dos Padres da Igreja usa uma expressão de que gosto muito: o Espírito Santo «ipse harmonia est – Ele próprio é a harmonia». Só Ele pode suscitar a diversidade, a pluralidade, a multiplicidade e, ao mesmo tempo, realizar a unidade. Também aqui, quando somos nós a querer fazer a diversidade fechando-nos nos nossos particularismos, nos nossos exclusivismos, trazemos a divisão; e quando somos nós a querer fazer a unidade segundo os nossos desígnios humanos, acabamos por trazer a uniformidade, a homogeneização. Se, pelo contrário, nos deixamos guiar pelo Espírito, a riqueza, a variedade, a diversidade nunca dão origem ao conflito, porque Ele nos impele a viver a variedade na comunhão da Igreja. O caminhar juntos na Igreja, guiados pelos Pastores – que para isso têm um carisma e ministério especial – é sinal da acção do Espírito Santo; uma característica fundamental para cada cristão, cada comunidade, cada movimento é a eclesialidade. É a Igreja que me traz Cristo e me leva a Cristo; os caminhos paralelos são perigosos! Quando alguém se aventura ultrapassando (proagon) a doutrina e a Comunidade eclesial e deixando de permanecer nelas, não está unido ao Deus de Jesus Cristo (cf. 2 Jo 9). Por isso perguntemo-nos: Estou aberto à harmonia do Espírito Santo, superando todo o exclusivismo? Deixo-me guiar por Ele, vivendo na Igreja e com a Igreja?

3. O último ponto. Diziam os teólogos antigos: a alma é uma espécie de barca à vela; o Espírito Santo é o vento que sopra na vela, impelindo-a para a frente; os impulsos e incentivos do vento são os dons do Espírito. Sem o seu incentivo, sem a sua graça, não vamos para a frente. O Espírito Santo faz-nos entrar no mistério do Deus vivo e salva-nos do perigo de uma Igreja gnóstica e de uma Igreja narcisista, fechada no seu recinto; impele-nos a abrir as portas e sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo. O Espírito Santo é a alma da missão. O sucedido em Jerusalém, há quase dois mil anos, não é um facto distante de nós, mas um facto que nos alcança e se torna experiência viva em cada um de nós. O Pentecostes do Cenáculo de Jerusalém é o início, um início que se prolonga. O Espírito Santo é o dom por excelência de Cristo ressuscitado aos seus Apóstolos, mas Ele quer que chegue a todos. Como ouvimos no Evangelho, Jesus diz: «Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco» (Jo 14, 16). É o Espírito Paráclito, o «Consolador», que dá a coragem de levar o Evangelho pelas estradas do mundo! O Espírito Santo ergue o nosso olhar para o horizonte e impele-nos para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo. Perguntemo-nos, se tendemos a fechar-nos em nós mesmos, no nosso grupo, ou se deixamos que o Espírito Santo nos abra à missão.

A liturgia de hoje é uma grande súplica, que a Igreja com Jesus eleva ao Pai, para que renove a efusão do Espírito Santo. Cada um de nós, cada grupo, cada movimento, na harmonia da Igreja, se dirija ao Pai pedindo este dom. Também hoje, como no dia do seu nascimento, a Igreja invoca juntamente com Maria: «Veni Sancte Spiritus… – Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor»! Amen.

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em italiano

Papa apela a uma Igreja aberta aos outros

O Papa encontrou-se hoje (ontem sábado) com mais de 150 mil pessoas no encontro intitulado 'Eu creio, mas aumenta a nossa fé', na Praça de São Pedro, e respondeu a quatro questões.

Francisco falou sobre a certeza e confissão da fé, o desafio de evangelizar a a Igreja como resposta à sociedade atual.

No início, o Papa referiu a avó como a principal testemunha de lhe transmitir a fé cristã e apelou às mulheres para que sintam o “amor na transmissão da fé”.

"Todos os dias rezo o terço e com Maria na oração sinto-me mais forte”, confessou.

À segunda questão Francisco respondeu que o mais importante no desafio da evangelização se resume em três palavras: “Jesus, oração e testemunho”.

O Papa referiu a sua entrada na Praça de São Pedro, ao som dos gritos 'Francisco', e pediu aos presentes que "gritassem Jesus, porque Ele é que é o Senhor”.

Olhando para uma Igreja que "quer pobre e para os pobres”, Francisco apelou a uma comunidade aberta aos outros.

"O que está em crise é o Homem, mas o Homem é a imagem de Deus, por isso não nos podemos fechar em nós mesmos, porque a Igreja quando se fecha, adoece”, alertou.

Na última questão o Papa Francisco sublinhou as duas virtudes para anunciar o Evangelho e poder mudar alguma coisa no mundo, “a coragem e a paciência”.

A referência aos mártires atuais mostrou que o cristão “tem de saber responder ao mal com o bem” e Francisco perguntou ainda se todos rezavam por estes mártires, pois só a oração os pode libertar.

Este encontro promovido pelo Conselho Pontifício para a Nova Evangelização termina este domingo com o Papa Francisco a celebrar na Praça de São Pedro a missa de Pentecostes e rezar com os diversos movimentos e associações eclesiais a oração mariana Regina Caeli.

SN / Agência Ecclesia

Bom Domingo do Senhor!

Deixemos que o Pai e o Senhor façam morada em nós como Ele nos fala no Evangelho de hoje (Jo 14, 15-16.23b-26) para assim acolhermos o Espírito Santo de d’Eles procede.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo…

Do Catecismo da Igreja Católica (CIC)

§ 1715. Quem crê em Cristo possui a vida nova no Espírito Santo. A vida moral, crescida e amadurecida na graça, deve consumar-se na glória do céu.