Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Amar a Cristo...

Senhor Jesus, ajuda-nos a durante a Quaresma ter-Te todavia mais presente e a lembrarmo-nos de Ti oferecendo um tempo de oração mental mais longo e quando não possível jaculatórias louvando-Te em contrição pelos nossos pecados, tendo sempre presente nas nossas preces o atual e o próximo Romano Pontífice.

Obrigado meu Deus e meu Senhor por nos ouvires sempre, mesmo quando injustamente nos possa parecer que assim não é!

JPR

Como funciona um Conclave?

Sabedoria que nunca envelhece

Lamento muito a decisão do Papa de renunciar ao pontificado. Trata-se de uma decisão original, porque ele é um homem original e corajoso. Considero-o um líder espiritual extraordinário e único.

Penso que a contribuição de Bento XVI teve um impacto importante. É um homem de pensamento profundo. O corpo pode envelhecer mas a sabedoria nunca envelhece.

O seu compromisso pela paz e pela humanidade é autêntico. Possui a sinceridade do crente verdadeiro, a sabedoria de quem compreende as mudanças da história e a consciência de que, não obstante as diferenças, não nos devemos tornar estranhos nem inimigos.

No âmbito das relações entre a Igreja católica e o povo judeu realizou inúmeros gestos. Afirmou que o povo judeu não é responsável pela morte de Jesus; reafirmou que os judeus são os "nossos irmãos mais velhos" e disse que Deus nunca abandonou o povo judeu. Visitou Israel e o Templo maior em Roma para expressar a sua amizade e solidariedade. Em Israel acompanhei-o pessoalmente. E foi amistoso de uma maneira excepcional e deveras cheia de carinho. Rezou pela paz no Médio Oriente, precisamente como fazemos eu e outros. Não pode ser considerado como o líder administrativo do Vaticano, mas como guia espiritual, dotado de profundidade, conhecimento e sabedoria. Considero-o um amigo. Desejo-lhe todo o bem e permanecerei em contacto com ele.

Em Jerusalém rezaremos a fim de que possa recuperar as forças físicas e oferecer a própria sabedoria, profundidade e amizade a todos os povos, a todas as religiões.

Recordá-lo-emos com respeito e estima por tudo o que fez.

SHIMON PEREZ
Presidente de Israel

(© L'Osservatore Romano - 24 de Fevereiro de 2013)

Secretaria de Estado condena tentativas da mídia de influenciar o Colégio cardinalício

A Secretaria de Estado divulgou este sábado um comunicado sobre a qualidade da informação, diante de inúmeras notícias que têm circulado nos últimos dias na imprensa quanto à idoneidade ou não de membros do Colégio cardinalício, e não só, de desempenharem o trabalho que lhes cabe neste momento da história da Igreja.

Eis o comunicado da Secretaria de Estado:

“A liberdade do Colégio Cardinalício, ao qual compete prover, a norma de direito, à eleição do Romano Pontífice, sempre foi corajosamente defendida pela Santa Sé, como garantia de uma escolha que seja baseada em avaliações visando unicamente o bem da Igreja.

No decorrer dos séculos, os Cardeais tiveram que enfrentar múltiplas formas de pressão, exercitadas sobre os eleitores singularmente e sobre o próprio Colégio, que tinham como finalidade condicionar as decisões, submetendo-as a lógicas de tipo político ou mundano.

Se no passado foram as chamadas potências, ou seja, os Estados, que tentavam fazer valer o próprio condicionamento na eleição do Papa, hoje se tenta colocar em jogo o peso da opinião pública, muitas vezes com base em avaliações que não colhem o aspecto tipicamente espiritual do momento que a Igreja está vivendo.

É deplorável que, com o aproximar-se do tempo em que terá início o Conclave e os Cardeais eleitos deverão, em consciência e diante de Deus, expressar em plena liberdade a própria escolha, se multiplique a difusão de notícias muitas vezes não averiguadas, ou não averiguáveis, ou até mesmo falsas, inclusive com grave consequência a pessoas e instituições.

Nunca como nesses momentos, os católicos se concentram sobre aquilo que é essencial: rezam pelo Papa Bento XVI, rezam para que o Espírito Santo ilumine o Colégio dos Cardeais, rezam pelo futuro Pontífice, confiantes de que o rumo da barca de Pedro está nas mãos de Deus.”

Rádio Vaticano

Papa agradece aos colaboradores que carregaram com ele o "peso do ministério petrino"

Conclui-se esta manhã, no Vaticano, o retiro quaresmal do Papa e da Cúria Romana.

Depois da última reflexão do pregador dos Exercícios Espirituais deste ano, Card. Gianfranco Ravasi, o Papa Bento XVI tomou a palavra para agradecer:

“No final dessa semana espiritualmente tão densa, permanece somente uma palavra: obrigado, obrigado a vocês por esta comunidade orante em escuta, que me acompanharam esta semana. Obrigado principalmente ao senhor, eminência, por essas caminhadas tão belas no universo da fé e no universo dos salmos. Ficamos fascinados pela riqueza, profundidade e beleza desse universo da fé e estamos gratos porque a palavra de Deus nos falou de modo novo, com nova força.”

Bento XVI recordou que a “arte de crer, arte de rezar” foi o fio condutor dessas meditações, e lhe veio em mente o facto que os teólogos medievais traduziram a palavra logos não somente como verbo, mas também como arte. “O logos não é somente uma razão matemática. O logos tem um coração, o logos é também amor.”

A verdade é bela, explicou. Verdade e beleza caminham juntas. A beleza é o sigilo da verdade. Todavia, o mal e o sofrimento estão comprometendo a criação. “Parece que o maligno quer permanentemente sujar a criação para contradizer Deus e para tornar irreconhecível a sua verdade e a sua beleza.”

O Filho encarnado é coroado com uma coroa de espinhos e justamente nesta figura sofredora do filho de Deus começamos a ver a beleza mais profunda do nosso Criador e Redentor. Podemos no silêncio da noite escura ouvir a palavra. E acreditar nada mais é do que, na obscuridade do mundo, tocar a mão de Deus e assim, no silêncio, ouvir a Palavra, ver o amor.

No final, o Papa disse:

“Gostaria de agradecer a todos vós não somente por esta semana, mas por estes oito anos em que carregaram comigo com grande competência afeto, amor e fé o peso do ministério petrino. Permanece em mim esta gratidão e mesmo que agora acabe esta visível comunhão exterior, permanece a proximidade espiritual, fica uma profunda comunhão na oração. Nesta certeza prosseguimos, certos da vitória de Deus, certos da verdade da beleza e do amor. Obrigado a todos vós.”

Além destas breves palavras, Bento XVI escreveu uma carta de agradecimento ao Presidente para a Cultura, Card. Gianfranco Ravasi.

Na missiva, o Pontífice afirma que a semana dos Exercícios constitui um tempo ainda mais intenso de silêncio e de oração.

O itinerário proposto pelo Cardeal, permitiu renovar a “ars credendi”: “Uma exigência solicitada pelo Ano da Fé, que se torna ainda mais necessária pelo momento especial que eu pessoalmente e a Sé Apostólica estamos vivendo. O Sucessor de Pedro e os seus colaboradores são chamados a dar à Igreja e ao mundo um testemunho de fé claro, e isso é possível somente graças a uma profunda e estável imersão no diálogo com Deus”.

Bento XVI conclui afirmando que o Senhor saberá recompensar o Card. Ravasi pelo seu trabalho, que ele desempenhou “brilhantemente”, garantindo-lhe suas orações e seu afeto.

Rádio Vaticano

Só vídeo da ocasião

Imitação de Cristo, 3, 54, 5 - Dos diversos movimentos da natureza e da graça

A natureza preza-se de muitos amigos e parentes, ufana-se de sua posição elevada e linhagem ilustre, procura agradar aos poderosos, lisonjeia os ricos, aplaude os seus iguais. A graça, porém, ama os próprios inimigos, não se gaba do grande número de seus amigos, não faz caso de posição e nobreza, se lhes não vê unida maior virtude. Favorece mais ao pobre que ao rico, tem mais compaixão do inocente do que do poderoso, alegra-se com o sincero, e não com o mentiroso. Estimula sempre os bons e maiores progressos, para que se assemelhem, pelas virtudes, ao Filho de Deus. A natureza logo se queixa da penúria e do trabalho. A graça sofre com paciência a pobreza.

«Moisés e Elias [...] falavam da Sua morte, que ia acontecer em Jerusalém»

São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja 
Homilias sobre a Transfiguração, 9; PG 77, 1011


Jesus subiu à montanha com os três discípulos que escolheu. Depois foi transfigurado por uma luz fulgurante e divina, a ponto de as Suas vestes parecerem brilhar como a luz. Seguidamente, Moisés e Elias envolveram Jesus, falaram entre eles da Sua partida, que haveria de acontecer em Jerusalém, quer dizer, do mistério da Sua incarnação e da Sua Paixão salvadora, que haeria de concretizar-se na cruz. Porque é verdade que a lei de Moisés e a pregação dos profetas tinham mostrado antecipadamente o mistério de Cristo. [...] Esta presença de Moisés e de Elias, e a conversa entre eles, tinha como objectivo mostrar que a Lei e os profetas formavam como que o cortejo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhor que tinham profetizado. [...] Depois de terem aparecido não se calavam, falando da glória de que o Senhor ia ser cumulado em Jerusalém pela Sua Paixão e pela Sua cruz e, sobretudo, pela Sua ressurreição.

Talvez o bem-aventurado São Pedro, acreditando que tinha chegado o Reino de Deus, tenha desejado permanecer na montanha, porque disse que deviam fazer «três tendas». [...]. «Não sabia o que estava a dizer». Porque ainda não tinha chegado o fim do mundo e não será no tempo presente que os santos usufruirão da esperança que lhes foi prometida. É que São Paulo afirma: «Ele transfigurará o nosso pobre corpo, conformando-o ao Seu corpo glorioso» (Fil 3, 21).

Uma vez que o projecto da Salvação ainda não estava completo, estando apenas no seu começo, não era possível que Cristo, que tinha vindo ao mundo por amor, renunciasse a querer sofrer por ele. Porque Ele manteve a natureza humana para sofrer a morte na Sua carne, e para a destruir pela Sua ressurreição de entre os mortos.


(Fonte: Evangelgo Quotidiano)

O Evangelho de Domingo dia 24 de fevereiro de 2013

Cerca de oito dias depois destas palavras, tomou consigo Pedro, Tiago e João, e subiu a um monte para orar. Enquanto orava modificou-Se o aspecto do Seu rosto, e as Suas vestes tornaram-se brancas e resplandecentes. E eis que dois homens falavam com Ele: Moisés e Elias, os quais apareceram cheios de majestade, e falavam da morte que Ele devia sofrer em Jerusalém. Entretanto, Pedro e os que estavam com ele tinham-se deixado vencer pelo sono. Mas despertando, viram a majestade de Jesus e os dois varões que estavam com Ele. Enquanto estes se separavam d'Ele, Pedro que não sabia o que dizia, disse a Jesus: «Mestre, que bom é nós estarmos aqui; façamos três tendas, uma para Ti, uma para Moisés, e uma para Elias». Estando ele ainda a falar, formou-se uma nuvem, que os envolveu; e tiveram medo quando entraram na nuvem. Então saiu uma voz da nuvem que dizia: «Este é o Meu Filho dilecto, escutai-O». Ao soar aquela voz, Jesus ficou só. Eles calaram-se, e naqueles dias a ninguém disseram nada do que tinham visto.

Lc 9, 28b-36

A janela mais conhecida em todo o mundo (vídeos em espanhol e inglês)

Orar

«Orar não é só contar a Deus tudo o que nos preocupa. Orar é também calar e saber escutar o que Deus nos quer dizer.»

(Beato João Paulo II)

«Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem»

São Policarpo (69-155), bispo, mártir 
Carta aos Filipenses, 8-12


Permaneçamos indefectivelmente ligados à nossa esperança e ao garante da nossa justiça, Jesus Cristo. «Ele suportou os nossos pecados no Seu corpo»; e no entanto, «Ele que não cometeu pecado e a Sua boca não proferiu mentira» (1P 2,24.22). Mas tudo suportou para que vivamos n'Ele. Sejamos imitadores da Sua constância e, se sofrermos pelo Seu nome, glorifiquemo-Lo. Tal é o exemplo que Ele próprio nos deu (Jo 13,15) e no qual acreditámos. [...] Perseverai nestes sentimentos e segui o exemplo do Senhor, firmes e inabaláveis na fé, amando-vos como irmãos, cheios de afeição mútua, unidos na verdade, ajudando-vos uns aos outros com a ternura do Senhor, sem desprezar ninguém. [...]

Estou seguro de que conheceis bem os livros sagrados e que eles já não têm mistérios para vós. Não partilho a vossa erudição. Mas basta-me esta citação das Escrituras: «Se vos irardes, não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira» (Ef 4,26). Felizes aqueles que se recordam desta palavra! Creio que vós estais entre eles.


Que Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, e Ele próprio, o Grande Sacerdote eterno (He 2,17), Jesus Cristo, Filho de Deus, vos fortaleçam na fé e na verdade, com serenidade, sem cólera, na paciência, na constância, na coragem e na castidade. Que vos façam partilhar a herança dos santos, tal como a nós e a todos aqueles que vivem debaixo do céu e crêem em Nosso Senhor Jesus Cristo e no Seu Pai, que O ressuscitou dos mortos. Orai por todos os santos. Orai também pelos reis, os príncipes, os magistrados, por aqueles que vos perseguem e vos odeiam, pelos inimigos da cruz, e que assim todos possam contemplar o fruto que vós trazeis e que nele sejais perfeitos.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 23 de fevereiro de 2013

«Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem. Deste modo sereis filhos do vosso Pai que está nos céus, o qual faz nascer o sol sobre maus e bons, e manda a chuva sobre justos e injustos. Porque, se amais somente os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem os publicanos também o mesmo? E se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem também assim os próprios gentios? Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito.

Mt 5, 43-48