Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, ajuda-nos a sempre ajuizar as situações pensando em Ti e como gostarias que actuássemos. A soberba frequentemente enche-nos de vã importância, pois não passa de vaidade ridícula e construímos “altares” ao nosso ego, esquecendo-nos que se algo de bom conseguimos foi porque o quiseste e nos ajudastes.

Ajuda-nos Te rogamos a ser sempre simples e simultaneamente apaixonados por Ti olhando para nós como algo que Te deve louvar e servir com total simplicidade e amor ao próximo.

Senhor Jesus, Filho de Deus, tende piedade de nós que Te ofendemos frequentemente!

JPR

O canto da paz é litúrgico?

4 Abril pelas 21h30 Concerto de Páscoa na Igreja dos Jerónimos


Imitação de Cristo, 4 , 7, 1 e 2 - Do exame da própria consciência e propósito de emenda - A Voz do Amado

1. Antes de tudo cumpre ao sacerdote de Deus, para celebrar, administrar e receber este Sacramento, que se aproxime com grandíssima humildade de coração e profundo respeito, com viva fé e piedosa intenção de honrar a Deus. Examina diligentemente a tua consciência, procura limpá-la e purificá-la, quanto puderes, com sincera contrição e humilde confissão, de sorte que nada tenhas ou saibas que te pese na consciência, que te cause remorsos e te estorve o livre acesso. Detesta todos os teus pecados em geral, e lamenta mais em particular as faltas quotidianas. E, se o tempo o permite, confessa a Deus, no recôndito de teu coração, toda a miséria de tuas paixões.

2. Aflige-te e geme por seres ainda tão carnal e mundano, tão pouco mortificado nas paixões, tão cheio de movimentos de concupiscência, tão pouco recatado nos sentidos exteriores, tão amaranhado em muitas vãs ilusões, tão inclinado às coisas exteriores, tão descurado das interiores; tão dado ao riso e à dissipação, tão duro para as lágrimas e a compunção; tão pronto para os regalos e cómodos da carne; tão indolente para as austeridades e o fervor; tão curioso por ouvir novidades e ver coisas bonitas; tão remisso em abraçar as humildes e desprezadas; tão cobiçoso de possuir muito; tão parco em dar; tão tenaz em guardar; tão indiscreto no falar; tão insofrido no calar; tão indiscreto no falar; tão insofrido no calar; tão desregrado nos costumes; tão precipitado nas orações; tão sôfrego no comer; tão surdo à palavra de Deus; tão ligeiro para o descanso; tão vagaroso para o trabalho; tão atento para conversas fúteis; tão sonolento para as sagradas vigílias; tão pressuroso por chegar ao fim; tão vago na atenção; tão negligente na recitação do ofício divino; tão tíbio na celebração da missa; tão seco na comunhão; tão depressa distraído; tão raramente bem recolhido; tão precipitado à ira; tão fácil de melindrar os outros; tão propenso a julgar; tão rigoroso em repreender; tão alegre nas prosperidades, tão abatido nas adversidades; tão fecundo em boas resoluções, tão preguiçoso em executá-las.

As mulheres primeiras testemunhas da Ressurreição

O Papa Francisco recebeu hoje em Audiência Geral dezenas de milhares de peregrinos que enchiam a Praça de São Pedro por completo. Uma multidão que ouviu com atenção a Catequese do Santo Padre. Eis o resumo em língua portuguesa:

O Santo Padre retomou hoje as Catequeses do Ano da Fé. Tratou da Ressurreição de Jesus, centro da mensagem cristã dizendo que esta verdade de fé insere a nossa existência num horizonte de esperança aberto ao futuro de Deus, à felicidade plena, à certeza que o pecado e a morte podem ser vencidos. 

"E esta certeza que a fé nos dá permite que vivamos com mais confiança as realidades quotidianas, enfrentando-as com mais coragem e dedicação, na certeza de que Cristo é a nossa força. No Novo Testamento, Jesus Ressuscitado encontra-se com diversas testemunhas, primeiramente com um grupo de mulheres, em seguida com Pedro, depois com mais de quinhentas pessoas, até o encontro com Paulo, na estrada de Damasco. "

Neste momento da audiência o Santo Padre aproveitou para saudar as mulheres presentes elogiando a sensiblidade feminina em assuntos de fé, desejando-lhes força sobretudo para a sua missão de mães.

Continuou dizendo que também nós podemos reconhecer e encontrar o Ressuscitado: 

"Na Sagrada Escritura; na Eucaristia, onde Jesus faz-se presente a nos faz entrar em comunhão com Ele; na caridade, quando os gestos de amor, bondade, misericórdia e perdão fazem resplandecer um raio da Ressurreição no mundo." No final da sua catequese aproveitou para saudar calorosamente os jovens presentes dizendo-lhes que devem ser eles os portadores da boa-nova da ressurreição."

"Levai esta esperança a toda a gente." - concluiu o Papa Francisco. 

Finalmente o Papa Francisco saudou as várias delegações presentes. Eis a tradução da saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

Amados peregrinos de língua portuguesa, particularmente o grupo de brasileiros vindos do Paraná: alegrai-vos e exultai, porque o Senhor Jesus ressuscitou! Deixai-vos iluminar e transformar pela força da Ressurreição de Cristo, para que as vossas existências se convertam num testemunho da vida que é mais forte do que o pecado e a morte. Feliz Páscoa para todos!

Rádio Vaticano

Vídeo da ocasião em italiano

O que o Papa Francisco pensa sobre a mulher? (agradecimento ‘É o Carteiro’)

Nos dias seguintes à eleição espalhou-se a informação falsa de que o Cardeal Bergoglio teria feito declarações misógina a propósito do envolvimento das mulheres na política.

O site Aleteia reconstruiu a falsidade desta notícia, dizendo que é uma declaração sem qualquer fundamento que foi colocada no Yahoo Answer por um utente anónimo.

Os responsáveis do site Aleteia foram mais longe e recolheram um trecho do Cardeal Bergoglio do livro escrito em diálogo com o rabino Abraham Skorka. Nesta passagem entende-se perfeitamente qual a perspectiva do Papa Francisco sobre a mulher.

Algumas frases significativas (todo o trecho aqui):
  
"[A mulher] é aquela que acolhe a sociedade, aquela que contém, a mãe da comunidade.

Ela tem o dom da maternidade, da ternura, se todas essas riquezas não se integram uma comunidade religiosa é transformada numa sociedade não só machista, mas austera, dura e mal-sacralizada "

  
"Na nossa visão, de facto, a Virgem Maria é superior aos apóstolos. Segundo um monge do século segundo, entre os cristãos há três dimensões femininas: Maria, como Mãe do Senhor, a Igreja e a Alma. A presença feminina na Igreja não tem sido muito destacada porque a tentação do machismo não permitiu dar visibilidade ao papel que respeita às mulheres da comunidade "

"O lugar onde se recebem mais ataques, onde se é mais agredido, é sempre o mais importante.

O inimigo da natureza humana -. Satanás - assedia onde há mais salvação, mais transmissão da vida, e a mulher - como um lugar existencial - veio a tornar-se a mais atingida da história. Tem sido objecto de uso, de lucro, de escravidão, tem sido relegada para segundo plano."

"O feminismo, como uma filosofia única, não faz qualquer favor àquelas que diz representar, porque coloca as mulheres num plano de luta reivindicativa, enquanto a mulher é muito mais do que isso. A campanha das feministas dos anos 20 conseguiu o que pretendiam e terminou.

A modo de caricatura, eu diria que corre o risco de se transformar num machismo de saias"

Fonte: http://www.documentazione.info/cosa-pensa-papa-francesco-delle-donne

«Pôs-Se com eles a caminho»

Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja 
Sermão 235, 1-3; PL 38, 118-119

Depois da ressurreição, o Senhor Jesus encontrou no caminho dois dos Seus discípulos, que conversavam sobre o que tinha acontecido. Ao vê-los tão tristes, perguntou-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?»

Esta passagem do Evangelho traz-nos uma grande lição, se a soubermos compreender. Jesus aparece, mostra-Se aos discípulos e não é reconhecido. O Mestre põe-Se com eles a caminho, e é Ele próprio o caminho (Jo 14,6). Mas eles não estão ainda no verdadeiro caminho; quando Jesus os encontra, tinham perdido o caminho. Enquanto morava com eles, antes da Paixão, tinha-lhes predito tudo: os sofrimentos por que passaria, a Sua morte, a Sua ressurreição ao terceiro dia. Tudo lhes anunciara; mas a Sua morte fizera-os perder a memória [...].

«Nós esperávamos que fosse Ele O que viria redimir Israel.» Como, discípulos, vós esperáveis e agora já não esperais? Apesar de Cristo estar vivo, tendes em vós morta a esperança? Sim, Cristo está vivo. Mas Cristo vivo encontrou mortos os corações dos discípulos. Surge diante dos seus olhos, e eles não se apercebem; mostra-Se, e continua escondido deles. [...] Caminha com eles e parece segui-los, e é Ele quem os conduz. Eles vêem-No mas não O reconhecem, «porque os seus olhos estavam impedidos de O reconhecer». [...] A ausência do Senhor não é uma ausência. Crê apenas, e Aquele que não vês está contigo.

«Santo Padre (Bento XVI), porque dá a comunhão na boca e de joelhos?» (agradecimento 'É o Carteiro!')

Como Papa, começou a distribuir a comunhão na boca aos fiéis
estando eles ajoelhados.

Considera essa a posição mais adequada?

Não sou por princípio contra a Comunhão na mão; eu próprio já a dei e recebi assim.

Com a Comunhão agora na boca e de joelhos, pretendi fazer passar uma mensagem de reverência e marcar um ponto de exclamação perante a presença real.

Não menos importante é o facto, que ocorre precisamente em eventos de massas, como temos em São Pedro e na Praça de São Pedro, de ser grande o risco de superficialidade.

Ouvi falar de pessoas que guardavam a hóstia na mala e a levaram como uma recordação.

Neste contexto, em que se pensa que a Comunhão simplesmente faz parte - «todos vão para a frente, então eu também vou» -, quis enviar uma mensagem clara.

Deve ficar claro que ali há algo especial!

Ali está presente Aquele diante do qual se cai de joelhos.

Prestem atenção!

Não é simplesmente um rito social qualquer, no qual podemos todos participar ou não participar.
  
pag. 153-154
Luz do Mundo

BENTO XVI

UMA CONVERSA COM PETER SEEWALD

Maravilhas de Fé

«Tu perguntas como é que o pão se torna corpo de Cristo, e o vinho [..] sangue de Cristo? Por mim, digo-te: o Espírito Santo irrompe e realiza isso que ultrapassa toda a palavra e todo o pensamento. [...] Baste-te ouvir que é pelo Espírito Santo, do mesmo modo que é da Santíssima Virgem e pelo Espírito Santo que o Senhor, por Si mesmo e em Si mesmo, assumiu a carne»

(São João Damasceno, Expositio fidei, 86)

Panis Angelicus - King's College, Cambridge

O Evangelho do dia 3 de abril de 2013

No mesmo dia, caminhavam dois deles para uma aldeia, chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando sobre tudo o que se tinha passado. Sucedeu que, quando eles iam conversando e discorrendo entre si, aproximou-Se deles o próprio Jesus e caminhou com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que fechados, de modo que não O reconheceram. Ele disse-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?». Eles pararam cheios de tristeza. Um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Serás tu o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que ali se passou nestes dias?». Ele disse-lhes: «Que foi?». Responderam: «Sobre Jesus Nazareno, que foi um profeta, poderoso em obras e em palavras diante de Deus e de todo o povo; e de que maneira os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte, e O crucificaram. Ora nós esperávamos que Ele fosse o que havia de libertar Israel; depois de tudo isto, é já hoje o terceiro dia, depois que estas coisas sucederam. É verdade que algumas mulheres, das que estavam entre nós, nos sobressaltaram porque, ao amanhecer, foram ao sepulcro e, não tendo encontrado o Seu corpo, voltaram dizendo que tinham tido a aparição de anjos que disseram que Ele está vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam que era assim como as mulheres tinham dito; mas a Ele não O encontraram». Então Jesus disse-lhes: «Ó estultos e lentos do coração para crer tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que o Cristo sofresse tais coisas, para entrar na Sua glória?». Em seguida, começando por Moisés e discorrendo por todos os profetas, explicava-lhes o que d'Ele se encontrava dito em todas as Escrituras. Aproximaram-se da aldeia para onde caminhavam. Jesus fez menção de ir para mais longe. Mas os outros insistiram com Ele, dizendo: «Fica connosco, porque faz-se tarde e o dia já declina». Entrou para ficar com eles. Estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o, e lho deu. Abriram-se os seus olhos e reconheceram-n'O; mas Ele desapareceu da vista deles. Disseram então um para o outro: «Não é verdade que nós sentíamos abrasar-se-nos o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?». Levantando-se no mesmo instante, voltaram para Jerusalém. Encontraram juntos os onze e os que estavam com eles, que diziam: «Na verdade o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão». E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão.

Lc 24, 13-35