Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 10 de março de 2013

Falecimento do Pe. José Afonso Guedes (actual.)

Estimadíssimo Pe. José Afonso Guedes, interceda junto do Senhor por toda a humanidade e entre ela recorde-se deste desgastado pecador, mas primeiro rogo-lhe que interceda pela sua Obra, que repetidamente fez questão de me dizer que tudo lhe deu e que sem ela nada seria e aí em patamares e tempos diferentes somos almas gémeas.

Bem-haja por tudo!

JPR 06.03.2013 AQUI
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Nasceu em Évora a 5 de Fevereiro de 1959. Fez aí o liceu e depois foi estudar para Lisboa onde se licenciou em Línguas e Literatura Modernas.

Depois de frequentar o seminário da Prelatura do Opus Dei em Roma, em 1997 doutorou-se na Faculdade de Filosofia eclesiástica da Universidade de Navarra, dissertando sobre “O pensamento estético de David Hume”.

O Padre José Afonso Guedes foi ordenado sacerdote em 13 de Outubro de 1998.

Desde então exerceu o seu ministério sacerdotal fundamentalmente em Lisboa. Nos últimos anos foi o Director do Oratório de São Josemaria, nessa cidade. Todos recordam a sua jovialidade, delicadeza, bom humor, a sua disponibilidade para o que fosse preciso.

Dedicava grande parte da sua actividade pastoral à administração do sacramento da reconciliação, contando-se por largas centenas as pessoas que atendia cada mês. Todos agradecem os seus prudentes conselhos, as vezes sem conta em que fez experimentar os que o ouviam a proximidade de Deus, recorrendo sempre na sua pregação a pequenas histórias e exemplos que ajudavam a penetrar mais no mistério do amor de Deus por nós. Via-se como amava o seu sacerdócio e assim viveu fielmente até ao fim.

Na última semana, Deus, no mistério insondável dos seus desígnios de Amor, permitiu que o Padre José Guedes passasse por momentos de doença que o impediram de realizar o seu habitual abundante trabalho pastoral. Neste tempo, especialmente acompanhado pelos que viviam ao seu lado e pelo médico, com a pena de não poder estar disponível para atender as pessoas, rezou por todos, celebrando a Missa com esforço – pois não conseguia coordenar totalmente a atenção –, cumprindo fielmente o seu plano de vida de oração até ao último dia, amando a sua vocação como o dom mais precioso.

No dia 5 de Março enviou uma mensagem dizendo que estava no Magoito, local onde ia com frequência passear, só ou acompanhado. Ao tentar telefonar-lhe para saber se necessitava de alguma coisa, não houve resposta e então foram à sua procura. O seu corpo acabaria por ser encontrado numa falésia. Não se sabe ao certo o que aconteceu.

O velório realizou-se no Oratório de São Josemaria. Muitas dezenas de pessoas rezaram durante horas, acompanhando a mãe, a irmã e outros familiares do defunto, manifestando assim o muito apreço que tinham por ele.

Na Missa do funeral o oratório esteve completamente cheio de fiéis, tendo cantado o coro do colégio Mira Rio, do qual o Padre José Guedes era Capelão. Concelebraram vários sacerdotes, entre eles alguns da Arquidiocese de Évora, o pároco de São Domingos de Benfica, em Lisboa, e presidiu à celebração o Vigário Regional do Opus Dei, Mons. José Rafael Espírito Santo. Na homilia ressaltou o amor ao sacerdócio e a fidelidade do Padre José Guedes, e como com esta perda Deus está a pedir-nos que cresçamos em fé e em confiança. Referiu umas palavras que o Prelado do Opus Dei, D. Javier Echevarría, enviou nesta ocasião. Com elas o Prelado manifestou o seu profundo pesar, unindo-se à dor e às orações por este seu filho fiel. E animou todos a estar serenos, pois não podemos ter nenhuma dúvida de que o Nosso Pai Deus nos assiste até ao último momento: devemos estar tranquilos, cheios de confiança na Providência do Céu, sabendo que muitos frutos sairão de tudo o que acabámos de viver.

Antes de sair o cortejo para o cemitério do Lumiar, Mons. José Rafael Espírito Santo agradeceu a presença de todos e afirmou a sua convicção de que o Padre José Afonso Guedes, agora diante de Deus, continuará a ajudar com a sua intercessão aqueles que acompanhou aqui na terra.

Fonte: site do Opus Dei em http://www.opusdei.pt/art.php?p=52443 

Cidade do Vaticano, o mais pequeno Estado do mundo (vídeos em espanhol e inglês)

Amar a Cristo ...

Querido Jesus, quantas vezes ao longo das nossas vidas Te renegamos como Pedro e Te abandonamos como o filho pródigo, faz-nos chorar como Pedro e voltar com humildade para os Teus ternos braços como aqueles do Pai que acolheu de volta o filho arrependido.

Concede-nos a fortaleza, Te rogamos, de estar sempre firmes ao Teu lado no exemplo e na divulgação dos Teus ensinamentos. Ajuda-nos a deixar-Te reinar dentro de nós!

JPR

Livremente e por amor ofereceu o sacrifício da Sua vida

Que agradecimento devemos ter a Nosso Senhor pelo amor incomensurável que nos demonstrou! Livremente e por amor ofereceu o sacrifício da Sua vida não só pela humanidade tomada no seu conjunto, mas por cada uma, por cada um de nós, como S. Paulo expõe: diléxit me et trádidit seípsum pro me [9], amou-me e entregou-Se a Si mesmo à morte por mim. Mais ainda, com expressão forte, o mesmo Apóstolo regista o cúmulo do amor redentor de Jesus Cristo, ao afirmar: a Ele, que não conheceu o pecado, Deus Pai fê-Lo pecado por nós, para que chegássemos a ser n’Ele justiça de Deus [10].

A este propósito, dizia Bento XVI numa audiência: Como é maravilhoso, e ao mesmo tempo surpreendente, este mistério! Nunca podemos meditar suficientemente nesta realidade. Jesus, mesmo sendo Deus, não quis fazer das Suas prerrogativas divinas uma posse exclusiva; não quis usar o Seu ser Deus, a Sua dignidade gloriosa e o Seu poder como instrumento de triunfo e sinal de distância de nós. Ao contrário, "despojou-se a si mesmo" assumindo a frágil e miserável condição humana [11].

«No Seu plano de salvação, ensina o Catecismo da Igreja Católica, Deus dispôs que o Seu Filho, não só “morresse pelos nossos pecados” (1 Cor 15, 3), como também “saboreasse a morte”, isto é, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre a Sua alma e o Seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que expirou na cruz e o momento em que ressuscitou» [12]. Assim se manifestou, ainda com maior evidência, a realidade da morte de Jesus e a extensão da boa nova da salvação às almas que estavam no “sheol” ou “inferno”; assim denomina a Escritura o estado em que todos os defuntos se encontravam, privados da visão de Deus, porque ainda não se tinha efetivado a Redenção. Mas a “descida” de Cristo teve efeitos diferentes: «Jesus não desceu à mansão dos mortos para de lá libertar os condenados, nem para abolir o inferno da condenação, mas para libertar os justos que O tinham precedido» [13], mais uma prova da justiça e da misericórdia de Deus que temos de apreciar e agradecer.


[9]. Gl 2, 20.
[10]. 2 Cor 5, 21.
[11]. Bento XVI, Discurso na Audiência geral, 8-IV-2009.
[12]. Catecismo da Igreja Católica, n. 624.
[13]. Catecismo da Igreja Católica, n. 633.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de março de 2013)

© Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei

Terra Santa - 17 a 24 junho - Paróquia Portas do Céu - Telheiras

Informações e inscrições

Engº Carlos Albuquerque – Tlf. 217 596 099
Dr. Joel Moedas Miguel – Tlm 939 606 084 joelmm@verdepino.com

Silêncio, saibamos apreciá-lo e cultivá-lo - Pat Metheny - The Sound Of Silence!

Imitação de Cristo, 3, 58, 1 e 2 - Que não devemos escrutar as coisas mais altas e os ocultos juízos de Deus

1. Jesus: Filho, guarda-te de disputar sobre assuntos altos e os ocultos juízos de Deus; não queiras investigar por que este é deixado em tal estado, aquele elevado a tanta graça, este tão oprimido, aquele tão exaltado. Isso excede o alcance humano, e não há raciocínio nem discussão que possam escrutar os desígnios de Deus. Quando, pois, o inimigo te sugere tais pensamentos, ou os curiosos questionarem sobre eles, responde com o profeta: Justo sois, Senhor, e justo é o vosso juízo (Sl 118,37), ou, também: Os juízos do Senhor são verdadeiros e justificados em si mesmos (Sl 19, 10). Meus juízos devem se temer, e não discutir, porque são incompreensíveis ao entendimento humano.

2. Não queiras também inquirir ou disputar sobre os méritos dos santos, qual seja o mais santo ou o maior no reino dos céus. Daí nascem muitas controvérsias e contendas inúteis, que nutrem a soberba e a vanglória, donde procedem invejas e discórdias, porque este prefere soberbamente um santo, aquele quer dar a preeminência a outro. Querer saber e investigar tais coisas não traz proveito algum, antes desagrada aos santos, porque "eu não sou Deus de discórdia e sim da paz" (1Cor 14,33), e esta paz consiste antes na verdadeira humildade que na própria exaltação.

Angelus Domini


 
- Angelus Domini nuntiavit Mariae.
- Et concepit de Spiritu Sancto.
 
Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum;
benedicta tu in mulieribus,
et benedictus fructus ventris tui, Jesus.
Sancta Maria, Mater Dei,
ora pro nobis peccatoribus,
nunc et in hora mortis nostrae. Amen.
 
- Ecce ancilla Domini.
- Fiat mihi secundum verbum tuum.
- Ave Maria...
 
- Et verbum caro factum est.
- Et habitavit in nobis.
- Ave Maria...
 
- Ora pro nobis, sancta Dei Genitrix.
- Ut digni efficiamur promissionibus Christi.
 
Oremus
Gratiam tuam, quaesumus, Domine, mentibus nostris infunde, ut qui, angelo nuntiante, Christi Filii tui Incarnationem cognovimus, per Passionem eius et Crucem ad resurrectionis gloriam perducamur. Per eundem Christum Dominum nostrum. Amen.

Bom Domingo do Senhor!

Imitemos o filho pródigo de que nos fala o Evangelho de hoje (Lc 15, 1-3.11-32) e nunca hesitemos em humildade de reconhecer os nossos erros e pecados regressando sempre à Casa do Senhor que nos abraça e fortalece com o Seu amor misericordioso no Sacramento da Reconciliação.

Louvado seja Deus Nosso Senhor pelo seu amor e infinita bondade!

'pro unitate apostolatus'

Todos se reportam a um único manancial, que é o Espírito do Pai e do Filho, sabendo que na Igreja ninguém carece de um carisma, pois, como o Apóstolo escreve, “a cada um é dada a manifestação do Espírito para utilidade comum” (1 Cor 12, 7)». É sinceramente piedosa a tua petição pro unitate apostolatus? Como rezas por todos os que gastam a sua existência pela Igreja? Sabes chegar com a oração até ao último lugar onde se trabalha por Cristo?

Quantas graças havemos de dar a Deus por ter querido que a Igreja seja, ao mesmo tempo, única e tão variada! E que respeito devemos mostrar por todas as manifestações com as quais o Espírito Santo quer adornar a Esposa de Cristo! «Na Igreja, há diversidade de ministérios, mas um só é o fim: a santificação dos homens. Nesta tarefa participam de algum modo todos os cristãos, pelo carácter recebido com os Sacramentos do Baptismo e da Confirmação. Todos temos de nos sentir responsáveis por essa missão da Igreja, que é a missão de Cristo» [S. Josemaría, Homilia Lealdade à Igreja, 4-VI-1972.]. Ninguém está a mais na Igreja, todos somos precisos. O ponto fulcral está na comunhão com a sua Cabeça visível, com os Pastores e com todo o Povo de Deus, cada um segundo o chamamento e a graça que recebeu.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei, na sua carta de Novembro de 2008)

Domus Santa Marta acolherá os Cardeais participantes no Conclave (vídeos em espanhol e inglês)

Dominus Exsultemus

«E caindo em si, disse, [...]: e eu aqui a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei ter com meu pai»

Isaac de l'Étoile (?-c. 1171), monge cistercense 
2º Sermão para o dia de Todos os Santos §§ 13-20 (a partir da trad. Brésard, 2000 ans A, p. 84)

«Felizes os que choram, porque serão consolados» (Mt 5, 4). Com estas palavras, o Senhor quer fazer-nos compreender que o caminho da alegria são as lágrimas. Pela desolação chega-se à consolação; é perdendo a vida que a encontramos, rejeitando-a que a possuímos, odiando-a que a amamos, desprezando-a que a salvamos (cf Lc 9, 23ss.). Se queres conhecer-te a ti mesmo e superar-te, entra dentro de ti e não te procures fora de ti. [...] Por conseguinte, cai em ti, pecador, cai onde existes verdadeiramente: no teu coração. Exteriormente, és um animal à imagem do mundo [...]; interiormente, és um homem, à imagem de Deus (Gn 1, 26), e por isso capaz de ser deificado.

Será por isso, irmãos, que o homem que cai em si se sente distante, como o filho pródigo, numa região diferente, numa terra estrangeira, onde é maltratado, e chora ao lembrar-se de seu pai e da sua pátria? [...] «Adão, onde estás?» (Gn 3, 9) Talvez ainda na sombra para não te veres a ti mesmo: cosendo as folhas da vaidade umas às outras para cobrires a tua vergonha (Gn 3, 7), olhando o que está em teu redor e o que é teu, porque os teus olhos são grandes aberturas para tais coisas. Mas olha para dentro de ti, olha para ti: é aí que se encontra o teu maior motivo de vergonha. [...]

É evidente, irmãos: em parte vivemos exteriormente a nós. [...] É por isso que a Sabedoria tem sempre no coração o convite para a casa do luto antes de o fazer para a casa do banquete (Eccl 7, 3), ou seja, chama para dentro de si mesmo o homem que estava fora de si próprio, dizendo: «Felizes os que choram» e noutra passagem: «Ai de vós, os que agora rides» (Lc 6, 25). [...] Meus irmãos, choremos na presença do Senhor: que a Sua bondade O leve a perdoar-nos. [...] Felizes os que choram, não porque choram, mas porque serão consolados. As lágrimas são o caminho; a consolação é a bem-aventurança.

«Ele estava perdido e foi encontrado»

São João-Maria Vianney (1786-1859), presbítero, Cura de Ars 
1º sermão sobre a misericórdia de Deus para o 3º domingo de Pentecostes


«Fiz muito mal em abandonar o meu pai que me amava tanto; dissipei todos os meus bens levando uma vida má; estou todo roto e todo sujo, como é que meu pai me poderá reconhecer como seu filho? Mas lançar-me-ei a seus pés, regá-los-ei com as minhas lágrimas; pedir-lhe-ei apenas para me contar entre os seus servos» [...] Seu pai, que há muito chorava a sua perda, vendo-o vir ao longe, esqueceu a avançada idade que tinha e a má vida do filho e atirou-se-lhe ao pescoço para o beijar. O pobre filho, completamente espantado com o amor que o pai tinha por ele, exclamou: «Já não mereço ser chamado teu filho, coloca-me apenas entre os teus servos». «Não, não, meu filho», exclama o pai, «está tudo esquecido, pensemos apenas em nos alegrar. Tragam a melhor túnica para lhe vestir; tragam o vitelo gordo e matem-no e alegremo-nos; porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado».

Boa imagem, meus irmãos, da grandeza da misericórdia de Deus pelos pecadores e pelos mais miseráveis! [...] Ó meu Deus, como é terrível o pecado! Como é possível que o cometamos? Mas, por muito miseráveis que sejamos, desde que tomemos a resolução de nos convertermos, [...] as Suas entranhas de misericórdia são tocadas pela compaixão. Esse terno Salvador corre com a Sua graça ao encontro dos pecadores, abraça-os, favorecendo-os com as consolações mais deliciosas. [...] Que momento delicioso! Como seríamos felizes se tivéssemos a felicidade de o compreender! Mas, infelizmente, não correspondemos à graça e por isso esses momentos felizes desaparecem. Jesus Cristo diz ao pecador, pela boca dos Seus ministros: «Que se vista este cristão que se converteu com a sua primeira túnica, que é a graça do baptismo que perdeu; revistam-no de Jesus Cristo, da Sua justiça, das Suas virtudes e de todos os Seus méritos» (cf. Ga 3,27). Eis, portanto, meus irmãos, a forma como nos trata Jesus Cristo quando temos a felicidade de abandonar o pecado para a Ele nos entregarmos. Que base de confiança para um pecador saber que, embora culpado, a misericórdia de Deus é infinita!

(Fonte: Evangelho Quotidiano)