Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Bento XVI já regressou ao Vaticano

O Papa Francisco recebeu pessoalmente na tarde desta quinta-feira ao Bispo emérito de Roma Bento XVI, às portas do Mosteiro “Mater Ecclesia”, localizado dentro do Vaticano, onde ele se recolherá em oração.

Bento XVI chegou ao heliporto do Vaticano pouco depois das 16hs45min, vindo de Castelgandolfo. Um grande número de fiéis estava presente na Praça de São Pedro desejosos de saudá-lo e para testemunhar este momento histórico.

Foi recebido pelo Secretário de Estado Tarcisio Bertone, pelo Presidente do Governatorado, Cardeal Giuseppe Bertello e pelo decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Angelo Sodano.

Também estavam presentes o Substituto da Secretaria de Estado, Arcebispo Angelo Becciu, o Sub-secretário de Assuntos Exteriores, Arcebispo Dominique Mamberti e o Secretário do Governatorado Arcebispo Giuseppe Sciacca.

Do heliporto, o Papa emérito seguiu em automóvel até o mosteiro de clausura, onde foi recebido com grande e fraterna cordialidade pelo Papa Francisco. Juntos, foram à capela do Mosteiro para um momento de oração.

Esta foi a segunda vez que se encontraram pessoalmente, desde a eleição de Francisco. Em 23 de março passado Francisco foi até Castel Gandolfo para encontrar Bento XVI. Em numerosas ocasiões falaram-se ao telefone.

Bento XVI regressou ao Vaticano após concluídas as obras de restauração realizadas no Mosteiro. Ele ficará no Mosteiro Mater Ecclesia acompanhado da ‘Família pontifícia”, formada pelo seu Secretário particular e atual Prefeito da Casa Pontifícia, Arcebispo Georg Ganswein, as 4 leigas consagradas do Instituto “Memores Domini”, além de um diácono belga. Um quarto está reservado para seu irmão Georg, também sacerdote, de 89 anos, que habitualmente vive na Alemanha.



Rádio Vaticano

Amar a Cristo...

Estamos em Maio mês de Maria, tenhamo-La sempre presente no nosso coração, não nos esqueçamos de lhe proclamar o Regina Caeli diariamente ao meio-dia até ao Pentecostes e depois o Angelus, mas se por qualquer motivo não o podermos fazer à hora certa, a Nossa Mãe receber-nos-á com um sorriso mais tarde, mesmo que seja bastante mais tarde e ao fazê-lo estamos certamente a agradar a Jesus Cristo Nosso Senhor.
JPR

7 Maio 21h30 " Rock’n’roll: A busca de infinito " John Waters - Hotel Sana Lisboa


Imitação de Cristo, 4 , 17, 2, 1&2 - Do ardente amor e veemente desejo de receber a Cristo - Voz do discípulo

1. E como vosso bem-aventurado precursor João Batista, o mais excelente dos santos, quando ainda estava nas entranhas maternas, exultou de alegria na vossa presença por impulso do Espírito Santo, e vendo-vos, meu Jesus, depois andar entre os homens com profunda humildade e devoto afeto dizia: O amigo do Esposo que está perto dele e o

2. ouve regozija-se ouvindo a voz do Esposo (Jo 3,29); assim também eu quisera ser inflamado de veementes e santos desejos e entregar-me a vós de todo o meu coração. Por isso vos ofereço o júbilo de todas as almas devotas, seus abrasados afetos de amor, os êxtases de seu espírito, suas iluminações sobrenaturais e visões celestiais, e vo-las apresento com todas as virtudes e louvores que vos tributaram ou hão de tributar todas as criaturas do céu e na terra, por mim e por todos os que se recomendaram às minhas orações, para que sejais por todos dignamente louvado e para sempre glorificado.

«quando uma comunidade cristã vive no amor, confessa seus pecados, adora o Senhor, perdoa as ofensas»

A Igreja é uma comunidade do “sim”, porque nasce do amor de Cristo. Foi o que disse o Papa Francisco esta manhã, na homilia da missa celebrada na Capela da Casa Marta, da qual participaram funcionários dos Museus do Vaticano.
 
O Papa Francisco destacou os primeiros passos da Igreja que, depois de Pentecostes, saiu para se dirigir às “periferias da fé” a anunciar o Evangelho. O Espírito Santo, disse ele, faz duas coisas: primeiro impulsiona, criando inclusive discórdias, e depois harmoniza a Igreja. Foi o que aconteceu em Jerusalém, entre os primeiros discípulos, com tantas opiniões sobre o acolhimento dos pagãos na Igreja.

Havia quem dissesse “sim” e quem dissesse“não”, recordou o Pontífice, dizendo: “O Espírito Santo devia fazer a segunda tarefa, harmonizar todas essas posições, a harmonia da Igreja. Trata-se de um belo trabalho que o Espírito Santo faz sempre na história. E quando nós não o deixamos trabalhar, começam as divisões na Igreja, as seitas, todas essas coisas... porque estamos fechados à verdade do Espírito”.

Jesus, recorda o Papa, pede-nos a todos que permaneçamos no seu amor. Eis então que deste amor nasce a obediência aos mandamentos. Esta é a comunidade cristã do ‘sim’, que permanece no amor de Cristo. É este amor, afirmou ainda o Papa, que nos leva à fidelidade ao Senhor:

“É uma comunidade do “sim” e os “nãos” são consequência deste “sim”. Peçamos ao Senhor que o Espírito Santo nos assista sempre para nos tornar comunidade de amor, de amor a Jesus que tanto nos amou. E deste sim, realizar os mandamentos. E nos defenda da tentação de nos tornar, talvez, puritanos, no sentido etimológico da palavra, de buscar uma pureza ‘para-evangélica.”

Eis então, conclui o Papa, que “quando uma comunidade cristã vive no amor, confessa seus pecados, adora o Senhor, perdoa as ofensas. E tem caridade para com o outro.”

(Fonte: ´news.va´com adaptação de pormenor de JPR))

Testemunho de Santo Estêvão e recitação do Terço

Prosseguindo série de catequeses sobre a oração, Bento XVI deteve-se na audiência geral desta semana (02.05.2012) no exemplo de santo Estêvão. Onde foi ele buscar forças para se manter fiel até à morte? Na meditação das Escrituras e na contemplação de Jesus ressuscitado. Na saudação aos peregrinos de língua portuguesa, o Papa Emérito recomendou a recitação do Terço do Rosário, proposto pela Igreja e tantas vezes recordado por Nossa Senhora. Eis as suas palavras em português:

“Queridos irmãos e irmãs,
Do testemunho de Santo Estêvão – o primeiro mártir cristão –, podemos tirar algumas lições para a nossa oração e para a nossa vida. Por exemplo, aonde foi ele buscar força para enfrentar os seus adversários até ao martírio? Foi à sua relação com Deus, à meditação da história da salvação, à contemplação do agir de Deus que atingiu o seu ponto culminante em Jesus Cristo. De facto, retomando a oração de Jesus na cruz, Estêvão pede perdão para os seus algozes e reza: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito». Embora seja retomada de Cristo, esta oração é dirigida ao próprio Jesus, que ele contempla glorificado à direita do Pai. Também a nossa oração deve ser contemplação de Jesus como Senhor da nossa vida diária, sentado à direita do Pai. Em Jesus, sob a guia do Espírito Santo, podemos também nós dirigir-nos a Deus com confiança de filhos que se dirigem a um Pai que os ama infinitamente.

Nesta comunhão com Cristo, dou as boas-vindas aos peregrinos de língua portuguesa, em particular aos grupos brasileiros de Fortaleza e Salgueiro. A todos saúdo e exorto a conhecer melhor e seguir o exemplo de Nossa Senhora neste mês de Maio, que Lhe é especialmente dedicado. Procurai vivê-lo com uma oração diária mais intensa e fiel, em particular pela reza do terço, conforme recomendação da Santa Igreja e desejo repetidamente expresso pela Virgem Maria. A esta exortação, junto os meus votos de todo o bem para vós e vossas famílias, com uma propiciadora Bênção Apostólica.”

Rádio Vaticano

Creio em Deus Pai

A nossa profissão de fé começa por Deus, porque Deus é «o Primeiro e o Último» (Is 44, 6), o Princípio e o Fim de tudo. O Credo começa por Deus Pai, porque o Pai é a Primeira Pessoa divina da Santíssima Trindade; o nosso Símbolo começa pela criação do céu e da terra, porque a criação é o princípio e o fundamento de todas as obras de Deus.


(Catecismo da Igreja Católica § 198)

Comunicar as próprias convicções - IV

Ensaio de Ángel Rodriguez Luño – suddividido em V Partes

Ética e Estado

Certamente, o Estado promulga, algumas vezes, leis injustas. Nesses casos, o cidadão de recta consciência deveria poder criticá-las com liberdade. O Concílio Vaticano II afirmou com clareza o direito e o dever da Igreja de “dar o seu juízo moral, inclusive sobre matérias referentes à ordem política, quando o exijam os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas” (4).

Nestes casos, é importante saber dar à legislação equivocada uma resposta culturalmente eficaz. Não é uma tarefa fácil, porque é preciso ir além das contra-posições polémicas, sabendo assumir a parte de verdade da posição contrária. Quando em consciência se deve criticar uma actuação do Estado, requer-se a explicitação de uma fina sensibilidade pelos valores das instituições democráticas, sensibilidade que não se deveria deixar indefinida pelo facto, certamente muito doloroso, de que, numa determinada acção, uma instituição concreta se tenha comportado de modo injusto.

A firmeza nos princípios éticos deve ser – e parecer – compatível com a consciência de que a realização de bens pessoais e sociais num contexto histórico, geográfico e cultural determinado, se caracteriza por uma contingência parcialmente insuperável. Em questões práticas, é frequente que não exista uma única solução possível. Inclusive nas decisões da Igreja relativas a coisas não necessárias, devem ser contingentes, precisamente porque se referem a uma realidade que depende muito das circunstâncias, que mudam com o passar do tempo; por isso, é necessário aprender a reconhecer que, nesse tipo de decisões, somente os princípios irrenunciáveis expressam o aspecto duradouro (5). Ninguém pode pretender, em questões temporais, impor dogmas, que não existem (6.). Com isto não se quer dizer que tudo neste mundo é contingente, acidental ou opinável; trata-se antes de perceber com clareza que nos assuntos humanos, também os outros podem ter razão: vêem a mesma questão que tu, mas dum ponto de vista diferente, com outra luz, com outra sombra, com outros contornos. – Somente na fé e na moral é que há um critério indiscutível: o da nossa Mãe a Igreja (7).

4 - Conc. Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, n. 76.
5 - Cf. Bento XVI, Discurso aos Cardeais, Arcebispos, Bispos e Prelados superiores da Cúria Romana, 22-12-2005.

6 - Temas Actuais do Cristianismo, n. 77.
7 - Sulco, n. 275.

(Fonte: site Opus Dei - Portugal)

Maio mês de Maria - Aver Maria - Andrea Bocelli

O poder da Cruz

«O Crucifixo é sabedoria, porque manifesta verdadeiramente quem é Deus, ou seja, poder de amor que chega até à Cruz para salvar o homem. Deus serve-se de modos e de instrumentos que para nós, à primeira vista, parecem debilidade. O Crucifixo releva, por um lado, a debilidade do homem e, por outro, o verdadeiro poder de Deus, ou seja, a gratuidade do amor: precisamente esta total gratuidade do amor é a verdadeira sabedoria. São Paulo fez esta experiência até na sua carne, e disto dá-nos testemunho em várias fases do seu percurso espiritual, que se tornaram pontos de referência específicos para cada discípulo de Jesus: "Ele disse-me: basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que a minha força se revela plenamente" (2 Cor 12, 9); e ainda. "Deus escolheu o que é fraco, segundo o mundo, para confundir o que é forte" (1 Cor 1, 27). O Apóstolo identifica-se a tal ponto com Cristo que também ele, embora se encontre no meio de muitas provações, vive na fé do Filho de Deus que o amou e se entregou pelos pecados dele e de todos (cf. Gl 1, 4; 2, 20). Este dado autobiográfico do Apóstolo torna-se paradigmático para todos nós.

São Paulo ofereceu uma síntese admirável da teologia da Cruz na segunda Carta aos Coríntios (5, 14-21), onde tudo está contido em duas afirmações fundamentais: por um lado Cristo, que Deus tratou como pecado em nosso benefício (v. 21), morreu por todos (v. 14); por outro, Deus reconciliou-nos consigo, sem atribuir a nós as nossas culpas (cf. vv. 18-20). É deste "ministério da reconciliação" que toda a escravidão já foi resgatada (cf. 1 Cor 16, 20; 7, 23). Aqui aparece como tudo isto é relevante para a nossa vida. Também nós temos que entrar neste "ministério da reconciliação", que supõe sempre a renúncia à própria superioridade e à opção da loucura do amor. São Paulo renunciou á própria vida, entregando-se totalmente a si mesmo pelo ministério da reconciliação, da Cruz que é salvação para todos nós. E também nós devemos saber fazer isto. Podemos encontrar a nossa força precisamente na humildade do amor, e a nossa sabedoria na debilidade de renunciar para entrar assim na força de Deus. Todos nós devemos formar a nossa vida sobre esta verdadeira sabedoria: não viver para nós mesmos, mas viver na fé naquele Deus, de quem todos nós podemos dizer: "Amou-me e entregou-se por mim!".»

(Bento XVI - Audiência geral do dia 29 de Outubro de 2008)

«Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a Minha alegria»

Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
«No Greater Love»


«Deus ama quem dá com alegria», diz São Paulo (2Cor 9,7). A melhor maneira de expressardes a vossa gratidão para com Deus, tal como para com os outros, é aceitar tudo com alegria. Um coração alegre é o resultado normal de um coração ardente de amor. A alegria é força. Os pobres foram atraídos por Jesus porque havia Nele algo maior do que Ele; Ele irradiava essa força – nos Seus olhos, nas Suas mãos, em todo o Seu corpo. Todo o Seu ser manifestava a oferta que fazia de Si mesmo a Deus e aos homens.

Que nada nos preocupe, nos encha de tristeza e de desânimo, a ponto de deixarmos que nos tire a alegria da ressurreição. Quando se trata de servir a Deus e as almas, a alegria não é apenas uma questão de temperamento; requer sempre algum esforço. Mais uma razão para tentarmos adquiri-la e fazê-la crescer em nosso coração. Mesmo que não tenhamos muito para dar, podemos sempre dar a alegria que brota de um coração amante de Deus.

Em todos os lugares do mundo as pessoas têm fome e sede do amor de Deus. Nós respondemos a esta fome quando semeamos alegria. A alegria é uma das melhores defesas contra a tentação. Jesus não pode tomar posse plena de nossa alma se ela não se lhe abandonar alegremente.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

«Permanecei no Meu amor»

Vida de S. Francisco de Assis, chamado «Anónimo de Perugia» (séc. XIII), §97 

Desde o início da sua conversão até ao dia da sua morte, o bem-aventurado Francisco sempre foi muito duro com o seu corpo. Mas a sua principal e maior preocupação era possuir e conservar sempre, interior e exteriormente, a alegria espiritual. Afirmava que se o servo de Deus se esforçasse por possuir e conservar a alegria espiritual, interior e exterior, que procede da pureza do coração, os demónios não poderiam fazer-lhe mal algum, pois seriam obrigados a reconhecer: «Dado que este servo de Deus conserva a sua alegria tanto na tribulação como na prosperidade, não encontramos nenhum meio de lhe prejudicar a alma.»

Um dia, repreendeu um dos seus companheiros que tinha um ar triste e o rosto amargurado: «Porque manifestas assim a tristeza e a dor que sentes dos teus pecados? Isso é entre ti e Deus. Pede-Lhe para te dar, pela Sua bondade, a alegria da salvação (Sl 50,14). À minha frente e à frente dos outros, trata de te mostrares sempre feliz, porque não convém que um servo de Deus apareça diante dos irmãos ou dos outros homens com um rosto triste e carrancudo.»

O Evangelho do dia 2 de maio de 2013

Como o Pai Me amou, assim Eu vos amei. Permanecei no Meu amor. Se observardes os Meus preceitos, permanecereis no Meu amor, como Eu observei os preceitos de Meu Pai e permaneço no Seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a Minha alegria esteja em vós e para que a vossa alegria seja completa.

Jo 15, 9-11