Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 19 de janeiro de 2013

'O Senhor do Anéis' pelo Pe. Paulo Ricardo (dedicado ao meu neto Henrique, JPR)

Amar a Cristo...

Amado Jesus, a alegria é um extraordinário bem que Deus Pai nos concedeu. Fazendo-nos à Sua imagem e semelhança, deu-nos o Teu exemplo e das múltiplas passagens dos Evangelhos podemos concluir que gostavas de parodiar inclusive com os Apóstolos. Sejamos pois alegres e deixá-Te-emos satisfeito e agradecido, bem como ao nosso próximo.


JPR

11 de fevereiro: Dia Mundial do Doente celebrado em Fátima

11 de fevereiro
Dia Mundial do Doente celebrado em Fátima

A 11 de fevereiro (segunda-feira), memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, celebrar-se-á no Santuário de Fátima o Dia Mundial do Doente,.

O programa será o seguinte:
14:00 – Rosário, na Capelinha;
15:00 – Palestra aos doentes, na Basílica da Santíssima Trindade;
15:30 – Preparação da unção dos doentes;
16:15 – Missa, com unção dos doentes, na Basílica da Santíssima Trindade.


Recorde-se que o Dia Mundial do Doente foi instituído por João Paulo II, a 13 de maio de 1992. Na carta de instituição,apresentou os principais objetivos deste Dia: sensibilizar para a necessidade de assegurar a melhor assistência possível aos doentes; ajudar o doente a valorizar, no plano humano e sobretudo no sobrenatural, o sofrimento; fazer com que as dioceses, as comunidades cristãs e as famílias religiosas se comprometam com a pastoral da saúde; favorecer o compromisso cada vez mais valioso do voluntariado; recordar a importância da formação espiritual e moral dos agentes de saúde; e, por último, fazer com que os sacerdotes e todos quantos vivem e trabalham junto dos que sofrem, compreendam melhor a importância da assistência religiosa aos doentes.

Mensagem do Santo Padre Bento XVI para dia mundial do doente de 2013


O céu aberto sobre as crianças

Onze meninas e nove meninos receberam o baptismo de Bento XVI na manhã de domingo 13 de Janeiro, na Capela Sistina. Filhos de empregados do Vaticano, as crianças estavam acompanhadas pelos pais, madrinhas e padrinhos. A eles o Papa, recordando a narração evangélica do baptismo de Jesus - que com o seu gesto "se une a quantos se reconhecem necessitados de perdão e pedem a Deus o dom da conversão" - garantiu: "O céu está aberto também sobre as vossas crianças, e Deus diz: estes são os meus filhos, filhos da minha complacência". Livres do pecado original - recordou o Pontífice - as crianças tornam-se "membros vivos do único corpo que é a Igreja". E portanto "tornam-se capazes de viver em plenitude a sua vocação para a santidade, e podem herdar a vida eterna".

Nasce desta consciência a importância da "obra educativa dos pais, chamados a transmitir aos filhos as verdades da fé e os valores do Evangelho, fazendo-os crescer "numa amizade cada vez mais profunda com o Senhor". Tarefa não fácil - reconheceu Bento XVI - "especialmente numa sociedade que considera fora de moda e do tempo aqueles que vivem da fé em Jesus". Na realidade, "é precisamente quando se procede no caminho da fé que se compreende como Jesus exerce sobre nós a acção libertadora do amor de Deus, que nos faz sair do nosso egoísmo, do estar fechados em nós mesmos, para nos conduzir a uma vida plena, em comunhão com Deus e aberta aos outros".

O Papa recordou-o também no Angelus, recitado com os fiéis na praça de São Pedro na conclusão da celebração eucarística: "Jesus - realçou - é o homem novo que quer viver como filho de Deus, isto é, no amor; o homem que, diante do mal do mundo, escolhe não se salvar a si mesmo mas oferecer a própria vida pela verdade e a justiça".

(© L'Osservatore Romano - 19 de Janeiro de 2013)

Temporal causa estragos no Santuário de Fátima

Dezenas de árvores derrubadas, partidas ou arrancadas, muros quebrados, telhados levantados e acessos impedidos no Santuário de Fátima foram o resultado do forte temporal que se abateu esta madrugada e manhã na cidade de Fátima.

Felizmente sem vítimas a assinalar, os prejuízos foram sobretudo de ordem florestal, pelo desaparecimento de árvores de grande porte, e material com telhados e muros destruídos e infraestruturas danificadas ou inutilizadas.

Os estragos registaram-se em todo o perímetro do Santuário de Fátima, nomeadamente na zona envolvente às Basílicas de Nossa Senhora do Rosário e da Santíssima Trindade, aqui com impedimentos de acesso à zona da Reconciliação, entretanto desobstruídos, e destruição parcial da escultura do pórtico de entrada “Venite Adoremus Dominum” (Vinde Adoremos o Senhor).

Também nos diversos parques do Santuário, em especial junto ao Centro Pastoral de Paulo VI, os ventos fortes e as chuvas intensas se fizeram notar, com o derrube ou a quebra de árvores. Todas as árvores defronte do edifício da Reitoria, no interior do Recinto do Santuário, foram arrancadas pelo vento. A centenária azinheira junto da Capelinha das Aparições não sofreu qualquer dano.

Ao acompanhar em permanência todos estes factos, a Administração do Santuário de Fátima acionou de imediato mecanismos em ordem à limpeza e desobstrução dos locais que maiores implicações têm no desenvolvimento das atividades normais do Santuário. Estes trabalhos têm decorrido durante todo o dia e prolongar-se-ão por várias semanas.

Lamentavelmente, a reposição do coberto florestal, tratando-se da perda de árvores de grande porte, demorará anos a refazer-se. A Administração do Santuário pretende, no entanto, avançar de imediato na procura das melhores e mais rápidas soluções.

O Santuário de Fátima agradece desde já a atenção e preocupação manifestadas por muitos peregrinos e benfeitores relativamente a estes acontecimentos, bem como as mensagens de solidariedade que recebeu.

04/2013, de 19 de janeiro de 2013, 16:00

«...a Igreja reafirma seu grande ‘sim’ à dignidade e à beleza do casamento como uma expressão da aliança fiel e fecunda entre homem e mulher»

Após três dias de debates, os participantes da XXIV Assembleia Plenária do Pontifício Conselho Cor Unum, foram recebidos na manhã deste sábado em audiência pelo Bento XVI, no Vaticano. O tema que norteou este encontro foi “Caridade, antropologia cristã e nova ética global”.

A Assembleia, aberta quinta-feira pelo Cardeal Robert Sarah, Presidente do Pontifício Conselho para a caridade, enfatizou o discernimento e a vigilância como indispensáveis na obra de caridade da Igreja.

A Assembleia deste ano reuniu cerca de cem participantes de vinte países: religiosos e leigos comprometidos que trabalham em associações católicas e ONGs de diversas áreas, Caritas locais, entidades como a Catholic Relief Services, a Comissão Católica Internacional de Migrações, Terra Solidária e organizações de desenvolvimento e cooperação.

No seu discurso aos membros do organismo, Bento XVI advertiu que “a colaboração com organizações internacionais no campo do desenvolvimento e da promoção humana não deve nos fazer ‘fechar os olhos’ a ideologias ditadas por visões materialistas do homem e à antropologia ateia”.

“Algumas vezes – segundo o Pontífice – é preciso ser mais críticos e até recusar certos financiamentos e colaborações favoráveis a projetos que vão contra a antropologia cristã. As ideologias que enalteciam o culto de uma nação, uma raça ou classe social se revelaram como ‘idolatrias’. O mesmo se pode dizer do capitalismo selvagem, que com o seu culto do lucro, gerou crises, desigualdades e misérias”.

O Papa Bento XVI falou longamente sobre o empenho dos cristãos envolvidos em atividades de caridade, que mantêm relação direta com outros atores sociais e que se confrontam com o emergente “reducionismo antropológico”, ao qual se soma “o grande desenvolvimento da tecnologia”.

“Esta união pressupõe que o ser humano reduzido a funções autónomas: a mente ao cérebro, a história humana a um destino de mera auto-realização prescindindo de Deus, da dimensão espiritual e do horizonte além-terra. Quando o homem é privado de sua alma e não mantém uma relação pessoal com o Criador, tudo o que é tecnicamente possível torna-se moralmente lícito, qualquer política demográfica, aceitável e as manipulações, legitimadas”.

Bento XVI ressalvou que a armadilha mais perigosa desta linha de pensamento é a absolutização do homem, que quer ser livre de qualquer vínculo ou constituição natural: ele quer ser independente e pensa que a felicidade está na sua autoafirmação.

No entanto – concluiu o Papa - o ser humano não é nem um indivíduo autónomo, nem um elemento separado da coletividade, mas uma pessoa singular e única, intrinsecamente ordenada como um ser relacional e social: “Portanto, a Igreja reafirma seu grande ‘sim’ à dignidade e à beleza do casamento como uma expressão da aliança fiel e fecunda entre homem e mulher. A reciprocidade ‘masculino-feminino’ é uma expressão da beleza natural desejada pelo Criador”.

Lembrando que a Igreja está sempre comprometida com a promoção do homem segundo o projeto de Deus, em sua dignidade integral, no respeito de sua dimensão vertical e horizontal, o Papa frisou que este deve ser o objetivo das obras de caridade e desenvolvimento das entidades católicas”.

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com adaptação de JPR

Vídeo em italiano

Imitação de Cristo, 3, 47, 4 - Que todas as coisas graves se devem suportar pela vida eterna

Oh! Se achasses gosto nessas coisas e elas penetrassem profundamente no coração, como poderias ousar proferir uma só queixa? Porventura haverá pena que não se deva sofrer pela vida eterna? Certo que não é pouco perder ou ganhar o reino de Deus. Ergue, pois, os olhos ao céu. Eis-me aqui com todos os meus santos; eles, que neste mundo sustentaram grandes combates, ora se rejubilam, ora estão consolados e estão seguros, ora gozam o repouso e permanecerão para sempre comigo no reino de meu Pai.

O mandamento novo do amor

Jesus Nosso Senhor amou tanto os homens, que encarnou, tomou a nossa natureza e viveu em contacto diário com pobres e ricos, com justos e pecadores, com novos e velhos, com gentios e judeus. Dialogou constantemente com todos: com os que gostavam dele e com os que só procuravam a maneira de retorcer as suas palavras, para o condenar. – Procura comportar-te como Nosso Senhor. (Forja, 558)

Compreende-se muito bem a impaciência, a angústia, os inquietos anseios daqueles que, com uma alma naturalmente cristã, não se resignam perante a injustiça individual e social que o coração humano é capaz de criar. Tantos séculos de convivência dos homens entre si, e ainda tanto ódio, tanta destruição, tanto fanatismo acumulado em olhos que não querem ver e em corações que não querem amar!

Os bens da Terra, repartidos entre muito poucos; os bens da cultura, encerrados em cenáculos... E, lá fora, fome de pão e de sabedoria; vidas humanas – que são santas, porque vêm de Deus – tratadas como simples coisas, como números de uma estatística! Compreendo e compartilho dessa impaciência, levantando os olhos para Cristo, que continua a convidar-nos a pormos em prática o mandamento novo do amor.

É preciso reconhecer Cristo que nos sai ao encontro nos nossos irmãos, os homens. Nenhuma vida humana é uma vida isolada; entrelaça-se com as demais. Nenhuma pessoa é um verso solto; todos fazemos parte de um mesmo poema divino, que Deus escreve com o concurso da nossa liberdade. (Cristo que passa, 111)

São Josemaría Escrivá

O vinho novo da verdadeira alegria

São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo 
Homilia 23; PL 57, 274


Está escrito que o Senhor foi a umas bodas para onde tinha sido convidado. O Filho de Deus foi a estas bodas para santificar com a Sua presença o casamento que já tinha instituído. Foi a umas bodas da Antiga Lei para escolher, no povo pagão, uma esposa que permanecesse sempre virgem. Aquele que não nasceu de um casamento humano foi às bodas, e não foi para participar num alegre banquete, mas para Se revelar por meio de um prodígio verdadeiramente admirável; não foi beber vinho, mas dar vinho. Porque, quando faltou vinho aos convidados, a bem-aventurada Virgem Maria disse-Lhe: «Não têm vinho!» Jesus, aparentemente contrariado, respondeu-lhe: «Mulher, que tem isso a ver contigo e comigo?» [...] Ao responder: «Ainda não chegou a Minha hora», referia-Se certamente à hora gloriosa da Sua Paixão, onde o vinho foi derramado para vida e salvação de todos. Maria pedia-Lhe um favor temporal, enquanto Cristo preparava uma alegria eterna.

Mas o Senhor é tão bom, que não hesita em conceder pequenas coisas enquanto não chegam as grandes. A bem-aventurada Virgem Maria, sendo verdadeiramente Mãe do Senhor, via em pensamento o que ia passar-se e conhecia antecipadamente a vontade do Senhor. Foi por isso que teve o cuidado de dizer aos servidores: «Fazei o que Ele vos disser!» A Santa Mãe sabia certamente que a palavra de censura que o Filho lhe tinha dirigido não ocultava o ressentimento de um homem irritado, mas continha um mistério de compaixão. [...] E eis que subitamente aquelas águas começaram a receber força, a tomar cor, a difundir um bom odor, a adquirir gosto, e a sua natureza a mudar por completo. E esta transformação das águas noutra substância manifestou a presença do Criador, porque ninguém é capaz de transformar a água noutra coisa, senão Aquele que a criou do nada.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho de domingo dia 20 de janeiro de 2013

Três dias depois, celebrava-se um casamento. Jesus com os Seus discípulos foi também convidado para a boda. Faltando o vinho, a mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho». Jesus respondeu-lhe: «Mulher, que nos importa isso a Mim e a ti? Ainda não chegou a Minha hora». Disse Sua mãe aos que serviam: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Ora estavam ali seis talhas de pedra preparadas para a purificação judaica, que levavam cada uma duas a três medidas. Jesus disse-lhes: «Enchei as talhas de água». Encheram-nas até cima. Então Jesus disse-lhes: «Tirai agora, e levai ao chefe de mesa». Eles levaram. Logo que o chefe de mesa provou a água convertida em vinho (ele não sabia donde viera, ainda que o sabiam os serventes, porque tinham tirado a água), chamou o esposo e disse-lhe: «Todos servem primeiro o bom vinho e, quando já os convidados têm bebido bem, servem o inferior; tu, pelo contrário, tiveste o bom vinho guardado até agora». Foi este o primeiro milagre de Jesus; fê-lo em Caná da Galileia. Assim manifestou a Sua glória, e os Seus discípulos acreditaram n'Ele.

Jo 2, 1-11

'A nova revolução francesa' de Gonçalo Portocarrero de Almada

Desenho de Carlos Ribeiro ('i' online)
Pela liberdade e pela família, marchar, marchar!

Confesso que estou escandalizado com a França. Três notícias dão azo a este desconforto de soixante-huitard desiludido com a filha primogénita da Igreja e a pátria por excelência de todas as revoluções. A saber: o exílio de Gérard Depardieu, a entrada numa ordem religiosa de uma modelo e a manifestação de um milhão de franceses a favor do casamento natural. Mas vamos por partes.

Gérard Depardieu, se é que ainda não se chama Igor Ivanovitch ou coisa que o valha, deu com os pés à sua terra natal para se instalar com armas e bagagens na Rússia. Vladimir Putin, o actual czar, ofereceu-lhe a nacionalidade e o passaporte russo e talvez, como brinde, uma datcha na Crimeia.

Ora a França era a pátria da liberdade, pelo que parece um contra-senso que um francês se exile precisamente por entender que já não há liberdade no seu país. Aliás, a moda de princípios do século xx era a inversa: os milionários perseguidos pela revolução bolchevique procuravam nas margens do Sena a segurança e o conforto que lhes era negado na sua terra. Se agora o movimento migratório é o inverso e até um indefectível guerreiro gaulês como Obélix se vê obrigado a emigrar antes que os impostos o esmaguem, forçoso é admitir que há algo de podre no reino da Gália.

A revista “Marie-Claire”, ultrapassando todos os limites da decência laica e republicana, publicita a entrada na vida religiosa de uma ex-modelo, Lauren Falko, aliás Irmã Maria Teresa do Sagrado Coração. Pior ainda: quase elogia o gesto da anacrónica beldade voluntariamente enclausurada, em vez de vituperar o obscurantismo religioso, que impede de brilhar nas passerelles este prodígio da beleza feminina.

Qualquer dia, por este andar, a Marianne, o ex-líbris da República Francesa, ver-se-á obrigada a ocultar o impudico seio e a cobrir o seu escandaloso decote com um modesto hábito religioso e, talvez até, a trocar o seu lendário barrete frígio pelas abas esvoaçantes do véu religioso. É caso para perguntar: onde pára a França laica de Voltaire e Rousseau? Onde paira o espírito de Simone de Beauvoir, precursora da revolucionária ideologia do género? Onde estão as femininistas e as suas revindicações de liberdade para as mulheres?

Mais grave ainda é que perto de um milhão de pessoas – a polícia francesa, que sofre de miopia política quando se trata de manifestações não alinhadas com o governo, só viu trezentas mil – se manifestou pelo casamento natural e contra a outorga do estatuto matrimonial às uniões de pessoas do mesmo sexo. Infelizmente, nem sequer foi um protesto caricato de umas quantas velhotas piedosas empunhando terços, nem uma procissão de padres e religiosas disfarçados, mas de milhares de trabalhadores, de jovens, de famílias, de mulheres e homens de todas as condições sociais e de todos os recantos da geografia francesa.

Que os clérigos ultramontanos e os fanáticos integristas se manifestem é uma coisa que até tem a graça de uma marcha folclórica, mas que um milhão de cidadãos saia à rua é outra muito diferente, sobretudo quando a iniciativa parte nada mais nem nada menos que de uma humorista, que dá pelo nome artístico de Frigide Barjot, e de Xavier Bongibault, um jovem homossexual. Diga-se de passagem que tem o seu quê de curioso que sejam uma artista e um gay a liderar um movimento de massas contra os casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Os humoristas cá da terra não têm essa graça, nem consta que os homossexuais lusitanos tenham tido o bom senso de reconhecer que, por razões óbvias, às suas uniões não é aplicável o regime matrimonial.

Quer isto dizer que a França já não é a pátria das revoluções e traiu a sua vocação histórica? De modo nenhum! A França continua fiel à sua gloriosa tradição e na vanguarda da revolução social, mas agora contra o antigo regime libertário, socialista e laico. A nova revolução francesa é um grito de mudança e de esperança, em nome da verdade, da liberdade e da família.

Gonçalo Portocarrero de Almada

(Fonte: 'i' online AQUI)

‘Cantinho das Fotografias da Madalena’ o blogue recém-nascido que promete... a julgar pelas fotos na página no Facebook da autora


Ficou sem 7 filhos por recusar laqueação de trompas

Liliana Melo ficou sem sete dos seus dez filhos há sete meses. Por ordem do Tribunal de Sintra, as crianças, com idades entre os seis meses e os sete anos, foram sujeitas à medida de protecção de menores mais extrema: dadas à confiança para adopção, perdendo todos os vínculos parentais para sempre.

A sentença determinou que as filhas mais velhas ainda menores, na altura com 16 e 11 anos, ficassem com os pais. Mas o tribunal entendeu que a menor de seis meses, os gémeos de dois anos e os irmãos de três, cinco, seis e sete anos estavam em risco, e resolveu retirá-los de casa.

No processo, não há qualquer referência a maus-tratos físicos ou psicológicos ou a outro tipo de abusos. Na sentença, a que o SOL teve acesso, considera-se mesmo que há laços de afectividade fortes na família e refere-se que as filhas mais velhas têm sucesso escolar e estão bem integradas no seu ambiente social. A decisão do Tribunal de Sintra sustenta-se nas dificuldades económicas da família e no facto de a mãe ter desrespeitado o acordo de promoção e protecção de menores ao recusar-se a laquear as trompas.

Tribunal determinou laqueação de trompas

Esse acordo – proposto pelas técnicas da Segurança Social e homologado pelo juiz – obrigava os pais a tomar uma série de medidas, entre as quais realizar uma operação para não poderem ter mais filhos.

«Tinha de arranjar emprego, zelar pela higiene e vestuário das crianças, assegurar a pontualidade e a assiduidade deles na escola, ter em dia os planos de vacinação e fazer uma laqueação das trompas», conta a mãe, lembrando que deixou claro ao juiz que, por ser muçulmana, não se poderia submeter a essa operação. «O que o juiz me disse foi que tínhamos de deixar em África os nossos hábitos e tradições e que aqui tínhamos de nos adaptar».

(Fonte: 'Sol' AQUI)

O AMOR, O PRAZER (Meditação de Joaquim Mexia Alves)

Às 5 horas da manhã abri os olhos.

Mas foi um abrir daqueles que de imediato me disse que já não ia dormir mais.
Fiquei ali e comecei a rezar, aproveitando o silêncio da noite, a paz do momento.

Ao fim de algum tempo veio ao meu pensamento o episódio de Samuel, que foi chamado durante o sono.

Não fazia em mim qualquer comparação, pobre de mim, mas não deixei de perguntar no meu coração: Queres alguma coisa de mim, Senhor?

O Milagre da Vida

O mundo, templo de oração

«É possível, mesmo no mercado ou durante um passeio solitário, fazer oração frequente e fervorosa; sentados na vossa loja, a tratar de compras e vendas, até mesmo a cozinhar»

(São João Crisóstomo, De Anna, sermo 4, 6)

A liberdade religiosa

Foto corresponde à celebração da Santa Missa no dia 01.01.2012
“O mundo tem necessidade de Deus. Tem necessidade de valores éticos e espirituais, universais e partilhados, e a religião pode oferecer um precioso contributo na sua busca, para a construção de uma ordem social e internacional justa e pacífica. A liberdade religiosa é, portanto, elemento imprescindível num Estado de direito; não pode ser negada sem que se afecte ao mesmo tempo todos os direitos e liberdades fundamentais, dos quais é síntese e cume”.

(Bento XVI na homilia do Dia Mundial da Paz em 01.01.2011)

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1934

Escreve: “Que boa coisa é ser criança! – Quando um homem solicita um favor, é preciso que no requerimento junte a folha dos seus méritos. Quando quem pede é um miúdo – como as crianças não têm méritos – basta-lhe dizer: sou filho de Fulano. Ah, Senhor – di-lo com toda a alma! – eu sou filho... filho de Deus!”


(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

«NÃO SÃO OS QUE TÊM SAÚDE QUE PRECISAM DE MÉDICO, MAS SIM OS ENFERMOS.» de Joaquim Mexia Alves

Jesus cura o cego - El Greco
Evangelho segundo S. Marcos 2,13-17.

Naquele tempo, Jesus saiu de novo para a beira-mar. Toda a multidão ia ao seu encontro, e Ele ensinava-os.
Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me.» E, levantando-se, ele seguiu Jesus.
Depois, quando se encontrava à mesa em casa dele, muitos cobradores de impostos e pecadores também se puseram à mesma mesa com Jesus e os seus discípulos, pois eram muitos os que o seguiam.
Mas os doutores da Lei do partido dos fariseus, vendo-o comer com pecadores e cobradores de impostos, disseram aos discípulos: «Porque é que Ele come com cobradores de impostos e pecadores?»
Jesus ouviu isto e respondeu: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»

Ao escutar este Evangelho na Missa de Sábado passado, detive-me na frase de Jesus:
«Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»

Fiquei a pensar no médico e na necessidade de a ele recorrer se nos encontramos doentes.

E daí reflecti também que o médico não trata só da doença, mas antes, e talvez prioritariamente, deve tratar da prevenção da doença.
Por isso mesmo, e porque com certeza ninguém quer estar doente, devemos recorrer ao médico, se por qualquer razão percebemos que podemos estar em perigo de contrair uma doença.

«Ele come com cobradores de impostos e pecadores!»

São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja 
Sermão 30; PL 52, 285


«Porque é que o vosso Mestre come com cobradores de impostos e pecadores?» Deus é acusado de se debruçar sobre o homem, de se sentar perto do pecador, de ter fome da sua conversão e sede do seu regresso, de aceitar comer os alimentos da misericórdia e beber a taça da bondade. Mas Cristo, meus irmãos, veio para esta refeição: a Vida veio para junto destes convivas para fazer com que aqueles que iam morrer vivessem com Ele, da mesma vida que Ele. A Ressurreição sentou-se a esta mesa para que aqueles que jaziam na morte se levantassem do túmulo; a Graça curvou-se para levar os pecadores até ao perdão; Deus veio até ao homem para que o homem chegasse até Deus; o juiz veio até à refeição dos culpados para subtrair a humanidade à sentença da condenação; o médico veio a casa dos doentes para lhes restabelecer as forças esgotadas, comendo com eles; o Bom Pastor curvou-Se para levar a ovelha perdida para o redil da salvação (Lc 15,3ss.). [...]


«Porque é que o vosso Mestre come com cobradores de impostos e pecadores?» Mas quem é pecador senão aquele que recusa considerar-se pecador? Não será mergulhar no pecado, isto é, identificar-se com o pecado, deixar de reconhecer que se é pecador? E quem é injusto senão aquele que se considera justo? [...] Vamos, fariseu, confessa o teu pecado e poderás vir à mesa de Cristo. Por ti, Cristo far-Se-á pão, o pão que será partido para o perdão dos teus pecados. Cristo tornar-Se-á para ti a taça, aquela taça que será derramada para remissão dos teus pecados. Vamos, fariseu, partilha a refeição dos pecadores para que possas tomar a tua refeição com Cristo. Reconhece que és pecador e Cristo comerá contigo. Entra com os pecadores no festim do teu Senhor e poderás deixar de ser pecador. Entra com o perdão de Cristo na casa da misericórdia.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 19 de janeiro de 2013

Foi outra vez para a beira mar. Todo o povo ia ter com Ele e Ele ensinava-os. Ao passar viu Levi, filho de Alfeu, sentado no banco dos cobradores de impostos, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele, levantando-se, seguiu-O. Aconteceu que, estando Jesus sentado à mesa em casa dele, estavam também à mesma mesa com Jesus e os Seus discípulos muitos publicanos e pecadores; porque eram muitos que também O seguiam. Os escribas e fariseus, vendo que Jesus comia com os pecadores e publicanos, diziam aos discípulos: «Porque come e bebe o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?». Ouvindo isto, Jesus disse-lhes: «Não têm necessidade de médico os sãos, mas os doentes; Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».

Mc 2, 13-17