Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Papa Francisco celebra com os Cardeais na Capela Sistina Missa de conclusão do Conclave

Às 17 horas desta quinta-feira, Papa Francisco presidiu na Capela Sistina à missa de conclusão do Conclave que o elegeu. As leituras da Missa - pro Ecclesia, pela Igreja, incluíam um texto de Isaías (2,2-5) , outro da 1 Carta de São Pedro, recorda Cristo como pedra angular. Finalmente, o Evangelho (Mt 16, 13-19) contém a profissão de fé de Pedro, em Cesareia de Filipo e a promessa de Jesus: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas dos infernos não prevalecerão".

Na homilia, improvisada, Papa Francisco, partindo das três Leituras, indicou outros tantos verbos, que constituem todo um programa: caminhar (como Abraão), edificar (a Igreja), confessar (Cristo).
- "Caminhemos na luz do Senhor" - exortava o Profeta. "A nossa vida - observou o Papa - é um caminho. Somos convidados, todos, a caminhar sempre à luz do Senhor.
- Edificar a Igreja, com pedras (consistentes), pedras vivas, e ungidas pelo Espírito Santo.
- Confessar Jesus Cristo, como o único Senhor e Mestre.

Quando não caminhamos na presença de Deus, quando não edificamos sobre a pedra angular que é Cristo, quando não professamos Jesus como o nosso Senhor, as coisas não vão e tudo se esboroa como os castelos de areia que as crianças constroem na praia.

Contudo, a coisa não é tão fácil, admitiu o Papa, referindo expressamente o risco de mundanidade, com o Tentador que não arreda. Como para Pedro em Cesareia de Filipo, a tentação é de querer seguir Cristo sem a cruz. Sem a Cruz, não somos discípulos do Senhor, somos mundanos. Há que ter a coragem de caminhar na presença do Senhor, de edificar a Igreja como pedras vivas e de confessar como nossa única glória Cristo crucificado.

Na oração dos fiéis, rezou-se, antes de mais, pelo "nosso Papa Francisco, (para que) continue a acolher o convite de Jesus, lançando as redes no mar da vida, à Sua palavra". Rezou-se também "por Sua Santidade Bento XVI, (para que) sirva a Igreja no escondimento, com uma vida dedicada à oração e à meditação".

Rádio Vaticano

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, louvor e glória a Ti, ao Pai na unidade com o Espírito Santo pelo Papa que nos ofereceste.

Obrigado por nos haveres confirmado na nossa mais profunda fé na intervenção do Divino Espírito Santo. Para nós, o simples facto de o Papa Francisco não constar nas ridículas bolsas de apostas da imprensa é um sinal claro que haveis estado presente e que os senhores cardeais ouvirem o Espírito Santo e não a imundice da mundanice.

Amado Jesus, como agradecer-Te tão imensa bondade? Só encontramos uma resposta, buscar a santidade estando sempre mais próximos de Ti.

JPR

PODEMOS CONFIAR NOS EVANGELHOS?


Francisco já falou telefonicamente com Bento XVI

Encontro entre ambos pode acontecer nos próximos dias, diz porta-voz
 O Papa Francisco falou hoje com o seu antecessor, Bento XVI, por telefone, revelou o porta-voz do Vaticano.
“O novo Papa falou telefonicamente com Bento XVI, cumprimentou-o e depois procurará poder encontrar-se com ele num dos próximos dias, mas esta tarde já falou com ele”, disse o padre Federico Lombardi, em conferência de imprensa, após a eleição pontifícia do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio.

(Fonte: Agência Ecclesia)

Francisco I ofereceu o seu pontificado à Virgem Santa Maria (vídeos em espanhol e inglês)

Imitação de Cristo, 3, 58, 9 e 10 - Que não devemos escrutar as coisas mais altas e os ocultos juízos de Deus

9. Muitos perguntam qual seja o maior no reino de Deus e não sabem se serão dignos de ser contados entre os menores. Grande coisa é ser ainda o menor no céu, onde todos são grandes, porque serão chamados filhos de Deus, e, na verdade, o são. O menor valerá por mil, e o pecador de cem anos morrerá (Is 60,22; 65,20). Pois, quando os discípulos perguntaram quem era o maior no reino dos céus, receberam esta resposta: Se vos não converterdes e vos tornardes como crianças, não entrareis no reino dos céus (Mt 18,3.4).

10. Ai daqueles que recusam humilhar-se espontaneamente com os pequenos; porque é baixa a porta do reino celeste e não lhes dará entrada. Ai também dos ricos, que têm neste mundo suas consolações, porque, quando os pobres entrarem no reino de Deus, eles ficarão de fora, chorando. Regozijai-vos, humildes, e "exultai, pobres, porque vosso é o reino de Deus" (Lc 6,20) contanto que andeis no caminho da verdade.

Francisco I - Papa

É grande a alegria de todos os cristãos: a Sede Vacante está ocupada como deve pelo escolhido pelo Espírito Santo.

Devem estar contentes, sobremaneira, os inimigos da Santa Igreja Católica.

Porquê:

Porque alguns - bastantes - comentaristas 'encartados' não têm falado noutra coisa que a Cúria Romana a precisar de urgente reforma já que, constituída por vetustas personalidades 'agarradas' ao poder, têm condicionado a Igreja e, até, aventam alguns mais ilustrados, o Próprio Sumo Pontífice.

Assim e - neste momento lembramos o escrito em Lc 11, 12, - como Francisco I foi eleito pela própria Cúria esta, a Igreja, não pode senão estar condenada ao fracasso, ao desaparecimento!

Desenganem-se! A Igreja é eterna!

Rezemos por esses pretensos fazedores de opinião, que, efectivamente, não sabem o que dizem.

AMA AQUI

PAPA FRANCISCO

Como hei-de explicar o que sinto?

Sinto uma enorme tranquilidade, uma paz imensa, uma alegria interior e uma comunhão em Igreja, como há muito não sentia!

Ainda é cedo, dirão alguns!

Sim, é verdade, ainda nem vinte e quatro horas passaram, para já poder fazer apreciações ou emitir opiniões.

Mas eu não estou nem a fazer uma apreciação, nem a emitir uma opinião, mas apenas a revelar o que sinto em mim, o que sinto vivendo a fé que Deus me deu e hoje em dia forma a minha vida.

Nem faço comparações, porque Deus sabe muito bem o homem certo que escolhe, para o tempo certo que se vive.

Aquele baixar da cabeça, pedindo ao povo para rezar por ele, fez-me vir as lágrimas aos olhos, e à distância de muitos quilómetros, levantei uma prece a Deus pelo Papa Francisco.

E dou graças a Deus pelos sinais que sempre nos envia, e que, quem acredita, vê, porque é preciso acreditar, para ver, quando falamos das coisas de Deus.

Foram-se os vaticínios, as análises “profundas”, os recados encomendados, os desejos recalcados, as ameaças veladas ao futuro da Igreja: Deus falou mais alto, e falou do Alto!

Claro que os jornalistas mundanos irão “descobrir” imensas coisas para tentar “diminuir” a pessoa de Jorge Mario Bergoglio, mas estarão a falar apenas para eles e para os que estão sempre contra a Igreja, porque o Papa Francisco já conquistou o coração dos católicos e, atrevo-me a dizer, o coração de muitos não católicos.

Louvado seja Deus! A Deus toda a glória e todo o louvor!

Monte Real, 14 de Março de 2013

Joaquim Mexia Alves AQUI

Bênção Apostólica "Urbi et Orbi"

Irmãos e irmãs, boa-noite!

Vós sabeis que o dever do Conclave era dar um Bispo a Roma. Parece que os meus irmãos Cardeais tenham ido buscá-lo quase ao fim do mundo… Eis-me aqui! Agradeço-vos o acolhimento: a comunidade diocesana de Roma tem o seu Bispo. Obrigado! E, antes de mais nada, quero fazer uma oração pelo nosso Bispo emérito Bento XVI. Rezemos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o guarde.

[Recitação do Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai]

E agora iniciamos este caminho, Bispo e povo... este caminho da Igreja de Roma, que é aquela que preside a todas as Igrejas na caridade. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança entre nós. Rezemos sempre uns pelos outros. Rezemos por todo o mundo, para que haja uma grande fraternidade. Espero que este caminho de Igreja, que hoje começamos e no qual me ajudará o meu Cardeal Vigário, aqui presente, seja frutuoso para a evangelização desta cidade tão bela!

E agora quero dar a Bênção, mas antes… antes, peço-vos um favor: antes de o Bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao Senhor para que me abençoe a mim; é a oração do povo, pedindo a Bênção para o seu Bispo. Façamos em silêncio esta oração vossa por mim.

[…]

Agora dar-vos-ei a Bênção, a vós e a todo o mundo, a todos os homens e mulheres de boa vontade.

[Bênção]

Irmãos e irmãs, tenho de vos deixar. Muito obrigado pelo acolhimento! Rezai por mim e até breve! Ver-nos-emos em breve: amanhã quero ir rezar aos pés de Nossa Senhora, para que guarde Roma inteira. Boa noite e bom descanso!

(Francisco I - 13.03.2013)

S. Francisco de Assis

São Francisco de Assis, nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, no ano de 1182, de pai comerciante, o jovem rebento de Bernardone, gostava das alegres companhias e gastava com certa prodigalidade o dinheiro do pai. Sonhou com as glórias militares, procurando desta maneira alcançar o "status" que sua condição exigia, e aos vinte anos, alistou-se como cavaleiro no exército de Gualtieri de Brienne, que combatia pelo papa, mas em Espoleto, teve um sonho revelador no qual era convidado a seguir de preferência o Patrão do que o servo, e em 1206 , aos 24 anos de idade para espanto de todos, Francisco de Assis abandonou tudo: riquezas, ambições, orgulho, e até da roupa que usava, para desposar a Senhora Pobreza e repropor ao mundo, em perfeita alegria, o ideal evangélico de humildade, pobreza e castidade, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa.
  
Já inteiramente mudado de coração, e a ponto de mudar de vida, passou um dia pela igreja de São Damião, abandonada e quase em ruínas. Levado pelo Espírito, entrou para rezar e se ajoelhou devotamente diante do crucifixo. Tocado por uma sensação insólita, sentiu-se todo transformado. Pouco depois, coisa inaudita, a imagem do Crucificado mexeu os lábios e falou com ele. Chamando-o pelo nome, disse: "Francisco, vai e repara a minha casa que, como vês, está em ruínas".
  
Com a renúncia definitiva aos bens paternos, aos 25 anos, Francisco deu início à sua vida religiosa. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos, cuja ordem foi aprovada pelo Papa Inocêncio III. Santa Clara, sua dilecta amiga, fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. Neste capítulo da vida do santo é caracterizado por intensa pregação e incessantes viagens missionárias, para levar aos homens, frequentemente armados uns contra os outros, a mensagem evangélica de Paz e Bem. Em 1220, voltou a Assis após ter-se aventurado a viagem à Terra Santa, à Síria e ao Egipto, redigindo a segunda Regra, aprovada pelo Papa Honório III. Já debilitado fisicamente pelas duras penitências, entrou na última etapa de sua vida, que assinalou a sua perfeita configuração a Cristo, até fisicamente, com o sigilo dos estigmas, recebidos no monte Alverne a 14 de Setembro de 1224.

A moral

«O agir moral, nunca é apenas a auto-realização de si mesmo, nem pode, tão pouco, ser reduzido a algo enxertado a partir do exterior. O acto moral genuíno é totalmente dom; todavia, justamente desse modo é inteiramente nosso próprio acto, já porque o que é nosso só se manifesta no dom de amor, já porque o dar, por seu lado, não torna o homem impotente; antes o reconduz a si mesmo.»

(Estará o Catecismo da Igreja Católica à altura do seu tempo? Algumas considerações dez anos após a sua publicação – Joseph Ratzinger)

A «serva do Senhor» (Lc 1, 38)

N. Sra. do Ó


«Virgem ao conceber o seu Filho, Virgem ao dá-Lo à luz, Virgem grávida, Virgem fecunda, Virgem perpétua»

(Sermão 186, 1 - Santo Agostinho)

Deus está sempre presente

“Para a nossa sorte, Deus nunca falta à sua fidelidade, e mesmo que nos afastemos e perdemos , continua a seguir-nos com o seu amor, perdoando os nosso erros e falando interiormente à nossa consciência para nos chamar a si. 

(Bento XVI - Angelus de 14.03.2010)

AVE MARIA (Schubert) por Andrea Bocelli

«Investigai as Escrituras [...]: são elas que dão testemunho a Meu favor»

Concílio Vaticano II 
Constituição dogmática sobre a Revelação divina, «Dei Verbum», §§ 14-16

Deus amantíssimo, desejando e preparando com solicitude a salvação de todo o género humano, escolheu por especial providência um povo a quem confiar as Suas promessas. [...] A história da salvação de antemão anunciada, narrada e explicada pelos autores sagrados, encontra-se nos livros do Antigo Testamento como verdadeira palavra de Deus. Por isso, estes livros divinamente inspirados conservam um valor perene: «Tudo quanto está escrito, para nossa instrução está escrito, para que, por meio da paciência e consolação que nos vem da Escritura, tenhamos esperança» (Rom 15,4).

O plano de salvação do Antigo Testamento destinava-se sobretudo a preparar, a anunciar profeticamente e a simbolizar com várias figuras o advento de Cristo, redentor universal, e o do reino messiânico. Mas os livros do Antigo Testamento manifestam a todos, segundo a condição do género humano antes do tempo da salvação estabelecida por Cristo, o conhecimento de Deus e do homem, e o modo com que Deus justo e misericordioso trata os homens. Tais livros, apesar de conterem também coisas imperfeitas e transitórias, revelam, contudo, a verdadeira pedagogia divina. Por isso, os fiéis devem receber com devoção estes livros que exprimem o vivo sentido de Deus, nos quais se encontram sublimes doutrinas a respeito de Deus, uma sabedoria salutar a respeito da vida humana, bem como admiráveis tesouros de preces, e nos quais, finalmente, está latente o mistério da nossa salvação.

Foi por isso que Deus, inspirador e autor dos livros dos dois Testamentos, dispôs tão sabiamente as coisas, que o Novo Testamento está latente no Antigo, e o Antigo está patente no Novo. Pois, apesar de Cristo ter alicerçado à nova Aliança no Seu sangue, os livros do Antigo Testamento, ao serem integralmente assumidos na pregação evangélica, adquirem e manifestam a sua plena significação no Novo Testamento, que por sua vez iluminam e explicam.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 14 de março de 2013

«Se dou testemunho de Mim mesmo, o Meu testemunho não é verdadeiro. Outro é o que dá testemunho de Mim; e sei que é verdadeiro o testemunho que dá de Mim. Vós enviastes mensageiros a João e ele deu testemunho da verdade. Eu, porém, não recebo o testemunho dum homem, mas digo-vos estas coisas a fim de que sejais salvos. João era uma lâmpada ardente e luminosa. E vós, por uns momentos, quisestes alegrar-vos com a sua luz. «Mas tenho um testemunho maior que o de João: as obras que o Pai Me deu que cumprisse, estas mesmas obras que Eu faço dão testemunho de Mim, de que o Pai Me enviou. E o Pai que Me enviou, Esse mesmo deu testemunho de Mim. Vós nunca ouvistes a Sua voz nem vistes a Sua face e não tendes em vós, de modo permanente, a Sua palavra, porque não acreditais n'Aquele que Ele enviou. «Examinai as Escrituras, visto que julgais ter nelas a vida eterna: elas são as que dão testemunho de Mim. E não quereis vir a Mim, para terdes vida. A glória, não a recebo dos homens, mas sei que não tendes em vós o amor de Deus. Vim em nome de Meu Pai e vós não Me recebeis; se vier outro em seu próprio nome, recebê-lo-eis. Como podeis crer, vós que recebeis a glória uns dos outros e não buscais a glória que só de Deus vem? Não julgueis que sou Eu que vos hei-de acusar diante do Pai; Moisés, em quem confiais, é que vos acusará. Se acreditásseis em Moisés, certamente acreditaríeis também em Mim, porque ele escreveu de Mim. Porém, se não dais crédito aos seus escritos, como haveis de dar crédito às Minhas palavras?».

Jo 5, 31-47