Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 18 de maio de 2013

Escrito com o coração

Acabo de ouvir as respostas do Papa Francisco às perguntas que lhe haviam previamente colocado durante a Vigília de Pentecostes e ao fim acabei com as lágrimas nos olhos ao ou vir uma multidão gritar por Jesus.

O Divino Espírito Santo esteve inquestionavelmente presente na Praça de São Pedro, as palavras de Francisco dentro da sua aparente simplicidade foram de uma riqueza extraordinária e certamente que terão que cativado muitos corações e convertido alguns.

Será difícil obter o texto já que o Santo Padre falou ainda que com um guião maioritariamente de improviso, esperamos que nas próximas horas ou dias apareçam resumos das extraordinárias palavras de fé de Francisco.

Obrigado Bom Jesus pelo Romano Pontífice que nos ofereceste!

JPR

Brevíssimo excerto de algumas passagens citadas de memória que peca por ser muito reduzido:

«Doravante nada de Francisco, sempre Jesus!» referindo-se ao clamor na Praça chamando pelo seu nome...

A igreja não é um movimento político … não é uma ONG, quando se transforme em tal perde o sal…

Quando a Igreja se fecha, adoece … a Igreja deve sair de si própria… Jesus disse «ide por todo o mundo»…

Patriarca emérito irá viver para Sintra

Foto de arquivo

D. José Policarpo cessa as suas funções a 7 de julho e irá viver para Sintra, anunciou hoje no fim da bênção de finalistas, em Lisboa.

O patriarca emérito de Lisboa afirmou que termina todos os cargos que tem até agora no dia 7 de Julho.

“Quanto ao cargo de presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, é um cargo eleito e por isso tem de haver eleições”, referiu.

Após a data de cessação de funções D. José Policarpo espera ter uma vida mais particular, “atender pessoas e trabalhar com grupos”.

“Irei viver para Sintra, onde se vai instalar o Centro de Iniciação à Oração e, apesar de não o ir dirigir, terei todo o gosto de estar à disposição das pessoas”, destacou o patriarca emérito.

D. José Policarpo realçou este projeto para quem quer aprender a rezar e espera ter tempo para "escrever e descansar, que também mereço".

PR/SN - Agência Ecclesia

D. MANUEL JOSÉ MACÁRIO DO NASCIMENTO CLEMENTE - Perfil do 17º Patriarca de Lisboa

Foto retirada de 'Página1' Grupo Renascença
Nascimento: 16 de julho de 1948, em São Pedro e São Tiago, Concelho de Torres Vedras
Ordenação Presbiteral: 29 de junho de 1979
Nomeação Episcopal: 6 de novembro de 1999, para Auxiliar do Patriarcado de Lisboa, com o título de Pinhel
Ordenação Episcopal: 22 de janeiro de 2000

Formação e funções académicas
- Após concluir o curso secundário, frequentou a Faculdade de Letras de Lisboa onde se formou em História
- Licenciado em História, ingressou no Seminário Maior dos Olivais, em 1973
- Em 1979, licenciou-se em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, doutorando-se em Teologia Histórica, em 1992, com a tese intitulada ‘Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal. A «Sociedade Católica»’ (1843-1853)
- Desde 1975, leciona História da Igreja na Universidade Católica Portuguesa

Funções e cargos eclesiais
- Coadjutor das paróquias de Torres Vedras e Runa - 1980
- Membro da Equipa Formadora do Seminário Maior dos Olivais - 1980 a 1989
- Vice-Reitor do Seminário Maior dos Olivais - 1989 a 1997
- Reitor do mesmo Seminário desde 1997
- Membro do Cabido da Sé Patriarcal desde 1989
- Diretor do Centro de Estudos de História Religiosa da Universidade Católica Portuguesa - 2001-2007
- Coordenador do Conselho Presbiteral do Patriarcado desde 1996
- Coordenador da Comissão Preparatória da Assembleia Jubilar do Presbitério para o Ano 2000
- Promotor da Pastoral da Cultura na Conferência Episcopal Portuguesa, desde 11 de abril de 2002
- Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais - 2005 a 2011
- Vice-Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, desde 2011
- Membro do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, desde 2011
- Colabora habitualmente nos programas ‘Ecclesia’ (RTP2), e o ‘Dia do Senhor’ da Rádio Renascença

Distinções / Prémios:
- Grã-Cruz da Ordem de Cristo
- Prémio Pessoa 2009
- Agraciado com a Medalha Municipal de Honra da Cidade do Porto, em 25 de abril de 2011

Publicações
Livros e estudos sobre temas das áreas de História, Teologia e Pastoral, publicados em edições e revistas da especialidade, de que se destacam:
- Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo à República. Porto, Assírio & Alvim, 2012
- É este o tempo - A experiência da Missão. Lisboa, Pedra Angular, 2011
- Diálogo em Tempo de Escombros - Uma Conversa sobre Portugal, o Mundo e a Igreja Católica. Lisboa, Pedra da Lua, 2010 (co-autoria José Manuel Fernandes)
- 1810 - 1910 - 2010; Datas e Desafios. Lisboa, Assírio & Alvim, 2009
- Um Só Propósito. Homilias e Escritos Pastorais. Lisboa, Pedra Angular, 2009
- Portugal e os Portugueses. Lisboa, Assírio & Alvim, 2008
- Os Papas do séc. XX. Lisboa, Paulus, 2007
- Igreja e Sociedade Portuguesa do Liberalismo à República. Lisboa, Grifo, 2002
- A Igreja no tempo. Lisboa, Grifo, 2000
- ESPÍRITO e espírito na história ocidental - os despistes da esperança. In As razões da nossa esperança. A caminho do terceiro milénio. Lisboa, Rei dos Livros, 1998
- Das prelaturas políticas às prelaturas pastorais: o caso de Pinhel. In Lusitania Sacra. Segunda série. Lisboa, 8-9, 1996-1997
- Milenarismos. In Creio na vida eterna. Lisboa: Rei dos livros, 1996
- Sínodos em Portugal: um esboço histórico. In Estudos Teológicos. Coímbra. 1, 1996
- As paróquias de Lisboa em tempo de liberalismo. In Didaskalia. Lisboa, 25, 1995
- Os Seminários de Lisboa. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 8, 1994
- Universidade Católica Portuguesa: uma realização de longas expectativas. In Lusitania Sacra, Segunda série. Lisboa, 6, 1994
- A sociedade portuguesa à data da publicação da Rerum Novarum: o sentimento católico. In Lusitanis Sacra. Segunda série. Lisboa, 6, 1994
- Igreja e sociedade portuguesa do Liberalismo à República. In Didaskalia. Lisboa, 24, 1994
- Nas origens do apostolado contemporâneo em Portugal, A "Sociedade Católica" (1843-1853). Braga, 1993
- Cristandade e secularidade. In A salvação em Jesus Cristo. Lisboa, Rei dos Livros, 1993
- Fé, razão e conhecimento de Deus no Vaticano I e no Vaticano II. In Communio. Lisboa, 10:6, 1993
- A Igreja e o Liberalismo. Um desafio e uma primeira resposta. Communio. Lisboa, 9:6, 1992
- Laicização da sociedade e afirmação do laicado em Portugal (1820-1840). In Lusitania Sacra, Segunda série. Lisboa, 3, 1991
- O Congresso católico do Porto (1871-1872) e a emergência do laicado em Portugal. Lusitania Sacra, Segunda série. Lisboa, 1, 1989
- Cardeal Cerejeira: Pensamento, coração e relação com o poder. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 15, 1989
- Clericalismo e anticlericalismo na cultura portuguesa. In Reflexão Cristã. Lisboa, 53, 1987
- Reflexões sobre os 50 anos da Acção Católica Portuguesa. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 8, 1984
- Católicos, Estado e Sociedade no Portugal oitocentista (congressos católicos de 1891 e 1895). Communio. Lisboa, 1:3, 1984
- Notas de cultura portuguesa. Do teatro sagrado ao teatro profano. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 6-7, 1983
- Notas de cultura portuguesa. Os papas e Portugal. In Novellae Olivarum. Nova série. Lisboa, 2-3, 1983
- Monsenhor Pereira dos Reis. (Em colaboração). Lisboa, 1979
- A Igreja no tempo. História breve da Igreja Católica. Lisboa, 1978

Hora da Verdade
http://www.vozdaverdade.org/site/index.php?id=3300&cont_=ver2

Amar a Cristo...

Deixaste-nos a Tua Paz, doaste-nos a Tua Paz, Senhor quão bom é tê-la e saber que dela poderemos usufruir conTigo.

Ouvimo-lo proclamado durante a Santa Missa, seguido da respectiva saudação, mas será que valorizamos mais esta Tua infinita bondade? Será que meditamos sobre ela como caminho para amar o próximo e portanto a Ti?

Jesus Cristo, Filho de Deus, na Tua Paz ajuda-nos a sempre viver de acordo com ela e a sermos seus transmissores na vida quotidiana.

JPR

20 Maio 13h "Ciência & Fé são compatíveis?" Henrique Sousa Leitão - ISEG


Conversas destrutivas, calúnias e desinformação são pecado na Igreja

O cristão deve vencer a tentação de se envolver na vida dos outros: foi o que disse o Papa Francisco na missa celebrada esta manhã na capela da Casa Santa Marta, na presença de líderes do Caminho Neocatecumenal e de Comunhão e Libertação.

Francisco destacou as invejas que fazem muito mal à comunidade cristã e que não se pode “dizer somente a metade que nos convém”.“Que te importa?”: o Papa desenvolveu a sua homilia partindo desta pergunta feita por Jesus a Pedro, que se tinha envolvido na vida de outra pessoa, na vida do discípulo João. Primeiramente, o que perturba é comparação, compararmo-nos com os outros. Com isso, “acabamos na inveja, e a inveja enferruja a comunidade cristã” – disse o Pontífice. Em segundo lugar, o que prejudica são as conversas negativas.

“Tantas conversinhas na Igreja! Tanto falamos nós os cristãos! Isso é fazer-nos mal, ferir um ao outro... É como querer diminuir o outro: ao invés de crescer, faço com que o outro fique menor e eu me sinto maior. Isso não é bom. São como os rebuçados. Depois de muitos, vem a dor de barriga. As conversinhas são assim. É doce no início e depois destrói, destrói a alma. As fofocas são destrutivas na Igreja!”Ao falar mal dos outros, fazemos três coisas: a desinformação, a difamação e a calúnia. “Todas as três são pecado”, disse o Papa. E o próprio Jesus nos indica o caminho, ao dizer a Pedro: O que te importa? Segue-me:

“‘É bela esta palavra de Jesus, tão clara, tão amorosa para nós. A salvação está em seguir Jesus. Peçamos hoje ao Senhor que nos dê esta graça de não nos envolver na vida dos outros e de seguir Jesus e o seu caminho”.

(Fonte: 'news.va')

Vídeo da ocasião em italiano

O Evangelho de Domingo dia 19 de maio de 2013

«Se Me amais, observareis os Meus mandamentos; e Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará um outro Paráclito, para que fique eternamente convosco» «Se alguém Me ama, guardará a Minha palavra e Meu Pai o amará, e Nós viremos a ele, e faremos nele a Nossa morada. Quem não Me ama não observa as Minhas palavras. E a palavra que ouvistes não é Minha, mas do Pai que Me enviou. «Disse-vos estas coisas, estando convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos recordará tudo o que vos disse.

Jo 14, 15-16.23b-26

Papa Francisco escreve ao Pároco italiano agradecendo informações sobre avó italiana


O Papa Francisco escreveu um pequeno cartão no dia 12 de maio ao Padre Natalino Polegato, Pároco de Piana Crixia, província de Savona, região italiana da Ligúria, cidade de origem da sua avó Rosa, agradecendo a carta enviada pelo Prefeito, onde falava da sua avó.

Diz a mensagem: “Caro irmão! Recebi a sua carta do Prefeito Massimo Tappa. Para mim foi uma grande emoção. A minha avó Rosa é aquela que me deixou uma forte marca humana e religiosa. Com ela também aprendi o piemontês. Agradeço ao senhor e ao prefeito. Por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Que o Senhor os abençoe e proteja. Fraternalmente! Francisco”. 

Rádio Vaticano com adaptação de JPR 

"Tempo para uma nova evangelização" - um livro de D. Manuel Clemente

D. Manuel Clemente, bispo do Porto lançou recentemente um novo livro intitulado "Tempo para uma nova evangelização". Na sua reflexão sobre o presente e o futuro da Igreja D. Manuel Clemente constata a existência de novos paradigmas culturais e civilizacionais que estão a provocar mudanças estruturais nas sociedades. E tudo isso requer uma nova evangelização que, segundo o bispo do Porto deverá ser baseada em relações de proximidade, de acolhimento e de vida em comunidade. Fundamental é irmos ao encontro dos irmãos. Um dos principais encontros que temos vivido este ano é o encontro com o Papa Francisco, com as suas palavras e com as suas atitudes, nomeadamente a procura de uma colegialidade constante e permanente com os outros cardeais. 

Neste seu depoimento D. Manuel Clemente fala-nos sobre nova evangelização e também da sua percepção em relação às primeiras palavras e atitudes do Papa Francisco...

Rádio Vaticano

Breve nota

O ‘Spe Deus’ só dará cobertura a uma eventual nomeação de um novo Patriarca para a Diocese de Lisboa, quando a mesma for oficializada. Nada tem a ver com o nome de que se fala, que muito respeitamos e admiramos, mas trata-se de uma questão de princípio.

Muito obrigado pela compreensão e muito provavelmente daqui a poucas horas esta nota perde toda a actualidade.

JPR

A oração

«A Liturgia é a oração da comunidade e, por isso mesmo, a principal escola de oração pessoal. (…). Uma Igreja onde os cristãos não rezam, não é a Igreja que Deus quer e torna-se incapaz de ser sinal de esperança no mundo de hoje. (…). É preciso garantir nessas pedagogias da oração a relação fundamental entre a oração pessoal e a oração litúrgica comunitária e de ambas com a Palavra de Deus.Das tradicionais formas de oração pessoal a que melhor garante a relação entre a oração pessoal e a oração litúrgica comunitária é a adoração, sobretudo a adoração do Santíssimo Sacramento. (…). Adorá-l’O é expressão espontânea da nossa fé na Sua presença real.A adoração eucarística tem uma longa tradição na piedade do povo português. Ao ter caído em desuso ou diminuído em intensidade não foi, certamente, um resultado positivo da Reforma Litúrgica. Não hesitemos: a adoração eucarística ensina as pessoas e as comunidades a bem celebrarem a Eucaristia. É a forma de oração onde a dimensão pessoal e comunitária se cruzam espontaneamente»

(Excerto Carta Pastoral, n. 15 de 18/V/2008 à Diocese de Lisboa – D. José Policarpo)

Convergência


«O Verbo de Deus, por Quem tudo foi feito, encarnou para que, homem perfeito, salvasse todos e recapitulasse todas as coisas. O Senhor é o fim da história humana, ponto de convergência para o qual tendem desejos da história e da civilização, centro da humanidade, gozo do coração humano e plenitude total das suas aspirações»


(Alocução – 02-II-1965 – Paulo VI)

O arrependimento de coração contrito


«Entrar na Igreja e honrar as imagens sagradas e as veneradas cruzes, não basta por si só para agradar a Deus, como tão-pouco lavar as mãos é suficiente para estar completamente limpo. O que verdadeiramente é grato a Deus, é que o homem fuja do pecado e limpe as suas manchas pela confissão e pela penitência. Que quebre as cadeias das suas culpas com humildade do coração»

(Sermo de Sancta Synaxis – Santo Atanásio Sinaita)

Termos a humildade de nos sabermos pecadores e de recorrer frequentemente ao Sacramento da Penitência é um bom caminho, mas ainda que a misericórdia de Deus Nosso Senhor seja infinita, é nosso profundo dever e obrigação lutarmos pela eliminação dos nossos erros.
Sejamos modestos e criemos propósitos alcançáveis e como diz o ditado ‘devagar se vai ao longe’, sempre sabendo que a nossa luta é interminável.

JPR


«O poder de Deus manifesta-se na nossa fraqueza, e incita-nos a lutar, a combater os nossos defeitos, mesmo sabendo que nunca obteremos completamente a vitória durante este caminhar terreno. A vida é um constante começar e recomeçar, uma renovação em cada dia»

(Cristo que passa, nº 114 – S. Josemaría Escrivá)

João Paulo II nasceu há 93 anos

Pontificado de 26 anos e meio ainda marca católicos de todo o mundo

Assinala-se este sábado, 18 de Maio, o 93.º aniversário do nascimento de Karol Wojtyla, que viria a ser o Papa João Paulo II, falecido a 2 de Abril de 2005, aos 84 anos de idade.

O Papa polaco, o primeiro do mundo eslavo, foi uma das figuras mais marcantes da história recente, na Igreja e no mundo, e deixa atrás de si a herança de um longo Pontificado de 26 anos e meio (1978-2005) o terceiro mais longo da história da Igreja.

Karol Wojtyla nasceu no dia 18 de Maio de 1920 em Wadowice, no sul da Polónia, filho de Karol Wojtyla, um militar do exército austro-húngaro, e Emília Kaczorowsky, uma jovem de origem lituana.

Em 1938 foi admitido na Universidade Jagieloniana, onde estudou poesia e drama. Durante a II Guerra Mundial (1939- 1945) esteve numa mina em Zakrzowek, trabalhou na fábrica Solvay e manteve uma intensa actividade ligada ao teatro, antes de começar clandestinamente o curso de seminarista.

Durante estes anos teve que viver oculto, junto com outros seminaristas, que foram acolhidos pelo Cardeal de Cracóvia.

Ordenado sacerdote em 1946, vai completar o curso universitário no Instituto Angelicum de Roma e doutora- se em teologia na Universidade Católica de Lublin, onde foi professor de ética.

No dia 23 de Setembro de 1958 foi consagrado Bispo Auxiliar do administrador apostólico de Cracóvia, D. Baziak, convertendo-se no membro mais jovem do episcopado polaco.

Participou no Concílio Vaticano II, onde colaborou activamente, de maneira especial, nas comissões responsáveis na elaboração da Constituição Dogmática Lumen Gentium e a Constituição conciliar Gaudium et Spes.

No dia 13 de Janeiro de 1964 faleceu D. Baziak e Wojtyla sucedeu-lhe na sede de Cracóvia como titular. Dois anos depois, o Papa Paulo VI converte Cracóvia em Arquidiocese.

Durante este período como Arcebispo, o futuro Papa caracterizou-se pela integração dos leigos nas tarefas pastorais, pela promoção do apostolado juvenil e vocacional, pela construção de templos apesar da forte oposição do regime comunista, pela promoção humana e formação religiosa dos operários e também pelo estímulo ao pensamento e publicações católicas.

Representou igualmente a Polónia em cinco sínodos internacionais de bispos entre 1967 e 1977.

Em Maio de 1967, aos 47 anos, o Arcebispo Wojtyla foi criado Cardeal pelo Papa Paulo VI.

Em 1978 morre o Papa Paulo VI, e é eleito como novo Papa o Cardeal Albino Luciani de 65 anos que tomou o nome de João Paulo I.

O "Papa do Sorriso", entretanto, falece 33 dias após a sua nomeação e no dia 15 de Outubro de 1978, o Cardeal Karol Wojtyla é eleito como novo Papa, o primeiro papa não-italiano desde 1522, ano da eleição do holandês Adriano VI.

Tendo-se formado num contexto diferente dos Papas anteriores, João Paulo II viria a imprimir na Igreja um novo dinamismo, impondo ao mesmo tempo um maior rigor teológico e disciplinar.

“Toda a vida do Venerável João Paulo II decorreu sob o signo da caridade, da capacidade de doar-se com generosidade, sem reservas, sem medida, sem cálculos. O que o movia era o amor a Cristo, ao qual tinha consagrado a vida, um amor super-abundante e incondicionado”, disse Bento XVI, em Março passado, a respeito do seu predecessor.

“Quem teve a alegria de o conhecer e privar com ele, pôde sentir quão viva era a sua certeza de «contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos», que o acompanhou no curso da sua existência”, acrescentou.

Foi beatificado por Bento XVI no dia 1 de Maio de 2011, decorrendo em fase avançada o processo da sua canonização.

Pedro e João: a unidade na diversidade

Santo Aelredo de Rievaulx (1110-1167), monge cistercense 
A amizade espiritual, III, 115ss.

Algumas pessoas a quem não é concedida uma promoção deduzem daí que não são amadas; se não são envolvidas nos negócios e nas actividades, lastimam-se por terem sido postas de lado. E isto é, sabemo-lo bem, uma fonte de grave desentendimento entre pessoas que passavam por amigas; no cúmulo da indignação, estas pessoas chegam a separar-se e a maldizer-se. [...]

Que ninguém diga que foi posto de lado porque não lhe foi atribuída uma promoção. A este respeito, o Senhor Jesus preferiu Pedro a João; no entanto, não foi por conferir a primazia a Pedro que retirou a sua afeição a João. Confiou a Sua Igreja a Pedro; a João entregou a Sua Mãe muito amada (Jo 19,27). Deu a Pedro as chaves do Seu reino (Mt 16,19); a João mostrou os segredos do Seu coração (Jo 13,25). Por conseguinte, Pedro ocupa um posto elevado, mas o lugar de João é mais seguro. Embora tivesse recebido o poder, quando Jesus disse: «um de vós há-de entregar-me» (Jo 13,21), Pedro treme e assusta-se como os outros; João, instigado por Pedro e encorajado pela sua proximidade ao Senhor, interroga-O para saber de quem fala. Pedro entrega-se à acção; João é posto à parte, para testemunhar a sua afeição, de acordo com a palavra: «Quero que fique até Eu voltar». Ele deu-nos o exemplo para que também nós façamos o mesmo.

O Evangelho do dia 18 de maio de 2013

Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se muito ao ver o Senhor. Ele disse-lhes novamente: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também vos envio a vós». Tendo dito esta palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Os outros discípulos disseram-lhe: «Vimos o Senhor!». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas Suas mãos a abertura dos cravos, se não meter a minha mão no Seu lado, não acreditarei».

Jo 21, 20-25