Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Amar a Cristo...

«Rabboni» que nós Te reconheçamos sempre e em tudo na nossa vida. Rogamos-Te a prontidão a fazê-lo para que nada se nos escape e possamos ser fiéis e apaixonados discípulos Teus.

Como sabes, querido Jesus, a memória dos homens é curta e selectiva e gostaríamos que a nossa jamais Te esquecesse ou ignorasse, para tal necessitamos que nos ajudes a controlar a soberba fruto das trevas que nos rodeia e tenta em permanência.

Senhor ouve a nossa prece e faz-nos humildes e contritos de coração!

JPR

Por que o ateísmo é tão comum nas universidades? (não perca esta breve catequese do Pe. Paulo Ricardo)

Dar um novo rumo ao nosso ‘gáudium cum pace’

Filhas e filhos meus, meditemos nestas palavras e façamos que ressoem aos ouvidos de muitas pessoas, para que o mandamento novo da caridade brilhe na vida de todos e seja como Jesus queria: o distintivo de todos os Seus discípulos [15]. Gostava que aprofundássemos nas palavras do Evangelho, depois da Ressurreição de Jesus, gavísi sunt discípuli viso Domino [16], os discípulos ficaram cheios de alegria ao ver o Senhor. Consideremos também que o Mestre nos segue sempre de perto, e que havemos de O descobrir, de olhar para Ele, nas circunstâncias extraordinárias e ordinárias da vida corrente, com a convicção do que S. Josemaria afirmava: ou O encontramos aí, ou nunca O encontraremos. Por isso, depois do triunfo de Cristo, depois da certeza de que conta connosco, demos um novo rumo ao nosso gáudium cum pace, à nossa alegria cheia de paz? Tem conteúdo sobrenatural e humano?

[15]. Cfr. Jo 13, 34-35.
[16]. Jo 20, 20.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de abril de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Ao 3º Sábado de cada Mês de Janeiro a Maio às 15h - Actividades do Clube de Mães do Alviela

"Ser cristão não é cumprir mandamentos, mas é deixar que Cristo transforme nossa vida"

Nesta quarta-feira, a Praça S. Pedro estava repleta de fiéis, turistas e peregrinos para a Audiência Geral.

Antes de pronunciar a sua catequese, de papamóvel o Papa Francisco fez o giro da Praça, saudando calorosamente os fiéis e beijando as crianças. O tema proposto pelo Pontífice foi o fundamento da nossa fé: a Ressurreição de Cristo.

“Este é o maior dom que recebemos do Mistério pascal de Jesus”, explicou. A ressurreição de Jesus é tão importante, que, «se Cristo não ressuscitou – escreve São Paulo –, é vã a nossa fé». Na verdade, a nossa fé apoia-se sobre a morte e ressurreição de Cristo como uma casa está apoiada sobre os alicerces: se estes cedem, a casa cai. Na cruz, Jesus ofereceu-Se a Si mesmo, tomando sobre Si os nossos pecados.

Com a Ressurreição, algo de absolutamente novo acontece: somos libertados da escravidão do pecado e nos tornamos filhos de Deus. Ou seja, somos gerados a uma vida nova no Batismo. E a nossa vida será nova se nos comportarmos como verdadeiros filhos, deixando que Cristo tome posse da nossa vida e a transforme.

“Deus nos trata como filhos, nos compreende, nos perdoa, nos abraça, nos ama mesmo quando erramos. Jamais devemos nos esquecer que Deus é fiel, sempre! Ser cristãos não se reduz a seguir mandamentos, mas quer dizer estar em Cristo, pensar como Ele, agir como Ele, amar como Ele. Cristo ressuscitado é a nossa esperança. Deus é a nossa força.”

Todavia, adverte o Pontífice, a tentação de deixar Deus de lado para colocar nós mesmos no centro está sempre à espreita. A experiência do pecado fere a nossa vida cristã, o nosso ser filhos de Deus. Por isso, devemos ter a coragem da fé, não nos deixando levar pela mentalidade que afirma: «Deus não é solução, não tem nada de importante para nós».

“A verdade é precisamente o contrário! Somente nos comportando como filhos de Deus, sem nos desencorajar pelas nossas caídas, sentindo-se amados por Ele, a nossa vida será nova, animada pela serenidade e pela alegria.”

No final da catequese, Francisco saudou em italiano os grupos presentes na Praça, com uma exceção: esta quarta, pela primeira vez, saudou em espanhol os peregrinos oriundos da Espanha e dos países latino-americanos. Entre eles, seus compatriotas do Club Atlético San Lorenzo de Almagro, de Buenos Aires – seu time de coração. “Isso é muito importante”, disse a eles.

Aos peregrinos de língua portuguesa, saudou em especial os fiéis de Coimbra e de São José do Rio Preto, fazendo votos de que cada um que possa crescer sempre mais na vida nova de ressuscitados que Cristo nos conquistou.

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em italiano

Câmara dos Deputados de Kansas define que a vida começa na fecundação

O movimento em defesa da vida obteve uma importante vitória sobre a cultura da morte nesta sexta-feira, 05/04. Com um placar de 90 a 30, a Câmara dos Deputados do Kansas, estado norte americano, aprovou a lei que define o estágio inicial da vida na fecundação, proíbe a associação Planned Parenthood - a maior rede de abortos do mundo - e outros grupos ligados à causa de promoverem aulas de educação sexual nas escolas, exclui as clínicas de abortos da isenção fiscal, bane abortos por seleção de sexo e obriga os médicos a darem maiores detalhes sobre o assunto às gestantes que queiram abortar. Durante a tarde, o projeto já havia sido aprovado com facilidade pelo senado. Agora, para que a lei entre em vigor, resta a provável assinatura do governador Sam Brownback, reconhecido por sua forte oposição ao aborto.
Os Estados Unidos enfrentam uma grande tensão desde que o presidente Barack Obama iniciou o seu projeto de reforma da saúde pública. O programa, chamado de "Obamacare", tem recebido fortes críticas de bispos e outros setores da sociedade devido a violações do direito à liberdade religiosa, objeção de consciência, aprovação do aborto e mudança de sexo. Pelo projeto, os hospitais católicos serão obrigados a interromper a gravidez de pacientes que decidam pelo procedimento.
O aborto é garantido pela Constituição dos Estados Unidos desde que a Suprema Corte americana, no famoso caso "Roe vs. Wade", o liberou até o nono mês da gravidez. Após 40 anos da decisão, estima-se que 55 milhões de abortos tenham sido realizados no país. Por outro lado, apesar do lobby das grandes indústrias e da militância abortista, a aprovação do aborto nos EUA têm caído ano após ano. No final de janeiro de 2013, os americanos fizeram a maior marcha pela vida da história do país. Cerca de 650 mil pessoas, sobretudo jovens, participaram do evento.
Caso o governador Sam Brownback aprove o projeto de lei, o Kansas se tornará um dos primeiros estados pró-vida dos Estados Unidos. Recentemente, Dakota do Norte e Arkansas também aprovaram maiores restrições ao aborto, encaradas como uma verdadeira afronta ao julgamento "Roe vs. Wade". A lei do Kansas também é importante pela sua linguagem. Ao decretar que a vida começa na fecundação - ou seja, no momento em que o espermatozóide se une ao óvulo - o projeto elimina qualquer sombra de dúvida a respeito dos direitos do feto, pois não há possibilidade de desvios como ocorria quando o debate era sobre a "concepção". Assim, o projeto é um primeiro passo para fortalecer a consciência de que o feto é um ser humano e merece tanta proteção do Estado quanto qualquer outro.
Outro aspecto positivo do projeto é a exclusão das aulas de educação sexual, promovidas pela Planned Parenthood, nas escolas. Uma das táticas da cultura da morte para obter êxito nos seus trabalhos é a doutrinação direta das crianças, para inocular desde cedo um pensamento contrário à lei natural. Destruída a percepção sobre a dignidade da vida humana, abrem-se as portas para todo o tipo de barbaridades, principalmente na temática sexual. Há anos que instituições como a Planned Parenthood e o SIECUS trabalham para destruir a moral sexual da população por campanhas contra a castidade.
O infame caso "Roe vs Wade" abriu as portas para o aborto nos Estados Unidos através de uma mentira. Em 1995, Norma McCorvey, a "Jane Roe", confessou ter inventado o caso de estupro utilizado em seu processo para a legalização do aborto. Após conviver com integrantes pró-vida, McCorvey abandonou a militância feminista e em 2012, apareceu em alguns vídeos contrários à reeleição de Barack Obama para presidência dos Estados Unidos. O fato é apenas um exemplo em meio a tantos outros de como a estratégia abortista vale-se de meios imorais e ardilosos para conseguir o que quer. Por isso, é mister romper a hegemonia ideológica do movimento pró-aborto e trazer à tona a farsa que está na base de toda a sua ação. Somente assim, iniciativas como as de Kansas, no Estados Unidos, poderão se espalhar por outros locais e finalmente pôr fim à cultura da morte.

(Fonte: site do Pe. Paulo Ricardo AQUI)

A Europa em busca de um novo rumo

«… - a Europa encontra-se hoje à procura da sua própria identidade. Mas se, para criar uma nova unidade, duradoura, são de facto importantes instrumentos políticos, económicos, jurídicos, ocorre também suscitar um renovamento ético e espiritual que inclua as raízes cristãs, caso contrário não se pode reconstruir a Europa. Sem esta linfa vital, o homem encontra-se (como disse João Paulo II) exposto à utopia de se querer redimir por si mesmo - a utopia que no século XX provocou uma regressão sem precedentes na história da humanidade»

(Audiência Geral – Praça de S. Pedro 09/IV/2008 - Bento XVI)
Cinco anos após proferidas estas palavras se alguma foi feita foi regredir. Não nos esqueçamos e somos férteis em fazê-lo, do comunismo, do nazismo, de duas Grandes Guerras no século XX com milhões de mortos e das derivas utópicas e maléficas do relativismo que hoje impera e mata os mesmos milhões de Estaline e Hitler em nascituros.


JPR

«NÃO É ACEITÁVEL NA NOSSA ESCOLA» - Uma campanha de 'bullying' homossexual?

«Ela é lésbica e estamos bem com isso» – lê-se num cartaz profusamente difundido nas escolas oficiais, a par de outro análogo, a favor dos «gays». Em ambos, consta também uma séria advertência contra o «bullying homofóbico», expressão que peca, entre outros males de maior monta, pelo uso de uma palavra estrangeira que podia e devia ter sido traduzida, se a tanto chegasse o engenho e a arte dos actuais educadores oficiais da mocidade portuguesa.

Os adolescentes exibidos nos dois cartazes, três em cada, mostram-se sorridentes e bem-dispostos, com a maior naturalidade. Não em vão: deste jeito, insinua-se que a lésbica ou o «gay» do trio não se diferenciam dos seus colegas. Mas, se são como os outros, porquê chamar a atenção para a diferença? E, se não são iguais, porquê aparentar que o são?

Uma coisa é um louvável projecto de inclusão de todas as minorias étnicas, religiosas, culturais, etc. Mas outra, muito diferente, é a apologia de certos comportamentos. Ou seja, é bom que todas as pessoas da escola sejam acolhidas com respeito pela sua diversidade e comum dignidade, mas legitimar as suas opções morais já não decorre da obrigação ética do respeito mútuo.

Esta campanha, de facto, visa a homossexualidade e não as pessoas que têm essa tendência ou que fizeram essa opção e que, como é óbvio, são dignas de todo o respeito. Se fosse este o caso, dir-se-ia: «ela é lésbica», ou «ele é gay», e nós «estamos bem com ela», ou «com ele». Mas os seus colegas não estão bem com ele ou com ela, mas com «isso» que os distingue e que, por esta via, se pretende legitimar.

Se se dissesse, por absurda hipótese, «ele é toxicodependente e estamos bem com isso», é evidente que a mensagem seria de aprovação do consumo de drogas, e não de consideração pelas pessoas que usam estupefacientes. É óbvio, portanto, que as entidades que promovem esta campanha publicitária perseguem um claro propósito: incentivar, entre os adolescentes, a homossexualidade, sob a aparência de uma normalidade que, aliás, a ciência não confirma.

Por isso, é inquietante a conclusão autoritária que, depois, se impõe: «o bullying homofóbico não é aceitável na nossa escola». Primeiro, pelo tom intimidatório da afirmação, sem qualquer respeito por quem pensa e age de outro modo. Depois, porque contradiz o permissivismo de que se faz gala, a não ser que se entenda que ser publicamente homossexual é virtuoso, mas ser contra, mesmo respeitando as pessoas em causa, é ser homofóbico e, portanto, punível com a irradiação escolar. Mas um tal procedimento não é, afinal, «bullying» homossexual?!

A campanha em curso pretende ser uma iniciativa da «nossa escola». Mas, se a escola é nossa, porque razão os pais, os professores e os alunos não foram ouvidos? Se a escola é nossa, porque financiada pelo erário público, porque motivo aposta em interesses ideológicos claramente minoritários?

De facto, este esbanjamento dos dinheiros do Estado, este relativismo moral, esta rejeição liminar dos princípios éticos naturais e de todas as religiões que, como a cristã, os afirmam, não são nossos, mas apenas dos responsáveis por esta campanha, a qual, por tudo isto e o que fica por dizer, «não é aceitável na nossa escola».

P. Gonçalo Portocarrero de Almada em 2012

Credo - Canto Gregoriano



Credo in unum Deum
Patrem omnipoténtem,
factórem cæli et terræ,
visibílium ómnium et invisibílium.
Et in unum Dóminum Iesum Christum,
Fílium Dei Unigénitum,
et ex Patre natum ante ómnia sæcula.
Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero,
génitum, non factum, consubstantiálem Patri:
per quem ómnia facta sunt.
Qui propter nos hómines et propter nostram salútem
descéndit de cælis.
Et incarnátus est de Spíritu Sancto
ex María Vírgine, et homo factus est.
Crucifíxus étiam pro nobis sub Póntio Piláto;
passus, et sepúltus est,
et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras,
et ascéndit in cælum, sedet ad déxteram Patris.
Et íterum ventúrus est cum glória,
iudicáre vivos et mórtuos,
cuius regni non erit finis.
Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem:
qui ex Patre Filióque procédit.
Qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur:
qui locútus est per prophétas.
Et unam, sanctam, cathólicam et apostólicam Ecclésiam.
Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatorum.
Et expecto resurrectionem mortuorum,
et vitam ventúri sæculi. Amen.

«Todo aquele que n'Ele crê não perece, mas tem a vida eterna»

Beato João Paulo II 
Encíclica «Dives in misericordia», § 7

Que nos ensina a cruz de Cristo que é, em certo sentido, a última palavra da Sua mensagem e da Sua missão messiânica? Em certo sentido — note-se bem —, porque não é ela ainda a última palavra da Aliança de Deus. A última palavra seria pronunciada na madrugada, quando, primeiro as mulheres e depois os Apóstolos, ao chegarem ao sepulcro de Cristo crucificado o vão encontrar vazio, e ouvem pela primeira vez este anúncio: «Ressuscitou». Depois, repetirão aos outros tal anúncio e serão testemunhas de Cristo Ressuscitado.
     
Mas, mesmo na glorificação do Filho de Deus, continua a estar presente a Cruz que, através de todo o testemunho messiânico do Homem-Filho que nela morreu, fala e não cessa de falar de Deus-Pai, que é absolutamente fiel ao Seu eterno amor para com o homem, pois que «amou tanto o mundo — e portanto, o homem no mundo — que lhe deu o Seu Filho unigénito para que todo aquele que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna».

Crer no Filho crucificado significa «ver o Pai» (Jo 14,9), significa crer que o amor está presente no mundo e que o amor é mais forte do que toda a espécie de mal em que o homem, a humanidade e o mundo estão envolvidos. Crer neste amor significa acreditar na misericórdia. Esta é, de facto, a dimensão indispensável do amor, é como que o seu segundo nome e, ao mesmo tempo, é o modo específico da sua revelação e actuação perante a realidade do mal que existe no mundo, que assedia e atinge o homem, que se insinua mesmo no seu coração e o «pode fazer perecer, na Geena» (Mt 10,28).

O Evangelho do dia 10 de abril de 2013

«Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem n'Ele acredita, não é condenado, mas quem não acredita, já está condenado, porque não acredita no nome do Filho Unigénito de Deus. A condenação é por isto: A luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de que não sejam reprovadas as suas obras; mas aquele que procede segundo a verdade, chega-se para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas segundo Deus».

Jo 3,16-21