Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, nos momentos de sofrimento e dor, dá-nos a humildade de tudo Te oferecer vendo em Ti o Bom Pastor que nunca abandona a ovelha tresmalhada ou ferida por um lobo e que só deseja o seu bem.

Tu és o nosso Porto de Abrigo, mesmo se quando nos abrigamos junto ao Teu peito já estejamos doloridos e massacrados, aliás, é por isso mesmo que Te buscamos, pois tudo farás para nos consolar e sarar as feridas, mesmo quando isso, na nossa condição humana e egocêntrica, nos possa parecer que não ocorre.

Obrigado meu Senhor e Amigo pela Tua imensa bondade!

JPR

Pedro e o Primado Papal

Imitação de Cristo, 3, 58, 3 e 4 - Que não devemos escrutar as coisas mais altas e os ocultos juízos de Deus

3. Alguns, por um zelo de predileção, se afeiçoam mais a este ou àquele santo, mas este afeto é antes humano que divino. Sou eu que fiz todos os santos; eu lhes dei a graça, eu lhes outorguei a glória. Eu sei os merecimentos de cada um, eu os preveni com as bênçãos da minha doçura (Sl 20,4). Eu conheci os meus amados antes dos séculos, eu os escolhi do mundo, e não eles a mim. Eu os chamei por minha graça e os atraí por minha misericórdia: eu os fiz passar por várias provações. Eu os inundei de maravilhosas consolações, dei-lhes a perseverança e coroei a sua paciência.

4. Eu conheço o primeiro e o último e abraço a todos com inestimável amor. Eu devo ser louvado em todos os meus santos, bendito sobre todas as coisas e honrado em cada um deles, que eu tão gloriosamente exaltei e predestinei, sem prévio merecimento algum de sua parte. Quem desprezar, pois, um dos menores dos meus deixa também de honrar o maior, porque fui eu que fiz o pequeno e o grande. E quem menospreza a todos os mais que estão no reino dos céus. Porquanto todos são um belo veículo da caridade; todos têm o mesmo parecer, o mesmo querer, e se amam mutuamente com o mesmo amor.

Gesto profético de Bento XVI

De facto o mundo passa por uma crise terrível. Bento XVI sempre esteve consciente dos verdadeiros dramas, e nunca se distraiu com pormenores secundários, como as tricas que ocupam os comentadores. Consciente da missão central que lhe compete, salvar a humanidade neste momento tão difícil, achou que se deveria dedicar à tarefa fundamental, a oração diante de Deus, entregando a alguém mais jovem a condução dos assuntos operacionais.

O gesto profético de Bento XVI dá a oportunidade à Igreja, não de repensar tudo, como dizem os estranhos, mas de serenamente retomar a função que lhe compete. Essa não precisa de ser repensada pois foi-lhe entregue há muitos anos, junto a um lago.

João César da Neves – excerto final do artigo ‘A crise terrível publicado no DN online AQUI

Pe. José Afonso Guedes - Missas 7º dia e actualização Nota Necrológica

Missa de 7º dia                  11 de março   2ª f            19:15           
O r a t ó r i o    de   S. Josemaria

Missa na Sé de Évora   
12 de março   3ª f           17:30           
preside   D o m   J o s é   A l v e s   Arcebispo de Évora

Nasceu em Évora a 5 de Fevereiro de 1959. Fez aí o liceu e depois foi estudar para Lisboa onde se licenciou em Línguas e Literatura Modernas.

Depois de frequentar o seminário da Prelatura do Opus Dei em Roma, em 1997 doutorou-se na Faculdade de Filosofia eclesiástica da Universidade de Navarra, dissertando sobre “O pensamento estético de David Hume”.

O Padre José Afonso Guedes foi ordenado sacerdote em 13 de Outubro de 1998.  

Desde então exerceu o seu ministério sacerdotal fundamentalmente em Lisboa. Nos últimos anos foi o Director do Oratório de São Josemaria, nessa cidade. Todos recordam a sua jovialidade, delicadeza, bom humor, a sua disponibilidade para o que fosse preciso. 

Dedicava grande parte da sua actividade pastoral à administração do sacramento da reconciliação, contando-se por largas centenas as pessoas que atendia cada mês. Todos agradecem os seus prudentes conselhos, as vezes sem conta em que fez experimentar os que o ouviam a proximidade de Deus, recorrendo sempre na sua pregação a pequenas histórias e exemplos que ajudavam a penetrar mais no mistério do amor de Deus por nós. Via-se como amava o seu sacerdócio e assim viveu fielmente até ao fim.

Na última semana, Deus, no mistério insondável dos seus desígnios de Amor, permitiu que o Padre José Guedes passasse por momentos de doença que o impediram de realizar o seu habitual abundante trabalho pastoral. Neste tempo, especialmente acompanhado pelos que viviam ao seu lado e pelo médico, com a pena de não poder estar disponível para atender as pessoas, rezou por todos, celebrando a Missa com esforço – pois não conseguia coordenar totalmente a atenção –, cumprindo fielmente o seu plano de vida de oração até ao último dia, amando a sua vocação como o dom mais precioso.

No dia 5 de Março enviou uma mensagem dizendo que estava no Magoito, local onde ia com frequência passear, só ou acompanhado. Ao tentar telefonar-lhe para saber se necessitava de alguma coisa, não houve resposta e então foram à sua procura. O seu corpo acabaria por ser encontrado numa falésia. Não se sabe ao certo o que aconteceu. 

O velório realizou-se no Oratório de São Josemaria. Muitas dezenas de pessoas rezaram durante horas, acompanhando a mãe, a irmã e outros familiares do defunto, manifestando assim o muito apreço que tinham por ele. 

Na Missa do funeral o oratório esteve completamente cheio de fiéis, tendo cantado o coro do colégio Mira Rio, do qual o Padre José Guedes era Capelão. Concelebraram vários sacerdotes, entre eles alguns da Arquidiocese de Évora, o pároco de São Domingos de Benfica, em Lisboa, e presidiu à celebração o Vigário Regional do Opus Dei, Mons. José Rafael Espírito Santo. Na homilia ressaltou o amor ao sacerdócio e a fidelidade do Padre José Guedes, e como com esta perda Deus está a pedir-nos que cresçamos em fé e em confiança. Referiu umas palavras que o Prelado do Opus Dei, D. Javier Echevarría, enviou nesta ocasião. Com elas o Prelado manifestou o seu profundo pesar, unindo-se à dor e às orações por este seu filho fiel. E animou todos a estar serenos, pois não podemos ter nenhuma dúvida de que o Nosso Pai Deus nos assiste até ao último momento: devemos estar tranquilos, cheios de confiança na Providência do Céu, sabendo que muitos frutos sairão de tudo o que acabámos de viver.

Antes de sair o cortejo para o cemitério do Lumiar, Mons. José Rafael Espírito Santo agradeceu a presença de todos e afirmou a sua convicção de que o Padre José Afonso Guedes, agora diante de Deus, continuará a ajudar com a sua intercessão aqueles que acompanhou aqui na terra.


Fonte: site do Opus Dei em http://www.opusdei.pt/art.php?p=52443 

«Vós sois o templo de Deus e o Espírito de Deus habita em Vós» (1Co 3,16)

Lansperge, o cartuxo (1489-1539), religioso, teólogo 
Sermão sobre a consagração da igreja; Opera omnia, 1, 702ss.

A consagração que comemoramos hoje diz respeito, na realidade, a três casas. A primeira é o santuário material. [...] É certo que podemos rezar em qualquer lado e que não há nenhum sítio onde não possamos rezar. No entanto, é muito conveniente termos consagrado a Deus um local especial onde todos nós, os cristãos que formamos esta comunidade, nos possamos reunir para louvar e rezar a Deus juntos, e assim obter mais facilmente aquilo que pedimos, graças a esta oração comum, segundo a palavra: «Se dois de entre vós se unirem, na terra, para pedirem qualquer coisa, obtê-la-ão de Meu Pai que está nos céus» (Mt 18,19). [...]

A segunda casa de Deus é o povo, a comunidade santa que encontra a sua unidade nesta igreja, isto é, vós, que sois guiados, instruídos e alimentados por um só pastor ou bispo. É a casa espiritual de Deus, da qual a nossa igreja, esta casa material de Deus, é o sinal. Cristo construiu este templo espiritual para Si mesmo. [...] Esta morada é formada pelos eleitos de Deus passados, presentes e futuros, reunidos pela unidade da fé e da caridade nesta Igreja una, filha da Igreja universal, e que aliás é una com a Igreja universal. Considerada à parte das outras Igrejas particulares, ela não é senão uma parte da Igreja, como o são todas as outras Igrejas. Porém, estas igrejas formam em conjunto a única Igreja universal, mãe de todas as Igrejas. [...] Ao celebrar a consagração da nossa igreja, não fazemos mais do que recordar-nos, no meio das acções de graças, dos hinos e dos louvores, da bondade que Deus manifestou ao chamar este pequeno povo a conhecê-Lo. [...]

A terceira casa de Deus é qualquer alma santa devotada a Deus, a Ele dedicada pelo baptismo, tornada templo do Espírito Santo e morada de Deus. [...] Quando celebras a consagração desta terceira casa, recordas simplesmente o favor que recebeste de Deus quando Ele te escolheu para vir habitar em ti pela Sua graça.

Amar Jesus Cristo e crer na Santa Madre Igreja

«… Desprezar-me a mim mesmo e amar só a Jesus Cristo; aceitar e crer tudo o que professa e crê a Santa Madre Igreja. É isso que eu aceito e creio firme e verdadeiramente…»

(Da 2ª carta de S. João de Deus a Guterres Lasso)

«Se alguém disser: “Eu amo a Deus”, mas tiver ódio ao seu irmão, esse é um mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê».

(1 Jo 4,20)

«Criastes-nos, Senhor para vós, e o nosso coração está inquieto até que descanse em vós»

(Confissões 1,1 - Santo Agostinho)

Exsurge Domine

Foi na sua Páscoa que Cristo abriu a todos os homens as fontes do Baptismo

«Repara: Onde é que foste baptizado, de onde é que vem o Baptismo, senão da cruz de Cristo, da morte de Cristo? Ali está todo o mistério: Ele sofreu por ti. Foi n'Ele que tu foste resgatado, n'Ele que foste salvo»

(De sacramentis 2, 2, 6 - Santo Ambrósio)

«Todos nós, que fomos baptizados em Cristo Jesus, fomos baptizados na sua morte. Fomos sepultados com Ele pelo baptismo na morte, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova»

(Rm 6, 3-4)

O Evangelho do dia 11 de março de 2013

Passados dois dias, partiu Jesus dali para a Galileia. Porque o mesmo Jesus tinha afirmado que um profeta não é respeitado na sua própria pátria. Tendo chegado à Galileia receberam-n'O bem os galileus porque tinham visto todas as coisas que fizera em Jerusalém durante a festa; pois também eles tinham ido à festa. Foi, pois, novamente a Caná da Galileia, onde tinha convertido a água em vinho. Havia em Cafarnaum um funcionário real, cujo filho estava doente. Este, tendo ouvido dizer que Jesus chegara da Judeia à Galileia, foi ter com Ele e pediu-Lhe que fosse a sua casa curar o filho que estava a morrer. Jesus disse-lhe: «Vós, se não virdes milagres e prodígios não acreditais». O funcionário real disse-Lhe: «Senhor, vem antes que o meu filho morra». Jesus disse-lhe: «Vai, o teu filho vive». Deu o homem crédito ao que Jesus lhe disse e partiu. Quando já ia para casa, vieram os criados ao seu encontro dizendo que o filho vivia. Perguntou-lhes a hora em que o doente se sentira melhor. Disseram-lhe: «Ontem, à hora sétima, a febre deixou-o». Reconheceu então o pai ser aquela mesma a hora em que Jesus lhe dissera: «Teu filho vive». Acreditou ele, assim como toda a sua família. Foi este o segundo milagre que Jesus fez depois de ter vindo da Judeia para a Galileia.

Jo 4, 43-54