Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Amar a Cristo ...

Querido Jesus, obrigado por tudo, por Ti, pelo Pai, pelo Espírito Santo, pela Virgem Santíssima, pelos Teus Anjos e Santos, pela Tua Igreja, pelo Teu Vigário Bento, pelos bispos e presbíteros e por todo o nosso próximo a quem procuramos amar vendo-Te neles.

Obrigado também pela fé que incutiste na nossa alma, que é o sustentáculo da nossa existência e o elo entre nós e a Santíssima Trindade.

Obrigado ainda pela Tua infinita bondade que nos ampara nas quedas e nos ajuda a ‘Nunc coepi’ levantando-nos e guiando-nos para mais uma caminhada.

JPR

A fé aos 20: Querer saber mais (legendado em português)

Christina vive em Chicago e é artista: trabalha com cerâmica. Neste vídeo conta como as dúvidas lhe serviram para se formar e conhecer melhor a fé católica. "As dúvidas são um bom sinal", diz.

Isabel Jonet e os fanfarrões sociais

Os factos são factos, não vale a pena discuti-los. As opiniões, sim, podem discutir-se quase eternamente. E foi no plano das opiniões que Isabel Jonet foi atacada de uma forma inacreditável (do meu ponto de vista, que aqui escrevi isso mesmo), levando a que nas redes sociais muita gente jurasse nem mais um quilo de arroz oferecer ao Banco Alimentar.

A verdade é que as dádivas deste fim de semana ficaram acima das expectativas. No plano dos factos, as palavras de Isabel Jonet não tiveram qualquer influência negativa na generosidade dos portugueses. Pelo contrário. Se alguém recusou dar (os que juravam não mais dar, alguma vez deram?), não se notou entre as 2914 toneladas de ajuda.

As redes sociais estão a tornar-se num viveiro de declarações grandiloquentes, mas despidas de qualquer sentido. Numa espécie de amplificador de ferrabrases e de vociferadores. Basta lembrar os pretensos boicotes ao Pingo Doce ou recentes convocatórias de manifestações pífias (depois do enorme sucesso que teve a de 15 de Setembro) para perceber que um pretenso boicote ao Banco Alimentar era fanfarra.

Felizmente, as pessoas são muito mais sensatas na sua ação concreta do que as redes sociais deixam a entender.

Henrique Monteiro in ‘Expresso’ online AQUI

Bento XVI no 'Twitter' a partir de hoje @Pontifex_pt

'Pontifex' em latim tem dois significados, desde logo Papa e um segundo de construtor de pontes que o Santo Padre tão afincadamente procura fazer unindo.



Imitação de Cristo, 3, 33, 1 - Da instabilidade do coração e que a intenção final se há de dirigir a Deus

Jesus: Filho, não te fies nos teus afetos atuais, que depressa em outros se mudarão. Enquanto viveres, estarás sujeito ao variável, ainda que não queiras; ora te acharás alegre, ora triste, ora sossegado ora perturbado, umas vezes fervoroso, outras tíbio, já diligente, já preguiçoso, agora sério, logo leviano. O sábio, porém, e instruído na vida espiritual, está acima desda inconstância, não cuidando dos seus sentimentos, nem de que parte sopra o vento da instabilidade, mas concentrando todo o esforço de sua alma no devido e almejado fim. Porque assim poderá permanecer sempre o mesmo e inabalável, dirigindo a mim, sem cessar, a mira de sua intenção, entre todas as vicissitudes que lhe sobrevierem.

A luta contra a soberba há-de ser constante

“Grande coisa é saber-se nada diante de Deus, porque é assim mesmo” (Sulco, 260)

O outro inimigo, escreve S. João, é a concupiscência dos olhos, uma avareza de fundo que nos leva a valorizar apenas o que se pode tocar. Os olhos ficam como que pegados às coisas terrenas e, por isso mesmo, não sabem descobrir as realidades sobrenaturais. Podemos, portanto, socorrer-nos desta expressão da Sagrada Escritura para nos referirmos à avareza dos bens materiais e, além disso, àquela deformação que nos leva a observar o que nos rodeia - os outros, as circunstâncias da nossa vida e do nosso tempo - só com visão humana.

Os olhos da alma embotam-se; a razão crê-se auto-suficiente para compreender todas as coisas, prescindindo de Deus. É uma tentação subtil, que se apoia na dignidade da inteligência, da inteligência que o nosso Pai, Deus, deu ao homem para que O conheça e O ame livremente. Arrastada por essa tentação, a inteligência humana considera-se o centro do universo, entusiasma-se de novo com a falsa promessa da serpente, sereis como deuses, e, enchendo-se de amor por si mesma, volta as costas ao amor de Deus.

(...) A luta contra a soberba há-de ser constante, pois não se disse já, dum modo tão gráfico, que essa paixão só morre um dia depois da morte da pessoa? É a altivez do fariseu, a quem Deus se mostra renitente em justificar por encontrar nele uma barreira de auto-suficiência. É a arrogância que conduz a desprezar os outros homens, a dominá-los, a maltratá-los, porque, onde houver soberba aí haverá também ofensa e desonra(Cristo que passa, 6).

São Josemaría Escrivá

O ridículo da geração

Nos múltiplos referendos anexos às últimas eleições americanas, três estados votaram a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Na França, a medida foi aprovada há pouco e Nova Zelândia, Inglaterra e Escócia preparam-se para a adoptar. Existe claramente uma onda triunfal, sobretudo entre países ricos, que parece inverter o panorama neste tema. Assim esta geração muda a milenar definição de matrimónio. O mais espantoso nisto é ninguém parecer dar-se conta do ridículo da situação.
Primeiro, esta suposta grande conquista dos direitos humanos não envolve nada de realmente importante. Não estão em causa pessoas mortas, feridas, presas ou sequer incomodadas na sua vida pessoal. É literalmente uma questão de secretaria. Quando a nossa geração pretende emular as lutas dos tempos heróicos contra escravatura, pena de morte ou pelos direitos dos trabalhadores e minorias, o melhor que consegue é isto. A seguir deve ir tratar de maçanetas para canhotos ou semáforos para daltónicos. Não é por falta de assuntos graves, pois, entre muitas outras injustiças clamorosas que passam impunes, temos milhões de embriões chacinados pelo aborto todos os anos. Mas esta geração toma isso como conquista democrática.
O segundo aspecto é que o tema escolhido cai logo na área em que as nossas instituições têm feito ultimamente os maiores disparates. Durante milénios, o Estado não casava ninguém, deixando isso ao costume social ou às entidades religiosas. Em Portugal, o casamento civil só surgiu em 1832, obrigatório a partir de 1911. Na Inglaterra foi apenas em 1837, na Alemanha em 1875; até a França, a mais antiga, teve-o unicamente em 1792. A situação anterior é razoável por ser sumamente aberrante o rei pretender regulamentar o amor. Só um tempo como o nosso, com uma doentia ânsia legislativa, aspira a tal coisa.
O pior é que nestas poucas décadas o Estado conseguiu fazer uma salganhada de uma responsabilidade tão importante. Neste momento, em Portugal, custa mais despedir a criada do que o marido, pois o contrato de casamento é mais frágil do que o de trabalho ou sociedade. Como além disso a lei fez questão de estender aos solteiros os direitos dos casados, através da promoção das uniões de facto, a instituição do casamento civil é hoje quase inepta. Afinal os antigos tinham razão. De fora até pode parecer que o Estado ocupou-se da instituição apenas para a abandalhar.
Não admira que as pessoas ultimamente se tenham deixado disso. Os valores de 2010, último ano disponível, são de 3.8 casamentos por mil habitantes, descendo de mais de sete em 1992 e quase dez em 1973. Parece que hoje em dia os homossexuais são os únicos que querem casar-se. Aliás nem esses, pois, após séculos de repressão, o surto inicial de casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo gerado pela Lei 9/2010 de 31 de Maio foi de... 266 em 2010. Uma marcante conquista da civilização, como se vê!
O pior é que este campo, onde tantos activistas se esforçam generosamente por conseguir avanços, é precisamente aquele em que se situam as grandes calamidades desta geração. Só que não é desse lado, mas precisamente do oposto. Os dramas da solidão, traição, traumas infantis, promiscuidade são consequência directa da mesma ideologia antifamília que triunfa nestes supostos avanços. A taxa de divórcio já é 2.6 por mil habitantes. Ou seja, por cada 19 uniões novas desfazem-se 13. A nossa taxa de fertilidade, 1.3 filhos por mulher, das mais baixas do mundo, está ao nível de catástrofe demográfica. Os problemas psicológicos, educacionais, culturais, sociais, económicos e financeiros que isto cria seriam inimagináveis se não os observássemos quotidianamente. É um processo de demolição da sociedade e civilização portuguesa e ocidental sem precedentes.
Será difícil as gerações futuras entenderam como foi possível ignorar problemas tão vastos, graves e influentes, indo perder tempo com questões laterais e menores. Mas seremos pouco castigados, pois a devastação desta geração tornará as seguintes pequenas, esparsas e traumatizadas.

João César das Neves in DN online AQUI

Novena da Imaculada Conceição com textos de São Josemaría Escrivá - 3 de dezembro

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

Litaniae Beatae Virginis Mariae



Kyrie, eleison.
Christe, eleison.
Kyrie, eleison.
Christe, audi nos.
Christe, exaudi nos.

Pater de caelis, Deus, ...................... miserere nobis.
Fili, Redemptor mundi, Deus,
Spiritus Sancte, Deus,
Sancta Trinitas, unus Deus,
Sancta Maria, ................................ ora pro nobis.
Sancta Dei Genetrix,
Sancta Virgo virginum,
Mater Christi,
Mater divinae gratiae,
Mater purissima,
Mater castissima,
Mater inviolata,
Mater intemerata,
Mater amabilis,
Mater admirabilis,
Mater boni consilii,
Mater Creatoris,
Mater Salvatoris,
Virgo prudentissima,
Virgo veneranda,
Virgo praedicanda,
Virgo potens,
Virgo clemens,
Virgo fidelis,
Speculum iustitiae,
Sedes sapientiae,
Causa nostrae laetitiae,
Vas spirituale,
Vas honorabile,
Vas insigne devotionis,
Rosa mystica,
Turris Davidica,
Turris eburnea,
Domus aurea,
Foederis arca,
Ianua caeli,
Stella matutina,
Salus infirmorum,
Refugium peccatorum,
Consolatrix afflictorum,
Auxilium Christianorum,
Regina Angelorum,
Regina Patriarcharum,
Regina Prophetarum,
Regina Apostolorum,.
Regina Martyrum,
Regina Confessorum,
Regina Virginum,
Regina Sanctorum omnium,
Regina sine labe originali concepta,
Regina in caelum assumpta,
Regina sacratissimi Rosarii,
Regina pacis,

Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
parce nobis, Domine.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
exaudi nos, Domine.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,
miserere nobis.

V. Ora pro nobis, sancta Dei Genetrix.
R. Ut digni efficiamur promissionibus Christi.

Oremus. Concede nos famulos tuos, quaesumus, Domine Deus, perpetua
mentis et corporis sanitate gaudere, et gloriosae beatae Mariae semper
Virginis intercessione, a praesenti liberari tristitia, et aeterna perfrui
laetitia. Per Christum Dominum nostrum.
R. Amen.

"CREIO NO ESPÍRITO SANTO" (3)

Regressemos ao conhecimento que podemos ter do envio do Espírito Santo.
O Pai envia o Filho, mas com Ele envia sempre e também o Espírito.
É uma missão conjunta, como nos ensina o Catecismo, em que o Filho e o Espírito Santo são distintos, mas inseparáveis.
«É Cristo quem aparece, Ele que é a imagem visível de Deus invisível; mas é o Espírito Santo quem O revela.» 689
E ainda:
«Toda a obra de Cristo é missão conjunta do Filho e do Espírito Santo.» 727
Em todas as manifestações de Cristo é o Espírito que O manifesta, desde a Sua concepção até à Sua glória.
O Filho glorificado, junto do Pai, envia então o Espírito Santo aos filhos adoptados pelo Pai no Corpo do Filho entregue por nós, para que esse Espírito de adopção nos una a Cristo para que n’Ele e com Ele vivamos.
O Espírito Santo está obviamente presente desde o princípio até à «plenitude dos tempos».
Lembro-me uma vez num grupo de oração, quando chegou ao momento de ler a Palavra de Deus e sobre ela fazer um ensinamento, alguém abriu a Bíblia numa passagem do Antigo Testamento.
Quando me preparava para falar fui interrompido por uma pessoa que me dizia não se poder falar sobre passagens do Antigo Testamento.
Fiquei espantado e perguntei porquê, tendo-me respondido de imediato que no Antigo Testamento não estava o Espírito Santo.
O mais delicadamente que me era possível expliquei que não só estava, como logo no 2º versículo da Bíblia afirmava que o Espírito de Deus se movia sobre a superfície das águas.
Na segunda descrição bíblica da criação do homem, em Gn 2, 7 podemos ler que Deus «lhe insuflou pelas narinas o sopro de vida.»
Ao longo de todo o Antigo Testamento percebemos permanentemente a acção do Espírito de Deus, desde Abraão, Moisés, os reis e o exílio, os profetas, a promessa do Messias.
São as nuvens, as brisas, os ventos, os trovões, os sinais que vão guiando o povo no caminho da terra prometida, bem como a Sua presença óbvia em todas as profecias.
É com certeza de todos conhecida a passagem do Livro de Ezequiel, 37, 1-14, a visão dos ossos ressequidos, que termina no seguinte versículo:
«Introduzirei em vós o meu espírito e vivereis; estabelecer-vos-ei na vossa terra. Então, reconhecereis que Eu, o SENHOR, falei e agi»
Já no no Novo Testamento deparamo-nos imediatamente com a figura de um homem enviado por Deus, para pregar o arrependimento, para preparar o caminho para a vinda do Senhor.
Este homem, João Baptista, é cheio do Espírito Santo, como nos diz o Evangelho de São Lucas 1, 15, quando o anjo anuncia a Zacarias o nascimento do seu filho, «será cheio do Espírito Santo já desde o ventre da sua mãe» e ainda no versículo 41 «Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.»
João Baptista cheio do Espírito Santo dá testemunho de Cristo, porque o próprio Espírito lho revela:
«Vi o Espírito que descia do céu como uma pomba e permanecia sobre Ele. E eu não o conhecia, mas quem me enviou a baptizar com água é que me disse: 'Aquele sobre quem vires descer o Espírito e poisar sobre Ele, é o que baptiza com o Espírito Santo'. Pois bem: eu vi e dou testemunho de que este é o Filho de Deus.» Jo 1, 32-34
Em Maria, permitam-me usar uma expressão muito humana, o Espírito Santo realiza a sua Obra Prima: É com e pelo Espírito Santo que a Virgem Maria concebe e dá á luz o Filho de Deus, como nos diz o Catecismo.
Maria, ela própria, foi preparada pelo Espírito Santo para ser a «cheia de graça», como reconhece o Anjo na Anunciação, aquela que foi concebida sem pecado, para ser a Mãe do Messias Salvador.
É cheia do Espírito Santo que Maria profere o Magnificat.
Já afirmámos anteriormente que «toda a obra de Cristo é missão conjunta do Filho e do Espírito Santo.»
Com efeito, e segundo os Evangelhos sinópticos, Jesus Cristo é concebido pelo Espírito Santo em Maria, é baptizado no Espírito Santo, pratica milagres e proclama o Reino de Deus na força do Espírito, entrega-se á morte redentora na cruz por intermédio do Espírito e ressuscita pelo Espírito vivificador, e por meio d’Ele, está presente no meio de nós.
Jesus ao longo da sua vida terrena, não revela plenamente o Espírito Santo, enquanto não for glorificado pela sua Morte e Ressurreição.
Mas sugere-o por diversas vezes e a diversos interlocutores, como a samaritana, Nicodemos, e aos Apóstolos quando lhes fala da oração em Lc 11, 13 e ainda em Mt 10, 19-20 sobre o testemunho que devem dar.
Depois, por 5 vezes, no Evangelho de São João, promete o envio do Espírito Santo, quando for glorificado pela Sua Morte e Ressurreição.
Como nos diz o Catecismo:
729. O Espírito da verdade, o outro Paráclito, será dado pelo Pai a pedido de Jesus; será enviado pelo Pai em nome de Jesus; Jesus O enviará de junto do Pai, porque do Pai procede. O Espírito Santo virá, nós O conheceremos, Ele ficará connosco para sempre, habitará connosco; há-de ensinar-nos tudo, há-de lembrar-nos tudo o que Cristo nos disse e dará testemunho d'Ele; conduzir-nos-á à verdade total e glorificará a Cristo.
Assim, após a sua Morte e Ressurreição, Jesus Cristo, dá, sopra o Espírito Santo sobre os discípulos, (Jo 20,22), e a partir dessa hora, como mais uma vez nos diz o Catecismo, «a missão de Cristo e do Espírito Santo torna-se a missão da Igreja:«Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» (Jo 20, 21)
Sabemos o que se passou no dia de Pentecostes.
Os apóstolos, reunidos com Maria, encontravam-se fechados numa sala em oração quando de repente, como nos diz o Livro dos Actos dos Apóstolos, 2, 2-4:
«De repente, ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde eles se encontravam.
Viram então aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem.»
Revelou-se assim plenamente a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.
Sabemos então que o Espírito Santo derramado naqueles homens os encheu de uma força, de uma coragem, que antes não tinham, e também da capacidade de proclamar a Verdade com as palavras que o Espírito Santo lhes ia inspirando
De tal forma assim era e o Espírito Santo se fazia presente, que naquele dia, segundo os Actos dos Apóstolos: «Os que aceitaram a sua palavra receberam o baptismo e, naquele dia, juntaram-se a eles cerca de três mil pessoas.»
Assim aqueles que abrem os seus corações e crêem no Deus que se revelou, pelo baptismo, formam, tornam-se Igreja, Corpo de Cristo e templo do Espírito Santo.
Como nos diz o Catecismo:
737. A missão de Cristo e do Espírito Santo completa-se na Igreja, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. Esta missão conjunta associa, doravante, os fiéis de Cristo à sua comunhão com o Pai no Espírito Santo: o Espírito prepara os homens e adianta-se-lhes com a sua graça para os atrair a Cristo. Manifesta-lhes o Senhor ressuscitado, lembra-lhes a sua Palavra e abre-lhes o espírito à inteligência da sua morte e da sua ressurreição. Torna-lhes presente o mistério de Cristo, principalmente na Eucaristia, com o fim de os reconciliar, de os pôr em comunhão com Deus, para os fazer dar «muito fruto».
E ainda:
739. Uma vez que o Espírito Santo é a unção de Cristo, é Cristo, a Cabeça do corpo, quem O derrama nos seus membros para os alimentar, os curar, os organizar nas suas mútuas funções, os vivificar, os enviar a dar testemunho, os associar à sua oferta ao Pai e à sua intercessão pelo mundo inteiro. É pelos sacramentos da Igreja que Cristo comunica aos membros do seu corpo o seu Espírito Santo e santificador.
O Espírito Santo não se "esgota" e por isso mesmo poderíamos falar, (não eu, mas todos), horas, dias seguidos que nunca esgotaríamos o tema.

Joaquim Mexia Alves AQUI

S. Josemaría Escrivá nesta data em 1931

Escreve: “Esta manhã voltei atrás, como um garoto, para saudar Nossa Senhora, na sua imagem da Rua de Atocha, no alto da casa que a Congregação de S. Filipe ali tem . Tinha-me esquecido de a saudar: que menino perde a ocasião de dizer à sua Mãe que gosta dela? Senhora, que eu nunca seja um ex-menino”.

(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)

Como fazer uma coroa do Advento?

PROFISSÃO DE FÉ do Pe. Gonçalo Portocarrero de Almada

No passado dia 11 de Outubro, 50º aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II, teve início o Ano da Fé que, de hoje a uma ano, precisamente no dia 24 de Novembro de 2013, se concluirá. Mas, afinal, o que é a fé?

A fé não é um refúgio cómodo para quem pretende fugir das responsabilidades do seu ser e estar no mundo, mas uma afirmação de compromisso com as mais radicais instâncias da realidade, nomeadamente a humana, na sua dimensão espiritual, com expressões de ordem pessoal e social.

A fé não é uma crença idiota, que anula ou suspende o discurso da razão, mas um suplemento de conhecimento que procura, na transcendência, novos horizontes de inteligibilidade e a razão da própria razão.

A fé não é uma passiva aceitação do destino, nem mera resignação ante o inexorável fado, mas consciência operativa de que a vida nasce de um querer sobrenatural que nos ultrapassa e exige uma atitude de agradecido louvor a Deus e de serviço aos irmãos.

A fé não é uma opção supersticiosa contra os malefícios dos seres invisíveis e das suas maquinações, ou mágico feitiço contra as maldições humanas, mas a certeza de que, contra o mal, pode mais o bem que Deus é e que cada ser humano deve esforçadamente realizar, a cada passo da sua vida e da História do mundo.

A fé não é uma apólice de seguro que garante uma existência sem dor e alheia a qualquer tribulação, mas uma experiência de alegria e de paz, também nas adversidades e até na própria morte, na certeza do amor de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo.

Numa palavra, a fé é Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida (Jo 14,6).

Defender a fé

Aumentam as perseguições por causa da fé, sobretudo contra os cristãos. A denúncia foi feita, esta semana (dezembro 2010), pelo Secretário de Estado do Vaticano, na cimeira da OSCE – a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa.

E os números são impressionantes: são mais de 200 milhões os cristãos perseguidos em todo o mundo.

Sofrem por falta de liberdade religiosa, são vítimas de intolerância, discriminação, são motivo de chacota, marginalização, encontram entraves no acesso a cargos administrativos, desrespeito no campo da educação, da cultura, da política e dos media.

Nalguns países, os cristãos morrem, vítimas do ódio e da violência, chegam a ser vistos como um alvo a abater. Noutros casos, a perseguição é muito mais subtil, como, por exemplo, na Europa, em que a vida religiosa não é só ameaçada por restrições humilhantes, mas é também excluída da vida pública por influência do relativismo e de um falso conceito de tolerância.

Ora, a comunidade internacional, que é tão zelosa, sempre, a combater discriminações e ódios de outras comunidades religiosas, porque é que não o faz em defesa dos cristãos? O cardeal Bertone, ao colocar esta questão, também deixa um apelo aos cristãos para que participem no debate público em defesa dos seus direitos.

A pergunta é, pois, inevitável, para cada católico em Portugal: eu, concretamente, o que é que faço em defesa da minha fé?

Aura Miguel (2010)

(Fonte: site Rádio Renascença)

Noção de igualdade democrática é um dom da Igreja ao mundo

“Num mundo que, tantas vezes, aprecia muitos dons do Cristianismo – como por exemplo a ideia de igualdade democrática – sem perceber as raízes dos seus próprios ideais, é particularmente importante mostrar que os frutos morrem se as raízes da árvore forem cortadas”.

(Bento XVI em discurso perante a Comissão Teológica Internacional em Dezembro de 2010)

Testemunho

A fé não se reduz a um sentimento privado, porventura a esconder quando se torna incómodo, mas implica a coerência e o testemunho público a favor do Homem, da justiça e da verdade.

(Angelus – 09/X/2005 - Bento XVI) 

É premente através do nosso exemplo dar testemunho da nossa fé, para tal basta agirmos com alegria, correcção, e, nos momentos certos, com as palavras apropriadas, deixarmos bem claro a quem connosco contacta, que a temos e nos sentimos abençoados e privilegiados por tal.

JPR

O que era o Sinédrio? - Respondem os especialistas da Universidade de Navarra

Para uma melhor leitura favor usar a opção de ZOOM bastando para tal carregar no sinal + para aumentar ou full screen (1º botão a contar da esquerda) se desejar ler online. Obrigado!

São Francisco Xavier †1552

Francisco nasceu no castelo de Xavier, na Espanha, a 7 de Abril de 1506, e sofreu com a guerra, onde aprendeu a nobreza e a valentia; com 18 anos foi para Paris estudar, tornando-se doutor e professor.

Vaidoso e ambicioso, buscava a glória de si até conhecer Inácio de Loyola, com quem fez amizade, e que sempre repetia ao novo amigo: “Francisco, que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?” Com o tempo, e intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão. E tornou-se com Santo Inácio co-fundador da Companhia de Jesus.

A Igreja, que na sua essência é missionaria, teve no século XV e XVI um grande impulso do Espírito Santo para evangelizar a América e o Oriente. Já como padre, e empenhado no caminho da santidade, São Francisco Xavier foi designado por Inácio a ir em missão para o Oriente. Na Índia, fez frutuoso trabalho de evangelização que abrangeu todas as classes e idades; ao avançar para o Japão, submeteu-se a aprender a língua e os seus costumes, a fim de anunciar Cristo Vivo e Ressuscitado. Foi de tal modo o seu zelo missionário, que ficou conhecido como o “S. Paulo do Oriente”. Veio a falecer a caminho da China que sonhava evangelizar. Entrou no Céu com quarenta e seis anos de idade, com dez anos de apostolado, e tornou-se o Patrono Universal das Missões ao lado de Santa Teresinha.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Ele vem a tua casa

Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja 
Sobre a virgindade, §§ 72-74, 78


Ouviste a voz do Verbo, a Palavra de Deus. [...] Levanta-te e prepara o fundo da tua alma pela oração. Vai de baixo para cima, esforça-te por abrir a porta do teu coração. Quando ergueres as mãos para Cristo, as tuas acções exalarão o perfume da fé. [...]

Eis como Cristo te desejou, eis como te escolheu. Se te abrires para Ele, Ele entrará; não deixará de o fazer pois prometeu-o. Abraça então Aquele que procuraste (Ct 3,4); aproxima-te d'Ele e receberás a Sua luz (Sl 33,6); demora-O, pede-Lhe que não Se vá embora tão depressa, suplica-Lhe que não Se afaste. Com efeito, a palavra de Deus corre rapidamente (Sir 43,5), não se deixa prender pela frouxidão, a preguiça não a detém. Que a tua alma, à Sua chamada, vá ao Seu encontro e persevere no caminho traçado pela Sua palavra celeste, pois Ele passa rapidamente. [...]
No caso de Ele Se ter ido embora muito depressa, não penses que Lhe desagradaste por tê-Lo chamado e Lhe teres implorado, abrindo-te a Ele: Ele permite muitas vezes que sejamos postos à prova. Quando as multidões Lhe pediam para não Se ir embora, que diz Ele nos Evangelhos? «Tenho também de anunciar a Boa Nova do Reino de Deus às outras cidades, pois para isso é que fui enviado» (Lc 4,43). Portanto, mesmo que Ele pareça ter partido, continua a procurar (cf Ct 5,6). [...] Quem procura Cristo desta maneira, quem assim implora, não é abandonado por Ele; mais, Ele vem visitá-lo com frequência, pois está connosco até ao fim do mundo (Mt 28,20).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

O Evangelho do dia 3 de dezembro de 2012

Tendo entrado em Cafarnaum, aproximou-se d'Ele um centurião, e fez-Lhe uma súplica, dizendo: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre muito». Jesus disse-lhe: «Eu irei e o curarei». Mas o centurião, respondeu: «Senhor, eu não sou digno de que entres na minha casa; diz, porém, uma só palavra, e o meu servo será curado. Pois também eu sou um homem sujeito a outro, mas tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: “Vai”, e ele vai; e a outro: “Vem”, e ele vem; e ao meu servo: “Faz isto”, e ele o faz». Jesus, ouvindo estas palavras, admirou-Se, e disse para os que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não achei fé tão grande em Israel. Digo-vos, pois, que virão muitos do Oriente e do Ocidente, e se sentarão com Abraão, Isaac e Jacob no Reino dos Céus,

Mt 8, 5-11