Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 25 de março de 2013

A Semana Santa do Papa Francisco

Amar a Cristo...

Querido Jesus, a cada passagem dos Evangelhos ensinas-nos a boa doutrina e nós recebemo-la de coração aberto, pois quando não o fazemos só pode ser por nos deixarmos levar pela soberba própria da nossa pequenez que apenas enxerga as coisas terrenas.

Senhor, faz-nos humildes de coração e concede-nos a inteligência e o amor para Te deixar entrar e reinar em nós no Teu amor e caridade.

Louvado sejais hoje e sempre por estares sempre disponível a nos escutares e atenderes!

JPR

'OBRIGADO, SENHOR, POR BENTO XVI' de Joaquim Mexia Alves

Almoço de Natal com pobres em 2010
Quando eleito Papa, o Cardeal Joseph Ratzinger foi rapidamente considerado  com inúmeros “defeitos” e apelidado das mais variadas coisas, tais como, conservador, inquisidor, retrógrada, e até, pasme-se, se dizia que com ele a Igreja iria retroceder e afastar-se do mundo dito moderno.
Viam nele uma intransigência, uma sede de poder, um autoritarismo insuportável.

Realmente é tão fácil julgar os outros, sobretudo quando não os conhecemos e queremos atacar uma instituição, atacando os homens que A servem.

Bento XVI foi-se encarregando, com uma tenacidade e paciência inesgotáveis, de, sem alardes de nenhuma espécie, “dar a volta” a tais apreciações sobre a sua figura e personagem.

JMJ Madrid 2011 Cuatro Vientos
Onde se queria ver um homem arrogante e convencido, apareceu um homem frágil, com um sorriso desconcertante e tímido.
Onde se queria ver um homem isolado, fechado nas suas convicções não dando espaço a ouvir os outros, apareceu um homem afável, que queria ouvir os outros, as outras igrejas, até aquelas que voluntariamente se tinham afastado.
Onde se queria ver um homem “velho”, afastado dos jovens, apareceu um sorriso quase infantil, uma palavra de alento, uma empatia difícil de explicar com os jovens.

E tantas outras atitudes, gestos e palavras que foram deitando por terra os precipitados juízos, as pretensas opiniões, os vaticínios mais negros a que alguns se dedicaram.

Mas faltava a desarticulação do infeliz e indigno “cognome” com que alguns o tinham mimoseado: “o panzer alemão”, como indicação de um orgulho amarrado ao poder que passa por cima de tudo e de todos.

Rezando diante de Celestino V que
também resignou ao ministério Petrino
É que um dia, calmamente, com uma serenidade desconcertante, surpreendendo tudo e todos, anuncia a sua resignação, reconhecendo a sua fragilidade, pedindo que o libertem daquela missão que ele teme não conseguir levar a cabo.

Caem então por terra todas as insinuações, todos os preconceitos, todas as acusações de uso do “poder pelo poder”.

Então a humildade transparece, aliada sem dúvida, à contínua oração, (de um homem espiritualmente inabalável), que leva os homens a ouvir a Palavra de Deus e a inclinar-se perante a Sua vontade.

Claro que ainda tentam denegrir a atitude, o gesto, tentando fazer torpes comparações com João Paulo II, porque são incapazes de perceber que as soluções que Deus propõe aos seus filhos, são as que Ele sabe serem as melhores para a Sua Igreja em cada momento.

Fátima 12 de Maio de 2010
Bento XVI, foi/é, um grande Papa, (que eu tive a graça de conhecer de perto em Fátima, num encontro na agora Basílica da Santíssima Trindade), que nos deu a “reconhecer” o valor inestimável da Eucaristia, dos Sacramentos, da Doutrina, da Tradição da Igreja, da Liturgia.

E nunca esteve afastado do povo de Deus, antes pelo contrário, viveu e vive com ele no coração, e as suas orações hoje, atrevo-me a afirmá-lo, serão sem dúvida, pelo Papa Francisco, pela Igreja e por cada um de nós.

Obrigado, Senhor, por Bento XVI!
Abençoa-o e conserva-o sempre no Teu amor!

Monte Real, 25 de Março de 2013

Joaquim Mexia Alves AQUI

Os primeiros Santos do Papa Francisco (vídeo em espanhol)

Imitação de Cristo, 4 , 2, 5 e 6 - Como neste Sacramento se mostra ao homem a grande bondade e caridade de Deus - A Voz do discípulo

5. Coisa maravilhosa e digna de fé e acima de toda compreensão humana é que vós, Senhor, meu Deus, verdadeiro Deus e homem, estejais todo inteiro debaixo das insignificantes espécies de pão e vinho, e, sem serdes consumido, alimentais aquele que vos recebe. Vós, Senhor do universo, que não precisas de coisa alguma, quisestes morar em nós por vosso Sacramento; conservai meu coração e meu corpo sem mancha, para que com alegre e pura consciência possa muitas vezes celebrar e receber vossos mistérios, para minha eterna salvação, visto que os instituístes e ordenastes principalmente para vossa honra e perpétua lembrança.

6. Regozija-te, minha alma, e agradece a Deus tão excelente dádiva e singular consolação, que ele te deixou neste vale de lágrimas. Porque todas as vezes que celebrares este mistério e receberes o corpo de Cristo, renovas a obra de tua redenção e te tornas participante de todos os merecimentos de Cristo. Pois a caridade de Cristo nunca se diminui, nem se esgota jamais a grandeza de sua propiciação. Por isso te deves preparar sempre para este ato pela renovação do espírito, e considerar com atenção este grande mistério de salvação. Tão grande, novo e delicioso se te deve afigurar, quando celebras ou ouves Missa, como se Cristo no mesmo dia descesse pela primeira vez ao seio da Virgem e se fizesse homem, ou como se, pendente da cruz, padecesse e morresse pela salvação dos homens.

O Santo Sudário será exposto no próximo Sábado Santo (vídeo em espanhol)

Seguimento de Cristo: "transformar os nossos medos em ardor"

"Sabemos bem que o entusiasmo, o fervor a que o Senhor nos chama não pode ser o resultado de um movimento de vontade ou uma simples mudança de ânimo. É graça... renovação interior, transformação profunda que se fundamenta e apoia numa Presença, que um dia nos pediu que o seguíssemos, e que hoje, mais uma vez, caminha connosco, para transformar os nossos medos em ardor, a nossa tristeza em alegria, os nossos fechamentos em novos encontros..."

(Cardeal Jorge Mario Borgoglio em Carta aos Catequistas da Arquidiocese de Buenos Aires, 21 de agosto de 2012)

Lumen ad Revelationem Gentium

Brevíssimo comentário ao Evangelho de hoje

Imitemos a mulher de que nos fala o  Evangelho de hoje  (Jo 12, 1-11) oferecendo ao Senhor hoje e sempre o nosso melhor perfume, na oração, na devoção, na participação na vida da Igreja, durante as celebrações e nos Sacrários aonde o acolhemos, pois ainda que ele esteja sempre connosco merece todo o nosso amor e cuidado.

Senhor ajuda-nos a viver permanentemente apaixonados por Ti!

«Uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço»

Beato João Paulo II (1920-2005), papa 
Exortação apostólica «Vita Consecrata», §§ 104-105 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)


Diversos são aqueles que hoje se interrogam perplexos: Porquê a vida consagrada? Porquê abraçar este género de vida, quando existem tantas urgências [...] às quais se pode responder igualmente sem assumir os compromissos peculiares da vida consagrada? A vida consagrada não será uma espécie de desperdício de energias humanas que podiam ser utilizadas, segundo critérios de eficiência, para um bem maior da humanidade e da Igreja? [...] Sempre existiram interrogações semelhantes, como demonstra eloquentemente o episódio evangélico da unção de Betânia: «Maria, tomando uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com os cabelos; e a casa encheu-se com o cheiro do perfume» (Jo 12,3). A Judas que, tomando como pretexto as necessidades dos pobres, se lamentava por tão grande desperdício, Jesus respondeu: «Deixa-a fazer!» (Jo 12,7).

Esta é a resposta, sempre válida, à pergunta que tantos, mesmo de boa fé, colocam acerca da actualidade da vida consagrada: [...] «Deixa-a fazer!»
Para aqueles a quem foi concedido o dom de seguir mais de perto o Senhor Jesus, é óbvio que Ele pode e deve ser amado com coração indiviso, que se Lhe pode dedicar a vida toda e não apenas alguns gestos, alguns momentos ou algumas actividades. O perfume de alto preço, derramado como puro acto de amor e, por conseguinte, fora de qualquer consideração utilitária, é sinal de uma superabundância de gratuidade, como a que transparece numa vida gasta a amar e a servir o Senhor, a dedicar-se à Sua Pessoa e ao Seu Corpo Místico. Mas é desta vida derramada sem reservas que se difunde um perfume que enche toda a casa. A casa de Deus, a Igreja, é adornada e enriquecida hoje, não menos que outrora, pela presença da vida consagrada. [...] A vida consagrada é importante precisamente por ser superabundância de gratuidade e de amor, o que se torna ainda mais verdadeiro num mundo que se arrisca a ficar sufocado na vertigem do efémero.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 25 de março de 2013

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde se encontrava Lázaro, que Jesus tinha ressuscitado. Ofereceram-Lhe lá uma ceia. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Ele. Então, Maria tomou uma libra de perfume feito de nardo puro de grande preço, ungiu os pés de Jesus e Os enxugou com os seus cabelos; e a casa encheu-se com o cheiro do perfume. Judas Iscariotes, um dos Seus discípulos, aquele que O havia de entregar, disse: «Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários para se dar aos pobres?». Disse isto, não porque se importasse com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, roubava o que nela se deitava. Mas Jesus respondeu: «Deixa-a; ela reservou este perfume para o dia da Minha sepultura; porque pobres sempre os tereis convosco, mas a Mim nem sempre Me tereis». Uma grande multidão de judeus soube que Jesus estava ali e foi lá, não somente por causa de Jesus, mas também para ver Lázaro, a quem Ele tinha ressuscitado dos mortos. Os príncipes dos sacerdotes deliberaram então matar também Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.

Jo 12, 1-11